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Entrelaçados - Capítulo 20

 


CAPÍTULO  20


Criada e Escrita por ANDIE ARAÚJO 


Diretor de Núcleo DENNIS CARVALHO 


CENA 01.FRENTE MOTEL. EXT. DIA.

Continuação da cena 10, capítulo anterior

O carro de Léo saindo do local, a janela está aberta. Dani reconhece.

DANI: Ali não é seu pai?

Leandro passa a observar bem na hora em que Dora rouba um beijo de Leonardo.

LEANDRO reconhece: É a mulher do chefe dele!

Leandro estarrecido, mas logo ri sarcástico.

DANI: Que bafão!

Leoandro saca o celular e tira diversas fotos dos amantes, sem sr notado.

Corta para:


CENA 02. FLORICULTURA. INT. DIA.

Continuação da cena 09, capítulo anterior. Clima ainda tenso. Jasmin pede o celular de volta e Miguel a entrega.

MIGUEL: Tem alguma coisa aí que eu não posso ver?

JASMIN: Eu não gostei dessa atitude de pehar meu celular! Você não confia em mim? Poxa! (t) Era um cliente querendo saber da encomenda para uma festa de casamento.

MIGUEL: Desculpa.

Ele a beija na testa.

MIGUEL: Eu senti tanta tua falta esses dias…

Ele a abraça. Durante o abraço, Jasmin vê notificação de Marinho: “Te vejo amanhã!”. Ela sorri.

Corta para:


CENA 03. ESCRITÓRIO LIRA MUNIZ. INT. DIA.

Olavo e Navarro (José Mayer) andando pelo Escritório. Navarro conhecendo o local.

NAVARRO: Aqui vocês atendem várias áreas. Gostei bastante de conhecer o Escritório.

OLAVO: Você não irá se arrepender de fazer contrato conosco.

NAVARRO: Eu vou pedir para o meu jurídico entrar em contato com vocês ainda hoje para o Escritório Lira Muniz assumir a representação carioca da Construtora Navarro. (t) Sabe, que além dos residenciais temos o projeto para a construção de uma clínica, estamos esperando o licitação da Prefeitura e entrarmos com tudo no Rio de Janeiro.

OLAVO: Tenho certeza que irão conseguir a licitação. Vamos comemorar o contrato?

NAVARRO: Sim.

Corta para Sala de Olavo, ele e Navarro brindam com espumante.

NAVARRO: Aos negócios!

Olavo sorri satisfeito.

Corta para:


Cena 04. SALA DE ESTAR/ CASA DE DINORÁ. INT. DIA.

Helena sentada no sofá, ela fazendo suas unhas. Dinorá na mesa de costura.

DINORÁ: Você deveria achar logo um marido, seu tempo tá acabando.

HELENA: Por favor, mãe, não vem com essa conversa. Eu quero ser livre, pegar o homem que eu quiser.

DINORÁ: Olha aqui, Helena: Não criei você para ficar que nem uma vagabunda por aí.

HELENA: Mãe, me respeite. Eu não sou vagabunda, a senhora sabe disso!

DINORÁ: Eu quero o seu bem, Helena. Quase 40 anos e nada de casar! Vai fica para titia.

HELENA: Antes só do que mal casada, mamãe. Já deu desse assunto!

Helena se levanta, ao mesmo tempo em que a campainha toca. Helena vai em direção a porta.

HELENA: Já vai!

Helena abre a porta e fica surpresa.

HELENA: Você!?

Jasmin é revelada, se mostra angustiada.

Corta para:





CENA 05. QUARTO DE HELENA/CASA DE DINORÁ. INT. DIA.

Helena e Jasmin ali.

JASMIN: Sei que você deve estar estranhando, mas eu queria muito ajuda de alguém. Preciso de uma luz, um caminho.

HELENA: Pode falar!

JASMIN: Você sabe que sou noiva, né? O Miguel é meu namorado, sempre foi o único homem da minha vida, mas naquele dia do acidente tudo mudou.

HELENA: O acidente? Lembro!

JASMIN: Nessa noite do acidente, eu fiquei envolvida por aquele rapaz que me ajudou lá na hora. Eu fiquei super mexida e foi uma paixão à primeira vista, fulminante!

HELENA: Eu também fiquei balançada com um carinha aí, mas não vai sair nada. Mas continua!

JASMIN: Eu amo o Miguel, sabe? Eu sinto amor, um carinho enorme por ele, mas com o Marinho é algo de pele, tesão, entende?

HELENA: Entendo. Coisa de pele é comigo. (Risos)

JASMIN: O que acha que eu devo fazer?

HELENA: Pede um tenpo aos dois. Não é certo trair uma pessoa que confia em você. Seria como quebrar um cristal, não tem conserto para essas coisas. Confiança é tudo numa relação. Pensa bem no que você quer.

Jasmin fica ali, pensando naquelas palavras.

Corta para:


CENA 06. FLORICULTURA. EXT./INT. DIA.

Música de tensão. Um carro de aplicativo estaciona em frente ao estabelecimento. Rosa e Janaína descem do automóvel. O automóvel segue seu destino. Rosa tensa.

ROSA ansiosa: É  aqui!

JANAÍNA: Eu vou ficar aqui fora! Que dê tudo certo pra você, amiga.

As duas se abraçam. Rosa suspira fundo e adentra determinada na Floricultura.

Corta para:


CENA 07. RUA DA VILA DO CATETE. EXT. DIA.

Solange e Tônia vem de pontos diferentes e acabam se encontrando em frente a casa da portuguesa.

SOLANGE: Oi, Dona Tônia. Que dia quente! Outono, inverno com verão.

TÔNIA: Verdade, menina. Lá em Portugal seria verão. Pelo menos tá um clima agradável, calor ao longo do dia e aquele friozinho durante a noite. Amo. Esses dias secos pedem água. Bora lá em casa?

Já na casa de Tônia, as duas ali.

TÔNIA: Solange, termina de fazer esse suco de maracujá que vou no quarto pegar um remédio.

SOLANGE: Tudo bem.

Tônia sai. Solange termina de bater o maracujá, ela põe um pó (calmante) no suco. Ela sorri maliciosamente.

Corta para:


CENA 08. FLORICULTURA. INT. DIA.

Rosa observando o ambiente, as prateleiras, as plantas. Baixinho vem de encontro.

BAIXINHO amigável: Boa tarde, posso ajudar em algo?

ROSA: Eu gostaria de falar com a Jasmin.

BAIXINHO: Só com ela?

ROSA: Sim, por favor!

Baixinho sai. Rosa ali nervosa.

Tempo. Rosa distraída.

JASMIN: Como posso ajudá-la?

Rosa se vira, em slow.

ROSA: Então, você que é a famosa Jasmin?!

Rosa a olha de cima a baixo.

A cena congela, um esfumaçado azul, como se fosse uma neblina.

FIM DO CAPÍTULO



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