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OURO BLINDADO - CAPÍTULO 18 (REPRISE) Última semana

 



Cena 1/ Shopping Leblon/ Ouro Blindado/ Dia.

Rafaela desce as as escadarias, muito plena com um vestido azul tiffani, muito elegante.


Rafaela: Eu vim comunicar hoje à todos que eu sou a nova dona da Ouro Blindado!


Carlos: Mas como assim?


Rafaela: Duda! Venha!


Duda sobe as escadas com os papéis e entrega a Rafa.


Rafaela: Aqui nestes papéis está a transferência da franquia de joalherias pro meu nome! Podem me chamar de rica!


Reação espantosa de todos.


Carlos: O quê que você está falando Rafaela? Que brincadeira é essa?


Rafaela: Brincadeira nenhuma! Não lembra que você assinou uns papéis hoje cedo pai?


Carlos: (se desespera) Ai meu Deus aqueles papéis!


Flashback on: (Cena 10 - Cap. 20)


Rafaela: Pai, a Sueli deixou esses papéis aqui pra você assinar! É aqueles documentos da exportação das jóias tá?


Carlos: Tá bem filha! Me dá aqui!


Ela deixa em cima da mesa, Carlos bota os óculos, passa o olho nos papéis e vai assinando um por um.


Flashback off.


Carlos: (se revolta) Você me deu o golpe!


Tamara: Rafaela, como você pôde fazer isso?


Rafaela: Eu não sempre fui a deixada de lado? A largada, a que tá sempre em último lugar? Eu cansei disso! Agora é eu que estou acima de vocês. Simples…


Paola: O que você tá falando Rafaela? Essa joalheria nunca será sua! É do nosso pai e da nossa mãe! Como você tem coragem de armar esse circo todo?


Rafaela: Blablablabla é do papai e da mamãe… Dá pra calar essa boca? Sua voz me irrita. Você sempre foi a privilegiada, sempre teve tudo! Eu não tinha nada, nem carinho, nem reconhecimento! 


Todos param para escutar Rafaela.


Rafaela: Eles sempre te incentivaram a ter uma carreira, a fazer uma faculdade… Já eu? Nada! Nunca tive nenhum incentivo e acabei por ser a designer de jóias da joalheria da família…


Tamara começa a chorar…


Rafaela: Vocês, "meus pais", foram injustos, desleais comigo! (T) E eu vou fazer uma confissão aqui agora! 


Todos ficam curiosos. Valorizar Tamara, Carlos, Paola e Sueli.


Rafaela: A festa de 15 anos da Paola! Fui eu que coloquei aquela cobra lá!


Paola: O quê?


Rafaela: Exatamente! Eu mesma!


Flashback on: (Cena 17 - Capítulo 3)


Rafaela anda pela rua do INSTITUTO DE BIOLOGIA, até que vê um carro estacionado ali em frente com duas pessoas tirando caixas do porta-malas. Rafaela se aproxima discretamente para ouvir o que as pessoas estão falando.


Mulher: O veneno dessas cobras foi retirado anteontem.


Close em Rafaela.


Rafaela: Cobras?... 


As duas pessoas entram dentro do instituto e deixam o porta malas aberto. Rafaela olha pro lado e vê que dentro de uma lixeira há uma mala de rodinhas. Ela sorri maliciosamente.


Corta p/:


Foco em Rafaela andando na calçada arrastando a mala de rodinhas com algo dentro.


Flashback off.


Rafaela: Eu roubei uma cobra do instituto! (Ri) A cobra era sem veneno e vocês horrorizados com ela… (ri ainda mais)


Paola: Você vai me pagar!


Paola tenta ir partir pra cima dela, mas é segurada por Carlos e Tamara.


Rafaela: Quem tem que me pagar é você! Por sempre ter sido a privilegiada, a que tinha tudo, a que faz faculdade. (T) Eu não queria mais do que você, só queria o mesmo, igual! Mas nem isso eu recebi. Agora eu estou acima de vocês, como um dia eu prometi a mim mesma que estaria! 


Carlos olha para Duda com raiva.


Carlos: (p/ Duda) E essa vagabunda aí tá envolvida? Eu já devia ter desconfiado que você que influenciou a minha filha nisso!


Duda: Epa, epa, epa! Eu não tenho absolutamente nada a ver com isso da sua filha! Quando eu a conheci, ela já tinha esse desejo. Não vem me meter onde o senhor tem culpa no cartório!


E eles começam a discutir gritando. Rafaela ecplode:


Rafaela: (brava) CALA A BOCA TODO MUNDO! 


Todos se calam.


Rafaela: A minha joalheria não é palco pra baderna!


Tamara: Espera Rafaela, você não pode tomar a nossa joalheria assim! Nós temos um papel que impede qualquer ação de terceiros é só pegar nos arquivos e apresentar no cartório!


Rafaela: (debochada) E você acha que eu já não tratei de dar um fim nesse tal papel?


Tamara: (brava) VOCÊ NÃO FEZ ISSO!


Rafaela: Fiz sim!


Flashback on: 


Mansão Delval/ Banheiro de Rafaela/ Noite.

Rafaela na pia acende um isqueiro e queima o papel. Foco nele virando cinzas…


Flashback off.


Tamara: Tem que ter um jeito…


Rafaela: Responde pra ela Duda!


Duda: Sem o papel, não dá pra recuperar infelizmente… 


Rafaela: Palavras de advogada!


Tamara se morde de raiva.


Rafaela: Agora se vocês me dão licença, rua! Saiam da minha joalheria os três! Saiam, anda! Quer dizer das minhas, todas as 4 joalherias Ouro Blindado pertencem a mim! Aquela mansão ainda é de vocês. Resolvi fazer uma caridade!


Paola: (com ódio) Você é uma escória!


Rafaela: Ainda não foi? VAZA!


Os três vão embora, as outras pessoas também vão. Sueli vai até Rafaela.


Sueli: E eu, como é que eu fico?… 


Rafaela: Você continua trabalhando! Vai tirar poeira da vitrine vai!


Sueli: Sim senhora…


Rafaela: (fingindo) E cadê a sua coleguinha, a tal da Ágata?


Sueli: Ela não apareceu hoje…


Rafaela: Essa já está no olho da rua…


Sueli sai.


Duda: Eu também vou…


Rafaela: Tá bom, vaza! Cê já foi útil por hoje.


Duda vai embora. Rafaela respira fundo e olha a joalheria ao seu redor, encantada… 


Rafaela: Eu consegui!


Close nela.


-Abertura-



Cena 2/ Mansão Delval/ Sala/ Dia.

Paola, Carlos e Tamara sentados no sofá, tensos.


Paola: Eu nem acredito que a Rafaela fez isso!


Carlos: Não é possível! Essa garota passou dos limites…


Tamara: Eu fiquei pensando… A gente errou mesmo com a Rafaela… Desculpa Paola, mas nós tratamos você muito melhor do que tratamos a sua irmã.


Carlos: Eu não acho isso! Nós sempre demos o mesmo amor pras duas!


Tamara: Não Carlos… Eu tô refletindo aqui agora e percebendo que demos mais atenção a Paola sim… A festa de 15 anos, o incentivo a faculdade… A Rafaela não teve isso da gente.


Carlos passa a mão pelos cabelos.


Carlos: Droga… Eu devia ter sido um pai mais atencioso…


Tamara: E eu uma mãe melhor…


Paola: Eu também errei muito em ter jogado isso na cara dela às vezes… Eu tô tão arrependida!


Carlos: No fim, ela é só uma garota amargurada, injustiçada…


Tamara se levanta e vai subir as escadas.


Carlos: Tamara, espera!


Tamara: (se vira) O que foi?


Carlos: Você ainda tem que nos contar aquela história…


Paola: Que história gente?


Carlos e Tamara se olham tensos.


Cena 3/ Rua Vazia/ Dia.

Carol de óculos escuros e um lenço cobrindo a cabeça anda pela rua… 


Carol: (p/si) Eu não posso voltar pra aquele buraco com aquelas horrorosas daquelas presas…


Ela fica pensativa… E logo tem uma decisão.


Carol: Eu vou pra São Paulo é isso! Rodar bolsinha na Paulista, junto com a Samanta e a Kelly! Lá eu não vou ser procurada, vai ser icônico!


Carol caminha decidida.


Cena 3/ Mansão Delval/ Sala/ Dia.

Paola, Carlos e Tamara sentados no sofá.


Tamara: Eu fui sim prostituta antes de me casar com você Carlos!


Paola: Eu nem poderia desconfiar mãe… 


Tamara: Eu sofri muito nas mãos da cafetina. Uma tal de Berenice. Uma monstra, uma demônia! Quando eu fugi das dependências dela, fiquei anos sem a ver, até supus que ela tinha morrido…


Carlos: Mas e aí?


Tamara: Aí esse ano, essa vadia resolveu aparecer pra me chantagear, eu cheguei a dar dinheiro pra ela, quase 20 mil reais no total.


Carlos: Então o dinheiro retirado da nossa conjunta…


Tamara: (completa) Foi pra ela! Ela me extorquia muito… Até que uns dias atrás, ela foi me chantagear mais uma vez…


Paola: Que mulher desgraçada essa tal de Berenice, como você aguentou? Você devia denunciá-la, chantagem é crime!


Tamara: Ela tá morta minha filha! Eu e ela brigamos, dei até uns tapas nela. Mas nesse dia, ela teve um ataque do coração, caiu da escada e morreu!


Carlos e Paola chocados…


Tamara: Eu só não contei antes porque eu queria enterrar de vez esse passado horroroso!


Paola: Eu te entendo mãe.


Paola, sem ninguém perceber pega em sua barriga, ficando um pouco tensa… 


Carlos: Vamos tentar esquecer dessa história que te causa tanto sofrimento…


Tamara: Tudo que eu mais quero e preciso!


Os três, emocionados se abraçam… A cam vai se afastando… 


Cena 4/ Condomínio/ Circuito de Segurança/ Dia.

O segurança mexe no computador das câmeras de segurança, até que vê algo.


Segurança: (surpreso) Ai meu Deus… Isso é em frente a Mansão do Eduardo.


Ele pega o celular rápido e faz uma ligação.


Cena 5/ Mansão de Cris/ Sala de Jantar/ Dia.

Cris, Carlota e Eduardo tomam um delicioso café da manhã na farta mesa. O celular de Eduardo toca, ele atende.


Eduardo: (cel) Alô?


Segurança: (cel) Eduardo eu vi uma coisa aqui no circuito das câmeras e acho que é a solução. Vem pra cá agora!


Eduardo: (cel) Tá bem tô indo pra aí!


Ele desliga.


Cris: (curiosa) Que foi pai?


Eduardo: O segurança disse que viu alguma coisa muito inusitada e que parece que é a solução do crime!


Carlota: Graças a Deus!


Cris: Eu vou com você!


Carlota: Não, não. Deixa seu pai ir e toma um café com a sua mamãe! Você tá muito nervosa e pode se emocionar ainda mais.


Eduardo: Concordo com a sua mãe Cris. Melhor só eu ir!


Ele manda beijo pra elas e sai pela porta.


Cena 6/ Shopping Leblon/ Joalheria Ouro Blindado/ Sala de Administração/ Dia.

Rafaela se senta na "cadeira da presidência" e gira.


Rafaela: (Olhando a sala ao redor) Até que valeu a pena o esforço… Agora sim eu estou acima de quem sempre me colocou pra baixo.


Ela abre o notebook e digita várias coisas.


Rafaela: (digitando) Deixa eu passar esse dinheiro pra minha continha secreta… Caso algo dê errado, desamparada é que eu não fico.


Ela clica no enter.


Rafaela: Pronto! Transferência feita!


Alguém bate a porta.


Rafaela: Quem é?


Sueli: É entrega pra senhora!


Rafaela: Pode entrar!


Sueli entra com uma caixinha de papelão, embalada com fita parda e deixa na mesa de Rafaela.


Sueli: Aqui, com licença!


Sueli sai, fechando a porta. Rafaela pega uma tesoura e rasga a caixa tirando de lá uma arma de fogo! Rafaela pega na arma e fica a admirando… Close.


Cena 7/ Banco/ Sala do Gerente/ Dia.

O gerente mexe em alguns papéis, alguém bate na porta. 


Gerente: Pode entrar!


Carlos entra.


Carlos: Bom dia Francisco! Então, eu tive uns problemas lá na minha joalheria.


Gerente: O quê?


Carlos: Eu explico depois, mas eu preciso da segunda cópia que eu assinei, do documento que impede qualquer ação de terceiros na empresa.


Gerente: Ai Carlos… Eu não sei se está aqui.


Carlos: (desesperado) Não me fala uma coisas dessas Francisco!


Francisco: Calma! É que os papéis mais antigos foram lá pro Depósito de Nova Iguaçú. Mas se eu não me engano o seu papel tá aqui… 


Francisco abre um armário, depois abre uma gaveta e de lá tira uma pasta.


Gerente: Acho que está nessa pasta.


Carlos: (cruza os dedos) Tomara, tomara!


Ele procura entre os papéis até que…


Gerente: Achei!


Ele entrega a Carlos, que pula de alegria!


Carlos: Graças a Deus! Uhullllll!


Carlos abraça o Gerente que até estranha.


Carlos: Desculpa, mas eu fiquei muito feliz! Deixa eu ir rápido, antes que minha joalheria caia por terra!


Gerente: Deixa eu pegar um envelope espera!


Cena 8/ Condomínio/ Circuito de Segurança/ Dia.

Eduardo e o Segurança olhando o computador, chocados.


Eduardo: Eu não acredito.


Segurança: Pois acredite!


Eduardo: Foi a Rafaela filha do Carlos que usou o carro da minha filha! Que menina desgraçada.


Segurança: Calma seu Eduardo, não vai se precipitar!


Eduardo: Minha filha, minha mulher e a polícia precisam saber disso!


Eduardo sai da sala.


Cena 9/ Rio de Janeiro/ Stock Shots/ Tarde.

Takes do entardecer. Plano geral na fachada do Shopping Leblon.


Cena 10/ Shopping Leblon/ Joalheria Ouro Blindado/ Dia.

Rafaela desce elegantemente as escadas com sua bolsa, quando… Tamara, Paola, Carlos e um advogado entram na loja, ficando frente a frente.


Rafaela: Por quê vocês estão aqui seus imundos?


Carlos: Rafaela, olha… Infelizmente a Joalheria não é sua!


Rafaela: Ai me poupe pai…


Advogado: Ele tá falando sério garota! Existiam duas cópias do documento de interferência!


Rafaela: (preocupada) O quê?


Carlos: (com toda calma) Eu vou te dar mais uma chance Rafaela… Pra você voltar a ser uma pessoa civilizada… 


Rafaela: (Escandalosa) EU NÃO QUERO PORRA DE CHANCE NENHUMA!


Neste momento: Cris entra na loja como um furacão. Carlota e Eduardo correm atrás para tentar segurá-la.


Cris: Desgraçada! 


Cris dá um tapa na face de Rafaela, mas logo é segurada por sua mãe.


Cris: (com raiva) Foi essa vagabunda que usou o meu carro e atropelou aquela mulher!


Rafaela: Quê que é? Fumou maconha garota? Foi?


Carlota: Respeita a minha filha!


Rafaela: (p/Carlota) Vai te catar, filhote de pavão!


Cris: Você não tem saída Rafaela. As câmeras provam tudo! E a polícia já está chegando!


Rafaela: Polícia é?


Cris: É, polícia!


Num rompante, em câmera lenta, Rafaela pega Paola pelo pescoço, tira a arma da bolsa e aponta pra cabeça dela. Todos ficam desesperados. Muita ação.


Rafaela: Se chegar alguma polícia aqui, adeus Paola privilegiada!


Close na reação de espanto de todos. Rafaela continua segurando a irmã (que está desesperada) pelo pescoço apontando a arma para sua cabeça. Valorizar o desespero de Paola. Close.


FOCO EM PAOLA E RAFAELA/

A IMAGEM CONGELA COM UM FILTRO DOURADO.

Encerramento com a música Flame - David Guetta ft. Sia



Edição: Capítulo 20 original sem cortes



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