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Caminhos - Capítulo 07

 


CAMINHOS

novela de MIGUEL VICTOR

direção geral RICARDO WADDINGTON

CAPÍTULO 07

CENA 01. HOSPITAL. CORREDOR. INT. DIA

Clara está sentada num banco quando recebe duas mensagens de JOE.

MENSAGEM DE JOE:

Clara, eu sei que você está passando por um momento difícil com sua mãe e eu só queria

que você soubesse que estou aqui para o que você precisar. Eu te amo.

As palavras de JOE a tocaram profundamente. Ela sabia que ele estava sendo sincero e

que realmente se importava com ela. Ela também se lembrava de todos os momentos que

haviam compartilhado juntos, de como ele havia sido um amigo e um confidente fiel para

ela. Ela não sabia se estava pronta para deixá-lo ir.

MENSAGEM DE CLARA:

JOE, obrigada por sua mensagem. Eu não sei o que fazer agora, mas eu não quero te

perder.

Ela apertou o botão de enviar e colocou o celular ao lado, encostando a cabeça na parede.

Clara: Eu não posso perder um cara que realmente me quer. Não posso.

CORTE:

CENA 02. LABORATÓRIO YEDDA. INT. DIA

Yedda respira aliviada ao ver a mensagem de Clara.

Yedda: Sinto muito garota, mas eu não posso perder a oportunidade de aprimorar JOE,

ainda mais agora com essa proposta de apresentá-lo internacionalmente.

CORTE:

CENA 03. PARQUE. EXT. DIA

Glória estava andando no parque ao lado de Rebeca.

Rebeca: Mãe, já sei que você não aprova o relacionamento do papai com Yedda, mas será

que isso é mesmo importante agora?

Glória: Filha, eu só estou preocupada com o seu pai. Eu não confio naquela mulher.

Rebeca: O que te faz desconfiar dela?

Glória: Eu não gosto do jeito que ela age, parece sempre estar escondendo algo. E acho

que ela não é a pessoa certa para o seu pai.

Rebeca: Mãe, eles parecem felizes juntos. Você não acha que devemos respeitar a decisão

do papai?

Glória: Eu entendo o seu ponto de vista, minha filha. Mas eu já vi muitos casais que

pareciam felizes juntos, mas acabaram se separando em pouco tempo. E eu não quero que

seu pai sofra.

Rebeca: Eu entendo sua preocupação, mãe. Mas acho que o papai sabe o que está

fazendo.

Glória: Espero que você esteja certa, filha. Mas eu ainda acho que esse relacionamento não

vai durar muito.

Rebeca: Vamos esperar para ver, mãe. O importante agora é que o papai esteja feliz.

Glória: Claro, filha. Eu só quero que ele seja feliz. Mas não posso deixar de expressar

minha opinião.


CORTE:

CENA 04. HOSPITAL. QUARTO. INT. NOITE

Cassandra entra no quarto de Norma, com um buquê de flores nas mãos. Ela vê Norma

deitada na cama, com o rosto pálido e os olhos fechados. Cassandra se aproxima da cama

e coloca o buquê em cima da mesa de cabeceira.

Cassandra: Mãe, como você está se sentindo?

Norma abre os olhos e sorri para Cassandra.

Norma: Estou melhorando, minha filha. Mas ainda sinto muita fraqueza.

Cassandra: Que bom que você está se recuperando. Eu trouxe essas flores para você.

Norma: Obrigada, minha filha. Você é tão carinhosa.

Cassandra: Eu queria ter vindo antes, mas Clara disse que não era uma boa ideia.

Norma: Por que ela disse isso?

Cassandra: Ela acha que você precisa descansar e que não deveria receber visitas.

Norma: Eu entendo. Ela sempre foi muito cuidadosa comigo.

Cassandra: Eu sei, mas eu sou sua filha também e tenho o direito de visitá-la.

Norma: Claro que tem, minha filha. Eu adoro quando você vem me ver.

Cassandra segura a mão de Norma e olha nos seus olhos.

Cassandra: Eu amo você, mãe.

Norma: Eu também te amo, minha filha.

Cassandra se levanta da cadeira e dá um beijo na testa de Norma.

Cassandra: Vou deixá-la descansar agora. Mas eu volto amanhã para ver como você está.

Norma sorri para Cassandra enquanto ela sai do quarto.

CORTE:

CENA 05. RESTAURANTE. INT. NOITE

Yedda e Dr. O'Bryan se encontram e se abraçam, felizes em se verem.

Dr. O'Bryan: Yedda, como vão as pesquisas?

Yedda: Vão bem, obrigada. Eu estou trabalhando em um novo projeto que pode

revolucionar a área de inteligência artificial.

Dr. O'Bryan: Interessante! E sobre o JOE, como ele está se saindo?

Yedda: Bem, mas eu estou criando um protótipo mais avançado e poderoso que ele.

Dr. O'Bryan: Uau! Parece que você está prestes a superar a sua própria criação.

Yedda: Sim, estou confiante de que posso criar algo ainda melhor. Mas ainda tem muito

trabalho a ser feito antes que possamos apresentá-lo ao mundo.

Dr. O'Bryan: Com certeza. Mas fico feliz em saber que você está sempre buscando inovar e

melhorar a tecnologia.

Yedda: É o que me motiva a continuar trabalhando neste ramo. Obrigada pelo apoio, Dr.

O'Bryan.

Yedda sorri e segue seu caminho, pensando em todas as possibilidades que seu novo

protótipo poderia oferecer.

CORTE:

CENA 06. CASA GABRIELA. QUARTO. INT. NOITE

Gabriela está na internet quando recebe uma solicitação de chamada de vídeo com

Caterine. Elas começam a conversar e o assunto da identidade de gênero surge.

Caterine: Oi, Gabriela! Como você está?

Gabriela: Oi, Caterine! Estou bem, obrigada. E você?


Caterine: Estou ótima! Sabe, eu estava pensando em você e nos seus questionamentos

sobre sua identidade de gênero.

Gabriela: Ah, sim. Eu ainda estou um pouco confusa sobre isso.

Caterine: Não se preocupe, é normal. O importante é que você esteja aberta para explorar

esses sentimentos e encontrar o que faz mais sentido para você.

Gabriela: Sim, eu entendo. Mas eu ainda não sei exatamente o que me define.

Caterine: Existem muitas identidades de gênero pelas quais você pode se identificar. Por

exemplo, algumas pessoas se identificam como não-binárias, que é uma identidade de

gênero que não se encaixa completamente no binário masculino/feminino. Outras pessoas

se identificam como gênero fluído, que é quando alguém se identifica como um gênero às

vezes e como outro gênero em outros momentos.

Gabriela: Uau, eu não sabia disso. Acho que preciso pesquisar mais sobre isso.

Caterine: Com certeza! Eu posso te passar alguns links e recursos se quiser.

Gabriela: Adoraria, muito obrigada!

Caterine: Sempre estou aqui para te ajudar. Lembre-se, o importante é que você se sinta

confortável e autêntica consigo mesma.

Gabriela: Obrigada, Caterine. Você é uma ótima amiga.

CORTE:

CENA 07. CASA YEDDA. SALA. INT. NOITE

Yedda entra em casa, com uma expressão radiante. Ela segura um papel nas mãos e

parece animada. Milton, sentado no sofá, lê um livro. Ele olha para cima quando Yedda

entra.

Milton: Ei, como foi o encontro com o Dr. O'Bryan?

Yedda: Foi incrível! Ele me convidou para participar de uma feira de tecnologia em Nova

York. E o melhor de tudo é que vou poder apresentar o meu protótipo de IA.

Milton: Que legal, parabéns! Mas você sabe que eu não gosto dessa sua profissão, Yedda.

Yedda: Eu sei, Milton, mas isso é importante para mim. E, mais do que isso, é importante

para a ciência. O meu trabalho pode ajudar a criar soluções para diversos problemas.

Milton: Eu entendo, mas eu não gosto de ver você se envolvendo com essas coisas. É

perigoso.

Yedda: Perigoso? Milton, eu sou uma profissional qualificada, eu sei o que estou fazendo.

Milton: Eu não estou dizendo que você não é capaz, Yedda. Só estou preocupado com

você.

Yedda: Eu sei, mas eu tenho que seguir o meu caminho. Eu não posso abandonar o meu

trabalho por causa do seu medo.

Milton: Eu não tenho medo, Yedda. Eu só não quero que nada de ruim aconteça com você.

Yedda: Eu entendo, mas você precisa entender que isso é importante para mim. Eu preciso

fazer isso. E, além do mais, é uma oportunidade única.

Milton: Eu sei, mas...

Yedda: Mas nada, Milton. Eu vou fazer isso e você vai ter que aceitar.

Milton: Tudo bem, Yedda. Eu só espero que você saiba o que está fazendo.

Yedda: Eu sei o que estou fazendo, Milton. E eu espero que você possa me apoiar, mesmo

que não concorde.

Milton fica em silêncio.

Milton: Eu vou pra cama, estou cansado.

CORTE:


CENA 08. HOSPITAL. CORREDOR. INT. DIA

Clara caminha pelos corredores do hospital em direção ao quarto de sua mãe, Norma,

quando de repente é abordada por Cassandra.

Cassandra: Clara, eu preciso falar com você.

Clara: O que você quer, Cassandra?

Cassandra: Eu quero saber por que você está fazendo isso com a minha mãe. Ela não

merece estar sofrendo assim.

Clara: Eu não estou fazendo nada para a nossa mãe, Cassandra.

Cassandra: Não finja que não sabe do que eu estou falando. Você está impedindo as

pessoas de visitarem a minha mãe, está deixando ela sozinha e não faz nada para ajudá-la.

Clara: Eu estou fazendo o que eu posso, Cassandra. E não vou ficar aqui ouvindo

acusações falsas. Eu tenho mais o que fazer.

Cassandra: Não, você não vai sair daqui antes de me dar uma explicação.

Cassandra avança em direção a Clara, mas ela consegue desviar e dá um tapa no rosto de

Cassandra. Foco no rosto de Cassandra com o tapa.

CORTE:

FIM DO CAPÍTULO 07


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