CENA 01: MANSÃO DE PAULA. SALA DE JANTAR. INTERIOR. NOITE
Continuação imediata do capítulo anterior. Miriam aguarda uma resposta de Fernando, Paula tenta esconder a sua satisfação.
MIRIAM – O apartamento vai ficar desocupado, não vai?
FERNANDO – Isso é uma questão que ainda será debatida no juizado, minha filha. Inclusive, a primeira reunião é amanhã.
PAULA – Eu faço questão de ir, viu?!
MIRIAM – Pai, por favor, eu sei que posso contar com você. Não posso?
FERNANDO – É claro que pode. Vou considerar o seu pedido, meu amor.
MIRIAM – Sabia que você não ia me decepcionar.
Fernando tem sua mente mexida pela manipulação de sua filha. Paula dá uma piscada discreta para Miriam.
CENA 02: APARTAMENTO DE RENATA. SALA. INTERIOR. NOITE
Jéssica está sentada no sofá, mexendo no celular com uma expressão triste. Renata se levanta da mesa e pega o prato que acabou de comer.
RENATA – Vai ficar o dia inteiro nesse celular e sem comer? Já já você vai ficar doente aí e vai sobrar pra mim. Não quero nem ver.
Jéssica ignora a mãe, anda até o seu quarto e tranca a porta.
RENATA – Que menina ingrata e abusada, essa tal de Gabriela está mudando ela, mas essa fotógrafa vai ter o que merece.
CENA 03: APARTAMENTO DE RENATA. QUARTO DE JÉSSICA. INTERIOR. NOITE
Jéssica está deitada na sua cama.
JÉSSICA – Ela não sai da minha cabeça. Não consigo parar de pensar na Gabriela.
Jéssica relembra dos momentos que elas tiveram no jantar.
JÉSSICA – Eu sou um lixo, estava tentando usar a Gabriela que é uma pessoa tão boa e importante para mim numa vingança boba, eu não posso deixar o Caio estragar minha relação com ela, eu tenho que fazer algo.
CENA 04: RIO DE JANEIRO. EXTERIOR. DIA
Amanhece. CAM passeia pelo Pão de Açúcar, Cristo Redentor e pela extensa orla da cidade maravilhosa, expondo o radiante sol que ilumina os cariocas e a chegada de um novo dia na trama. Corte para a fachada de um prédio.
CENA 05: APARTAMENTO DE RENATA. SALA. INTERIOR. DIA
Jéssica abre a porta do seu quarto, vai até a sala e se depara com Caio sentado no sofá ao lado de Renata.
JÉSSICA – O que é isso?
Renata e Caio se levantam.
RENATA – Caio veio conversar com você, fazer as pazes.
CAIO – Sim, eu quero que a gente volte o que nós éramos.
JÉSSICA – Isso é uma piada?
CAIO – Não, ué. Por que?
JÉSSICA – Eu não tenho nada o que fazer as pazes, Caio. Você parece que não entendeu que eu não sou mais aquela boba que você pode ficar enganando.
CAIO – Jéssica, o meu pedido de desculpas é sincero, eu vou mudar, acredita por favor.
JÉSSICA – Eu já perdi as contas de quantas vezes você me falou isso e nenhuma dessas vezes você cumpriu.
RENATA – Filha, por favor, escuta ele e faz o que é certo
JÉSSICA – Eu vou fazer o que é certo sim, e é o que eu já devia ter feito a muito tempo.
Caio e Renata ficam felizes achando que ela cedeu.
JÉSSICA – A partir de hoje, Caio, eu não sou mais a sua namorada.
CENA 06: COMPANHIA DE TEATRO. RECEPÇÃO. INTERIOR. DIA
André está na recepção terminando de resolver algumas pendências sobre sua matrícula. Na entrada, visualizamos Rose chegando à companhia para mais um dia de trabalho. O jovem termina de resolver suas coisas e volta-se para a entrada, dando de cara com a mãe. Os dois se encaram e Rose tenta apressar o passo para evitá-lo, mas André é mais rápido e entra na frente da mãe.
ANDRÉ – Não adianta fugir de mim, Rose! Agora você vai ter que falar comigo.
ABERTURA:
CORTE:
CENA 07: COMPANHIA DE TEATRO. RECEPÇÃO. INTERIOR. DIA
TRILHA SONORA: Instrumental - Tenso Leve (até a cena 8)
Rose está colocada contra a parede por André, completamente intimidada.
ANDRÉ – (chorando) Por que você não foi ao jantar? Por que tanto desprezo, mãe? Mãe… Será que eu posso te chamar assim ou isso também te faz mal? A minha existência te faz mal, é isso? O QUE EU FIZ PRA TER O SEU DESPREZO? ME DIZ!
ROSE – (nervosa/chorando) Me desculpa… Me desculpa… Por favor, me desculpa! Eu não queria ter te abandonado/
ANDRÉ – (corta) Mas me abandonou! Sem mais nem menos. Eu era uma criança! EU QUERIA TER A MINHA MÃE COMIGO!
ROSE – Me desculpa, André! Me desculpa! Me desculpa, meu filho…
Uma roda de pessoas começa a prestar atenção na discussão. Daniel chega à recepção e se depara com o circo armado, entrando no meio dos dois.
DANIEL – O que é isso aqui, meu Deus do céu?! Isso aqui não é lugar e nem hora de vocês terem essa conversa.
Rose aproveita para fugir do local. Daniel segue encarando André, que não controla suas lágrimas.
ANDRÉ – Eu não aguentei, pai… Eu não aguento mais isso!
DANIEL – Você tem que aprender a controlar suas emoções, André. Venha, vamos tomar uma água!
André se apoia no ombro do pai e caminha em direção ao interior da companhia.
CENA 08: APARTAMENTO DE RENATA. SALA. INTERIOR. DIA
Caio e Renata ficam chocados com a decisão de Jéssica.
RENATA – O que é isso minha filha? Você vai deixar o Caio assim sem mais nem menos?
JÉSSICA – Você tá cega, não tá vendo que o Caio não me deixa ser livre?
CAIO – Não é pra tanto Jéssica, por favor. Pensa direito em tudo que nós vivemos.
JÉSSICA – É justamente pensando nisso que eu não quero mais ficar com você.
Jéssica caminha até a porta e vai embora.
RENATA – Tá esperando o que, Caio? Vai atrás dela!
Obedecendo Renata, Caio sai do apartamento.
CENA 09: FÓRUM. SALA DE AUDIÊNCIA. INTERIOR. DIA
Ilana chega à sala acompanhada de sua advogada e Fernando já se encontra no local com sua defensoria. Ambos se acomodam em seus respectivos lugares da bancada. O juiz chega e também ocupa seu lugar.
JUIZ – Vamos dar início à essa sessão.
A sessão de conciliação começa a ocorrer e tudo segue bem. O tempo vai passando e está chegando o momento final.
JUIZ – Bom, quanto à propriedade que possuem juntos, onde acredito que viveram durante todos esses anos. Vocês podem vendê-la ou alguém abre mão?
FERNANDO – Eu não abro mão.
Ilana é pega de surpresa e seus olhos arregalam.
ILANA – Como é que é, Fernando?
FERNANDO – Isso mesmo que você ouviu: eu não abro mão.
JUIZ – E quanto a senhora?
ILANA – Eu não abro mão de maneira alguma, nem concordo em vender o apartamento. Aquele apartamento é meu, quem deu a maior parte na compra fui eu!
FERNANDO – Mas continua estando no nosso nome e, portanto, é meu por direito.
ADVOGADO 1 – O meu cliente tem razão.
ADVOGADO 2 – Acontece, meritíssimo, que a minha cliente só possui esse apartamento para morar. E quanto ao senhor Fernando Duarte, ele já possui uma outra propriedade com quem vive com sua nova mulher.
ILANA – Nova mulher com quem ele me traía! Minha melhor amiga, por sinal.
FERNANDO – Isso não vem ao caso/
ILANA – Vem ao caso sim!
JUIZ – Bom, eu estou vendo que não teremos uma conciliação nesse ponto por agora. Portanto, peço que a defensoria reúna novos argumentos para a próxima sessão e declaro essa por encerrada.
CENA 10: FÓRUM. CORREDOR. INTERIOR. DIA
Fernando encontra com Paula e Miriam no corredor e é abraçado por elas. Ilana sai da sala e se depara com aquela cena, caminhando na direção deles, pois é a única saída.
MIRIAM – Como foi a reunião, pai?
PAULA – Você conseguiu ficar com o apartamento?
FERNANDO – O apartamento foi o único ponto em que entramos em discordância. Haverá outra sessão.
PAULA – Não acredito, Fernando! Você é um incompetente mesmo.
Ilana não deixa de ouvir a conversa e fica desacreditada nas palavras que escutou. Ela começa a aplaudir lentamente.
ILANA – Nossa, Paula, você não cansa de me surpreender. Quer dizer, dessa vez eu nem fiquei surpresa, era de se esperar que isso tinha dedo seu.
PAULA – Ai, pelo amor de Deus, vai arrumar confusão comigo aqui, é, Ilana? Cuidado com o que você vai falar que eu aproveito e já te processo.
ILANA – Eu só fico de cara com o seu mau-caratismo mesmo. Como que eu não pude perceber isso antes?
MIRIAM – Olha como você fala com a minha mãe!
FERNANDO – Não se mete, Miriam…
PAULA – Deixa ela, Fernando.
ILANA – Escuta teu pai, fedelha. Não se mete. (P) É realmente a sua cópia, né, Paula?
MIRIAM – Isso é um elogio pra mim.
ILANA – Pois não deveria ser. Eu não me orgulharia em ser idêntica a piranha mais desclassificada do Leblon. Do Leblon não, do Rio de Janeiro, ou até mesmo do Brasil!
PAULA – Eu não vou admitir que você me desrespeite na frente da minha filha/
ILANA – (corta) Cala a boca! Eu não estou aqui para te ouvir. Só quero te passar um recado: você não vai vencer essa!
PAULA – Isso é o que veremos.
Paula não baixa a crista e permanece provocativa. Ilana olha para Fernando com desprezo.
ILANA – E eu pensava que você era o grande vilão dessa história. Mas não, nem pra isso você serve. É apenas uma marionete nas mãos dessas duas. Que papelão, Fernando!
Ela balança a cabeça negativamente e segue seu caminho até a saída. Paula, Fernando e Miriam acompanham ela pelo olhar.
PAULA – (gritando) Eu já até me imagino tomando banho naquela sua piscina!
FERNANDO – Para com isso, Paula!
PAULA – Não paro! Não paro mesmo. Você é um banana, Fernando! Imprestável! Vamos embora, Miriam. Não quero ficar aqui mais nem por um segundo.
Paula dá a mão para Miriam e arrasta a filha pelo fórum. Fernando respira fundo e vai atrás delas.
CENA 11: COMPANHIA DE TEATRO. SALA DE VICENTE. INTERIOR. DIA
Vicente, Daniel, André e Rose estão reunidos na sala.
VICENTE – O que eu tenho para falar com vocês três é sério. Pelo bem da nossa companhia.
DANIEL – Diz logo Vicente, por favor.
VICENTE – É sobre o comportamento de vocês, sempre brigando, se confrontando como se estivessem num ringue de boxe. Se vocês realmente quiserem o bem daqui, terão que aprender a conviver em harmonia, essa história de vocês três já passou da hora de ser resolvida.
ROSE – Mas…
VICENTE – Mas nada. Entendam, vocês precisam de uma boa convivência se não isso daqui não funciona.
CENA 12: CASA ROSADA. ENTRADA. INTERIOR. DIA
Jéssica entra na agência e vai até onde Gabriela está.
JÉSSICA – Gabriela, por favor me escute.
GABRIELA – Jéssica é melhor que a gente não se veja, prefiro assim.
TRILHA SONORA: Instrumental - Brigas e Discussões (até a cena 13)
Caio aparece na agência e corre até Jéssica.
CAIO – Então você foi embora de lá pra ficar aqui com ela, né?
JÉSSICA – Caio, eu não te devo satisfação de nada na minha vida, aceita que a gente terminou e me deixa em paz.
CAIO – Você é uma ridícula.
JÉSSICA – Eu não quero saber do seu showzinho, Caio.
Jéssica se aproxima de Gabriela e a beija. Caio vai embora furioso e Gabriela interrompe o beijo, empurrando Jéssica.
GABRIELA – Que isso, Jéssica? Você acha que tem direito de me usar para provocar ele? Eu não vou ser usada como objeto por você.
JÉSSICA – Gabriela, não é nada disso que você está pensando…
Helena aparece para tentar dar um jeito na situação.
HELENA – O que está acontecendo aqui? Eu não quero baderna na minha agência.
JÉSSICA – Desculpa, Helena. O meu ex veio aqui pra tentar brigar mas ele já foi.
HELENA – Ah não querida, desculpa. Nada disso teria acontecido se você não ficasse usando a Gabriela no seu joguinho. Por favor, retire-se.
JÉSSICA – Mas…
HELENA – Eu já pedi que se retire com todo respeito, não me faça perder ele.
Jéssica, sem palavras, caminha até a saída da agência.
CENA 13: CASA ROSADA. ESCRITÓRIO DE HELENA. INTERIOR. DIA
Ana está se olhando em um espelho que há no canto da sala, seu pensamento está distante. Helena chega na sala.
HELENA – Você não vai acreditar no que aconteceu lá embaixo, Ana. Eu tô P da vida!
Ana não dá atenção para o que Helena fala e ela percebe.
HELENA – Ana?! Ana!
A jovem mulher acaba despertando e se volta para a mãe.
ANA – Ah, oi, mãe… Desculpa, estava com o pensamento em outra galáxia.
HELENA – (desconfiada) Percebi. Aliás, você anda muito distante ultimamente, Ana. Tem acontecido alguma coisa?
ANA – Não… Eu só ando refletindo um pouco sobre as minhas decisões.
HELENA – Que decisões?
ANA – Sobre a minha vida, mãe.
HELENA – Sim, eu sei que é sobre sua vida, mas especificamente o quê?
ANA – Não sei mais se quero continuar com aquele homem que estava te falando.
HELENA – (surpresa) Por quê não?
ANA – (inventando desculpa) Porque eu acho que não tô pronta, mãe. Não me sinto preparada para encarar um relacionamento agora.
HELENA – Tem certeza que é só por isso? Ou tem algo a mais?
ANA – (intimidada) O que mais teria?
HELENA – Não sei. Se você voltasse a ser 100% comigo, talvez eu saberia.
ANA – E eu não estou sendo 100% com você?
HELENA – Tenho a sensação que não.
As duas se encaram por um tempo e cria-se uma atmosfera de tensão.
HELENA – Bem, eu vou ver como a Gabriela está.
ANA – O que aconteceu com ela?
HELENA – A maior confusão envolvendo aquela Jéssica lá… Enfim, depois eu te conto. (P) Ah, vai na frente para casa, hoje eu vou demorar um pouco.
ANA – Certo…
Helena respira fundo e deixa a sala. Ana recebe uma notificação em seu celular e para pra olhar, é mais uma das infinitas mensagens de Celso que ela está ignorando.
ANA – (nervosa) Como é que eu vou sair dessa, meu Deus?
CENA 14: RIO DE JANEIRO. EXTERIOR. NOITE
TRILHA SONORA: Instrumental - Bossa Tranquilidade (até a cena 15)
Anoitece. CAM transita pelas principais avenidas da cidade, mostrando o trânsito movimentado. Corta para a fachada de um edifício no Leblon.
CENA 15: APARTAMENTO DE MARINA. SALA. INTERIOR. NOITE
Marina abre a porta e Bárbara entra na casa. As duas caminham até a sala e se sentam no sofá.
MARINA – Bárbara, obrigada por vir. Eu tenho um assunto martelando aqui na minha cabeça e acho que você pode me ajudar.
BÁRBARA – Eita, o que aconteceu, Mari?
MARINA – Eu tô repensando o meu namoro com o Henrique, a gente não se dá bem, ele fica toda hora com um ciúme bobo do André…
BÁRBARA – Amiga, não faz isso, esse término pode causar muita coisa.
MARINA – Como assim?
BÁRBARA – Isso pode prejudicar todo o clima da companhia, imagina ele com ódio de você nas apresentações, ensaios, não daria certo. Além do mais, ele pode achar que você quer terminar pra ficar com o André.
MARINA – Ele que pense, ué. Eu fico tranquila comigo mesma. Mas, nesse primeiro ponto você pode estar certa, eu tenho que pensar.
CENA 16: CASA DE ROSE. INTERIOR. NOITE
Rose está em seu quarto, quase pronta para dormir. A mulher está apagando as luzes, quando ouve a campainha tocar e estranha.
ROSE – Quem será a essa hora?
CORTA P/SALA
A mulher caminha em direção à porta, respira fundo e destranca. Ao abrir, seu olhar é de surpresa.
ROSE – Você?!
CAM revela André na entrada, o jovem está visivelmente nervoso.
ANDRÉ – Será que a gente pode conversar… mãe?
Rose engole seco.
CENA 17: APARTAMENTO DE ILANA. INTERIOR. NOITE
Ilana abre a porta e recebe Vicente em sua casa, trancando logo após o homem entrar.
VICENTE – Boa noite, Ilana.
ILANA – Boa noite, Vicente. Muito obrigada por ter vindo, de coração.
VICENTE – Eu que agradeço o convite. Onde posso me sentar?
ILANA – No sofá. Pode ir se acomodando. Aceita um café?
VICENTE – Aceito…
ILANA – Não é da hora, mas está na térmica, viu?!
VICENTE – (Ri) Certo.
Ilana serve duas xícaras de café. Vicente senta no sofá e ela logo chega carregando as xícaras, colocando na mesa de centro e sentando ao lado do homem.
VICENTE – E aí, o que você pensou em fazer no teatro?
ILANA – Tá preparado para ouvir história?
VICENTE – Estou aqui para isso.
Ambos sorriem.
CENA 18: RUA. EXTERIOR. NOITE
Helena está dirigindo seu carro já na rua de seu prédio. Ao chegar na fachada, um carro está parado em frente ao portão da garagem.
HELENA – Que sem noção! Não sabe que aí não é lugar de estacionar?
A mulher começa a buzinar para que o carro da frente saia, mas o que ela espera não acontece.
HELENA – É muito abusado!
Ela volta a buzinar e o carro não sai da frente. Então, Helena retira seu cinto, destranca a porta e sai do carro, indo em direção ao veículo da frente.
HELENA – Agora esse senhor vai me ouvir…
Helena chega à janela do carro e começa a bater. O vidro é abaixado, mas o homem está de cabeça baixa apanhando algo no chão do carro.
HELENA – Você pode sair da frente do portão da minha garagem ou tá difícil?
O homem levanta e revela ser Celso.
CELSO – Desculpa, eu acabei nem prestando atenção que era o acesso da garagem…/
TRILHA SONORA: Joanna - Nada Sério
Helena, ao olhar para o rosto dele, imediatamente o reconhece e sente-se voltando no tempo. Celso a encara e tem um rápido flash de memória de Helena jovem.
HELENA – Celso?
CELSO – Helena!
Os olhares dos dois estão completamente envolvidos, a sensação que ambos têm é de serem aqueles jovens que se amaram aos vinte e cinco anos. CAM faz closes alternados entre o rosto deles e final em Helena.
ENCERRAMENTO (com trilha da cena):
Obrigado pelo seu comentário!