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Uma Estrela Caiu do Céu - Capítulo 17 (Reprise) + Anúncio da Próxima Reprise!


CAPÍTULO 17


uma produção Web Mundi


novela criada e escrita por 

FELIPE ROCHA 


CENA 01 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / NOITE
Na sala, Lucas, desesperado. Ele tenta ligar para Serena no telefone... Regina, também, liga para Camila.
REGINA  — Ah, meu deus do céu. A Valentina não atende o celular, ela disse que iria na casa da Camila.
Lucas, indignado, repreende Regina. 
LUCAS — Camila? Vocês ainda continuam tendo amizade com esta mulher, depois de tudo que ele causou na nossa família?
REGINA — Não, filho. Ela só foi entregar uma roupa para ela... Eu juro que nós não estamos fazendo nada de errado.
Lucas, nervoso, joga o celular no sofá.
LUCAS — Droga! Agora sumiram Serena e Valentina...
REGINA — Mas como assim? A Serena, também? Não é possível meu deus.
LUCAS — Ela disse que iria fazer compras, e não atende o celular... Tem horas que ela saiu.... Mãe, vai atrás da Valentina, enquanto eu fico aqui. 
REGINA — Ok, meu filho, vou sim!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / APARTAMENTO DE EVELYN / SALA / INTERIOR / NOITE
Evelyn assiste algumas novelas em sua Televisão, e come quase um prato de brigadeiro todo. Nesse momento, a cortina de sua janela cai no apartamento e o vento grita. Evelyn, assustada.
EVELYN — Meu deus, parece que passou um furacão por aqui?... Ah, nossa senhora, será que é mesmo?
Evelyn olha na janela e vê as nuvens escuras.
EVELYN — Ichi... Parece que a chuva vem forte! Meu deus, ai a Serena não está aqui. Que vai me proteger?
O vento "grita" novamente na janela, e o tempo se fecha ainda mais... Evelyn sente um forte aperto no coração.
EVELYN — Não, não! Isso aí tá estranho... Ai, ai.. Que dor no coração.. Porque eu estou sentindo isso meu deus, o que tá acontecendo?
Evelyn, preocupada. Neste momento, a TV desliga sozinha e a energia vai embora. A professora de Língua Portuguesa, solitária, grita na janela!
EVELYN — Socorro!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03 / FRENTE DA CASA DE CAMILA  / INTERIOR / NOITE
Finalmente, a chuva começa... Regina para o carro em frente a casa de Camila e desce dele. Ela corre e vai até a porta e bate nela.
REGINA — Camila!!
Todavia, ninguém aparece.
REGINA — Ah meu deus do céu! Camila não está aqui, em casa... Será que ela fez alguma coisa com a Valentina?
Regina continua a gritar pelo nome de Camila. Entretanto, ninguém aparece novamente... 
REGINA — Ah, ela deve ter deixado a chave no tapete...
Regina olha debaixo do tapete e encontra a chave.
REGINA — Ah, graças a deus!
Regina abre a porta com a chave. Em seguida, ela entra.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 04 / CASA DE CAMILA / SALA / INTERIOR / NOITE
Regina grita por Camila e Valentina e procura pelos cantos da casa!
REGINA — Camila, Valentina. Onde estão vocês?
Ela anda um passo para frente e quando olha para o chão, grita, ao ver Valentina no chão, escorrendo sangue pela cabeça!
REGINA — Socorro!!
Regina, aflita, tenta acordar Valentina.
REGINA — Ai meu deus, o que fizeram com você? Valentina, fala comigo, por favor. Fala com a mamãe filha, por favor.
REGINA CHORANDO AFLITA.

TEMPOS DEPOIS....

CENA 05 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / RECEPÇÃO / INTERIOR / DIA
Os médicos correm com Valentina, inconsciente na cama, com vários aparelhos ao seu redor... A moça é levada para UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA). Regina, ao acompanhar todo o processo vai atrás, chorando. Quando chegam ao local, os médicos impedem.
MÉDICO 1 — Senhora, peço que fique aguardando o resultado lá fora, aqui a sua entrada é proibida!
REGINA — Não, mas é minha filha, por favor, deixa eu entrar. Ela não pode morrer doutor, eu não fico sem ela.
MÉDICO 1 — Senhora, por favor, faça o favor de aguardar na recepção.
O médico fecha a porta da UTI.
Regina vai até Lucas e chora. Lucas a consola.
LUCAS — Vai ficar tudo bem, mãe! A Valentina há de se recuperar.
REGINA — Ah, mas ela perdeu muito sangue! Não tenho esperanças meu filho, acabou!
LUCAS — Acabou não, mãe. Fica tranquila.
Enquanto isso, o doutor Juscelino se aproxima deles.
DOUTOR JUSCELINO — Regina e Lucas, não é mesmo?
REGINA 
— Sim doutor.
LUCAS — Sim.
DOUTOR JUSCELINO — Olha, vocês podem ficar tranquilos e irem para a casa. A paciente estará em observação.... Eu e os outros médicos cuidaremos bem dela. Infelizmente, ela precisou ser levada para UTI. Perdeu muito sangue, e pelo meu relatório, afetou grande parte da cabeça pela pancada...
REGINA — (aflita) Então, doutor. Significa que a minha filha há de morrer?
DOUTOR JUSCELINO — Não, não... Recomendo que aguardem... Receio que vão para a casa e fiquem tranquilos. 
LUCAS — É, mãe. Vamos para a casa, você precisa descansar.
Regina, irredutível.
REGINA — Não, enquanto a Valentina não recuperar, eu fico aqui, aguardando!
LUCAS — Dona Regina, você precisa se cuidar... Eu prometo que amanhã cedo te trago aqui, ok?
REGINA — Tá bom filho.
Lucas aperta a mão do médico.
LUCAS — Muito Obrigado Doutor!
Regina e Lucas vão embora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06 / GALPÃO 406 / INTERIOR / DIA
Wanda e Silvério param o carro no galpão da máfia... Os vilões descem do carro e tiram Serena e Camila de lá, amarradas. 
SERENA — Ai ai, tá machucando!
CAMILA — (grita) Me larga, inútil!
SERENA — Por que estamos aqui? O que fizemos com vocês?
Em seguida, a chefe aparece. Pela primeira vez, câmera mostra o rosto dela.
CHEFE — Ora, ora. As irmãs aqui. Bom trabalho, Wanda e Silvério! Parabéns! 
WANDA — Obrigado, chefinha!
SERENA — Como assim, irmãs?
A chefe dá uma gargalhada malignas.
CHEFE — Ah, vocês não sabem ainda né? 
Serena, chora.
SERENA — O que você quer com nós? Diga, fazemos tudo!
CAMILA — Não sabemos de quê mulher?
CHEFE — Vocês tem uma alta dívida comigo... E estão aqui para pagá-la. A mãe de vocês, foi morta no dia em que ganhou essas duas meninas.... Portanto, Camila e Serena, filhas de Alzira... Vocês são irmãs!
Serena e Camila, indignadas com a notícia.
SERENA E CAMILA — Irmãs?
CAMILA — Mas isso é inadmissível... Eu não sou irmã dessa daí não .. A gente nem se parecem.
SERENA — (aflita, chora) Pelo amor de deus senhora, não nos mate, a gente não fez nada.
CHEFIA — Bom, agora que vocês sabem da verdade, iniciarei meu plano de vingança. Silvério, leve elas para a outra sala do galpão. Depois o Apolo busca-as.
SILVÉRIO — Sim senhora... (ele pega em Serena e Camila) Vamos!
Silvério empurra Serena e Camila, que estão com amarradas.

CENA 07 / GALPÃO 406 / CELA 02 / INTERIOR / NOITE
Silvério, conduz Camila e Serena até a cela e fecha a porta.
SERENA — Moço por favor, tenha piedade! Não faça mal a nós. Se a gente tem uma dívida, meu namorado paga! Temos dinheiro.
CAMILA — É, isso aí, eu concordo com ela. Deixe nós voltarmos para casa.
Silvério, temendo a chefia, conversa com elas:
SILVÉRIO — Fiquem tranquilas! Eu não farei nada com vocês.
CAMILA — Mas você não trabalha para a máfia?
SERENA — Jesus, quem é bom e quem é ruim nesse grupo de bandidos? Não estou entendendo nada. 
Silvério, logo mostra seu distintivo de polícia federal para Camila e Serena.
Camila e Serena, ficam surpresas e comemoram. 
SILVÉRIO — Policial Federal, meninas, Camila Araújo e Serena Ubirajara Dias.
SERENA — Mas peraí... Como sabe nossos nomes?
SILVÉRIO — Conheço vocês.
CAMILA — Mas como?
SILVÉRIO — Sou amigo do pai de vocês... Podem ficar tranquilas, que logo logo, a polícia vai agir.
CAMILA — Mas o que explica sua hipótese? É infiltrado, é?
SILVÉRIO — Sim, sim... Tem muito tempo que a polícia quer pegar a máfia, sou infiltrado... O sequestro de vocês vai ajudar a polícia... Vamos acabar com isso de forma rápida!
SERENA — Ah, graças a deus. E quando a gente poder ir embora?
CAMILA — Sua burra! 
SILVÉRIO — Serena, isso vai demorar só alguns dias....
SERENA — Alguns dias, mas eu preciso viver minha vida, meu deus... Moço, qual é o seu nome mesmo?
SILVÉRIO — Silvério.
SERENA — Silvério, por favor, fale com a polícia nos resgatar o mais rápido possível...
SILVÉRIO — Sim, sim... Já estamos montando um esquema para capturar a máfia.. Amanhã , eu vou trazer o pai de vocês aqui. 
Serena e Camila comemoram, afastadamente uma da outra.
SERENA — Mas eu não estou entendendo essa ideia de nós sermos irmãs.. E nossas mães, elas são falsas?
SILVÉRIO — No seu caso, desde quando a Wanda fez a troca de bebês na maternidade, entregou para cada casal criar... 
SERENA — Gente! E minha mãe, está viva?
CAMILA — Fale mais dela Silvério!
Silvério pega seu lenço e enxuga as lágrimas que caem naquele exato momento. Com coragem, dá a triste notícia para as irmãs.
SILVÉRIO — Olha, eu sinto muito mas.... É tarde demais, a mãe de vocês.... Faleceu há anos... A Wanda, matou ela.
Serena e Camila, assustadas com a notícia.
SERENA — Matou nossa mãe? Não é possível!
CAMILA — Nós temos que vingar a morte dela...
SILVÉRIO — Sim, precisamos encontrar uma maneira... Olha, de qualquer forma, logo o Apolo chega para buscar vocês para trabalharem! Boa noite.
Silvério vai embora.
Serena questiona.
SERENA — Trabalhar? Mas como assim? Silvério, volta aqui.
Serena, desanimada, deita no cantinho.
CAMILA — Quem diria que eu fosse irmã de uma indiazinha suja?
SERENA — Quem diria que eu fosse irmã tua, né? De uma ordinária dessas, quero distância!
Serena e Camila se distanciam uma da outra.
CORTA RÁPIDO PARA:

NOITE...


CENA 08 / DELEGACIA DE POLÍCIA / SALA DELEGADO / INTERIOR / DIA
Lucas e Regina comunicam ao delegado.
LUCAS — É a minha Serena delegado, ela desapareceu ontem!
Lucas mostra a foto de Serena para o delegado.
DELEGADO — Meu deus. Já estamos com muitos casos de desaparecimento nessa cidade que estou ficando assustado! Deve ser aquela máfia!
LUCAS — Do que você está falando delegado? Máfia? Tem alguma relação com isso?
Neste momento, Silvério chega a delegacia.
SILVÉRIO — Bom dia!
TODOS — Bom dia!
DELEGADO —  Silvério, graças a deus você chegou.
Lucas observa Silvério.
LUCAS — O senhor trabalha aqui mesmo? Não o estou vendo com o uniforme da delegacia?
DELEGADO — Então, o plano é esse meu querido Lucas.. Silvério, dê uma olhada na foto dessa menina.
O delegado entrega a foto de Serena para Silvério e logo ele se lembra:
SILVÉRIO — Serena!
Lucas logo deduz o ladrão, enganado.
LUCAS —  O que você fez com ela?
SILVÉRIO — Nada... Ela está no galpão da máfia... Sou da polícia, aqui. (mostra o distintivo) Estou infiltrado para a gente capturar a máfia!
REGINA —  Não estou entendendo nada dessa conversa.
SILVÉRIO — Ontem as irmãs Camila e Serena foram sequestradas... Eu sei onde elas estão...
Lucas se anima.
LUCAS —  Então, significa que podemos ir lá não é delegado?
DELEGADO — Por enquanto não...
LUCAS —  Mas porquê, meu rapaz, você usou o termo irmãs?
SILVÉRIO — Serena e Camila são irmãs.
Regina e Lucas, indignados.
REGINA — Como é que é??
LUCAS —  Irmãs? Inacreditável, não é possível, meu rapaz.
SILVÉRIO —  Sim, é uma longa história... Depois conto a vocês..
DELEGADO — O nosso plano é... Quando a máfia começar a agir contra as gêmeas a gente vai e prende todo mundo!
Lucas, comemora.
LUCAS — Adorei delegado! Eu tô junto nisso aí.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 09 / SÃO PAULO / HOTEL DON JUAN / INTERIOR / DIA
De um jeito muito diferente, a novela agora se passa em São Paulo, no hotel Don Juan.. Na recepção, Cristina e Ralf pegam a chave do quarto em que vão ficar, carregando malas, e principalmente, a bebê Aninha. Após receberem a chave, Ralf agradece:
RALF —  Obrigado! 
RALF — Vamos, Cristina.
CRISTINA — Vamos.
Cristina e Ralf sobem as escadas do hotel. 
Em seguida, atrás vem Duende e Mág de óculos escuros.
MAGNÓLIA — Eu quero duas suítes por favor.
O serviçal do hotel dá a chave do quarto para os dois.
DUENDE — Obrigado!
Magnólia e Duende sobem as escadas, atrás de Ralf e Cristina.
MAGNÓLIA — Viu eles?
DUENDE — Sim, Mág! A nossa sorte foi tanta de ter conseguido seguir eles novamente na estrada... Nós tínhamos nos perdido deles, mas conseguimos... De fato, será um sucesso o nosso plano. Em breve, vingaremos a morte de seu Pablo.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 10 / FLAT DA MÁFIA / INTERIOR / DIA
Apolo conduz Camila e Serena ao flat da máfia...
APOLO — Vai, inferno!
Camila e Serena ficam assustadas ao verem uma grande quantidade de mulheres no flat, algumas, acorrentadas.
SERENA —  Quê que isso? Mulheres acorrentadas?
CAMILA — Cala a boca, Serena! Se não ele mata a gente!
APOLO — Vocês ficarão aqui, até a hora do trabalho. Entendido? Comportem-se.
Apolo empurra Camila e Serena, que caem no chão. Ele vai embora, tranca a porta da casa. Em seguida, ouve-se um ruído pela conversa entre as mulheres... Camila e Serena, sem entender nada. Mariana se aproxima delas.
MARIANA — São novas aqui?
SERENA E CAMILA — Sim!
MARIANA — Eu sou a Mariana e vocês?
SERENA — Serena.
CAMILA — Camila.
MARIANA — Olha, percebi que vocês ficaram assustadas...
SERENA — O que tá acontecendo aqui?
MARIANA — Eu era namorada do Apolo, passei pela mesma situação que vocês.. Somos mulheres que trabalhamos em uma balada, agradando os homens... Vocês estão entendendo né?
CAMILA — Onde que eu fui parar? Nesse inferno de lugar!
SERENA — Santa Maria!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 11 / HOTEL DE SÃO PAULO / QUARTO 323 / INTERIOR / DIA
Ralf e Cristina chegam ao quarto do hotel... Mág e Duende veem eles entrarem. Os vilões entram e batem a porta. Em seguida, Cristina joga Aninha na cama.
CRISTINA — Fica aí quietinha, estrupício!
RALF — Ah, nosso plano há de dar certo!
CRISTINA — Hoje mesmo, vamos jogar essa infeliz no mar, a noite.
Ralf e Cristina dão gargalhadas malignas.
Enquanto isso, no lado de fora, Mág e Duende escutam a conversa.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 12 / HOTEL DE SÃO PAULO / QUARTO 330 / INTERIOR / DIA
Mág e Duende chegam no quarto.
DUENDE — Temos que convocar a polícia daqui! Hoje, quando eles estiverem no mar.
MAGNÓLIA — Certo! Isso mesmo. Nunca pensei que meus filhos pudessem chegar a essa altura do campeonato.
DUENDE —  Infelizmente, você tem que aceitar, Dona Magnólia... Tem pessoas que são assim, só querem dinheiro, não fazem nada por amor.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 13 / BALADA / INTERIOR / NOITE
As meninas chegam na balada... Apolo empurra Camila e Serena até a sala de prostituições.
SERENA — Ai, seja cavalheiro! Tá machucando!
CAMILA — Inferno!
SERENA — Onde você está nos levando?
APOLO 
— (agressivo) Cala a boca, infelizes... Esse é o trabalho de vocês.
Neste momento, o cliente Getúlio chega.
GETÚLIO — Apolo, Apolo... Arrumando novas mercadorias não é?
APOLO —  Sim, e aí qual você escolhe hoje?
Getúlio aponta para a Serena.
GETÚLIO — Eu quero essa daí.
SERENA — Eu não vou com você não.
APOLO — (agressivo) Ah, vai sim! Vai! Se não, morre.
Apolo empurra Serena para Getúlio.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 14 / ALTO MAR / INTERIOR / NOITE
A esta altura do campeonato, vê se ninguém naquela região, nenhuma pessoa, principalmente no mar. Mar tenebroso, com ondas altíssimas que podem chegar até 1 metro. Cristina e Ralf, discretamente, sem que ninguém veja, chegam com Aninha.
CRISTINA — É aqui! Chegamos! O destino da Aninha.
Aninha chora muito.
RALF — Será que vamos fazer isso mesmo?
CRISTINA — Pode apostar que sim! Essa infeliz tem que morrer logo.
RALF — Essas ondas vão facilitar nossa vida... Na primeira navegada, ela já morre!
CRISTINA — Claro! Vamos acabar com isso logo!
Cristina se prepara para colocar Aninha no barco que está no mar.
Neste momento, chegam Duende e Mág com a polícia da cidade.
DELEGADO KATINO — Parados aí... Cristina Medeiros e Ralf Medeiros! Você estão presos por tentativa assassinato!

Neste momento, Duende e Mág aparecem.
RALF — Mãe? Duende?
DUENDE — Fim da linha para vocês, filhos de Pablo. Agora vão pagar os pecados na cadeia (dá uma gargalhada).
CRISTINA — Então quer dizer que você sobreviveu né?
DUENDE — Para me vingar de vocês! Eu não poderia ficar de braços cruzados!
CRISTINA — Seu infeliz, idiota... Vá para o raio que o parta.
DUENDE — Algemem-os, policiais!
Neste momento, os policiais algemam Ralf e Cristina, que entram no carro da polícia... Cristina a encarar Duende, diz para ele. Ele ri da situação.
CRISTINA — Idiota, tá gostando de ver a infelicidade dos outros, é? Quando eu sair da cadeia, eu juro que te mato! 
DUENDE — Vai sonhando... Você nunca vai sair de lá.
O carro da polícia vai embora e Duende e Mág resgatam Aninha, que chora.
DUENDE — Ô bebê, agora tá tudo bem viu? O pesadelo acabou.. Agora já pode me chamar de papai.
Mág, insegura.
MAGNÓLIA — Ah, meu deus... Será que fizemos a coisa certa?
DUENDE — E você ainda tem dúvidas disso, Dona Magnólia? Seus filhos, de qualquer forma, mereciam pagar os pecados na cadeia.... Eu sei que é difícil para você, mas está sobrecarregado sobre eles... O destino foi apontado e eles o seguiram.
Magnólia começa a chorar.
MAGNÓLIA — Mas, agora, como hei de viver? Uma mulher solitária, sem filhos, sem nada.
DUENDE — Você tem a Aninha e eu. Vamos ficar juntos, para cuidar dessa bebê fofinha... Né Aninha? (ordena) Ô Dona Magnólia, me dê um abraço.
Magnólia abraça Duende e ele a consola. Duende que segura a pequena no colo, brinca com ela, junto com a matriarca... Em seguida, eles vão embora da praia.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 15 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 680 B / INTERIOR / NOITE
Regina chega no quarto do hospital, desesperada e vê sua filha, Valentina na cama, inconsciente. Médico e enfermeiro cuidam dela. Valentina com olho roxo. 
REGINA — Ah meu Deus! Que bom minha filha, eu estava tão desesperada, graças ao bom pai você está no quarto particular... 
Valentina, sem entender aquilo, questiona:
VALENTINA — Quem é você? Onde eu estou?
Regina se assusta.

CENA 01 / HOSPITAL  DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 680 B / INTERIOR / NOITE 
Atenção Edição: Continuação da cena anterior.
Valentina, com sequelas do acidente. Regina, assustada, questiona.
REGINA — Mas o quê significa isso Doutor? Minha filha não está mais me reconhecendo?
DOUTOR JUSCELINO — Sinto muito lhe informar Dona Regina, mas preciso que você seja forte... O caso da Valentina é complexo, o acidente causou um traumatismo craniano, pelo que vi no exame de tomografia realizado no hospital. E ela ficou com amnésia , sendo assim, a sequela. 
Regina, começa a chorar.
REGINA — Nunca pensei que fosse acontecer isso com minha filha doutor.
DOUTOR JUSCELINO — Sinto muito, mas ela passará alguns dias aqui no hospital. O traumatismo precisa ser tratado para que evite a formação de coágulos no cérebro... Os enfermeiros estarão acordados 24h e passarão para dar o remédio, a Heparina e o Naproxeno... 
REGINA — Tá, obrigada doutor.
O doutor Juscelino entrega a receita médica.
REGINA — Obrigada... Muito Obrigada mesmo doutor.
O doutor Juscelino e o enfermeiro vão embora.
Enquanto isso, desce lágrimas pelo olho de Regina que fica no quarto com a filha e conversa com ela.
REGINA — Eu sou a sua mãe Valentina... Regina, lembra de mim?
Valentina com amnésia global transitória, repete a mesma pergunta, não se lembra da respostas que acabou de ser dada:
VALENTINA — Quem é você? Onde estou?
Regina, suspira, cansada.
REGINA — Eu sou sua mãe Valentina, Dona Regina...
Valentina, confusa.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / CASA DE ELISINHA / SALA / INTERIOR / NOITE
Na sala, Elisinha olha algumas fotos antigas no porta-retrato e se lembra da filha. Ela lamenta tanta saudade, e ao mesmo tempo, começa a descer lágrimas pelo olho da mulher.
ELISINHA — Ah, minha filha... Onde está você agora? Volte para mim, pelo amor de Deus, eu não posso viver sem você... Eu preferia morrer, do que viver sem você... Mas nós não podemos ficar afastadas.. Você é a minha princesinha, que eu criei desde quando pequena.
Elisinha, chora e logo tem uma ideia. Moacir observa tudo.
Elisinha, com olheiras, de pijama. Depressiva, pelo desaparecimento de Mariana, toma uma atitude arriscada. Ela vai até  a cozinha, abre o armário e pega uma caixa de remédios.
ELISINHA — Já que você nunca vai voltar para mim, eu me mato! Não aguento sofrer.
Elisinha, tira a tampa do pote de remédio. Há 20 comprimidos... Ela ingere oito na boca, e quando vai colocar o resto, desmaia. Os comprimidos caem no chão.

Em seguida, Moacir chega na cozinha e desesperado corre para socorrê-la.
MOACIR — Ai, ai! Meu deus do céu, Elisinha... Acorda mulher, volta para mim, Elisinha.
Moacir tenta fazer para que Elisinha tem uma reação e não consegue. Desesperado, ele grita:
MOACIR — Natália! Natália. Pelo amor de Deus, venha aqui me ajudar menina!
Natália, preocupada, chega na cozinha e se depara com a mãe caída no chão.
NATÁLIA — O que aconteceu com a mãe?
MOACIR — Ela desmaiou aqui... Ligue para a ambulância, rápido..
Natália pega o telefone e liga para a ambulância.
Depois de algum tempo....
A ambulância chega e recolhe o corpo de Elisinha.
AMBULANTE 1 — Vamos, a paciente precisa ser levada para o hospital rápido!!!
Em seguida, Natália vê os comprimidos que não havia sido notado por Moacir.
NATÁLIA — Pai, o desmaio da mamãe foi proposital, veja essa caixa de comprimidos...
Natália entrega o pote de comprimidos para Moacir, que analisa, e se assusta ao concluir sua hipótese:
MOACIR — Gente, isso aqui é tranquilizante.. A sua mãe é alérgica a esse tipo de remédio, ela não pode... Ela tem inchaço. Ela tentou se matar.
NATÁLIA — E o motivo disso seria?
Natália e Moacir concluem.
NATÁLIA E MOACIR — A Mariana!!
MOACIR — Mas de qualquer forma, não vamos gastar conversa... Precisamos ir para o hospital.

CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03 / FLAT DA MÁFIA / INTERIOR / NOITE
Apolo pega em Camila e sacode-a. Ele dá sete tapas na cara dela. Serena, ao ver a cena o repreende.
SERENA — Não mexe com a minha irmã! Toma aqui uma para você!
Serena dá um tapa forte na cara de Apolo... Camila, surpreendida com a atitude da irmã, questiona:
CAMILA — Serena?
APOLO — (dá uma gargalhada) E mais um tapa e eu mato vocês! Entenderam? Acabo com a família de vocês e nunca mais vão sair daqui! Como ousam me enfrentar?
SERENA — Ah, é? E se eu conseguir fugir daqui, hein?
APOLO —  Você nunca fugirá daqui queridinha... O flat, é monitorado 24 horas... Só se for um milagre mesmo. Ninguém nunca saiu daqui! Será você quem vai sair?
SERENA — Duvida da minha capacidade? Eu sou mais esperta que você. 
CAMILA —  Mulheres são mais fortes...
APOLO — Chega, eu não quero ouvir mais essa falação na minha cabeça... Agora vão fazer o que lhe interessam! E durmam cedo, pois amanhã tem mais trabalho.
CORTA RÁPIDO PARA: 

CENA 04 / FLAT DA MÁFIA / QUARTO 03 / INTERIOR / NOITE 
Serena, Camila e Mariana observam o quarto em que estão, olham para todos os lados, tentando descobrir uma saída.
SERENA — Gente, não é possível... Tem que haver uma saída, uma passagem secreta, seja lá o que for.
CAMILA — Isso é impossível... É obvio que eles não iriam nos colocar num flat que tivesse uma passagem secreta.
MARIANA — Será?
SERENA — Se o Silvério estivesse aqui ajudaria a gente...
MARIANA — Silvério? Aquele homem? Nunca! Ele trabalha para a máfia, tá ficando doida Serena?
CAMILA — Serena, cala a boca! Não era para contar.
SERENA — Agora já contei e tenho que terminar... O Silvério é um policial que está infiltrado na máfia para nos salvar.
Do lado de fora, Apolo que acabara de ouvir com o copo, tem um ataque. Ele se surpreende e diz:
APOLO — Silvério? Não é possível! Vou ligar para a chefinha agora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 05 / FLAT DA MÁFIA / SALA / INTERIOR / NOITE
Apolo pega o celular e liga para a chefe da máfia.
APOLO — Alô chefinha... Sim, sou eu sim.... Apolo. Isso minha filha... Descobri uma coisa que é de seu interesse! E precisamos nos vingar logo deste infeliz. Silvério é infiltrado da polícia... É isso que acabou de ouvir. Amanhã temos que dar um basta nesse rapaz!! 
Apolo dispara e jogar o celular na cadeira.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 07 / DELEGACIA DE POLÍCIA / INTERIOR / DIA
Silvério e o delegado conversam com Lucas.
LUCAS — E aí, acharam alguma pista?
SILVÉRIO 
— Como eu disse, vamos iniciar as investigações hoje.
DELEGADO — Nosso reforço ficará monitorando o galpão da máfia dia e noite, 24h.
LUCAS — E eu, posso ir?
DELEGADO — A sua presença é muito importante.. Vamos ao trabalho!
O delegado, Lucas e Silvério saem da delegacia.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 08 / GALPÃO 406 / INTERIOR / DIA
Silvério, chega no galpão, acende as luzes... E não vê ninguém... Ele estranha... Logo, a chefe aparece em suas costas apontando a arma.
CHEFIA — Parado aí Silvério... 
SILVÉRIO — Chefinha, o que eu fiz?
CHEFIA — Eu sei que você é infiltrado da polícia... Foi uma decisão muito arriscada de se envolver com nós... Eu até admiro, sabe? (dá uma gargalhada) Fim da linha para você, queridinho! Agora vai morrer.
A chefe segura o gatilho da arma.
Silvério, questiona o fato.
SILVÉRIO — Chefinha, mas o que houve? O que eu fiz?
CHEFIA — E ainda pergunta? Não finja de bobo não, eu sei de tudo.
Silvério, logo, confessa.
SILVÉRIO — Tá, eu confesso.
CHEFIA — (ordena) Mostre o distintivo!
Silvério mostra o distintivo para a chefe que lê.
CHEFIA  Eu sabia! Policial federal, né? Interessante! Há anos que esses idiotas tentam capturar a gente, mas não conseguem... Eu pensei que você não fosse trair a máfia, mas infelizmente eu não pude confiar em você. Não é mesmo? (dá uma gargalhada).
Silvério teme.
CHEFIA — Agora não tem mais chance! Vai morrer!
Silvério, pede:
SILVÉRIO — Pelo amor de Deus, não me mate chefinha! Eu juro que não mexo mais com a máfia.
IVETE  Quê que você está esperando chefia? Acaba com a vida desse infeliz!
WANDA  Nós somos burros de ter sido enganados por esse policial aí de bosta!
Nesse momento, Apolo se aproxima de Silvério e diz:
APOLO  Eu nunca pensei que você seria capaz de nos enganar. Inútil!
A chefinha a segurar o gatilho da arma. Silvério, com medo, faz uma oração.
SILVÉRIO — Ah minha Nossa Senhora! Venha alguém me resgatar, por favor, eu não mereço passar por isso.
Nesse momento, o grupo de policiais chega.
DELEGADO — Policial Federal!! Vamos, vamos, coloquem as algemas. Fim da linha para vocês!
Os policiais e o delegado a apontar a arma.
Apolo e Wanda ao verem, a polícia grita:
APOLO E WANDA — Fujam! Corram!
A chefinha solta à arma no chão e Silvério se junta ao grupo dos policiais.
Wanda e Silvério saem do galpão, correndo.
DELEGADO  (ordena) Vamos, atrás deles!!
Os demais policiais vão atrás.
Ivete e os demais tentam sair, mas são impedidos pelos policiais que algema-os. Um policial aparece na frente da chefe e ela o dá um soco. Ela tenta fugir pela porta do galpão, mas Silvério coloca a surpreende por trás, e a algema.
SILVÉRIO  Agora vamos ver quem é idiota aqui! (dá uma gargalhada).
CHEFE  Eu juro que quando eu sair da cadeia te mato!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 09 / FRENTE DO GALPÃO 406 / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: continuação da cena 01.
Wanda e Apolo correm para o carro. Os demais policiais colocam os criminosos no carro, algemados.
WANDA  (ordena) Vamos, para o carro!
Sem que ninguém veja, eles entram no carro. O delegado olha para a direita e grita:
DELEGADO 
 Atrás deles! Vamos, eles estão fugindo!! Eles vão nos levar no lugar em que as meninas estão.
Os demais policias entram no carro e seguem Wanda e Apolo. No galpão, há um matagal, estrada cheia de árvores.
CORTA PARA:


CENA 10 / TRILHA / MATAGAL / INTERIOR / DIA
Apolo dirige em alta velocidade. A polícia liga a sirene e os segue. Apolo, ao olhar para trás, e ver a polícia, grita:
APOLO  (agressivo) Droga! Nós nunca vamos sair daqui! Vou ligar para o Getúlio.
Apolo liga para Getúlio...
APOLO  Alô... Getúlio me busca aqui... Traga reforço!! Fim da linha... E leve as meninas para a balada, é mais seguro.. Me busque aqui, é... Isso, na trilha do galpão!
Apolo joga o celular no carro.
WANDA  Apolo, meu filho, acelera pelo amor de Deus!
APOLO  Já sei o que vou fazer!
Apolo pega a arma, abre o vidro, e atira no carro da polícia. A polícia também atira.
No primeiro carro, o delegado grita:
DELEGADO — Vamos! Mais rápido! Só faltam eles para capturarmos, acelerem!!
A polícia dirige em alta velocidade e tenta ultrapassar Apolo, mas a estrada é curta.
No carro em que Wanda e Apolo estão, os vilões gritam:
WANDA  — Inferno de polícia! Eles não desistem mesmo, né?
APOLO — Põe inferno nisso!
Apolo, agressivo, aumenta a velocidade. Os carros da polícia também.
Quando há uma curva, na estrada, Apolo freia o carro e a polícia os cerca.
APOLO — (agressivo) Droga! Acabou!
A polícia desce do carro e o delegado algema Wanda...
DELEGADO — Espertinhos, né? (ri)
Quando, neste momento, ele se prepara para algemar, Apolo, Getúlio chega com o carro e Apolo entra... Getúlio tenta atirar nos policiais... Logo, os dois dirigem em alta velocidade e conseguem sair daquele tumulto.
DELEGADO — Desisto! Policiais, vamos para a delegacia! É impossível alcançá-los... Ah, estou cansado.
O delegado coloca Wanda no carro e os policiais seguem rumo à delegacia, voltando na direção contrária da estrada.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 11 / BALADA / INTERIOR / DIA
Apolo, Getúlio chegam com as meninas na balada. 


SERENA — Ai tá machucando!
APOLO  Quietas! Calem a boca. A polícia nunca nos vai descobrir aqui.
CAMILA  Você tem certeza mesmo? Seu burro! Eles já sabem de tudo.
APOLO  Eu pedi a sua opinião? Não! Então fique calada.
GETÚLIO   Não seria melhor se levássemos elas para a Mansão da Máfia?
APOLO — Talvez você esteja certo.. Fique aí. Já sei o que vou fazer.
Há um faxineiro que limpa a balada... Apolo se aproxima dele e diz:
APOLO  Ei, você! Se a polícia aparecer aqui, bico calado ouviu? Ou responderá com a própria vinda? Entendeu?
O faxineiro teme.
FAXINEIRO  Sim. E quanto eu recebo?
APOLO  Essa gente é sacana hein... Quer receber ainda? Acha que eu sou banco, querido? (dá o dinheiro para ele) Toma aqui!
Apolo vai embora.
APOLO  Vamos.
Apolo e Getúlio saem empurrando as garotas.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 12 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 600 A / INTERIOR / DIA
Elisinha, consciente, na cama do hospital. Moacir conversa com ela.
MOACIR  Tu foi muito corajosa né mulher? Imagina se morresse?
ELISINHA  Moacir, eu não aguento mais.... Eu devia ter morrido.. Porque Deus não me levou logo?
NATÁLIA  Mãe, não diga uma coisa dessas, você ainda deu sorte... Se você tivesse morrido, seria pior para o seu espírito! Você sabe disso.
ELISINHA  Como que eu posso viver sem a Mariana? Como? Me digam! A minha bebê que eu criei desde pequena.... Ah, Moacir, me fale e o delegado? Deu notícias? Anda, Moacir. Desembucha homem.
MOACIR  Infelizmente, não. Hoje eu vou passar na delegacia.
Em seguida, o médico entra no quarto. 
DR. JAIRO  Bom dia! Cara de sapeca, né Dona Elisinha? A senhora deu sorte! Sobreviveu! Eu vim comunicar, que você já está liberada... Mas se fazer alguma coisa de errada, olha lá hein?
ELISINHA  Tá bom Doutor. Muito Obrigada.
DR. JAIRO — Boa sorte para vocês!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 13 / RIO DE JANEIRO / FRENTE DA MANSÃO / INTERIOR / DIA
Dois carros pretos, de vidros escuros, chegam até uma mansão deslumbrante e param na garagem... Deles saem, as prisoneiras da máfia e os chefes.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 14 / MANSÃO MEDEIROS / INTERIOR / DIA
Na mansão Medeiros, Mág e Duende chegam com Aninha.
MAGNÓLIA — Ah, Graças a Deus! Estamos de volta!
DUENDE — Tudo se resolveu, agora teremos um pouco de paz nesta mansão! Os tempos voltaram a ser como antes.
MAGNÓLIA — Não vejo a hora de tomar um banho, na minha banheira... Semana que vem vou para um SPA... E eu tenho uma novidade para te contar..
DUENDE — Sobre o que é Mág?
MAGNÓLIA — Sabe quando eu falei que meu namorado me havia ajudado a fugir do túmulo? Então, ele voltou!
DUENDE — Voltou? Mas como assim?
MAGNÓLIA — Ele tinha ido passar uma temporada nos Estados Unidos... Duende, eu te agradeço por tudo que fez por mim! Mas em breve sairei dessa casa e irei morar com ele no exterior.
Duende parabeniza Mág.
DUENDE — Olha, parabéns! Dona Mág está chique!
MAGNÓLIA — E você Duende, o que pretende fazer? 
DUENDE — Cuidar dessa pequenina aqui (dá um beijo em Aninha). Por enquanto não quero namorar, fazer nada Mág. 
MAGNÓLIA — Bom a decisão é sua. Eu vou subir as escadas e já vou começar a arrumar minha mala para o SPA... A semana já está acabando e eu preciso me adiantar. Boa tarde!
DUENDE — Vai lá, Dona Mág. Eu fico cuidando da Aninha.
Mág sobe as escadas e Duende cuida de Aninha. Ele diz a ela:
DUENDE 
— Hum... Que mau cheiro! Preciso trocar tua fralda.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 15 / DELEGACIA / SALA DELEGADO / INTERIOR / DIA
Lucas, o delegado e Ariovaldo reunidos.
DELEGADO — Pronto! Já comuniquei a outra polícia para ficar vigiando a balada. Vamos começar?
ARIOVALDO — O que mais me interessa é encontrar minhas filhas!
LUCAS — E minha Serena! Ah, ela vai ficar tão feliz de te ver.
ARIOVALDO — Eu digo o mesmo Lucas. Gostei de te conhecer.
LUCAS — Também.
DELEGADO — Olha, vamos parar de ficar jogando conversa fora e invadir aquela balada!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 16 / BALADA / INTERIOR / DIA
Luzes desligadas. O faxineiro limpa tranquilamente, sem ninguém. Há só ele inserido ali no local... Em seguida, Silvério chuta a porta e a polícia entra de armas na mão.
DELEGADO — Polícia Federal! Mãos ao alto! Diga onde está o seu chefe.
O faxineiro, com medo.
FAXINEIRO — Eu não fiz nada delegado, por favor, não me mate.
O delegado perde a paciência.
DELEGADO — Onde está o seu chefe? Diga logo, ou será levado pela polícia!

CENA 01 / BALADA / INTERIOR / DIA
Luzes desligadas. O faxineiro limpa tranquilamente, sem ninguém. Há só ele inserido ali no local... Em seguida, Silvério chuta a porta e a polícia entra de armas na mão.
DELEGADO — Polícia Federal! Mãos ao alto! Diga onde está o seu chefe.
O faxineiro, com medo.
FAXINEIRO — Eu não fiz nada delegado, por favor, não me mate.
O delegado perde a paciência.
DELEGADO — Onde está o seu chefe? Diga logo, ou será levado pela polícia!
Lucas e Ariovaldo se desesperam.
LUCAS  Diga logo, seu inútil!
ARIOVALDO  Onde estão minhas filhas?
DELEGADO  Os dois, se acalmem! Deixem que eu somente interrogo!
FAXINEIRO  Seu Delegado, eu não sei de nada não... Por favor... Só sou um faxineiro, não sou criminoso não.
DELEGADO  É impossível você não saber onde estão seus patrões... Pare de mentir ou eu levo você para depor na delegacia.. Sabia que acobertar criminosos é um crime?
FAXINEIRO   Delegado, pelo amor de Deus eu já te falei que não sei de nada... 
O delegado perde a paciência e segura a arma na mão.
DELEGADO  Eu te faço a pergunta novamente: você quer ser preso ou não? Se arrependerá para o resto dos seus dias! Agora, diga, homem. (agressivo, grita). Onde estão os infelizes dos seus patrões? Anda! Diga.
O faxineiro, teme. O delegado a encarar o faxineiro, com a arma na mão.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Getúlio e Apolo saem empurrando as meninas...
APOLO  Anda, vai! Para de moleza! Vamos, colocar elas no quarto logo!
Todas com amordaça na boca. e amarradas.   
Getúlio e Apolo levam as meninas para o quarto, tiram amordaça da boca delas e trancam a porta.
Em seguida, eles comemoram.
APOLO   Agora sim! Nosso plano deu certo! 
GETÚLIO  Estou sentindo um mau pressentimento... Se o faxineiro abrir a boca, fim da linha para nós!
APOLO  E você acha que ele tem coragem? Aquele ali é uma bichinha... (dá uma gargalhada) Eu ameacei assassinar ele! E eu assassino mesmo! Do jeito mais pior do que tem. Morto ou vivo, eu enterro!
Apolo dá uma gargalhada maligna.
GETÚLIO  Cruel?
APOLO  Querido, você acha que tenho dó das pessoas... Ah, só eu mesmo! 
Apolo e Getúlio fumam um cigarro.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03 / BALADA / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 01 do capítulo anterior.
O delegado tenta convencer para que o faxineiro revele a verdade... O homem não consegue abrir a boca, então ele comunica sua decisão:
DELEGADO  Bom, se você não quiser abrir a boca, vamos para a delegacia! (puxa-o).
Mas o homem toma coragem e diz:
FAXINEIRO  Delegado, não quero que você conte para eles que eu te disse isso. Eles ameaçaram minha vida! Você não sabe do que o Apolo é capaz, ele o Getúlio. Já enterraram até uma garota viva! Eu vi com meus próprios olhos. Lembro-me perfeitamente.
DELEGADO  O senhor pode ficar tranquilo, que não vou falar nada de você. Agora me diga, onde eles estão?
FAXINEIRO  Eles foram para uma mansão que pertence ao grupo todo da máfia. Eu vou te passar o endereço delegado.
Depois de algum tempo, o faxineiro entrega o endereço nas mãos dele.
DELEGADO  Obrigado, senhor. Nós precisamos colocar um ponto final nessa história!
LUCAS  Vamos, delegado.
ARIOVALDO  Obrigado senhor faxineiro por nos informar.
Todos vão embora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 04 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / DIA
Regina, a ler um livro, sentada no sofá. Especialmente: "Anjo de Quatro Patas", da autoria de Walcyr Carrasco. Concentrada, de óculos. Sem escutar nenhum barulho... Interrupção, a campainha toca e ela se irrita. Logo, levanta e abre a porta e dá um grito. Meu Deus, quem será?
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 05 / MANSÃO MÁFIA / QUARTO / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 02 do capítulo anterior.
Todas as meninas desesperadas, no quarto da máfia.. Serena e Mariana choram.. Um barulho só.
SERENA   Gente!! Calem a boca, eu não aguento mais.
As demais questionam e se movimentam.
REVENGE  Serena, por que você está chorando?
SERENA   Eu não aguento mais ficar presa! Não aguento! Quero voltar para a minha casa.
CAMILA   E eu, minhas unhas estão ficando velhas! Tenho que ir para o salão, passar esmalte.
SERENA  (agressiva) Nós estamos presas e você preocupada com sua beleza?
MARIANA  Temos que trabalhar em equipe e sair daqui!
TCHIA  Mas que jeito tem de sair daqui?
MARIANA  Vamos procurar um.
YUMI  Posso falar uma coisa?
TODAS  Sim!
YUMI  Aqui pode ter uma passagem secreta.
TODAS  Será?
YUMI  Gente.. Não é tão difícil, vamos procurar!
Há várias caixas naquele quarto da máfia e prateleiras também... Elas procuram pela passagem secreta, arrastam caixas... No canto inferior esquerdo, Serena arrasta várias caixas pesadas e descobre.
SERENA   Achei!
TODAS  Sério?
SERENA  E aí será que a gente entra?
MARIANA  Para onde dar isso aí?
CAMILA  Eu não vou não.. Esse negócio está mais velho do que um tesouro guardado no baú. Deve ter uma enorme quantidade de bichos.
REVENGE  Parem de medo, se é para nos salvar!! Essa é a única opção.
TCHIA  Vamos ver para onde isso vai dar.
YUMI  Isso aí deve dar para o porão.
Serena levanta o alçapão e todas entram. Mas o alçapão fica aberto, o que deixa uma pista para os mafiosos.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 06 / MANSÃO MÁFIA / SUBSOLO DO ALÇAPÃO / INTERIOR / DIA
A passagem secreta daria para o subsolo da mansão, onde está a placa da empresa de Apolo, e várias malas de dinheiro por ali! Há um buraco, que está enterrado dinheiro. Todas se assustam.
SERENA   Gente, o que é isso?
Mariana reconhece a placa da empresa do Apolo.
MARIANA  O que a placa da empresa do Apolo está fazendo aqui?
CAMILA  Com certeza eles devem ter feito lavagem de dinheiro! 
REVENGE  Eu nunca imaginava que essa mansão iria ter um subsolo...
SERENA — Vamos parar com essa conversa, e fugir logo! Antes que nos peguem!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 07 / MANSÃO MÁFIA / SALA - QUARTO / INTERIOR / DIA
Na sala, Apolo diz a Getúlio:
APOLO — Getúlio, está na hora de levar comida para aquelas infelizes! Vamos!
GETÚLIO — Sim!
Em seguida, Apolo e Getúlio com uma bandeja que contém pratos de comida na mão, destrancam a porta.... Mas se assustam ao ver que não há ninguém no quarto e uma bagunça daquelas. Apolo, agressivo.
APOLO — Eu não acredito! Inferno! Elas descobriram a passagem secreta,
GETÚLIO — Mas não é possível! Elas estão espertas demais. Ah, mas isso não vai ficar assim.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 08 / ESTRADA MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Na estrada, dois carros de polícia seguem o caminho para chegar na mansão... Sirene ligada, delegado comandando a operação. Quando se aproximam da mansão, o delegado avisa por meio do alto-falante:
DELEGADO —  Atenção! Iniciar operação!
Todos descem do carro. 

 CONTINUA...


E NA PRÓXIMA SEGUNDA

ESTÁ DE VOLTA

EM UMA EDIÇÃO ESPECIAL EM 10 CAPÍTULOS

A HISTÓRIA QUE VOCÊ VIU, AINDA MAIS DINÂMICA



NA SUA TARDE DE REPRISE

SOMENTE NO RANABLE

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