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Uma Prova de Fogo - Capítulo 14

 

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UMA PROVA DE FOGO 




ORIGINAL RANABLE WEBS 
















NOVELA DE

EZEL LEMOS E ANDER XYMMER 



















CAPÍTULO 14



CENA 01- INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, QUARTO. 


Alessandra passa remédio nos ferimentos.


ALESSANDRA: Ai. 


Louise entra no quarto e fica surpresa ao ver a situação da cunhada.


LOUISE: Alessandra! 


ALESSANDRA: (assustada) Louise! 


LOUISE: (chateada) Ele fez isso com você? 


ALESSANDRA: Infelizmente me bateu mais uma vez.


LOUISE: Você precisa denunciar.


Alessandra começa a chorar.


ALESSANDRA: Se eu denunciar ele vai me matar. 


LOUISE: Se você não denunciar ele vai te matar do mesmo jeito. Essas agressões estão cada vez piores, Alê.



CENA 02 - EXT. MANSÃO BERGAMAL, SAÍDA DA CASA.


Sulamita é levada em uma maca até a ambulância.

Riana, Juliete, Germano, Daniela e Acácio observam tristes a cena.


DANIELA: Coitada da sogrinha. 


Marivalda, Serafina e Dalila chegam no local.


SERAFINA: Deve ser horrível perder um filho.



CENA 03 - INT. MANSÃO BERGAMAL, SALA DE REFEIÇÕES.


Hortência está na mesa com Henry e os pequenos Pavel e Kaique tomando café.


Deodora e Arlete também estão no local.


HENRY: A Sulamita ficou mal com a morte do filho.


HORTÊNCIA: Ela deve tá se sentindo culpada. Porque também quando os filhos se envolvem em coisas assim é tudo culpa dos pais. Magina deixar um menino tão novo cair no mundo das drogas.


ARLETE: Eu acho que você tá sendo muito dura com seus comentários, Hortência. Quem é que controla a vida dos filhos? Eles crescem, escolhem o que vão ser, e para nós, só resta aceitar ou tentar levar para um bom caminho, se caso precisar.


HORTÊNCIA: Eu sei o que os filhos crescem e tal. Mas a gente como mãe tem que chegar neles e exigir que façam as coisas certas. O Henry queria ir embora de casa com a Alessandra. Se eu não chegasse e batesse de frente com ele, sabe Deus onde estaria essa hora.


ARLETE: Bem, você tem um modo de ver a vida no mínimo peculiar.


DEODORA: Mamãe, vamos mudar de assunto?


CENA 04 - INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, QUARTO/CORREDOR.


Alessandra vai saindo do quarto e acaba vendo Germano e Daniela se beijando ali próximo.


Alessandra olha triste e entra no seu quarto de volta.


ALESSANDRA: (pensativa) Eles fizeram as pazes.



CENA 05 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.


Clara e Cleia tomam café.


CLARA: Eu comprei pão integral pra você. Esse aí tem na massa, farinha de gergelim, linhaça e outras iguarias ricas em vitaminas.


CLEIA: Não gosto desse pães.


CLARA: Mas você não pode começar pão normal. O médico foi bem claro.


CLEIA: Sabe, não é fácil enfrentar essa dieta... Mas mudando de assunto, cadê o Acácio?


CLARA: Ele foi pra mansão.


CLEIA: Nossa, também ele não  sai de lá.


CLARA: É que a mãe dele ficou muito mal depois da morte do filho mais novo.


CLEIA: Deve ser horrível perder um filho.


CLARA: Sim.


CLEIA: E vocês, não sentem atração dormindo juntos? Um homão daqueles, você não tem vontade...?


CLARA: (incomodada) Cleia, você também. 


CLEIA: Eu só tô falando a verdade, mana. Se liga, se não vem outra e toma seu marido.


CLARA: Eu tô desconfiada de uma coisa.


CLEIA: Fala, vai! 


CLARA: Eu acho que o Acácio é gay!


Cleia começa a torcir engasgada.


Clara se preocupa.


CLARA: Mana, que foi?


Cleia para de torcir aos poucos.


CLEIA: Eu tô bem.


CLARA: Ainda bem. 


CLEIA: Clara, sério que você acha que um gatão daqueles, másculo como o Acácio é gay?


CLARA: Acho sim. E tenho motivos para isso! Outro dia, eu tava quase dormindo quando ele chegou, e ele falou "Porque eu tinha que ter esse problema?"


CLEIA: Ah, mas pode ser outra coisa!


CLARA: Sei não! Ainda acho que ele é gay.


CLEIA: Não é, Clara!


Clara olha desconfiada para Cleia.



CENA 06 - INT. CASA DE GLEICE E PLUTARCO, COZINHA.


Gleice está cortando verduras na pia.


GLEICE: Colocar muita cebola, que é bom pro coração.


Gleice sente algo nos pés e quando olha o piso da cozinha está todo inundado de água.


GLEICE: (preocupada) O que é isso?


Gleice tenta andar na água.


GLEICE: (irritada) Ai meu pai, vou acabar caindo!


Gleice se apavora.


GLEICE: (gritando) Adele! Adele me ajuda!


Oleive chega na cozinha, andando vagarosamente. 


OLEIVE: Filha, me desculpe, eu que deixei a torneira do banheiro ligada.


GLEICE: (chateada) Mamãe, não acredito!


OLEIVE: Eu ando esquecida.


GLEICE: E porque não falou, que eu teria mais cuidado com a senhora!


OLEIVE: Eu não preciso ser cuidada! Não quero ninguém no meu pé!


GLEICE: Agora a casa tá toda inundada! O que vamos fazer?


Adele chega na cozinha.


ADELE: Eu vou abrir a porta para ver se a água vai embora.


GLEICE: Se não for, nós vamos colocando com o rôdo.


ADELE: Nós vírgula, coloca essa venha maluca para tirar. 


GLEICE: (chateada) Adele, não fale assim com a sua bisavô!



CENA 07 - INT. JORNAL, SALA DE ALANZINHO.


Melina está sentada em frente a Alanzinho.


MELINA: Você já postou a notícia no blog?


ALANZINHO: Sim. Que essa notícia seja o estopim para o sucesso do blog virtual.


MELINA: Vai ser, meu querido.


ALANZINHO: Você fala com uma certeza.


MELINA: As pessoas hoje estão cada vez mais conectadas. Você não vai se arrepender de lançar essa plataforma virtual de notícias.


ALANZINHO: Assim espero, Melina. 



CENA 08 - INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, QUARTO.


Arlete entra no quarto de Deodora.


ARLETE: (falando alto) Deodora, vou pegar a minha maquiagem!


Arlete olha em cima da cômoda e não encontra.


ARLETE: Cadê meu estojo de maquiagem?


Arlete abre uma gaveta da cômoda e só ver roupas. Ela abre outra e se assusta ao ver uma arma.


Deodora chega de toalha e se assusta ao ver a mãe ali na cômoda.


DEODORA: (assustada) Mãe, o que faz aí?


ARLETE: (surpresa) Que arma é essa, Deodora?


Deodora olha assustada.



CENA 09 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.


Clara mexe uma panela, enquanto isso, para um pouco e olha o celular. Ela vê a notícia  sobre o assassino de Gonzaga e se assusta.


Cleia chega até ela e vê sua cara de assustada.


CLEIA: O que foi maninha?


CLARA: Será que o Acácio matou o Gonzaga?


Cleia, olha surpresa.



CENA 10 - INT. HOSPITAL DITUAN - SETOR CLÍNICO


Sulamita está acordando, aos poucos ela vê o rosto de Riana.


RIANA: Mamãe!


SULAMITA: (desorientada).Foi culpa minha! O Gonzaga morreu por minha culpa.


Riana, olha surpresa.


RIANA: Mãe, a senhora só queria o melhor. Não se culpe por ter retido o dinheiro dele. 


Sulamita chora desnorteada.


SULAMITA: Eu matei o meu filho!


Riana está assustada.


SULAMITA: (chorando) Meu filhooooo!


Ruana observa assustada.


Riana olha assustada para Sulamita que está sentada na cama chorando.


RIANA: Você matou o Gonzaga?


SULAMITA: (chorando) Sim, eu matei ele quando resolvi deixar ele sem dinheiro.


Riana respira aliviada.


RIANA: Mãe, não fica assim. Você não teve culpa nenhuma.  A senhora só queria o melhor para ele.


SULAMITA: (triste) Meu filho, ele não vai mais voltar. 


Riana abraça Sulamita.



CENA 11 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.


Clara está com o celular na mão olhando para Cleia.


CLEIA: (surpresa) Do que você está falando, Clara? 


Clara mostra o celular para a irmã, com a notícia no blog do Alanzinho.


CLARA: Olha aqui, Cleia! Todos os irmãos, todos da família são suspeitos.


CLEIA: Mas você não pode acusar seu marido assim, sem motivo.


CLARA: (falta alto) Chega, Cleia! Não é sem motivo!


Cleia olha surpresa.


CLARA: Eu encontrei sangue na roupa do Acácio.


CLEIA: (surpresa) Como é isso?


CLARA: Quando eu tava colocando a roupa dele na máquina. Tinha peça que tinha uma mancha de sangue.


CLEIA: Não, não é possível. Acácio é um cara do bem. Não seria capaz de chegar a matar ninguém.


CLARA: Você acha?


CLEIA: Sim. 




CENA 12 - INT. MANSÃO BERGAMAL, QUARTO.


Deodora está de toalha olhando a mãe com a arma na mão próxima a cômoda.


DEODORA: Essa arma é do papai, eu guardei para ninguém pegar.


Arlete olha desconfiada. 

Deodora vai até ela e pega a arma, na sequência guarda o objeto de volta na cômoda.


Arlete fica pensativa.


ARLETE: Filha, fala a verdade.


DEODORA: Que foi, mãe? O que tá passando pela sua cabeça?


ARLETE: Você matou o Gonzaga? Me fala verdade!


Deodora olha chateada.


DEODORA: Claro que não, mãe!


ARLETE: Fala verdade! Se você matou ele eu não vou lhe julgar, já tava na hora de alguém dar um basta naquele pivete mesmo. 


DEODORA: Eu não matei ele! Não sou uma assassina, poxa!


ARLETE: É muito estranho você estar com essa arma. Você nunca ligou para armas. 


DEODORA: Eu guardei, se eu precisar, eu vou usar. 


ARLETE: Eu vou confiar em você! Mas tome muito cuidado com essa arma! 


Arlete olha desconfiada.

Deodora olha desconfiada.



CENA 13 - EXT. IMAGENS DA CIDADE



CENA 14 - INT. NOITE, MANSÃO BERGAMAL, QUARTO DOS FUNCIONÁRIOS.


Tomaz está deitado na cama olhando o celular e Deodora chega. 


TOMAZ: Chegou a madame Deodora.


Deodora tira a arma da cintura e Tomaz se assusta.


TOMAZ: Ô, ô, quer isso aí?


DEODORA: Calma bebê, eu só vim pedir para você guardar ata mim.


TOMAZ: Coloca aí na minha cômoda. Na última gaveta, a das cuecas.


Deodora vai até a cômoda, abre a última gaveta e guarda a arma.


DEODORA: Prontoz agora ela está segura!


Deodora senta na cama e começa alisar abdômen de Tomaz.


DEODORA: Tão gostoso esse seu shape.


Tomaz tira a mão de Deodora e levanta da cama.


TOMAZ: Sai, Deodora!


DEODORA: Ei, que foi?


TOMAZ: Nada, só não tô no clima.


DEODORA: Você tá muito estranho ultimamente. Está me escondendo alguma coisa motorista?


TOMAZ: Não. Não tô.


DEODORA: Assim espero!


Deodora olha desconfiada.




CENA 15 - INT. CASA DE GLEICE E PLUTARCO.


Gleice fecha a porta e em seguida vai deitar na cama onde está Plutarco.


PLUTARCO: Vou apagar a luz.


GLEICE: É melhor, assim ela pensa que estamos dormindo.


Plutarco apaga a luz do quarto.


Alguém bate na porta, Plutarco e Gleice se olham.


OLEIVE: (off) Gleice, minha filha!


Plutarco faz sinal de silêncio para Gleice.


OLEIVE: Ô Gleice! Você tá dormindo, filha.


Oleive bate na porta.


Gleice e Plutarco se cobrem com o cobertor.



CENA 16 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA.


Acácio, Clara e Cleia estão jantando na mesa.


CLEIA: Até que estou gostando dessa salada.


ACÁCIO: Parabéns Cleia, você tá seguindo a dieta direitinho.


CLEIA: É, mais não é fácil.


CLARA: Acácio, eu queria te fazer uma pergunta e gostaria que você fosse sincero.


ACÁCIO: Ô, pode falar!


CLARA: Eu queria saber como você manchou aquela camisa amarela com sangue?


Acácio olha surpreso.


ACÁCIO: (nervoso) Eu não sei, talvez seja ketchup, eu lembro que comi cachorro quente outro dia.


CLEIA: Tá vendo, mana, era ketchup.


ACÁCIO: Mas porque você tá me perguntando isso.


Clara fica cabisbaixa.


CLEIA: Ela tava pensando, que você tinha matado seu irmão.


CLARA: (chateada) Cleia!


Acácio levanta da mesa revoltado.


ACÁCIO: (revoltado) É sério que você achou isso, Clara?


Clara continua cabisbaixa.


ACÁCIO: Você me conhece, porque eu jamais seria capaz de matar alguém.


Acácio sai da cozinha e chega até sala.


Acácio olha triste.


ACÁCIO: Eu só mataria alguém para defender alguém que amo.




CENA 17 - INT. NOITE, MANSÃO BERGAMAL, QUARTO.


Alessandra está deitada na cama, Henry chega de cueca e acaricia ela, que rejeita suas carícias.


ALESSANDRA: Sai pra lá!


HENRY: Para com isso que sou seu marido! Você tem obrigações!


ALESSANDRA: Vai se catar! Não é não!


Henry agarra Alessandra na cama querendo fazer amor com ela, que rapidamente foge dele.


HENRY: Ah, qual é gata? Tô querendo muito.


Alessandra pega seu travesseiro e sai pela porta do quarto, ela vai passando pelo corredor e entra em outro quarto, de seus filhos, Pavel e Kaique. eles estão dormindo.


ALESSANDRA: Meu amores, vim dormir com vocês hoje. Há quanto tempo mamãe não dorme com vocês. Vocês cresceram tão rápido. 




CENA 18 - INT. MANSÃO BERGAMAL, QUARTO.


Germano e Daniela fazem amor. Ele está nu em cima de Daniela, é possível ver seu bumbum.



CENA 19 - EXT. IMAGENS DA CIDADE



CENA 20 - INT. MANHÃ, CASA DE CLARA E CLEIA.


Cleia e Acácio estão tomando café na mesa.


ACÁCIO: Eu não esperava isso da Clara.


CLEIA: Minha irmã gosta de fazer pré-julgamentos. Desde que ela era pequena era assim.


ACÁCIO: Mas nesse caso, é muito sério o que ela falou.


CLEIA: Sabe, uma vez quando éramos adolescentes, ela me culpou por o namorado deixá-la. Ele terminou com ela e ela veio me acusar de está de olho nele 


Ambos riem.


Clara chega ali próximo e os observa.


ACÁCIO: Eu fico muito feliz que você esteja se recuperando bem 


CLEIA: Sabe, Acácio... Agora eu tô com muita vontade de viver. Eu sei que posso vencer essa doença e ser muito feliz. Porque eu tenho pessoas como você na minha vida.


Acácio estende o braço e pega na mão de Cleia.


ACÁCIO: Você pode contar comigo sempre.


Ambos se olham sorridentes.


Clara olha chateada de longe.

 



CENA 21 - INT. MANSÃO BERGAMAL, CORREDOR.


Alessandra vai andando e chega na porta do quarto, onde abre e vai entrando. Neste momento Henry a surpreende e irritado pega em seu braço e a leva para fora.


HENRY: (irritado) Aqui você não fica!


ALESSANDRA: Me solta!


Hortência chega na porta do quarto, flagrando a situação.


HORTÊNCIA: (surpresa) O que tá acontecendo aqui?


Henry fica surpreso.


ALESSANDRA: Seu filho não quer me deixar entrar no quarto.


HENRY: E você não vai falar falar porque? Foi dormir no quarto das crianças, agora fique por lá!


ALESSANDRA: E você não vai falar porque eu fui dormir lá?


HORTÊNCIA: (chateada) Alessandra, para de ser problemática! 


ALESSANDRA: Problemática, eu? O único problemático aqui é seu filho! 


HORTÊNCIA: Cale a boca! 


ALESSANDRA: Cale a boca a senhora, porque eu já vivo apanhando calada do seu filho há muito tempo!


Hortência olha surpresa.


HORTÊNCIA: Henry, você tá batendo nela, é isso que ouvi?


Henry olha chateado.




CENA 22 - INT. MANHÃ, METALÚRGICA BERGAMAL, SALA DE ÁLVARO.


Arlete entra na sala de Álvaro, com vestido vermelho extremamente decotado. Ela senta em frente a ele.


ÁLVARO: Bom dia, Arlete! O que devo a sua surpreendente visita?


ARLETE: Álvaro, eu vim fazer uma proposta que vai te interessar. É uma proposta que vai beneficiar nós dois.


Álvaro olha surpreso.



CENA 23 - INT. MANSÃO BERGAMAL, SALA.


Wanda chega na sala e Glauce a recebe.


GLAUCE: Pois não, delegada. Em que posso ajudar?


WANDA: Eu gostaria que reunisse a família. Preciso colher novos depoimentos e já todos moram aqui, é bem mais simples eu vim pessoalmente.


Deodora vai descendo a escada toda arrumada, ela fica surpresa, ao vê Wanda.


DEODORA: Delegada!


WANDA: Eu vim intimar vocês a comparecem a delegacia, já que ninguém até agora foi por livre espontânea vontade.


DEODORA: Eu não tive tempo, desculpa estou de saída.


Deodora vai andando.


WANDA: Espere.


Deodora para e volta.


WANDA: Espero você ainda hoje na delegacia.


Deodora olha surpresa.


A cena termina em Deodora surpresa. 







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