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Destinos Ligados (Reprise) - Capítulo 12

 


Capítulo 12:

 

Cena 01 – Flat de René [Interna/Manhã]

(René fecha a porta)

 

RENÉ: Então deixe-me ver se entendi, você invade o meu flat e quer ver a sua irmã gêmea morta?

INGRID: Não fui clara o suficiente? Quero que o Garibaldi mate a minha irmã, nada que ele não tenha feito antes, não é nenhuma novidade no currículo dele.

RENÉ: Mas você só pode ter ficado louca, vai matar a sua irmã assim de repente?

INGRID: (Levanta-se do sofá e vai até o bar se servir de uísque) Claro que não, querido. Eu sou extremamente inteligente, quero algo que remeta a um acidente. Sabe como é né? São Paulo é tão perigosa e as pessoas que chegam de outros lugares do país demoram a se adaptar, dão bobeira e aí acontecem os acidentes!

RENÉ: Mas você é muito mórbida mesmo. Acidente?

INGRID: Claro, faz parte das estatísticas. Acidentes acontecem todos os dias, nesse exato momento mesmo, com certeza alguém morreu ao sofrer um acidente.

RENÉ: Quem tem uma irmã como você não precisa de inimigos.

INGRID: Sou uma pessoa prevenida, ela não passou mais de vinte e cinco anos desaparecida? Vou completar esse período agora, ela não vai mais precisar aparecer.

 

Cena 02 – Paradise Models (Sala de Malu) [Interna/Manhã]

(Malu e Renata entram na sala da presidência enquanto conversam).

 

MALU: Eu não quero parecer mãe coruja, mas você viu os desenhos da Maria Eduarda? São lindos. Ela é formada na Universidade Federal de Alagoas. Queria tanto ver vivido esses momentos com a minha filha.

RENATA: Não fique assim, amiga. Veja por outro lado, você e a Maria Eduarda se reencontraram, ela se tornou essa moça linda, esforçada e formada. Tem tudo pela frente, uma vida incrível e você vai viver tudo isso, a melhor fase da vida de vocês está começando agora, pode apostar!

MALU: Tem razão, Renata!

SIMONE: (Entra na sala com uma bandeja) Com licença, eu trouxe um café e seus relatórios, como pediu.

MALU: Obrigada Simone, pode deixar em cima da minha mesa.

RENATA: Estava precisando de um café mesmo, estou com sono ainda.

MALU: Simone, você viu minha filha Ingrid? Ela saiu da sala da irmã e depois disso, não a vi mais.

SIMONE: Ela saiu apressada, quando percebi ela já estava no elevador. Não deu tempo para perguntar mais nada.

MALU: Está bem, obrigada. Pode ir!

(Simone sai da sala de Malu e fecha a porta).

MALU: Nem começou a trabalhar e já está saindo no meio do expediente... Nem me deu satisfações, onde já se viu?

RENATA: Ela deve ter uma explicação, não se precipite.

MALU: Eu queria que a Ingrid fosse diferente, sabe? Sinto ela invejosa, rancorosa... Desde criança ela era assim, não dava um beijo sequer sem receber nada em troca.

RENATA: É o jeito dela, Malu.

MALU: E é esse jeito as vezes me assusta, Renata.

RENATA: Não pense besteira, toma o seu café. Aproveita, tá uma delícia!

 

Cena 03 – Paradise Models (Portaria) [Externa/Tarde]

(Ingrid guarda as chaves do carro na bolsa quando se depara com Miguel parado na entrada do prédio onde fica a agência).

INGRID: Você aqui?

MIGUEL: Sim. Como vai? Como está após aquele susto?

INGRID: Eu vou bem, obrigada. A que devemos a visita? Veio ver a minha mãe? Se quiser posso te ajudar a encontrar a sala dela.

MIGUEL: Não, vim encontrar outra pessoa.

INGRID: Outra pessoa? Quem, gente?

(Maria Eduarda aparece, corre em direção a Miguel e o beija, sem perceber a presença de Ingrid no hall de entrada).

 

Cena 04 – Paradise Models (Portaria) [Externa/Tarde]

 

MARIA EDUARDA: Ingrid, boa tarde... Nem tinha te visto, como você está?

INGRID: Eu percebi. Estou bem, vocês estão juntos?

MIGUEL: É... Nós...

MARIA EDUARDA: Digamos que estamos nos conhecendo e que está sendo maravilhoso, não é?

MIGUEL: É exatamente isso. Vamos almoçar? Eu fiz reserva num restaurante.

MARIA EDUARDA: Você me dá licença agora Ingrid, nós vamos almoçar. Dentro de uma hora estarei de volta, caso precise de mim para alguma coisa, já sabe.

INGRID: Claro, sei sim... Bom almoço!

MIGUEL: Até mais Ingrid! (Miguel e Maria Eduarda vão embora e deixam Ingrid na portaria).

INGRID: Vai aproveitando sua sonsa, essa sua vida apaixonada e de trabalhadora não vai durar muito. Eu vou ficar com a sua parte da herança da nossa mãe e de quebra, ainda vou dar uns amassos no seu policialzinho. Otária! (Ingrid sorri e chama o elevador).

(O elevador para no andar onde estão instaladas as salas da diretoria e presidência).

SIMONE: A sua mãe pediu para que assim que a senhorita chegasse, fosse até a sala dela.

INGRID: Ela disse do que se trata?

SIMONE: Não disse, só pediu para te dar o recado.

INGRID: Está bem, eu vou até lá.

(Na sala de Malu).

MALU: (Tira os óculos e pousa o relatório sobre a mesa) Entra!

INGRID: A Simone me deu o recado, a senhora queria falar comigo?

MALU: Queria sim e eu vou ser bem clara Ingrid, que você sabe que eu não gosto de rodeios. Você queria largar a carreira de modelo, eu apoiei. Quis um cargo na diretoria, no começo eu não concordei, mas cedi e resolvi te dar uma chance e você mal começou e já está desaparecendo no meio do expediente? Aqui não é uma brincadeira, Ingrid...

INGRID: Tem razão mamãe, eu vou...

MALU: (Interrompe Ingrid) Quieta, que eu ainda não terminei. Eu construí essa empresa com muito esforço e pouco a pouco nos tornamos referência para todo o país. Quero que você saiba a importância disso tudo, afinal isso aqui um dia será de vocês. Sua irmã está se empenhando bastante e não quer regalias. Faça como ela e valorize o que será seu um dia!

INGRID: Terminou?

MALU: Quando sair, feche a porta.

INGRID: (Encara a mãe e sai da sala dela em seguida).

(Ingrid passa pela recepção furiosa em direção a sua sala, sem sequer olhar para Simone que está lá).

INGRID: (Entra na sala e bate a porta) Maldita, já está deixando se render pela filha hippie que conheceu há poucos dias... Eu preciso dar um jeito nela, eu vou dar um jeito nela!

(Ingrid olha para sua mesa e observa o telefone. Ao sentar em sua cadeira, liga para a sala de René).

INGRID: Alô, René? Eu preciso que você antecipe os nossos planos. Eu quero a cabeça dela, se possível ainda hoje.



Cena 05 – Hospital Paulo Toledo (Ala geriátrica) [Interna/Tarde]

(Antônio acompanha os pacientes que estão internados na ala geriátrica do hospital).

Música da cena: Ele Sonha – Gabriel Nandes



ANTÔNIO: Basta tomar as vitaminas que lhe receitei Dona Luzia, que certamente quando tiver alta a senhora vai se sentir bem melhor.

DONA LUZIA: Eu ainda fico impressionada como você é tão mocinho e já consegue ser esse médico tão preocupado com essa gente.

ANTÔNIO: Eu quis ser médico desde que vi o quanto meu pai era apaixonado pela medicina, cresci vindo visitá-lo pelos corredores desse hospital e foi assim que descobri que queria isso para mim também.

DONA LUZIA: Seu pai deve ter muito orgulho de ter um filho como você, eu adoraria ter um neto como você, mas infelizmente a vida não me deu netos.

ANTÔNIO: Posso me considerar um pouquinho seu neto, vou adorar.

(Alfredo entra na ala geriátrica para observar o andamento dos pacientes).

DONA LUZIA: Falando nele... Doutor Alfredo, estávamos falando de como o senhor deve se sentir orgulhoso tendo um filho como o Antônio, ele é tão carinhoso conosco que nem parece que estou num hospital.

ALFREDO: Eu tenho muito orgulho dele mesmo, cada vez que o encontro pelos corredores desse hospital compartilhando seus dons, meu coração transborda de orgulho sim! (Alfredo coloca o braço nos ombros de Antônio).



Cena 06 – Ruas de São Paulo [Externa/Tarde]

(René aguarda a chegada de Garibaldi numa banca de jornais do centro de São Paulo, de modo que ninguém o reconheça naquele local).

 

GARIBALDI: Cheguei chefe, pode dizer o que deseja!

RENÉ: Eu enviei uma foto para o seu celular de uma mulher. Preciso que você dê um jeito nela...

GARIBALDI: (Tira o celular do bolso, desbloqueia a tela e observa a foto) É a moça que estava no seu apartamento naquele dia? Ela está um pouco diferente, pintou o cabelo? Está mais escuro.

RENÉ: Essa é a irmã gêmea dela, preciso que tire ela do nosso caminho, mas sem dá muito na cara. Precisamos de algo que remeta um acidente...

GARIBALDI: Entendi. É uma pena, tão bonita, mas trabalho é trabalho, não é?

RENÉ: Exatamente, conto com o seu profissionalismo. O pagamento dessa encomenda eu farei assim que você me confirmar a execução do serviço, entendeu? Agora vou te passar o resto das coordenadas para que você a siga e descubra onde ela se esconde e qual a melhor oportunidade...

(Garibaldi presta atenção nas informações que René lhe fornece sobre como e onde ele encontrará Maria Eduarda).


 

Cena 07 – Jardim Saúde (Ruas) [Externa/Noite]

(Maria Eduarda está no ônibus e faz sinal que irá descer no ponto seguinte. Entra numa padaria e compra alguns itens para o jantar, na rua encontra com sua prima que está chegando do seu primeiro dia de trabalho).



MARCELA: Estava ansiosa para chegar em casa e te contar como foi meu primeiro dia lá na loja, eu atendi uma noiva que nem te conto, a mulher era uma doida...

MARIA EDUARDA: Meu primeiro dia também foi ótimo, tenho uma sala, acredita? Mas vamos para casa, estou louca para tomar um banho bem demorado e tomar um café daqueles que só você sabe fazer.

MARCELA: Não seja por isso, vamos lá para casa que eu faço um café fresquinho enquanto você toma seu banho.

(Maria Eduarda e Marcela andam pela rua até chegar no cortiço sem perceber que um carro seguiu as duas todo o caminho).

GARIBALDI: (Garibaldi para o carro em frente ao cortiço e baixa o vidro da janela) Então é aqui que você se esconde? Só que não vai se esconder por muito tempo, gatinha!

 

Cena 08 – Mansão Germai (Sala de jantar) [Interna/Noite]

(Malu, Alfredo, Ingrid, Antônio e Pérola jantam sentados à mesa)

 

MALU: Betânia, estava pensando numa coisa e vou precisar da sua ajuda.

BETÂNIA: E o que seria?

MALU: Estava pensando em promover um jantar aqui para comemorar a volta da Maria Eduarda no próximo final de semana.

ALFREDO: Que boa ideia, amor. Nunca mais fizemos nada aqui em casa, será uma boa ver essa casa cheia de novo.

PÉROLA: Está aí uma verdade, papai. Os jantares que a mamãe organiza são ótimos.

INGRID: Um jantar? Não vejo necessidade de algo tão elaborado.

ANTÔNIO: Ingrid, nossa irmã esteve desaparecida há mais de vinte e cinco anos. Nossa mãe só quer aproximar ela da gente.

MALU: Exatamente meu filho. Betânia querida, eu vou fazer uma lista de convidados e sugestões para os pratos do jantar, amanhã pela manhã te passo tudo e começaremos a organizar, certo?

BETÂNIA: Certo, senhora.

Cena 09 – Apartamento de Maria Eduarda [Interna/Manhã]

(Maria Eduarda e Marcela tomam café e se preparam para sair, já que as duas irão trabalhar).

 

MARIA EDUARDA: Vamos Marcela, desse jeito vamos nos atrasar...

MARCELA: (Termina de tomar o café, pega sua bolsa e começa a correr) Estou pronta!

MARIA EDUARDA: (Abre a bolsa para que Marcela passe e em seguida tranca a porta após passar).

MARCELA: Você estava muito apressada, vamos chegar muito cedo no trabalho.

MARIA EDUARDA: Eu sei o que estou fazendo, Marcela. Não estamos mais em Maceió, aqui tem trânsito, o transporte está caótico, precisamos nos antecipar.

(Maria Eduarda e Marcela caminham enquanto conversam. Marcela atravessa a rua primeiro, sem perceber que Maria Eduarda deixara a chave de casa cair. Maria Eduarda então apanha a chave do chão e começa a atravessar a rua, que está tranquila).

GARIBALDI: Chegou sua hora, gatinha! (Garibaldi está em seu carro esperando uma oportunidade para cumprir seu serviço, acelerando o carro em seguida e em direção de Maria Eduarda).

MARCELA: (Percebe que o carro está indo rápido demais em direção a prima e grita) Eduarda!

MARIA EDUARDA: (Olha para o carro sem reação e se assusta).

(Miguel acabara de descer de seu carro quando percebe que Maria Eduarda corre perigo e está prestes a ser atropelada. Sem pensar duas vezes, ele corre em sua direção e empurra a moça, os dois acabam caindo no chão e o carro passa direto).

MIGUEL: Você está bem?

MARIA EDUARDA: (Atordoada) Estou, acho que estou...

MARCELA: (Se aproxima) Você salvou a vida dela, se não fosse você eu nem sei o que poderia ter acontecido.

MIGUEL: Vem, eu te ajudo a levantar! (Miguel levanta Maria Eduarda do chão).

MARIA EDUARDA: O carro... Meu Deus, se não fosse você eu estaria morta, eu tive tanto medo em ver aquele carro vindo na minha direção. Você agiu como um verdadeiro herói! (Maria Eduarda e Miguel se abraçam).

MIGUEL: (Abraça Maria Eduarda com um semblante de desconfiança).

 

Cena 10 – Paradise Models (Sala de reuniões) [Interna/Manhã]

(Malu avalia alguns relatórios na sala de reuniões quando Renata a interrompe).

 

RENATA: O que houve? Que cara é essa?

MALU: Os números não batem. Que estranho, parece que está faltando dinheiro aqui...

(René e Ingrid se olham sem que Malu perceba).

INGRID: Como assim mamãe? Do que está falando?

MALU: É, os números não estão corretos, está faltando dinheiro aqui. Como vice-presidente e responsável pelo financeiro, qual o seu parecer René? O que tem a dizer?

RENÉ: Eu não sei do que você está falando, não identifiquei essa ausência de dinheiro nos relatórios, pelo contrário, para mim está tudo correto.

MALU: Não se faça de idiota, René. Não brinque com a minha inteligência, está faltando dinheiro aqui sim, não é muito, mas está. Eu quero uma resposta rápida sobre o que aconteceu e onde foi parar esse dinheiro, porque se continuar desse jeito teremos problemas em breve.

INGRID: Calma mãe, vamos identificar o que aconteceu.

MALU: É o que espero, caso contrário eu precisarei convocar uma auditoria para entender onde abriram essa torneira para que o dinheiro escorra pelo ralo.

 

Cena 11 – Emissora de TV [Interna/Manhã]

(Gigi anda pelos corredores de uma emissora de TV de forma apressada até entrar em um dos estúdios).

 

GIGI: Oi, bom dia. Eu vim fazer um teste, eu vi na internet que vocês estão procurando uma modelo pra ser assistente de palco do programa novo.

DIRETOR: Sim é aqui mesmo, tem algumas moças na sua frente, você pode sentar ali que daqui a pouco a gente te chama.

 

(Gigi permanece sentada por algumas horas no local recomendado. Após aguardar, uma moça lhe chama e direciona ao local do teste junto de outras meninas).

DIRETOR: Sabe dançar, menina?

GIGI: Sei sim, modéstia à parte eu danço muito bem.

DIRETOR: Olha só, que coisa boa. Precisamos de moças bonitas e que dancem bem, você sabe que o nosso programa é exibido em rede nacional, não é?

GIGI: Sei sim, meu sonho é ser uma modelo famosa e aqui será a janela pra isso.

DIRETOR: Ótimo, agora você pode se posicionar ali com as outras moças.

(Gigi se junta as outras quatro moças para fazer o teste).

DIRETOR: Todas prontas? Silêncio no estúdio, música! (Grita o diretor para que o sonoplasta solte a música e as candidatas dancem em sincronia).

Música da cena: Toda Toda – Pikeno & Menor

(Gigi dança de forma desengonçada o que acaba fazendo com que ela se sobressaia, só que de maneira negativa. Tentando aparecer, Gigi pisa no pé de uma modelo e tromba com outra, fazendo com que ela se desequilibre e caia no chão).

DIRETOR: Para a música! (Grita o diretor).

GIGI: Mas já? Eu me saí super bem, não foi?

MODELO 1: Bem mal, você quer dizer né? Parecia uma galinha ciscando no terreiro.

MODELO 2: Sua brega, quase me quebra inteira... Olha só o que você fez!

GIGI: Quanto recalque, vocês duas não aguentam que eu sou melhor que as duas juntas não é?

MODELO 1: Tá de brincadeira, né fofa?

MODELO 2: Recalque? Eu não tenho recalque de piriguete...

GIGI: Cuidado como fala comigo, que eu não respondo por mim...

MODELO 2: Além de sem talento é surda? Piriguete! P-I-R-I-G-U-E-T-E. (Fala pausadamente).

GIGI: Eu só estava precisando disso pra me esquentar... (Gigi parte pra cima da modelo e causa a maior confusão no estúdio).

(Os seguranças separam as duas).

DIRETOR: Chega, eu não quero confusão do meu programa. Você está desclassificada!

GIGI: Eu não queria mesmo participar desse programa com essa gentinha mesmo.

MODELO 2: Vai embora sua piriguete, eu vou te processar!

GIGI: Vai me processar, vai? Estou morrendo de medo. Quer apanhar mais, quer? (Gigi avança na modelo novamente para assustá-la). E anota aí, pra não esquecer... Piriguete não, diferenciada!

Cena 12 – Delegacia [Interna/Manhã]

(Miguel entra em sua sala e encontra Peter que está em sua mesa e logo percebe seu semblante desconfiado).

 

PETER: Que foi? Que cara é essa?

MIGUEL: Quase fui atropelado essa manhã, aliás... Quase atropelaram a Maria Eduarda essa manhã, por sorte eu consegui empurrá-la e ela não se machucou.

PETER: Nossa, que bom que vocês estão bem.

MIGUEL: Você vai achar que eu estou louco, mas tudo aconteceu de forma muito suspeita.

PETER: Suspeito? Como assim suspeito?

MIGUEL: Eu tinha acabado de chegar, foi tudo muito rápido, mas muito estranho. Tive a impressão que o carro acelerou em direção dela propositalmente.

PETER: Ué, mas porque alguém faria isso? Essa moça praticamente acabou de chegar, quem iria querer se livrar dela?

MIGUEL: Eis a questão, eu não sei quem poderia querer se livrar da Maria Eduarda, mas se a minha suspeita for procedente, eu vou descobrir quem está por trás disso.



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