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RAZÃO PARA VIVER - CAPÍTULO 01 - ESTRÉIA:

 



CENA 01.RIO DE JANEIRO/EXT./MANHÃ

UM COMPILADO COM TAKES DA CIDADE É MOSTRADO. PONTOS TURÍSTICOS E PESSOAS ANDANDO DE UM LADO PARA O OUTRO A TODO MOMENTO.

 

CENA 02.PRESÍDIO FEMININO/INT./MANHÃ.

 

NIEDA(v.O) – Durante muitos anos vivi enclausurada em uma jaula por consequência de uma maldita armação, porém o que mais me dói foi não ter acompanhado o crescimento do meu único filho. (T) – (voz embargada) Ah... Mais o tempo sempre se encarrega de tudo e não fará nada diferente de me colocar frente a frente com meus algozes. Todos pagarão... Eu juro!

 

A voz de Nieda, junto da cam percorre o presídio até chegar a uma sala onde ela se encontra.

A cam foca no semblante sério de Nieda. De maneira serena ela tira a blusa, que compõe o uniforme do presídio, deixando seus seios à mostra para a câmera.

 

Fad out

 

Fad in

 

A porta do presídio se abre e Nieda sai. (T) A cam foca no semblante de ódio de Nieda.

 

Nieda(p/si)- Vinte e cinco anos depois e é chegada a hora de acertar as minhas contas com todos aqueles que tanto mal me fizeram.

 

CENA 03.SHOPPING/INT./MANHÃ.

A cam foca em Soraya tirando os óculos escuros, esbanjando charme e sensualidade. Ao seu lado está Aurora, sorridente e muito feliz por ser junto da mãe, o centro das atenções. Logo atrás está Anita, um tanto apática.

 

Soraya (p/Anita)- Não poderíamos ter escolhido look melhor para a noite que marcará o início da parceria entre Soraya Stephen e Christian Dubois.

Aurora(sorrindo)- Nem acredito que esse mega evento será em pouco mais de 24horas.Já até me vejo nos mais conceituados tablóides mundiais.

 

Soraya para, encara Anita de maneira orgulhosa e em seguida lhe abraça.

Aurora as olha visivelmente incomodada.Anita percebe.

 

Aurora(p/Anita)- Não fica com ciúme. A mamãe te ama da mesma maneira.

Anita- Não precisa usar palavras de conforto, pois já estou acostumada com a indiferença da nossa célebre mãe.

Soraya- Sim queridinha, sou extremante célebre ao ponto de não poder ser vista ao lado de uma famigerada gata borralheira e sapatão feito você.

 

As palavras de Soraya soam como uma bomba para Anita que, sem pensar duas vezes, larga as sacolas e sai correndo.

 

 Aurora(espantada)- A senhora vai me perdoar, mas eu fico horrorizada com a maneira que você trata Anita. Poxa, tenta pegar mais leve.

Soraya- Se ela ao menos tentasse ser como você, um pouco mais mulher!

 

Aurora engole a seco e continua a caminhar.

 

Soraya- O que acha de darmos uma passada na esteticista antes de irmos para casa?

Aurora- Eu bem queria, mas marquei de tomar um café com o Artur.

Soraya(sorrindo)- Então isso quer dizer que vocês já estão de boa?

Aurora(sorrindo)- Mas que isso. Ele até me pediu em casamento!

 

Soraya fica atônita.

 

Soraya- Isso é a melhor notícia do mundo. Fiquei até arrepiada.

Aurora- Ele, na hora da raiva, pode até dizer que não tem certeza se me ama, mas tenho toda a certeza que é da boca pra fora.

Soraya- É isso aí. Você não pode deixar a fortuna Rangel escorrer das nossas mãos.

 

Aurora, um pouco descontente, olha para a mãe ao mesmo tempo que tenta disfarçar a sua infelicidade. Soraya encara a filha por uns instantes e em seguida coloca os óculos escuros. Ambas continuam a caminhar.

 

CENA 04.PLANO GERAL/RIO DE JANEIRO

Sonoplastia on: “O Amor e o Poder- Rosana”

 

CENA 05.BANHEIRO FEMININO/SHOPPING/MANHÃ

Sonoplastia off

 

Aos prantos, Anita, entra no banheiro e diante do espelho, observa seu reflexo.

 

Anita- (chorando) O que há de errado em ser eu mesma?

 

Anita, lentamente, levanta a mão e com a ponta dos dedos, desliza sobre seu reflexo no espelho.

 

Anita- (chorando) Porque ela quer me moldar, me julgar!?

 

CENA 06. METRÔ/VAGÃO/INT./MANHÃ.

A cam foca no rosto de Artur, com um olhar distante , pensativo.

Flashback on:

Artur e Giacomo, seu avô, aparecem sentados à mesa, tomando café da manhã.

 

Giacomo- Tem tido notícias da Aurora?

Artur- Conversamos ontem.

Giacomo- Gostaria tanto que se acertassem.

Artur(apático)- Então seu desejo foi realizado, pois já nos acertamos.

 

Giacomo o olha com estranheza.

 

Giacomo- Você sabe que faço muito gosto da sua relação com essa jovem, mas sua falta de entusiasmo ao falar dela me preocupa.

Artur- Talvez seja por eu não ter certeza do que quero e a pressão do senhor em querer me ver casado faz eu precipitar as coisas.

Giacomo- Artur, sabe que não ando bem de saúde e seria terrível partir desse mundo sem ter visto meu único ente casado.

Artur- Mas eu me imaginei casado com alguém que eu realmente tivesse certeza de que amo...

 

Flashback off

 

Os pensamentos de Artur são interrompidos pelo som de um violino dentro do vagão. Ele procura de onde vem o som e é nesse momento que o olhar dele se cruza com o olhar de Luiza, que está tocando o instrumento.

 

Sonoplastia on: “Um amor puro- Iza & Maria Gadú

 

Luiza e Artur se olham fixamente como se já se conhecessem.

Alguns segundos se passam, a música do violino cessa e todos aplaudem.

 

Sonoplastia off

 

Luiza vai passando ao lado dos passageiros, com uma sacola, pedindo uma contribuição.

Eis que ela chega em Artur.

 

Luiza- Será que o senhor pode me ajudar? Pode ser com qualquer moedinha.

 

Artur, encantado, olha para Luiza.

 

Artur- Claro que ajudo.

 

Artur pega uma nota de 100 reais na carteira e entrega a Luiza.

 

Luiza- Mas moço, isso é muito dinheiro. Não vai fazer falta?

Artur(sorrindo)- Isso ainda é pouco pra tanto talento.

 

Luiza sorri e agradece. Eles continuam se olhando e Luiza só cai em si quando a porta do vagão se abre e ela percebe que chegou seu destino.

 

Luiza(assustada)- Eu tenho que descer...

 

Luiza corre, tropeça e acaba caindo. Rapidamente Artur se levanta e vai em sua direção para ajudá-la.

Com pressa, Luiza pega o que está em sua frente, agradece e corre.

Artur vê que ela deixou um par de suas sandálias para trás, recolhe, mas quando tenta chamá-la a porta se fecha e o metrô parte.

De dentro do metrô em movimento, Artur observa Luiza se distanciando na plataforma.


 

CENA 07.PENSÃO/INT./TARDE.

Nieda, com uma bolsa de roupas em mãos, entra na pensão. O local ,aparentemente, é bem antigo e um tanto descuidado, mas com o pouco dinheiro que tem , Nieda não tem outra saída. Ela caminha, observando tudo, até chegar no balcão de atendimento e se deparar com uma senhora.

 

Nieda- Olá, Boa tarde!

 

A atendente apenas a olha sem dizer nada.

 

Nieda- Fiquei sabendo que tem um quarto disponível aqui na Pensão.

 

A Atendente, mascando chiclete, se debruça no balcão e a olha dos pés a cabeça.

 

Atendente- Queira me desculpar senhora, mas aqui não abrigamos mendigos.

Nieda(enfurecida)- Olha aqui mocinha, eu não sou nenhuma mendiga, tá ouvindo?

Atendente(sarcástica)- Não é mesmo!?

Nieda(grita)- Eu não vou permitir que você fique caçoando de mim. Escuta aqui, que tipo de treinamento é esse que os funcionários recebem aqui?

 

Lola, dona da pensão, que durante todo o tempo escutava a conversa escondida , resolve aparecer.

 

Lola(p/Nieda)- Com certeza é um treinamento que não corresponde ao comportamento que a minha funcionária está tendo com a senhora.

 

Lola olha para a atendente com um olhar de reprovação.

 

Lola(p/Nieda)- Como se chama? – diz, olhando para a sua funcionária.

Nieda- Nieda!

Lola- Pois bem, Dona Nieda, queira desculpar a atitude da minha funcionária. Essa, com certeza, foi uma brincadeira infeliz dela.

 

A atendente abaixa a cabeça.

 

Lola(p/Nieda)- Não se preocupe, pois agora mesmo irei levá-la a um aposento que se encontra livre.

Nieda(sorrindo)- Obrigado!

Lola- Queira me acompanhar. – diz , guiando Nieda em direção as escadas.

 

CENA 08.PENSÃO/QUARTO/TARDE.

Lola abre a porta do quarto e Nieda entra, colocando sua sacola sobre a cama.

 

Lola- Espero que se sinta bem aqui na Pensão que apesar de humilde é bem aconchegante.

Nieda- Obrigado pela recepção.

Lola- Imagina, é o mínimo que poderia fazer depois de tanta injustiça que sofreu.

 

Nieda se senta na cama e estranha a fala de Lola.

 

Lola- Não me olhe como se não tivesse entendendo. Ao te ver entrando e Depois que perguntei teu nome na recepção, não tive dúvidas de quem era.

Nieda(assustada)- Não consigo entender, senhora.

Lola(sorrindo)- Por muitos anos você foi a senhora Rangel, mas a armação da Soraya Stephen lhe fez perder tudo.

 

Nieda a olha com o os olhos marejados.

 

Lola- O luxo nunca lhe deixou enxergar os empregados daquela mansão, mas sim, mesmo que não se lembre , eu trabalhei durante anos naquela mansão.

 

Nieda não consegue se controlar e começa a chorar. Lola se aproxima, senta ao lado dela e pega em sua mão.

 

Lola- Sei que não foi você a causadora da morte do Eduardo Rangel.

Nieda(perplexa)- Então você...

Lola- Antes que diga qualquer coisa, ou me repreenda , já lhe adianto que qualquer coisa que eu dissesse naquela época seria em vão, afinal o doutor Giacomo comprou a justiça e traçou o seu destino.

Nieda(chorando)- Isso custou 20 anos da minha vida. Isso tirou o meu único filho de meus braços.

Lola- Eu sei e entendo toda a mágoa e o ressentimento que guarda dentro de si.

Nieda(chorando)- Eu preciso descobrir o que aconteceu naquela noite. Preciso saber quem tirou a vida do Eduardo.

Lola- Isso só Deus sabe...

Nieda- Eu preciso me recordar de algum detalhe que tenha passado despercebido. Mas quando tento, só me vem à memória a cena em que , naquela madrugada, após beber a água, voltei ao quarto e me deparei com o corpo, envolto por um lençol e muito sangue na cama.

Lola- Eu me recordo bem do teu desespero e o nunca vou entender o porque alguém mataria o senhor Eduardo.

Nieda- Pra me incriminar e me tirar do jogo, talvez.A pessoa que fez isso almejava conseguir algo muito grande e nada me tira da cabeça que foi a Soraya Stephen.

Lola- Pois então, confronte-a.

 

Nieda a olha fixamente.

 

Lola- Amanhã à noite terá uma mega festa em comemoração a um acordo que a marca Stephen fez com Christian Dubois.

 

A cam foca no olhar de Nieda.

 

Lola- Essa será a sua chance de confrontar aqueles que tanto lhe fizeram mal.

 

CENA 09.MANSÃO RANGEL/SALA DE ESTAR/TARDE.

Artur chega e ao passar pela sala se depara com Aurora e Giacomo conversando.

Aurora fica radiante ao vê-lo. A moça logo se levanta e lhe dá um beijo apaixonado.

 

Aurora(sorrindo)- Nossa meu amor, como você demorou.

Giacomo(p/Artur)- Estava aqui falando com Aurora do quanto faço gosto dessa relação de vocês e como fico feliz que tenham se acertado.

 

Artur sorri, desconcertado. Nesta momento Aurora vê a sandália em suas mãos.

 

Aurora(sorrindo)- O que é isso, meu amor?

Artur- Ah... Essa sandália foi de uma violinista ,que estava no metrô tocando, mas que com pressa, acabou perdendo e eu peguei pra entregar quando eu a ver novamente.

Aurora(sorrindo)- Joga essa porcaria fora. Quem em sã consciência vai querer de volta uma velharia de quinta como essa!?

Artur- Alguém que provavelmente não nasceu em berço de ouro igual a você.

Giacomo- Bom, vou deixar vocês a sós. Tenho compromissos a serem resolvidos.

 

Giacomo chama por Cesar, seu motorista, que logo lhe atende.

 

Cesar- Pois não, senhor.

Giacomo- Me acompanhe, pois preciso ir a um lugar.

 

Com a ajuda de Cesar e de sua bengala, Giacomo se levanta. Os dois saem e deixam Artur e Aurora a sós.

 

Aurora- Já disse que não gosto quando você é hostil comigo.

Artur- E eu já disse que odeio os seus surtos de garota mimada que a todo tempo tenta depreciar o que ,para você, não tem valor.

Aurora- É incrível você começar uma briga por causa da merda de uma simples sandália.

Artur- Não é questão da sandália e sim dos princípios, da empatia.

 

Aurora se senta e respira fundo.

 

 Aurora- Tá bom, não vamos brigar por causa disso.

Artur- Se me permite, vou subir para tomar um banho rápido.

 

Artur beija a testa dela e corre em direção a sua suíte.

 

CENA 10.MANSÃO RANGEL/QUARTO DE ARTUR/TARDE.

No banheiro da suíte, Artur , aparece no box, tomando banho. A cam foca nas mãos dele, deslizando o sabonete no peitoral e em seguida descendo pela barriga.

 

Corta para——>

 

Aurora entrando no quarto e trancando a porta. A cam foca nela tirando o vestido e em seguida o salto. Close nela passando a mão nos seios e em seguida na calcinha deslizando pelas pernas até chegar no chão.

Aurora, nua, de maneira cautelosa, entra no banheiro da suíte e abraça Artur por trás, o assustando.

 

Artur(assustado)- O que é isso!?

 

Sonoplastia on : “Stuck With U- Ariana Grande e Justin Bieber

 

Aurora pressiona o dedo indicador contra os lábios de Artur e com a outra mão fecha o registro do chuveiro.

 

Aurora(sussurra)- Não diz nada. Só me pega de jeito!

 

Artur, instigado, pega Aurora no colo e a pressiona contra a parede. Ela, por sua vez, entrelaça as pernas no quadril dele.

Artur a beija com volúpia.

Em slow motion, Aurora aparece deitada no chão do box e com o balanço dos seus seios, denota-se a ação de penetração.

A cam foca em Artur, por trás, evidenciando suas nádegas e seu quadril em  movimento para frente e pra trás entres as pernas de Aurora.

Foco no semblante de desejo de Aurora e seus olhos revirando.

 

Sonoplastia off

A imagem escurece.

 

CENA 11.PENSÃO/QUARTO DE LOLA/TARDE.

Após um dia longo de trabalho no metrô, Luiza chega na pensão, que a essa altura, é o lar dela.

De imediato ela se dirige ao quarto de Lola.

Lola a recebe com um sorriso no rosto.

 

Luiza- Com licença Dona Lola, vim lhe trazer o dinheiro do aluguel.

 

Luiza estende a mão com o dinheiro.

 

Lola- Obrigado. Parte desse dinheiro vou mandar pra minha filha comprar os remédios dela.

 

Lola percebe a alegria de Luiza.

 

Lola- Pelo visto hoje o trabalho foi bom.

Luiza(sorrindo)- Nem me fale. Acredita que um rapaz até me deu uma boa gorjeta e ainda elogiou o meu trabalho.

Lola(sorrindo)- Hum... Olha ela... Então é por esse motivo que está com esse sorrisão largo.

Luiza- Não sei, depois que tive contato com aquele rapaz, senti uma paz sabe. Por alguns instantes o encarei nos olhos e é como se eu já o tivesse visto. É algo difícil de explicar.

Lola- Isso tá me parecendo amor à primeira vista.

 

Neste momento, interrompendo a conversa, Nieda bate e logo abre a porta.

 

Nieda- Com licença, Dona...

 

Ao ver Luiza, Nieda se cala.

 

Nieda- Me perdoa, não sabia que estava ocupada. Não quis interromper.

Lola- Imagina, não se preocupe.

Nieda- Só vim pegar com a senhora aquele edredom que me prometeu.

Lola- Pegue ali, na parte de cima de meu armário.

 

Nieda caminha em direção ao armário.

 

Lola(p/Nieda)- Olha, essa é a Luiza, uma das moradoras da pensão.

Luiza(sorrindo)- Como vai?

 

Nieda se vira em direção a Luiza, caminha até ela é aperta a sua mão. Ao sentir o toque de Nieda, Luiza tem algo que se assemelha a uma visão:

Nieda,gritando, chorando e pedindo que não lhe tirem o filho, enquanto homens a segura e um senhor de idade se afasta com uma criança no colo.

 

Luiza volta a si e assustada se afasta de Nieda. Lola e Nieda olham sem entender.

 

Lola(assustada)- Aconteceu alguma coisa?

Luiza(desnorteada)- E...E...Eu (t) É melhor eu ir para o meu quarto.

 

Luiza, apressada, sai do quarto de Lola.Nieda e Lola se olham sem  entender nada.

 

CENA 12.CEMITÉRIO/INT./TARDE.

Com um buquê de lírios brancos nas mãos, Giacomo, caminha e diante da lápide do filho Eduardo, se ajoelha.

O senhor respira fundo e em seguida coloca as flores sobre o mármore da lápide.

 

Giacomo- Vinte e cinco anos se passaram e cá estou eu, frente a ti, novamente. Parece que somente eu ainda tenho lembranças tuas meu amado filho.

 

Giacomo, com os olhos marejados, passa a mão na lápide.

 

Giacomo- (chorando) Sabe,Hoje sou apenas retalho do que um dia fui. Já não sinto prazer em comer...
Tudo me chega muito igual...
Pouca coisa ainda me dá prazer...

 

Giacomo, aos prantos, começa a dar soco no próprio peito.


Giacomo- Me parece que o mundo esta chegando ao seu final!!!

Arremedos de gente...
Pedaços de carnes putrefata...
Cumprindo um papel deprimente,
Vivendo uma vida nefasta!!!

 

Giacomo fecha os olhos e respira fundo. (T) Giacomo abre os olhos novamente e lança seu olhar para o final do cemitério.

 

Giacomo- Estou enclausurado em minha própria odisseia. Vivo esse infeliz tormento de pensamentos.

 

Giacomo lança seu olhar para o céu.

 

Giacomo- A culpa destrói. Eu não deveria me sentir assim, afinal não era você que eu queria matar meu filho.

 

As lágrimas voltam a escorrer pelo rosto de Giácomo.

 

Giacomo- (chorando) Eu te matei por acidente! Eu juro por tudo o que é mais sagrado que em sã consciência eu jamais ceifaria a vida de alguém que era sangue do meu sangue.

 

A cam foca no olhar de Giácomo e em seguida a imagem congela.








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