Esta obra possui algumas cenas inadequadas para algumas faixas etárias devido a presença de cenas de sexo.
CENA 1. APARTAMENTO DE HELENA/INT./NOITE.
Alzirão e Pereira continuam se encarando por alguns instantes. (T) Pereira cai ferido no chão. A polícia junto do Porteiro e Helena entram no apartamento.
Alzirão(desesperada): Eu juro que não queria…
Helena corre e abraça Alzirão.
Helena(chorando): Acabou, Alzira!
Um dos policiais, pelo rádio comunicador, informa que alguém se feriu e solicita que chamem uma ambulância.
CENA 2. MANSÃO FORTUNA/QUARTO DE PALMIRA/MANHÃ.
Palmira estava sentada em sua cama, com os olhos envoltos por olheiras, estática, olhando para o nada.
Palmira: Noitezinha mal dormida essa… (T) Também puderá né!? Quem dorme com esse barulho… Duas mortes nas costas! Nem Soraya Montenegro teria paz se estivesse em meu lugar.
Palmira se levanta e caminha por seu quarto.
Palmira: Maldito Perfeito, tudo o que fiz para ti foi em vão, afinal não cumprisse com tua palavra – (brava).
Ela volta para a cama, senta e após um suspiro esbraveja.
Palmira(indignada): Por culpa tua me tornei uma assassina!
Flashback ( fad in)
HOSPITAL/QUARTO/NOITE.
Palmira, um pouco desconfortável, entra no quarto e caminha até o leito de Perfeito. Todos os seus passos são assistidos por Roberto que também está no quarto.
Palmira(consternada): Ei, fica bom logo, mano. Apesar de tudo, tu é meu irmão e lhe amo muito – diz segurando a mão de Perfeito.
Pelo rosto de Perfeito escorre uma lágrima.
Perfeito(voz embargada): Se me ama de verdade, hoje é o dia de provar!
Palmira: Do que está falando?
Com muita dificuldade, Perfeito leva as mãos até a altura da cabeça e de baixo do travesseiro pega uma seringa vazia. Em seguida, entrega a Palmira.
Perfeito(voz embargada): Palmira, eu tenho um tumor maligno que está se nutrindo do meu corpo. (P) Muito em breve, estarei sem pelos por meu corpo e as poucos definharei. Essa não é a minha essência! Sou vaidoso demais para isso.
Palmira: Ei, não liga pra isso não, bichinho. O importante é tu ficar bem…
Perfeito(voz embargada): Eu nunca vou ficar bem. Ficarei um caco, um trapo, uma merda de ser humano até que eu dê meu último suspiro e é aí que entra a prova de amor que lhe pedi.
Palmira: Não entendo aonde quer chegar.
Perfeito(voz embargada): Quero que me mate!
Palmira assustada, se afasta.
Perfeito(voz embargada): Quando eu adormecer, quero que injete o ar da seringa em minha veia.
Palmira(assustada): Eu não vou fazer isso!
Perfeito(voz embargada): Pense pelo lado bom, quando eu morrer terá toda a minha fortuna em suas mãos.
Palmira: Como você tem coragem de me pedir isso? Gosto muito de money, mas não sou capaz de tudo por isso.
Perfeito, entristecido, fica em silêncio.
Perfeito(chorando): Eu te imploro. Me liberta, irmã!
Palmira, com os olhos marejados, se senta em uma cadeira e busca assimilar tudo o que está acontecendo.
Alguns minutos se passam e Palmira observa Perfeito num sono profundo.
Roberto(p/Palmira): Prove seu amor! Faça o que ele pede
Palmira olha para o médico fixamente.
Roberto(p/si): Essa história me trará muito lucro…
Palmira se levanta e caminha até o leito. Ela se inclina e no instante em que beija a testa do irmão, chorando, com a mão injeta o ar através da seringa na veia dele. É questão de tempo até o óbito se consumar.
Fim do flashback (fad out)
Palmira: É doutor Roberto, quem cava a cova para um inimigo, acaba caindo nela. (T) E pensar que tudo o que fez foi para me tirar dinheiro. Amigo!? Fui uma bela de uma idiota. Mas seria horrível se alguém descobrisse que no dia em que morreu, fui levar dinheiro pra tu no hospital.
CENA 3.CASA DE EDU/SALA/MANHÃ.
É focado os corpos de Edu e Lica, entrelaçadas, parcialmente cobertos no sofá. Entre um movimento e outro Edu acorda. Ao ver o estado em que se encontra, se levanta de forma brusca e acaba acordando Lica.
Lica(sorrindo): Bom dia meu amor.
Edu(assustado): Lica, o que significa isso?
Lica: Não vai dizer que não se lembra da maravilhosa noite que passamos. Ai, você me fez a garota mais feliz do mundo. Disse coisas tão bonitas.
Edu: Isso não pode ser verdade! Eu jamais faria uma coisa dessas.
Lica: Meu bem eu já tenho 18 anos, não se preocupe.
Edu(indignado): Você é minha aluna! E mesmo que não fosse… (T) Lica diz que tudo isso é mais uma invenção sua.
Lica: Como é que é? Você usa e abusa e agora quer me culpar?
Edu: Sim, mas é claro. Você se aproveitou da história do estupro para armar tudo isso. Como foi que eu não pensei nisso.
Lica(sorrindo): Mesmo que sua teoria fosse verdadeira, querendo ou não você transou comigo.
Edu pega suas roupas do chão.
Edu: Eu vou sair pra trabalhar e quando voltar não quero te ver mais aqui.
Lica: Por favor Edu, você não pode fazer isso comigo. Eu não tenho para onde ir.
Edu: Isso é um problema seu!
Edu se vira.
Lica: Se atreva a me enxotar e eu conto para todo mundo que você me obrigou a transar com você. Imagina só como isso arruinaria a sua maldita carreira de professor.
Edu(indignado): Como você pode ser tão baixa?
Lica se aproxima dele.
Lica: Você não sabe o que sou capaz de fazer por amor!
Edu a olha assustado.
CENA 4. MANSÃO FORTUNA/SALA DE JANTAR/MANHÃ.
Conrado, Iza e Penélope estão na mesa tomando seus respectivos café da manhã.
Conrado(p/Iza): Teu aniversário é na Sexta e você ainda não disse o que vai fazer.
Iza: Os preparativos para minha festa estão a todo vapor.
Conrado(surpreso): Nossa, tu é bem rápida.
Penélope: O que o dinheiro não faz, não é mesmo?
Iza: Concordo plenamente, queridinha.
Penélope: E tudo isso às custas do meu namorado.
Iza cai na gargalhada.
Iza: Fofinha ao invés de ficar mocozada na minha casa, porque não vai arrumar um emprego.
Penélope: Por que meu namorado me sustenta e jamais vai permitir que eu trabalhe.
Iza(sorrindo): Eu devo ter cobrado juros pelas trinta moedas de Judas para ouvir uma mentira dessas.
Penélope: Querida, se você tem vocação para a pobreza isso é problema seu, suburbana.
Do alto da escada, Palmira desce resmungando.
Palmira(grita): O que é que as duas messalinas já estão discutindo logo cedo.
Iza: Não se mete aqui, velha fofoqueira.
Conrado: Olhe bem como fala com mainha.
Palmira chega e se senta.
Palmira: Não se aperreie, deixe essa favelada falar à vontade. Isso só mostra toda a falta de educação que ela traz na bagagem.
Penélope: Pelo menos alguém sensata e que entende o meu ponto de vista em relação a essa suburbana.
Palmira: Cala a boca, piranha!
Penélope: Olha aqui eu não vou admitir…
Palmira(interrompendo): Não vai o que? Se eu quiser, me junto à Iza e lhe coloco para fora a ponta pés.
Iza(sorrindo): Eu me juntar com você!? Fofa, a morte é mais suave.
Conrado: Mas que droga, será que não consigo ter pelo menos um dia de paz nessa casa?
Palmira: Tudo isso por culpa dessas “ciscadeiras”.
Iza sorri e Penélope observa a situação.
CENA 5. APARTAMENTO DE HELENA/INT./MANHÃ.
Alzirão chega, cumprimenta Helena e em seguida se senta.
Helena: Como foi na delegacia?
Alzirão: O clima de tensão se fez presente a todo tempo, mas graças a Deus tudo deu certo. (T) Depois que sair do hospital, Pereira vai passar uns bons anos na cadeia.
Helena: Finalmente parte do seu suplício está chegando ao fim.
Alzirão: Como assim parte do meu suplício?
Helena: Alzira estive falando com médico que durante todo o tempo estivesse assistindo o Perfeito Fortuna e ele me confirmou, de forma indireta, que nossas suspeitas estavam certas: Perfeito foi assassinado.
Alzirão, surpresa, leva a mão à boca.
Helena: Não quero colocar coisa na sua cabeça, mas a pessoa que matou o Perfeito foi uma mulher.
Alzirão: Eu preciso falar com esse médico. Quando e onde podemos encontrá-lo?
Helena: Infelizmente isso não será possível por enquanto, pois ele foi atropelado e se encontra em estado gravíssimo no hospital.
Alzirão começa a chorar.
Alzirão(chorando): Helena, minha filha não pode ter sido capaz de chegar tão longe com a sua vingança. Meu coração não vai aguentar.
Helena, consternada, abraça a amiga.
CENA 6. CASA DE DURVALINA/QUARTO DE ADSON/MANHÃ.
Após estranhar a demora de Adson para se levantar, Durvalina vai até o quarto.
Durvalina: Adson, meu príncipe. Está na hora de acordar.
Durvalina se aproxima do filho e ao toca-lo, percebe que ele está ardendo em febre e muito pálido.
Desesperada, ela corre gritando em busca de ajuda. Seus gritos de dor eram ouvidos por quase todos da vizinhança.
Durvalina corre para o meio da rua, chorando. Uma multidão corre para ver o que está acontecendo.
Durvalina(chorando): Alguém me ajuda. Meu filho está desacordado e não reage.
Um médico, que mora na vizinhança , ao perceber o que está acontecendo decide ajudar e rapidamente corre para a casa de Durvalina.
CENA 7. MANSÃO FORTUNA/QUARTO DE CONRADO/TARDE.
Iza bate na porta e após a deixa de Conrado, entra.
Conrado: Tudo bem, Iza?
Iza: Eu vim só trazer o relatório com a quantidade de pessoas que vão participar da minha festa de aniversário amanhã, afinal você também é dono da casa.
Conrado: Fico feliz por lembrar de mim alguma vez.
Iza: Eu sempre lembro de você, Conrado.
Iza leva a mão à boca, sem jeito.
Iza: É melhor eu sair…
Conrado se aproxima e a segura pelo braço.
Conrado: Quer dizer que tu pensa em mim também?
Iza: Como assim também?
Conrado: Eu vivo pensando em tu dia e noite. Mesmo que eu tente negar, a verdade é que eu me apaixonei.
O coração de ambos estava acelerado, mas envolvidos, se beijam apaixonadamente.
Trilha sonora: 🎵 Perdóname – Camilo Blanes 🎵
Iza(sussurra): Ai Conrado…
Conrado(sussurra): Não diga nada, apenas sinta o momento, meu amor.
Conrado, sutilmente, tira a blusa de Iza e em seguida a sua camiseta. (T) Os dois voltam a se beijar e se acariciar.
Iza: Conrado, acho melhor não…
Conrado nada responde e continua a beijando. Iza se deita na cama e Conrado por cima dela. (T) Iza e Conrado entregues ao momento só desejavam que aquele momento nunca acabasse, porém o clima é interrompido quando a cama desaba.
Com o barulho estrondoso, Palmira e Penélope correm para o local a tempo de flagrar Conrado apenas de cueca e Iza sem blusa.
Palmira(incrédula): Mas meu Deus, isso é um despautério.
Penélope: Isso não pode estar acontecendo…
Conrado(sem jeito): Deixe que eu me explique. Para tudo existe uma explicação, portanto vamos manter a calma.
Iza: Explicação é o cacete! Somos um casal e não devemos nada a ninguém. Sexo faz parte do convívio entre marido e mulher.
Penélope: Marido e mulher!? Eu vou arrancar teus olhos sua suburbana.
Iza, com raiva se levanta, e vai até Penélope.
Iza: É a última vez que me chama de suburbana. – desfere um tapa no rosto de Penélope.
Penélope(chorando): Olha bem isso, Conrado. Essa rameira além de te seduzir, ainda foi capaz de me bater.
Palmira, irritada, vai até Iza.
Palmira: Sai de perto de Charles Bento sua lacraia. – desfere um tapa no rosto de Iza.
Após a bofetada, Iza cai sentada no chão. Com raiva ela se levanta e revida a bofetada. Palmira baixa a guarda, mas Iza, não satisfeita, levanta a sua cabeça e a esbofeteia novamente.
Palmira(grita): Selvagem, você acabou de agredir uma idosa e saiba que isso lhe custará um enorme processo.
Iza: Processa sua velha asquerosa!
Conrado segura Iza pelo braço e a guia para fora do quarto, guiando-a para o seu.
Palmira(p/Penélope): Tá vendo só o que ela me fez. Por pouco não me descompensa. Eu posso com isso?
Penélope: Essa desgraçada não vai roubar o Conrado de mim.(T) Sogrinha, o que temos que fazer é nos unir para acabar com o reinado dessa sorrateira.
Palmira: Eu me unir contigo!? Bebeu? Querida, você não passa de uma fracassada, encostada, que vive das migalhas que recebe nesta casa e por sinal vive abusando da hospitalidade. Sabe, eu juro que não entendo o motivo de Charles Bento lhe manter aqui… Ah já sei, deve ser um prêmio de consolação pelo belo par de chifres que ele botou nessa tua cabecinha de rocócó…
Penélope: Ah Palmira, você não vai querer ser mais uma das vítimas da minha vingança, não é mesmo?
Palmira: Querida, você não bota medo nem em uma formiga. Agora saia já de minha frente antes que eu perca a paciência e lhe meta a mão na fuça!
CENA 8. ESCOLA/SALA DOS PROFESSORES/TARDE.
Edu estava preparando suas coisas para ir para casa, quando Durvalina, discretamente abre a porta.
Durvalina: Com licença, professor.
Edu: Olá, queira entrar dona Durvalina.
Durvalina entra e fecha a porta.
Durvalina: Professor, queira me perdoar por lhe incomodar em seu trabalho.
Edu(sorrindo): Imagina. Estava me preparando para ir embora.
Durvalina: Sendo assim fica até mais fácil lhe pedir…
Edu(sorrindo): Me pedir?
Durvalina: Professor, eu quero muito que o senhor me acompanhe até minha casa para ver meu filho.
Edu, sem reação, apenas a observa.
Durvalina: Meu filho não come direito, não dorme e sua saúde está comprometida, tudo por causa da sua decisão em deixá-lo de lado.
Edu: Acho que neste caso o que se deve fazer é procurar um médico e averiguar o que está acontecendo. – diz tentando desconversar.
Durvalina se aproxima de Edu.
Durvalina: O que meu filho tem médico nenhum pode curar: A dor de um amor quase impossível.
Edu: Dona Durvalina eu juro que não estou entendo.
Durvalina(olhos marejados): Mas que droga, para de tentar desconversar… Eduardo, meu filho está perdidamente apaixonado por você.
Edu abaixa a cabeça e logo em seguida, Durvalina a levanta e o olha no fundo dos olhos.
Durvalina: E pelo o que vejo você também sente algo por ele
Edu(olhos marejados): Estou fazendo apenas o que é melhor para os dois.
Durvalina(altiva): Para os dois ou para a sua brilhante carreira?.(T) Se você acha que fazendo isso está ajudando, prossiga, mas tenha a dignidade de um homem e converse com meu filho. Não fuja como um rato!
Durvalina o olha por mais alguns instantes.
Durvalina: Mas se sua decisão é irredutível, peço que em hipótese alguma, quando se der conta de que estava errado, se aproxime do meu filho, pois não permitirei que o magoe com seu maldito jogo de aparências.(T) Escreve bem tudo o que eu te falei para depois não dizer que não avisei quando estiver montada em você como uma fera. Sim, serei uma fera para defender o meu menino. Agora se me dá licença, preciso ir.
Durvalina sai e bate a porta. Edu, chorando, se senta no chão.
CENA 9. MANSÃO FORTUNA/INT./NOITE.
Helena toca a campainha e a empregada atende.
Empregada: Pois não?
Helena: Boa noite, a Iza está?
Empregada: Quem deseja?
Helena: Sou uma amiga da mãe dela.
Empregada: Queira entrar que agora mesmo a chamarei.
Helena: Prefiro esperar aqui mesmo.
Empregada: Como quiser.
A empregada volta para dentro da mansão. Segundos depois, Iza aparece.
Iza: Boa noite.
Helena(sorrindo): Boa noite, como vai?
Iza: A empregada me disse que você é uma amiga da minha mãe.Quem é você?
Helena: Muito prazer, me chamo Helena. – estende a mão para cumprimentar a jovem.
Iza: Não me recordo de ter ouvido falar de você, querida. Mas tudo bem, para de enrolar e diz logo o que quer.
Helena: Há alguns meses atrás, sua mãe foi vítima de um crime de homofobia e eu como médica e vítima desse crime também, quando fiquei sabendo do caso dela, decidi ajudá-la.
Iza: Minha querida, isso é mentira. Ninguém daquele hospital deu a assistência necessária. Naquela noite, mesmo agonizando, nem atendida ela foi. Minha mãe morreu no corredor daquele maldito hospital.
Helena: Então, quando fiquei sabendo que ela teve uma parada cardíaca, corri até lá…
Iza: Sim, agora me recordo do seu rosto. Você foi a médica que chegou e contrariando os outros médicos, levou minha mãe para uma sala, UTI, sei lá…
Helena: Bem, antes de mais nada, quero te contar que o Pereira finalmente foi preso.
Iza: Espero que aquele desgraçado passe longos anos atrás das grades, mesmo sabendo que isso não trará minha mãe de volta a vida.
Helena: Pelo contrário…
Iza: Como assim!?
Helena: Quando eu tirei sua mãe daquele corredor, na terceira tentativa, com o desfibrilador, consegui trazê-la de volta a vida.(T) Iza, sua mãe está viva.
Iza a olha com raiva.
Iza: Vá para o inferno! É muita crueldade fazer esse tipo de brincadeira com uma pessoa. Tenho quase certeza que isso é coisa da víbora da Palmira. Suma daqui antes que eu lhe jogue um balde água fria e te meta o cacete.
Iza começa a fechar a porta, mas para ao ouvir Alzirão chamar por seu nome. A jovem quase perde os sentidos, mas se recompõe e volta a abrir a porta. Por fim, vê Alzirão caminhando em sua direção.
Iza(olhos marejados): Ma… Ma… Mãe!?
CONTINUA
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