Capítulo 26
Cena 01 – Sobrado
de Sofia [Interna/Noite]
(Ao avistar Sofia
caída e desfalecida no chão, Cristina correu pelo quarto para socorrê-la).
CRISTINA: Sofia, Sofia... Fala comigo! (Suplica enquanto tenta reanima-la).
SOFIA: (Abre os olhos lentamente).
CRISTINA: Graças a Deus você acordou, agora precisamos chamar um médico e avisar
ao Tiago o que aconteceu...
SOFIA: Não! Você não vai contar nada para ninguém. A única coisa que você vai
me fazer agora é me ajudar a levantar desse chão duro. (Diz ao se sentar).
CRISTINA: (Ajuda Sofia a se levantar) Mas Sofia, ninguém desmaia assim por nada,
é importante falar com um médico e contar ao Tiago, ele é o seu filho e...
SOFIA: (Interrompe Cristina) Eu tenho câncer, Cristina! (Diz ao sentar na cama
com ajuda da moça). – Eu sei que você está preocupada comigo, mas eu não quero
que o meu filho saiba. Eu já iniciei o tratamento e está dando tudo certo, o
que aconteceu foi apenas efeito colateral.
CRISTINA: Câncer? Você disse câncer? (Repete incrédula).
Cena 02 – Bar do
Sílvio (Centro da cidade) [Interna/Noite]
Música da cena:
Suit & Tie - JAMZ
(Com a transição de
cenas, imagens aéreas percorrem os grandes prédios da cidade. Em seguida surgem
o MASP e a Avenida Paulista. Pelas ruas do centro da cidade, o movimento
continua intenso. Amanda caminhava pelas redondezas, até chegar ao bar onde
Kátia costumava beber).
AMANDA: Aqui está, 20 mil reais! Eu espero que esse dinheiro agora cale a sua
boca. (Diz ao entregar o envelope a Kátia).
KÁTIA: (Pega o envelope empolgada e abre para conferir o dinheiro) Calar?
Agora? Ah, agora é tarde demais. Além disso, o que são míseros 20 mil reais
para a verdadeira neta de Marion Assumpção, a rainha do tomate?
AMANDA: O que foi que você disse? (Questiona completamente surpresa).
KÁTIA: Que foi? Você pensou mesmo que eu não iria investigar a sua vida? Ah,
Amanda! Não subestime a sua mãe, já disse que você aprendeu a aplicar golpes
comigo. Foi muito fácil, bastou eu me passar por candidata a uma vaga de
passadeira na mansão da velha rica e a empregada bateu todo o serviço. Que
grande golpe, hein? Devo te parabenizar!
AMANDA: Não seja ridícula! Não é você mesmo que disse que me ensinou tudo?
Porque se surpreende, sempre há um aluno que ultrapassa o mestre. Você nunca
ouviu falar nesse ditado também, queridinha? (Ironiza).
KÁTIA: (Sorri em tom de deboche) Ouvi, ouvi sim! A propósito, a única coisa
que não ouvi e que ainda não entendi como se encaixa é como você conseguiu
chegar até a velha. Por um acaso você sabe quem é a verdadeira neta da milionária?
AMANDA: (Pega a bolsa em cima da mesa e se levanta) Bem, espero que você
aproveite o seu dinheiro e tome cuidado. A fonte pode secar a qualquer momento!
KÁTIA: Sabe, é claro que você sabe. Ficou nervosinha, não foi? Pode ficar
tranquila, de onde saiu esse daqui, sairá muito mais. Afinal, mãe é o que há de
mais sagrado, não? (Pergunta olhando para Amanda).
AMANDA: Vai aproveitando os seus últimos minutos de liberdade, sua cretina.
Você não perde por esperar o que te espera, vamos ver se você vai gostar da
surpresinha que eu te preparei! (Sorri para Kátia, enquanto fala consigo mesma
através do pensamento).
Cena 03 – Casa de
Marina e Antônio [Interna/Noite]
Música da cena:
Because You Loved Me – Claudia Rezende
(Com a transição de
cenas, surge a fachada da casa de Marina e Antônio. Após a festa, Antônio havia
deitado pensativo).
MARINA: (Sai do banheiro e tira o robbie para deitar na cama. Ao deitar, ela
percebe que Antônio está distante, perdido em seus pensamentos) O que você tem?
Eu estou achando você tão pensativo depois que a Letícia foi embora com o
André.
ANTÔNIO: (Sorri ao notar que a esposa está ao seu lado e a envolve com o braço)
Eu nem vi você chegar!
MARINA: Eu percebi, você estava tão distante quando eu deitei. Está pensando na
Letícia? (Questiona enquanto acaricia o peito do marido).
ANTÔNIO: Eu não consigo mentir para você mesmo, não é? Eu confesso, estou
pensando mesmo na minha filha. A Letícia é como se fosse a minha princesinha,
eu sempre sonhei com o casamento dela, mas não nessas condições. Eu não gosto
daquele cara e nem acho que ele seja o homem para ela.
MARINA: Eu sei, mas agora não nos resta outra saída a não ser aceitar o destino
que ela escolheu. Se fosse para escolher o homem ideal para ela como nos tempos
antigos, eu diria que o par ideal para fazê-la feliz... Seria o meu sobrinho, o
Murilo Neto.
ANTÔNIO: Eu só desejo que ela seja muito feliz. Só isso que eu peço a Deus!
(Conclui).
Cena 04 – Sobrado
de Sofia [Interna/Noite]
(Sofia permanecia
deitada em sua cama, quando Tiago subiu até seu quarto. Enquanto os dois
conversavam, Cristina os observava do outro lado do quarto, como se estivesse
esperando o momento em que ela contaria a verdade para o filho).
TIAGO: Eu disse que a senhora não estava bem. Eu achei a senhora abatida, mas
a senhora disse que era coisa da minha cabeça. Eu acho melhor chamar um médico,
mamãe. Um desses que vem até a nossa casa, ele te examina e logo, logo vamos
descobrir o que a senhora tem.
SOFIA: Gente, mas para quê entrar em pânico desse jeito? Eu estou ótima, foi
só uma indisposição. Eu ando trabalhando demais, não é você mesmo que diz isso?
Talvez seja o momento ideal para tirarmos umas férias...
TIAGO: Mas mãe, é sério!
SOFIA: Tiago, acredite na sua mãe. Eu estou bem, eu juro! (Conclui olhando
para Cristina).
Cena 05 – Mansão
Assumpção [Interna/Manhã]
Música da cena: Não
Sai Da Minha Cabeça – Flávio Ferrari, Gabriel Nandes
(O dia amanhece
ensolarado, logo após surge a fachada da Mansão Assumpção. Os jardineiros
trabalhavam no jardim, enquanto seguranças percorriam todo o terreno da
propriedade).
AMÁLIA: Bom dia, senhorita! Que surpresa, não estávamos te esperando... (Diz ao
avistar Amanda adentrar na casa pela porta da frente).
AMANDA: É, realmente eu vim sem avisar. Cadê todo mundo?
AMÁLIA: O senhor Murilo já foi para a empresa e a dona Marion está lá em cima,
ela deve está terminando de se arrumar para ir para a fábrica. Quer que eu
avise que a senhorita está aqui?
AMÁLIA: Não, pode deixar que eu mesma subo. Aproveito e pego uma carona!
(Amanda sobe a escada).
(Ao chegar no
pavimento superior da mansão, Amanda caminhava pelo corredor quando ouviu
Stella dentro do quarto. Ela não havia percebido que a porta estava entreaberta,
quando resolveu ligar para Vavo).
STELLA: É claro que eu quero te ver, meu amor. Acontece que precisamos tomar
cuidado, o meu marido está desconfiado e não para de me cercar. Quando? Hoje à
noite? Tudo bem, eu só não posso demorar muito.
Cena 06 – Shopping
Center [Interna/Manhã]
Música da cena:
Decote – Preta Gil e Pabllo Vittar
(Decidida a gastar
o dinheiro que tinha conseguido arrancar de Amanda da melhor forma, Kátia tinha
ido até o shopping center).
KÁTIA: (Bebe champanhe em uma taça. O gole é tão grande, que ela seca a taça e
em seguida ergue, para que a vendedora volte a encher) Vamos filhinha, encha a
taça que eu estou pagando. Sem miséria, viu?
VENDEDORA: Sim, senhora. (Responde com desdém).
(Nesse momento, a
gerente da loja chega acompanhada de dois seguranças).
GERENTE: É essa pilantra aqui! (Aponta na direção de Kátia).
KÁTIA: Ei, você está falando comigo? (Surpreende-se).
GERENTE: Mas é claro, não existe outra nesse recinto e olha que dá pra sentir
esse seu perfume barato de longe. Podem levar, vamos chamar a polícia
imediatamente.
(Os seguranças
seguram Kátia pelos braços).
KÁTIA: O que foi? Me soltem, vocês não podem me tratar assim. Isso é
discriminação, pensa que eu não entendo das leis? Eu não sou mal informada não,
viu minha filha? Mande os seus seguranças me soltarem agora mesmo!
GERENTE: Então já que você entende de leis, me diz quanto é a pena para quem
utiliza dinheiro falso para aplicar golpe?
KÁTIA: Dinheiro falso? (repete boquiaberta).
GERENTE: Podem levar essa bandida! (Ordena).
Cena 07 –
Apartamento de André [Interna/Manhã]
(Com a transição de
cenas, surge a fachada do edifício onde André morava. Após a discussão, Letícia
havia ficado esperando por André na sala de estar e acabara pegando no sono).
ANDRÉ: (Bêbado, abre a porta com dificuldade e entra em casa tropeçando nas
próprias pernas).
LETÍCIA: (Desperta com o barulho) André, é você? (Pergunta ao levantar
atordoada).
ANDRÉ: É claro que sou eu! Que foi, pensou que era uma assombração?
LETÍCIA: Você bebeu! Dá pra sentir o cheiro do álcool daqui. (Fica de pé e se
aproxima do marido).
ANDRÉ: Bebi, bebi sim... Só um pouquinho, quase nada. Será que nessa casa tem
alguma coisa para beber? (Pergunta olhando para os lados).
LETÍCIA: E esteve com outras mulheres, eu consigo sentir de longe esse cheiro
entranhado nas suas roupas. Como você pode fazer isso comigo na nossa noite de
núpcias? Como? (Grita).
ANDRÉ: Ah, vê se não enche. Para de ser chata!
LETÍCIA: Bem que me falaram, eu estava cega. Completamente cega, como posso ter
ficado tão cega e ter casado com um canalha como você? Você não vale nada,
André. Eu tenho nojo de você!
ANDRÉ: Eu já mandei você calar a boca! (Grita e em seguida bate na cara de Letícia).
LETÍCIA: (Leva a mão ao rosto onde André acabara de esbofetear e percebe que
está sangrando) Você me bateu, seu covarde?
ANDRÉ: (Bate em Letícia novamente, dessa vez mais forte que a faz cair).
(André se debruça
sobre Letícia em seguida e continua agredindo-a até descarregar toda a sua
fúria).
Cena 08 –
Indústrias Assumpção [Interna/Tarde]
(Murilo trabalhava
em sua sala, quando o telefone tocou).
MURILO: (Atende o telefone) Sim, Jacqueline. Ligação pra mim? E não disse quem
era? Está bem, pode transferir. (Aguarda alguns segundos enquanto Jacqueline
transfere a ligação). – Alô?
(Da rua, Amanda
usava um lenço para cobrir o microfone do celular e tentava ao máximo disfarçar
a voz).
AMANDA: Se o senhor quiser descobrir o que a sua esposa anda aprontando e quer
ter uma ótima surpresa, anote o endereço que eu vou te passar.
MURILO: Quem é? Quem está falando? (Pergunta furioso).
AMANDA: Sem mais perguntas, aqui você só ouve. Quer descobrir ou não onde a sua
esposa costuma ir quando mente pra você?
MURILO: (Pega um pedaço de papel e anota o endereço fornecido durante a
ligação) Sim, eu sei onde é. Mas o que você ganha com isso, quem é você?
AMANDA: Uma amiga, só isso! (Encerra a ligação eufórica). – Ai Stellinha, eu
não queria estar na sua pele hoje à noite.
MURILO: (Observa o pedaço de papel com o endereço anotado e em seguida abre a
gaveta. Notamos a presença de uma pistola de cor preta).
Cena 09 – Castro
& Rios, Advogados Associados [Interna/Tarde]
Música da cena: Tudo
de Novo – Negra Li
(Imagens externas
percorrem as grandes avenidas da cidade. Em seguida, surgem alguns pontos turísticos
da cidade, como o MASP, Rua das noivas e Beco do Batman. Logo após surge como
plano de fundo a fachada do escritório e advocacia. Fingindo levar apenas um
documento para Ulisses analisar, Amanda tentava cercar Ulisses cada vez mais).
AMANDA: Atrapalho? A sua secretária disse que eu poderia entrar, que você
estava livre! (Diz ao abrir a porta).
ULISSES: Amanda, que surpresa... Claro, pode entrar! A que devo a honra dessa visita?
AMANDA: (Entra na sala e fecha a porta) Eu trouxe alguns contratos para vocês
analisarem. O André estava tentando prestar assessoria para a empresa da minha
avó e eu resolvi usufruir dessa consultoria.
ULISSES: Claro, vamos lá. Deixe-me dar uma olhada nesse contrato! (Estende a mão
para pegá-los).
AMANDA: Claro! (Entrega o contrato, tocando propositalmente na mão do
advogado).
ULISSES: (Segura o contrato e começa a analisá-lo). – De cara já temos uma brecha
muito importante que pode ser usada contra vocês. Isso aqui precisa ser redigido
novamente, eliminando essa brecha. (Questiona enquanto lê).
AMANDA: Ah, é? Mas eu li e não identifiquei nada. Você pode me mostrar onde? Só
assim eu aprendo. (Amanda levanta e se aproxima da cadeira de Ulisses).
ULISSES: Aqui, veja... Se continuarmos com essa clausula, damos a entender que o
fornecedor pode atrasar a entrega de matéria-prima sem nenhum tipo de penalidade.
O ideal seria...
AMANDA: (Sem prestar atenção em nada, Amanda seca Ulisses com o olhar).
ULISSES: (Ao perceber que Amanda está em silêncio, ele para a leitura e se
depara com ela o encarando fixamente).
AMANDA: (Beija Ulisses na boca).
ULISSES: (Após um breve momento, se afasta) O que deu em você? Nós não podemos
fazer isso, esqueceu da Cristina?
AMANDA: (Finge estar preocupada) Meu Deus, você tem razão. Eu não deveria ter
feito isso. Eu estava fora de mim... É que de repente veio uma vontade, mais
forte do que eu. Me desculpa, Ulisses... Eu... Ai, eu pensei por um momento que
você também queria e correspondeu.
ULISSES: Mas é claro que não! É melhor esquecermos esse incidente. Tome o seu
contrato e peça para o jurídico da empresa corrigir a clausula grifada.
(Responde secamente ao entregar o contrato).
Cena 10 – Mansão
Assumpção [Interna/Noite]
Música da cena:
Jura Secreta – Lucinha Lins
(Com a transição de
cenas, surge a fachada da Mansão Assumpção. Marion estava sentada em sua
penteadeira, enquanto guardava os seus pertences quando ouviu alguém bater na
porta).
MARION: Pode entrar! (Disse enquanto penteava o cabelo, olhando-se refletida no
espelho).
AMÁLIA: (Entra no quarto) Perdoe-me incomodá-la, senhora. Eu vim ver se já
posso mandar servir o jantar.
MARION: Por mim, tudo bem. Já avisou ao meu filho e a mulher dele?
AMÁLIA: O Doutor Murilo ainda não chegou em casa e a Dona Stella saiu mais
cedo, disse que não tinha hora para chegar.
MARION: (Vira-se e olha para Amália) Estranho!
AMÁLIA: O que, senhora? (Questiona).
MARION: Nada, Amália. Eu apenas pensei alto! Eis a solidão... Pode mandar
servir o jantar.
AMÁLIA: Sim, senhora. Com licença! (Diz ao deixar o quarto).
MARION: (Vira-se para o espelho novamente e se observa por um breve momento,
permanecendo pensativa em silêncio).
Cena 11 – Donna Sô
(Café Bar) [Interna/Noite]
(Com a transição de
cenas, surgem as ruas do bairro do Bixiga. Em seguida um carro surge na avenida
e estaciona em frente ao bar de Sofia, trata-se do carro de Ulisses).
ULISSES: (Desliga o motor e repara em Cristina atendendo alguns clientes. Em
seguida, ele lembra do beijo que Amanda lhe roubara, sentindo-se culpado) E
agora, conto ou não conto? (Pensa em voz alto, com as duas mãos no volante).
Cena 12 –
Pensionato Santa Cruz [Interna/Noite]
(Após passarem um
tórrido início de noite juntos, Stella aproveitou para se refrescar com um
banho no quarto onde Vavo morava).
STELLA: A água estava uma delícia, você deveria ter vindo comigo! (Diz ao sair
do banheiro enrolada numa toalha branca e enquanto secava o cabelo com uma
outra, de menor tamanho).
VAVO: O banheiro daqui é muito pequeno, iríamos acabar esbarrando em tudo.
(Alguém bate na porta com
agressividade).
STELLA: Você está esperando alguém? (Questiona).
VAVO: Não, não estou! (Estranha a presença de alguém indesejado).
(Novamente batem na porta, dessa vez
com mais agressividade).
STELLA: Nossa, desse jeito vão derrubar a porta. Quem será o inconveniente ou a
inconveniente que está batendo dessa forma?
VAVO: Só tem um jeito de descobrir, abrindo! (Em seguida, Vavo caminha pelo
quarto usando apenas uma cueca de cor preta. Ao chegar até a porta, ele olha
novamente para Stella e logo após abre a porta).
MURILO: (Invade o quarto) Eu sabia, eu sabia! (Diz transtornado e visivelmente
bêbado).
STELLA: (Surpreende-se) Murilo?
VAVO: Calma, cara... Não é nada disso que você está pensando!
MURILO: Como não? Você acha que eu sou ainda mais otário do que já fui? Bem que
a minha mãe falou, você nunca passou de uma vagabunda. Só estava interessada no
meu dinheiro, nos meus bens e em sair nas colunas sociais.
STELLA: A sua mãe é uma egocêntrica e você... (Ri de maneira debochada). - Veja
só você, mal se aguenta em pé! Você nunca foi homem sequer para me dar prazer,
sempre foi fraco e um fantoche nas mãos da bruxa da sua mãe. Fraco! (Grita).
MURILO: Eu não sou fraco! (Grita ao sacar uma arma e apontar na direção de Vavo
e Stella, com as mãos tremulas).
STELLA: (Se assusta ao ver Murilo armado) Que arma é essa? Você ficou doido?
Abaixa essa arma, vamos conversar como pessoas adultas...
MURILO: Adultos? Eu vou te mostrar que eu sou homem e que eu honro as minhas
calças. Eu vou limpar a minha honra com sangue!
(Nesse momento
Murilo segue apontando a arma para Stella e Vavo. A imagem foca na arma e de
repente, ouve-se um disparo).
CONTINUA!
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