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Mutantes: O Início da Crise - Episódio 06 (Últimos Episódios)

  


Web-Serie escrita por: Alexandre Henrique


Episódio 06 (Últimos Episódios)


Natália corria pela floresta. Relâmpagos e trovões ecoavam ao seu redor.

Natália: A caverna... Deve... Estar perto...

Ela continuava correndo. Até que alguma coisa chamou sua atenção. Ela parou.

Natália: ...

Foi o barulho de mato se mexendo a sua volta que a fez parar. Tinha alguma coisa por perto.

Natália: Droga... Acho que é ele... Aquele monstro...

Ela se escondeu atrás de uma árvore. Alguns segundos depois, pôde perceber a criatura rondando o local.

Natália: ...Por favor, não venha aqui...

O silêncio tomou conta. De repente, uma luz veio do céu escuro. Era um feixe que aparentemente tinha como alvo a fazenda.

Natália: O quê...? Que luz é aquela?

Para sua sorte, a luz chamou a atenção do lobo gigante, e ele a seguiu. Natália saiu de seu esconderijo, e sem fazer muito barulho, seguiu seu caminho.

Natália: Eu quero saber o que era aquela luz, mas... Primeiro o Robinson...

Continuando pelo trajeto, ela achou a entrada da caverna.

Natália: É aqui... Robinson...?

Ela entrou. Estava escuro, então ela tirou uma lanterna de seu bolso e a acendeu, iluminando os arredores.

Natália: Robinson, você está aqui?!

A luz da lanterna vagava pela parede. Não era uma caverna grande, então não levou muito tempo para vasculhar todo o lugar.

Eis que a luz revela um garoto parado, de costas para ela.

Natália: É ele! Robinson, o que faz aqui? Estão todos preocupados com você!

Natália se aproximou e ficou apenas alguns metros dele.

Natália: ...Robinson?

Robinson se virou para ela. Seus olhos estavam completamente vermelhos, e ele tinha um sorriso... Ameaçador. Natália se assustou e deu um passo para trás.

Robinson: ...
Natália: O... O que aconteceu com você, Robinson?

Num rápido movimento, Robinson correu em direção à ela, e sacou seu estilete.

Natália: Ah... Ahh!!

Natália se defendeu, mas acabou levando um corte em seu braço esquerdo. Algumas gotas de sangue mancharam a parede da caverna.

Natália: Ro... Robinson...?

Robinson se aproximava lentamente dela, que segurava seu braço.

Natália: Ele... Ele está... O que aconteceu aqui? Não importa, eu tenho que correr...

Natália se virou para a saída da caverna e correu. Mas Robinson tinha uma velocidade quase impossível para um ser humano.

Natália: Impossível... Eu não vou conseguir...

Ela caiu de joelhos no chão. Seu braço estava doendo.

Robinson: ...

Robinson se abaixou e a segurou pelo braço.

Natália: Me... Me solta...!!

Usando a pouca força que lhe restava, Natália chutou o joelho de Robinson, que com um grito, caiu sentado no chão. Em seguida, se levantou e fez o maior esforço possível para correr, superando a dor do ferimento.

Natália: Será que... Eu o derrubei por um tempo...?

Ela olhou para trás, mas não viu Robinson. Um pouco mais calma, voltava em direção à fazenda.

---

Enquanto isso, o grupo observava pela janela o feixe de luz que atingiu o gramado perto da fogueira.

Lucas: Eu não consigo entender...
Karine: Será possível que aquilo é um extraterrestre?

Lucas se virou para Karine.

Lucas: Claro que não! Nunca foi comprovada a existência de seres de outros planetas!
Michel: Então explica aquilo!

A luz começou a enfraquecer. E no lugar dela havia alguém.

Sandro: Quem... Quem é ele...?

Era um homem, mas estava coberto dos pés à cabeça. Usava uma armadura escura e um capacete que cobria todo o seu rosto. Em suas mãos havia o que parecia um rifle.

?????: Então eu estava certo... Foi aqui mesmo...

Sandro tomou coragem e saiu da casa, ficando de frente para aquele ser misterioso.

Karine: Chefe, espera!!

As crianças correram atrás dele.

Sandro: Fiquem atrás de mim, escoteiros!

No entanto, o ser misterioso baixou sua arma.

?????: Não se preocupem, eu não vou atacá-los! Meu nome é Sotar.
Sandro: Você fala a nossa língua...
Sotar: Não exatamente, é uma tradução.

Sandro não viu outra alternativa a não ser confiar nele.

Sandro: Você... Pode nos explicar o que está acontecendo aqui?
Sotar: Sim, eu vou contar... Mas vocês tem que acreditar em mim!

O grupo ouvia atentamente.


Continua...

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