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Vinganças - Capítulo 11

Vinganças - Capítulo 11

Cena 1 Rua/ Carro/ Interior/ Dia 

Mário - Ficou muda, Margarida?

Margarida (respira fundo) - Saía do meu carro!

Mário - Claro, mas hoje mesmo você pode acabar sendo desmascarada e toda a sua família ficará contra você. 

Margarida (nervosa) - Tá, tá, tá!

Mário - Muito bem... tá melhorando. 

Margarida - O que você quer?

Mário - Dinheiro... muito dinheiro! 

Margarida - É incrível como que uns pés rapados como você, só querem dinheiro.

Mário - E mais incrível ainda como você chegou a ser tão maldosa de separar pai e filha durante anos.

Margarida - Eu vou acabar com você logo logo, seu desgraçado.

Mario (ri) - Vamos ver quem consegue acabar com quem primeiro... mas sobre o acordo, vai querer fazer ou não? Você sabe muito bem que em poucas palavras e com o áudio que gravei de você, eu acabo com você. 

Margarida - Irei pagar sim.

Mário - Eu quero cem mil reais, pra amanhã... 

Margarida (chocada) - Isso é muito dinheiro!

Mário - E eu perguntei se era ou não? Ou me entrega até amanhã ou acabou sua vida.

Corta para/

O dia anoitece e amanhece. É visto o Cristo Redentor.

Cena 2 Construtora/ Sala de reuniões/ Dia 

Na sala estão Fagner, Heleno, Matheus, Thiago e outros sócios.

Fagner (de pé) - Hoje mais cedo, recebi um pedido de Matheus para sobre uma reunião urgente sobre algo a ser declarado. Matheus, pode falar.

Matheus (se levantando) - Eu gostaria de agradecer, primeiramente, a todos vocês que sempre confiaram no meu potencial de estar a frente desta construtora, tão importante para a nossa cidade quanto país. Eu entrei aqui a anos... entrei pequeno, fui crescendo aos poucos até me tornar o quão grande estou atualmente. Tive grandes feitos na construtora e atualmente faço ela crescer dia após dia. Eu queria muito estar no comando desta empresa... queria organizar novos ideais e novos desafios...  novos investimentos em áreas totalmente diferente mas seguras que poderiam trazer lucro rapidamente. Eu digo que abandono o meu pedido de concorrer a presidência da construtora. 

Todos ficam chocados, Thiago ri secretamente.

Fagner - Se acalmem, por favor... Como assim você vai abandonar algo que queria tanto?

Matheus - Eu pensei bem... tenho muitas ideias mas é uma responsabilidade muito grande... não sei se seria capaz de tão responsabilidade em minhas mãos... não quero viver com tanta tensão assim.

Fagner - Muito bem... Senhores, como o Matheus abandonou a candidatura, fica apenas a do Thiago... por essa questão eleito o Thiago como o novo presidente da nossa construtora.

Todos batem palmas para Thiago, ele se levanta da um sorriso, enquanto Matheus sorri falsamente.

Thiago - É com muita gratidão que eu aceito esse cargo tão importante para toda a conatrutora. Prometo ser fiel a ela e a todos vocês. 

Fagner - Você irá ser posto como o novo presidente, já nessa semana... nem acredito que estou abandonando a presidência da minha empresa...

Thiago - Não está não... está entrando em apenas umas férias. 

Corta para/

Cena 3 Rua/ Dia 

Uma rua deserta, cheia de mato. Mário estava esperando em uma moto. Margarida se  aproxima, de carro. 

Mário - Pensei que a madame não viria mais.

Margarida (descendo do carro) - Bem que se vê que quem é um pobre e coitado, nunca vai deixar de ganhar uns trocados.

Mário - A única pessoa em desvantagem aqui é você, então cale a boca.

Margarida - Como que queria que você morresse de  uma vez por todas.

Mário - É... mas pro seu azar, estou bem mais vivo que você. Agora cadê o dinheiro?

Margarida (abrindo o porta malas) - Aqui. 

Mário  (pegando o dinheiro) - Quanta grana! 

Margarida (fechando o porta malas e entrando no carro) - Agora suma de minha vida, sério... se você aparecer novamente, eu mesmo te mato.

Mário - Ui ui ui... 

Corta para/

Cena 4 Shopping/ Interior/ Dia 

Joana e Inês estão no shopping. Elas conversam e caminham por muitos lugares. Tiram fotos, comem sorvete, bebem algum suco. 

Joana - Estou me sentindo tão viva com esse programinha que estamos fazendo hoje.

Inês - Eu também, mãe... 

Joana - Como eu estava com ódio do Mário... aquele gigolôzinho...

Inês - Não era a senhora que vivia dizendo que eu era a burra? Provou da mesma burrice, hein?

Joana - É... você estava certa... me perdoe, filha? Sempre fui tão chata com você. 

Inês - Mais é claro, mãe. Eu sei que você só queria o meu bem, mesmo jogando na minha cara... olhe só, mãe, foi aquele cara que bateu no meu carro naquela vez!

Robson estava fazendo uma palestra em um espaço do shopping. Havia algumas pessoas assistindo. Joana e Inês se aproximam.

Robson (olhando a plateia) - Por isso, devemos preservar o máximo que podemos, mesmo em pequenos ambientes como uma praça, um jardim ou até mesmo os parques e áreas verdes que nos rodeiam.

Inês - Olhe só... tá aqui se pagando de defensor do meio ambiente mas tava andando de carro, poluindo a atmosfera terrestre. 

Robson (surpreso) - Você? Oh, meu Deus! 

Inês - Sim, eu mesma, a pessoa em que você bateu o carro 

Robson - Claro que bati, uma pessoa inteligente como você dar uma freada do nada em um lugar com velocidade constante! É pedir, no mínimo, um arranhão no carro.

Inês - O sinal estava vermelho, você queria o quê? Pelo jeito você não entende nada de leis de trânsito. 

Robson - E você não entende de nada. 

Joana - Acalmem! Filha, vamos, por favor. 

Robson - Vai mesmo, e dona, aproveite e coloque sua filhinha na escola... ela não sabe  o que é educação. 

Inês - A é? E você não passa de um hipócrita! Tá aí defendo as matas mas é o primeiro queimar combustível e poluir a atmosfera.

Joana - Se acalmem! Vamos, Inês... vamos.

As duas mulheres saem. Um homem entrega água para Robson.

Corta para/

Cena 5 Restaurante/ Dia 

Fran - Você tem dinheiro para pagar este restaurante?

Mário - Se eu te chamei aqui, é porque a resposta é sim.

Fran - Tá, mas o que você quer realmente falar comigo?

Mário - Eu sei que você é uma golpista... mas é daquelas baratas, sabe?

Fran (voz alterada) - Me escute aqui...

Mário - Se acalme, mulher. Relaxe. Você é uma pessoa muito... como posso dizer... da muita bandeira de que quer dar um golpe naquele cara.

Fran - Deu pra perceber assim?

Mário - Deu viu... 

Fran - Mas o que realmente você quer?

Mário - Dar um golpe neles também... como eu percebi você, decide unir a você. 

Fran - Hum... não sei não... você não tem cara de golpista.

Mário - Por isso eu te percebi, você se auto joga para os caras... você é burra... muito burra. Mas você aceita, juntamente comigo, dar um golpe neles?

Fran - Aceito.

Mário - Ótimo, você da no Heleno e eu na Fátima. O dinheiro que conseguirmos é metadinha, entendeu?

Fran - Tá. 

Corta para/

Cena 6 Construtora/ Sala da presidência/ Dia 

Thiago, Matheus e outros homens estão na sala.

Thiago - Agora como o novo presidente, nomeio o Matheus como o diretor geral do setor econômico da empresa... ele será o responsável por todo o dinheiro da construtora... irei fazendo outras nomeações aos poucos... cada um que me ajudou, será recompensado. 

Matheus - Muito bem... podemos sair?

Thiago - Podem sim. 

Após todos saírem, Thiago comemora.

Corta para/

Cena 7 Casa de Eva/ Dia 

Mário - Temos que contar para ela, mamãe...

Eva - Eu sei, eu sei... não tenho coragem de chegar assim pra ela e dizer isso do nada...

Mário - Mas temos que dizer. 

Eva - Mas você também, né? Descobriu tudo e ainda gravou a nossa conversa...

Mário - Eu sei ser inteligente, mãe... eu sei acabar com qualquer pessoa... inclusive com aquela vaca que te obrigou a não conta para a Maria que o pai dela está vivo e é rico!

Maria adentra o local.

Maria (surpresa) - O quê?  Meu pai está vivo?

Eva e Mário se chocam. Congela em Maria surpresa com a revelação.




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