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PRA FRENTE BRASIL - CAPÍTULO 029 (PENÚLTIMO CAPÍTULO):

 



-CAPÍTULO 029-

CENA 1. EXT — RUA — NOITE
A CÂMERA MOSTRA QUE NA FRENTE DA CASA DE DONATO TEM VÁRIOS CARROS DE
POLÍCIA. ARTHUR ANDA DE UM LADO PARA O OUTRO COM MEDO DO QUE POSSA VIR A
ACONTECER COM MARINA. AO LADO DELE ESTÁ DONATO QUE TAMBÉM ESTÁ
PREOCUPADO.
DONATO: Eu sei que você está preocupado Arthur, mas você não pode ficar assim. Nós não vamos ganhar
nada ficando desse jeito. Precisamos ter fé que a Marina vai conseguir se livrar dessa história.
ARTHUR FICA EM SILÊNCIO. NESSE MOMENTO UM CAMINHÃO VELHO CARREGADO COM
FRUTAS VAI PARANDO EM FRENTE A CASA DE DONATO. PARA A SURPRESA DE TODOS
MARINA DESCE DO CAMINHÃO SÃ E SALVA. SEM PENSAR DUAS VEZES ARTHUR CORRE AO
ENCONTRO DE MARINA E A BEIJA APAIXONADAMENTE.
ARTHUR: (desesperado) Marina… Onde é que você estava? Eu e o seu avô estávamos morrendo de
preocupação. (P) O que o Olavo fez com você?
MARINA: (aliviada) Você não imagina o inferno que eu passei Arthur. Ele quase me matou. Mas graças a Deus
e a esse motorista eu consegui fugir.
ARTHUR: Eu nem sei como te agradecer moço. O que você fez pela minha namorada eu jamais irei esquecer.
Muito obrigado.
MOTORISTA: Não é preciso agradecer senhor. É como eu disse a sua namorada. Graças a ela que a minha mãe
conseguiu um ligar melhor para morar. Ela tem a minha total gratidão.
MARINA SORRI. LOGO DEPOIS UM POLICIAL VAI SE APROXIMANDO DE MARINA. ELE
OLHA PARA A NOSSA PROTAGONISTA COM MUITA SERIEDADE.
POLICIAL: (sério) Eu fico feliz que a senhorita esteja bem, mas agora nós precisamos saber onde o Olavo está.
Você precisa nos ajudar a prender ele.
MARINA: Eu sinto muito policial, mas infelizmente eu não faço a mínima ideia de onde o Olavo possa estar.
Depois que eu fugi daquele casebre eu não vi mais ele.

POLICIAL: Eu vou pedir que vocês tomem muito cuidado, porque ele é muito perigoso. É quase certo que ele
vai tentar fazer alguma coisa de novo.
DONATO: Pode deixar policial. Nós vamos tomar cuidado sim. Mas agora a minha neta precisa descansar. Se
você não se importa nós vamos para a casa agora.
MARINA E ARTHUR VÃO ENTRANDO PARA DENTRO DA CASA E ELES ESTÃO ABRAÇADOS.
LOGO DEPOIS DONATO TAMBÉM ENTRA NA CASA. EM SEGUIDA OS CARROS DE POLÍCIA E
O CAMINHONEIRO VÃO INDO EMBORA DO LOCAL.
CORTA PARA/

CENA 2. INT — AEROPORTO — SAGUÃO DE EMBARQUE — DIA
AMANHECE. VÁRIAS PESSOAS VÃO PASSANDO PELO SAGUÃO DO AEROPORTO. A CÂMERA
MOSTRA QUE SCARLET ESTÁ NO APARTAMENTO PRESTES A ENTRAR NO AVIÃO PARA
FUGIR DO BRASIL.
SCARLET: (frustrada) Que droga. Dessa vez os meus planos podem ter dado errado, mas a próxima vez não
vou deixar ninguém atrapalhar os meus planos.
NESSE MOMENTO VÁRIOS POLICIAIS VÃO CHEGANDO NO AEROPORTO E UM DOS
POLICIAIS VAI ATÉ UM DOS GUICHÊS E E MOSTRA UMA FOTO DE SCARLET PARA UMA
ATENDENTE.
POLICIAL: Você vou essa mulher por aqui? Ela está sendo procurada. Qualquer pessoa que tente esconder ela
da polícia será considerada como cúmplice. Olhe vem para essa foto.
ATENDENTE: Eu nunca vi essa mulher na minha vida policial. Eu estou falando a verdade. Se eu eu tivesse
visto eu diria. Eu não tenho porque mentir.
POLICIAL: (sério) Você btem certeza disso? Olhe bem para essa foto. Essa mulher é uma assassina. Ela matou
um homem a sangue frio. Ela precisa ser detida o quanto antes.
ASIM QUE VÊ OS POLICIAIS SCARLET COMEÇA A CORRER PELO SAGUÃO DO AEROPORTO
PARA FUGIR DALI. UM DOS POLICIAIS PERCEBE A FUGA DELA E CORRE ATRÁS. SCARLET
TENTA FUGIR NDO AEROPORTO, MAS ELA ACABA TROPEÇANDO E CAINDO NO CHÃO. O
POLICIAL A SEGURA PELO BRAÇO COM MUITA FORÇA.
SCARLET: (gritando) Me solta. Quem você pensa que é para fazer isso comigo? Eu tenho meus direitos. Você
não pode fazer o que bem quiser só porque é policial.
POLICIAL: Você tem o direito de ficar calada. (P) Scarlet Moreira você está presa pelo assassinato de Mário
Lima, vulgo Michê. Você tem muito o que explicar.
SCARLET: Eu não fiz nada. Eu sou inocente. Você não pode me tratar dessa maneira. Eu sou uma mulher de
respeito.

POLICIAL: (sorrindo) Você acha que nenhum de nós sabe quem realmente você é. Você não passa de uma
prostituta. Uma vagabunda de quinta categoria. Agora vá os embora que o delegado quer falar com você.
O POLICIAL COLOCA AS ALGEMAS EM SCARLET E VAI LEVANDO ELA EMBORA DO
AEROPORTO. AS PESSOAS QUE ALI ESTÃO APLAUDEM A AÇÃO DOS POLICIAIS.
CORTA PARA/

CENA 3. INT — IGREJA — DIA
TUDO ESTÁ PREPARADO PARA O CASAMENTO. A IGREJA ESTÁ DECORADA COM AS MAIS
BELAS FLORES E ADEREÇOS. A CÂMERA MOSTRA O PADRE E NA FRENTE DO ALTAR ESTÁ
ANDRÉ QUE ESTÁ MUITO NERVOSO. DO LADO DO NOIVO PODEMOS VER ONDINA E JOSÉ.
JÁ BDO LADO DA NOIVA ESTÁ BEATRIZ. NESSE MOMENTO A MARCHA NUPCIAL COMEÇA
A TOCAR. A CÂMERA MOSTRA QUE RUBENS VEM TRAZENDO CAMILA ATÉ ONDE ANDRÉ
ESTÁ.
RUBENS: (feliz) André… Nesse momento de pura felicidade eu te entrego a minha maior riqueza. Faça ela feliz
é só o que eu te peço.
ANDRÉ BALANÇA A CABEÇA EM UM SINAL POSITIVO. LOGO EM SEGUIDA ANDRÉ DÁ
SUAVE BEIJO NA MÃO DE CAMILA. ELES SE AJOELHAM NA BEIRA DO ALTAR. O PADRE
COMEÇA A REALIZAÇÃO DO CASAMENTO.
PADRE: Hoje estamos reunidos para celebrar o amor. Que essas duas pessoas possam viver em harmonia dura
te todos os dias de suas vidas. (P) Vamos realizar hoje o casamento de Camila Paiva Gomes e de André Batista.
Digam um ao outro as palavras que eu já havia lhes dito.
CAMILA: (colocando a aliança nele) Eu Camila, recebo-te por por meu esposo a ti André, e prometo ser-te fiel,
amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
ANDRÉ: (colocando a aliança nela) Eu André, recebo-te por minha esposa a ti Camila, e prometo ser-te fiel,
amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
PADRE: Já que não tem ninguém que seja contra esse casamento então eu vos declaro marido e mulher. Pode
beijar a noiva.
ANDRÉ E CAMILA SE BEIJAM COM MUITO AMOR. TODOS QUE ALI ESTÃO APLAUDEM ESSE
ATO DE AMOR. ANDRÉ É ABRAÇADO POR ONDONA E JOSÉ. ENQUANTO ISSO CAMILA VAI
AO ENCONTRO DE BEATRIZ.
CAMILA: Muito obrigada por você ter vindo no meu casamento mãe. Você não imagina o quanto isso significa
para mim.
BEATRIZ: É claro que eu iria vir no seu casamento minha filha. Eu cometi muitos erros na minha vida. Mas
faltar no casamento da minha própria filha seria imperdoável. Eu te amo Camila.

CAMILA: (chorando) Eu também te amo mãe.
CAMILA E BEATRIZ SE ABRAÇAM COM MUITA EMOÇÃO. RUBENS OLHA PARA ELAS COM
MUITO ORGULHO.
CORTA PARA/



CENA 4. INT — TRIBUNAL — DIA
DIAS DEPOIS. FINALMENTE CHEGOU O DIA DO JULGAMENTO DE CÉSAR PELLEGRINI.
TODOS ESTÃO REUNIDOS PARA SABER QUAL SERÁ VEREDITO DO JUIZ. ENTRE VÁRIAS
PESSOAS QUE ESTÃO ALI PODEMOS VER MARINA, ARTHUR, MARION E OUTRAS PESSOAS
QUE FORAM PREJUDICADAS POR CÉSAR. O JUIZ CHEGA PARA INICIAR O JULGAMENTO.
JUIZ: Estamos aqui para chocar todos os crimes de César Pellegrini compra sociedade carioca. (P) Por favor
todos podem sentar.
TODOS QUE ESTÃO O TRIBUNAL SE SENTAM. O JULGAMENTO TEM INÍCIO COM O
ADVOGADO DE DEFESA FAZENDO O SEU TRABALHO. MARINA QUE TAMBÉM ESTÁ ALI
NÃO DEIXA DE ENCARAR CÉSAR.
ADVOGADO: (cínico) Senhor meritíssimo… Esse julgamento é uma verdadeira piada. O meu cliente é um
homem de caráter. Ele está sendo acusado injustamente.
PROMOTOR: O advogado de defesa está se esquecendo que se existem diversas provas que provam que o
senhor César Pellegrini além de um corrupto é o mandante de um assassinato.
JUIZ: O seu cliente está sem o que fazer senhor advogado. As provas que existem contra ele são bem claras. Para
mim não existe mais nenhuma dúvida sobre a culpa dele sobre todos esses crimes.
O JUIZ SE LEVANTA PARA TOMAR UMA DECISÃO SOBRE O JULGAMENTO DE CÉSAR. OS
JURADOS TAMBÉM SE RETIRAM DO TRIBUNAL. DEPOIS DE QUASE 2 HORAS O JUIZ VOLTA
AO TRIBUNAL E OS JURADOS TAMBÉM VOLTAM. UM DOS JURADOS ENTREGA A DECISÃO
PARA O JUIZ. TODOS SE LEVANTAM PARA OUVIR A SENTENÇA.
JUIZ: Por crimes de corrupção ativa e pelo assassinato de Gregório Mattos eu condeno César Pellegrini há 47
anos e 11 meses de prisão. Caso encerrado.
TODOS NO TRIBUNAL APLAUDEM. MARONA SENTE UM ALÍVIO TREMENDO. UM
POLICIAL VAI LEVANDO CÉSAR DE VOLTA PARA O PRESÍDIO. MAS ANTES ELE OLHA COM
MUITO ÓDIO PARA MARINA E ARTHUR.
CORTA PARA/
CENA 5. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE ESTAR — DIA

ALGUMAS HORAS DEPOIS. TODOS ESTÃO REUNIDOS NA MANSÃO PARA COMEMORAF A
CONDENAÇÃO DE CÉSAR. MARION LEVANTA UMA TAÇA DE CHAMPAGNE PARA
BRINDAR COM TODOS.
MARION: (brindando) Finalmente esse inferno terminou. O César vai pagar por tudo o que ele fez. Agora
todos nós poderemos ter um pouco de paz.
MARINA: Só falta mesmo o Olavo ser preso. Enquanto ele estiver solto nós não iremos conseguir viver uma
vida tranquila. Ele é um verdadeiro psicopata.
ARTHUR: A Marina tem toda a razão mãe. O Olavo é um homem muito perigoso. Ele precisa ser detido
quanto antes. Ele ainda pode nos fazer muito mal.
TODOS FICAM EM SILÊNCIO. PARA O DESESPERO DE TODOS ALI OLAVO INVADE A
MANSÃO COM UNA ARMA EM MÃOS.
OLAVO: (ardiloso) Vocês acharam mesmo que iriam conseguir se livrar de mim assim tão fácil? Eu falei que eu
iria matar todos vocês. De joelhos agora.
ARTHUR: Como você ousa nós ameaçar dessa forma Olavo? A polícia já deve saber que você está aqui. Você
não vai conseguir o que tanto quer.
OLAVO: Cala essa boca imunda seu imbecil. (P) Era para você ter morrido naquele acidente. Tudo teria sido
mais fácil. Mais você resolver atrapalhar os meus planos. Eu te odeio Arthur Pellegrini.
MARINA: Acabou Olavo. É melhor você se entregar. Você não vai conseguir fugir de novo. Você chegou ao
fim da linha.
OLAVO: Eu mandei vocês calarem a boca. Eu vou matar todos vocês e é agora.
NESSE MOMENTO PODEMOS O BARULHO DA SIRENE DOS CARROS DE POLÍCIA. OLAVO
APONTA A ARMA PARA ARTHUR, MAS NO MOMENTO QUE O VILÃO IRIA ATIRAR
MARION COMEÇA A LUTAR E PODEMOS OUVIR UM DISPARO.
A IMAGEM CONGELA NOS ROSTOS DE MARINA E ARTHUR, E AOS POUCOS UM EFEITO
COM AS CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.







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