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🌈Falas LGBTQIA+ 🌈

 


 

 


Diego Silva - Estamos aqui reunidos para o Programa Falas LGBTQIA+ 
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde e divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde e Divulgados pelo IBGE, a população de Homossexuais e Bissexuais no Brasil é de 2,9 milhões de pessoas. Entretanto, o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo, com 1 morte a cada 29 horas. 
 
 No dia 28 de Junho, comemora-se o dia internacional do orgulho LGBT, data marcada pelo ato de resistência de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais diante da repressão sexual sofrida por esta comunidade. Este acontecimento foi histórico para a construção da luta em defesa dos direitos dessas pessoas e nos convida a refletir e construir estratégias que ampliem o acesso aos direitos dessas cidadãs e cidadãos, sobretudo ao acesso à saúde integral.


A câmera chega até um auditório, onde 4 pessoas fictícias estão reunidas.

Roberto - Eu tenho 25 anos, e sou Homossexual... Minha história de vida não é nada fácil, fui abandonado recém nascido, mas fui achado por meus pais adotivos. Entretanto fui diagnosticado com Transtorno Bipolar, e já tive sérias crises, porém meu namorado sempre está comigo em cada uma delas e nunca me abandona. Então o casal que me inspira é Luis Caio e Vitor, de Filho do Retorno. 

Marcela - Tenho 34 anos e sou uma mulher lésbica. Há alguns anos adotei un menino chamado Hugo, então um casal que me inspira são Maíra e Joyce de Cores da Vida.  

Gustavo -  Meu nome é Gustavo, tenho 37 anos, e fui casado por 14 anos, até que perdi minha esposa... Tempo depois conheci o Davi e me descobri Bissexual, então o casal que me representa é Lincoln e Mário, de Páginas de Família.  

Bernardo - Bem, eu venho de uma família italiana, e minha mãe é dona de um restaurante que... Mama Mia! Além disso, sou apaixonado pelo meu namorado César, e o casal que me inspira é Enrico e Italo, de Na Boca do Povo. 

Todos aplaudem, até que se inicia o intervalo.   

Nesse momento,  aparecem algumas estatísticas. 





Em seguida,   iniciam-se relatos sobre como é ser LGBTQIA+.

Felipe Vieira (Autor de Novos Tempos, Amar Não É  Pecado e Páginas de Família)  - Bem... Ser LGBT nesse país é uma luta diária... Pq,penso que todos os dias tenho que ouvir comentários homofobicos... Piadinhas e outras coisas terríveis... Eu me descobri Bissexual,muito recentemente... Eu contei só pra poucas pessoas que sou bi... Só pra minha prima ,meu colega de escola e mais recentemente pra minha tia... Que falou que vai apoiar do jeito que eu sou... Ainda vou esperar o tempo certo de contar pra minha mãe sobre minha sexualidade...

Erick Santos (Autor de Disputa pelo Poder e São Paulo 86)  - Nn sei descrever kkkk É legal, apesar das adversidades.

Mateus Henrique (Autor de Tesouro do Retorno, Filho do Retorno, O Último Suspiro e Joaquina) - Acho que é viver ,simplesmente viver.
Viver o intenso, viver o que tem de melhor.

Ezel Lemos (Autor de Aquela Noite, Ondas do Amor e Rebelde Para Sempre) - Ser LGBTQIA+ pra mim é ser livre, é ser quem sou, é sinônimo de felicidade. Aos 15 anos eu já sabia que gostava de homens, aos 18 entendi que gostava também do sexo feminino. Foi aí que começou meu dilema, dúvidas, precisava decidir... Aos 22 eu entendi que não precisava decidir e que eu era livre para ser quem sou, que não é crime ou pecado gostar de homens e mulheres. Então, foi aí que me libertei daquela prisão que me atormentava, que me deixava tímido, nervoso, ansioso e com medo do que iam pensar de mim. Faz muito mal tentar ser quem não é, eu senti na própria pele o preconceito e a rejeição de pessoas próximas, mas resolvi esquecer tudo que não me acrescentava, tudo de negativo eu deixei de lado, afinal não me fazia bem. Hoje a felicidade transborda em meu coração porque não tenho que esconder nada.

Faço parte de uma comunidade que foi oprimida durante anos por uma sociedade tradicional predominante. Hoje às pessoas se aceitam mais e esse tema se destaca em todos meios de comunicação, bem como redes sociais.
É bonito ver a evolução que se teve ao longo dos últimos anos, porém, ainda vemos discursos arcaicos proferidos por pessoas desinformados.
Essas que não exercem o respeito, a cidadania. Vi uma pesquisa em um site que diz, que nosso país ainda é o que mais assassina LGBTS no mundo, se tem uma morte a cada 29 horas. Isso me entristece muito e mais porque as pessoas fazem pouco caso disso ou não se informam para saber respeitar esse grupo.

Em seguida, ouve-se aplausos de uma plateia. 

Diego Silva - Esse programa vai para todos os LGBTQIA + vítimas de preconceito diário, para aqueles que vivem com medo de se assumir, aprisionados pelo preconceito. Que todos os LGBTQIA + um dia tenham a oportunidade de ser felizes. 



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