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Uma Prova de Fogo - Capítulo 20

 

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UMA PROVA DE FOGO 




ORIGINAL RANABLE WEBS 
















NOVELA DE

EZEL LEMOS E ANDER XYMMER 



















CAPÍTULO 20





CENA 01 - INT. TARDE, MANSÃO BERGAMAL, COZINHA.



Tomaz está falando ao telefone e Marivalda, que está ali próximo ouvindo, vai embora assustada das dependências da cozinha. 


Ele desconfia de alguém no local e guarda o celular no bolso, anda em torno da cozinha e não vê ninguém, mas fica desconfiado. 




CENA 02 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.



Cleia chora com a mão no rosto, enquanto Clara fica assustada diante da situação. Arrependida por ter dado o tapa, ela tenta se aproximar da irmã.


CLARA: Me desculpa! Eu não queria ter feito isso.


CLEIA (chorando): Não se aproxima! Eu não quero falar com você! Não agora! 


CLARA: Cleia, eu não quero brigar com você pelo Acácio! 


CLEIA: Me deixa! 


Cleia sai irritada. Clara coloca a mão na cara arrependida de ter brigado com a irmã.



CENA 03 - INT. HOSPITAL, CTI.



Adele está em um leito de UTI, ela está sendo monitorada por alguns aparelhos.


Através do vidro seus pais de criação Gleice e Plutarco olham tristes e chorosos. 


GLEICE (emocionada): Como não percebemos que ela usava drogas?


PLUTARCO: Como ia imaginar, meu bem? Uma menina tão quieta, tranquila e caseira.


GLEICE: Ultimamente ela saia com muita frequência. Estava chegando tarde. Vivia irritada. A gente deveria ter prestado atenção nesse comportamento dela, Plutarco.


PLUTARCO: Não vamos nos culpar. Não vai mudar nada.


GLEICE: Eu sei. Mas é triste vê-la assim.


PLUTARCO: Eu sei. Mas ela vai sair dessa. Vamos ter fé. 



CENA 04 - EXT. ANOITECER, IMAGENS DA CIDADE CARIOCA



CENA 05 - INT. NOITE, MANSÃO BERGAMAL, SALA DE JANTAR.



Sulamita e os filhos Germano, Riana, Juliete e Riana estão na mesa juntamente com Hortência e sua filha Louise. 



LOUISE: Onde você foi hoje, mãe? Achei que ia almoçar em casa. 


HORTÊNCIA: Eu fui ao banco resolver algumas coisas. 


LOUISE: Ah, tá certo.


RIANA: E a Arlete, ainda enfurnada naquele quarto?


LOUISE: Enfurnada, o que é isso?


RIANA: É quando alguém tá escondido e ninguém vê. É uma gíria comum no Rio Grande do Norte.


Neste momento, Arlete chega em passos lentos vestida toda de preto e com uma maquiagem bastante escura. Todos ficam surpresos com a sua presença e ela se incomoda com os olhares.


ARLETE: O que foi? Nunca me viram? 


Todos continuam em silêncio e continuam suas refeições, enquanto isso, Arlete senta à mesa.


ARLETE: Vocês estavam onde no horário da morte da minha filha?


Todos os outros na mesa olham um para o outro.


ARLETE: Vamos, falem!


HORTÊNCIA: Arlete, agora você é investigadora?


JULIETE: É, que eu saiba a gente só deve essa satisfação para a justiça.


ARLETE: Aham, tá se soltando a tímida fingida. 


SULAMITA: O que você tá querendo com isso, Arlete?


ARLETE: Você sabe muito bem, Sumalita!  Você também perdeu um filho. Imagino que também quer saber quem o matou.


SULAMITA: É Sulamita. E sim, eu quero saber o que realmente aconteceu com meu filho, mas eu não vou está saindo acusando todo mundo não.


ARLETE: Mas você me acusou!


SULAMITA: É diferente! 


GERMANO: Você deu motivos. Foi capaz de envenenar o bolo de casamento do Acácio.


LOUISE: Desde que a gente chegou aqui nessa casa que você vive inconformada. Já está na hora de você aceitar que não é mais a dona dessa casa.


Arlete levanta da cadeira completamente irritada.


ARLETE: E você, Riana? Porque está tão calada? 


Riana olha surpresa com a fala de Arlete.


RIANA: Eu? O que tem eu? 


ARLETE: Você estava disputando o motorista com minha filha. As duas completamente apaixonadas por aquele mulherengo.


Todos ficam surpresos com a exposição que Arlete faz.


ARLETE: Teria motivos de sobra para matar minha filha.


RIANA: Você tá ficando louca?


Arlete saca uma arma e deixa todos em pânico. 


ARLETE (gritando, irritada): Eu quero saber quem foi que matou minha filha? 


Todos se apavoram, Sulamita abraça Juliete e Hortência se aproxima de Louise.


ARLETE(gritando, irritada): Falem! 


SULAMITA (assustada): Você está completamente transtornada! 


Alessandra vai chegando no local com as suas malas e se assusta ao vê a cena.


ALESSANDRA (assustada): O que é isso? 


LOUISE: Essa mulher que enlouqueceu!


ARLETE (com muita raiva): Parada aí, você também! Eu não tô brincando! Falem agora, quem matou minha filha?


Arlete olha fixamente para todos, com muita raiva e decidida a saber quem matou sua filha.



CENA 06- INT. NOITE, CASA DE CLARA E CLEIA, CORREDOR.


Clara está na porta do quarto de Cleia.


CLARA: Vamos Cleia. É hora do jantar.


CLEIA: Não quero ir agora!


CLARA: Você precisa fazer a refeição no horário certo.


CLEIA: Vá a merda! Não vou agora e pronto.


Clara olha triste e sai do local.



CENA 07 - INT. NOITE, MANSÃO BERGAMAL, SALA DE JANTAR.


Arlete está com uma arma apontada para algumas pessoas na mesa. Sulamita está assustada, abraçada com os filhos Riana, Juliete e Germano; e Hortência está abraçada com Louise. Enquanto Alessandra observa ao lado.


SULAMITA: Pensa bem, Arlete! Nada do que fizer vai trazer sua filha de volta. 


HORTÊNCIA: Como mãe, eu entendo você.


ARLETE (chorando): Não, não entende. Você não perdeu seus filhos!


SULAMITA: Mas eu sim! Eu sei o que você tá passando porque há pouco tempo eu também passei por isso. 


Arlete abaixa a arma e chora. Sulamita vai até ela e pega a arma de sua mão.


SULAMITA: Juliete leva ela para o quarto.


ARLETE: Não, pode deixar que eu vou sozinha.


HORTÊNCIA: Se precisar de alguma coisa pode falar.


ARLETE: Obrigado. E desculpem tudo isso.


Arlete vai embora da sala de jantar e todos respiram aliviados.


SULAMITA: Ela está completamente fora de si.


JULIETE: Igual a você, quando o Gonzaga morreu. 


SULAMITA: Mas eu não tentei matar ninguém. Jamais faria isso. 


Arlete está ouvindo a conversa um pouco distante da sala de jantar. Ela vai embora.


SULAMITA: É por isso que eu falo. A gente deveria mandar ela embora dessa casa.


HORTÊNCIA: Mulher, ela já está mal por causa da filha. Vai ficar pior se for embora daqui. 


GERMANO: Eu concordo com você, Hortência.


LOUISE: Eu também. 



CENA 08 - INT. NOITE, BAR ZONA SUL.


Henry está tomando um drinque no balcão do bar. Ele  se preocupa em tirar seus comparsas da cadeia e tenta falar com alguns contatos. É possível vê-lo aflitos, tentando falar ao telefone com alguém, mas sem sucesso.



CENA 09 - INT. DELEGACIA DE POLÍCIA, SALA DA DELEGADA.


Wanda está interrogando um dos presos na operação em Santa Teresa. Ela encara o criminoso e tenta extrair informações dele.


WANDA: Eu só quero uma coisa de você. Fala quem é, quem é que está por trás de tudo isso? 


HOMEM: Nós estávamos sozinhos nessa.


WANDA: Mentira! Fala quem é teu chefe! Fala! 



Wanda e Maurício pegam depoimento dos presos na operação e tentam descobrir os verdadeiros chefes 




CENA 10 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.


Acácio está na mesa, jantando com Clara.


ACÁCIO: Cadê a Cleia?


CLARA: Está no quarto.


ACÁCIO: Ela não vem jantar?


CLARA: Nós brigamos.


ACÁCIO: Porque? O que houve?


CLARA: É coisa nossa.


ACÁCIO: Sua irmã teve doente recentemente, não deveria brigar com ela.


CLARA: Eu sei. Eu acabei metendo os pés pelas mãos.


ACÁCIO: Sei como é,a gente de cabeça quente.


CLARA: Quer, saber! Foi por sua causa que a gente brigou! 


ACÁCIO: Por minha causa? 


CLARA: Sim, a Cleia está interessada em você?


ACÁCIO (surpreso): Como é? 


CLARA: É isso que você ouviu! 


ACÁCIO: Eu não mereço que duas mulheres briguem por mim. Eu não sou quem vocês pensam.


Acácio levanta e vai saindo.


CLARA: Do que você tá falando? Acácio! Espera! 



CENA 11 - INT. NOITE, MANSÃO BERGAMAL, COZINHA.


Henry chega na cozinha, ele abre a geladeira e pega uma garrafa de água. Ele toma água enquanto está pensativo.


Arlete chega até a cozinha vestida com seu robe e ambos se olham.


ARLETE: O que faz aqui a essa hora? 


HENRY: Você perdeu o sono?


ARLETE: Você não respondeu a minha pergunta.


HENRY: Nem vou responder. Não lhe devo explicação.


ARLETE: Não precisa me tratar como inimiga. Não tenho mais filha, ou seja, não tenho mais para quem torcer nessa maldita disputa.


HENRY: Você foi uma boa aliada da sua filha. Uma pena ela ter partido. Eu desejaria ter alguém como você ao meu lado.


ARLETE: Você tá falando isso, mas a sua mãe também lhe ajuda. 


HENRY: Mas não é igual. Eu vi você usando de todas as armas para fazer dela a herdeira.


ARLETE: Isso sim. Quando eu entro em um jogo, não é para perder.


Arlete encara Henry e aos poucos vai indo embora sob os olhares do herdeiro.



CENA 12 - EXT. IMAGENS DO AMANHECER DO DIA NA CIDADE MARAVILHOSA 




CENA 13 - INT. MANHÃ, CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.


Clara está na mesa tomando café e Cleia vai se aproximando aos poucos até sentar na cadeira.


CLEIA: Bom dia! 


CLARA: Bom dia! 


Cleia coloca café na xícara e passa manteiga no pão. 


CLARA: Você já me perdoou pelo que fiz? 


CLEIA: Eu não tenho nada que perdoar. Eu errei e tudo que aconteceu foram consequências. Afinal todos os atos têm consequências.


CLARA: Isso é verdade. Mas eu realmente exagerei.


CLEIA: Então nós duas erramos. 


CLARA: Sim. Eu vou sair pois tenho que entregar um trabalho do curso hoje. Mas eu já deixei comida pronta para você e o Acácio. Tá tudo no fogão e também tem algumas coisas na geladeira, é só esquentar microondas. 


Clara levanta e sai da cozinha, enquanto Cleia a observa. Ela segura uma faca de mesa e olha fixamente para o utensílio. 


CLEIA: Ah, maninha… Eu não vou deixar o Acácio para você! Estou completamente apaixonada por ele e você não vai me impedir de viver esse amor. 



CENA 14 - INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, SALA.


Acácio chega na sala de jantar onde estão Sulamita, Riana, Juliete, Germano, Daniela, Hortência e Louise tomando o café da manhã.  


ACÁCIO: Bom dia!


TODOS: Bom dia! 


Acácio senta à mesa com os demais familiares.


GERMANO: Acácio, você perdeu ontem. A Arlete surtou e queria saber quem matou a folha dela.


ACÁCIO: Esta mulher é uma ameaça para todos nós. Se eu morasse aqui não aceitava ela vivendo nessa casa.


SULAMITA: É o que eu falo, meu filho. Mas ninguém escuta. Ficam passando pano para ela só porque perdeu a filha.


GERMANO: Mãe, não é bem assim. Estranho você falar isso, você sabe o que ela tá passando. 


HORTÊNCIA: A gente precisa entender o lado dela, Sulamita. Assim como foi difícil para nós, também é para ela. Ela era dona de tudo isso aqui e de repente perdeu seu espaço.


SULAMITA: Eu não concordo com a opinião de vocês. Essa mulher é uma víbora, ela é mau! 


ACÁCIO: Se a maioria dos irmãos for contra ela ficar, é certeza se ela sair daqui. Riana e Juliete, qual a opinião de vocês? 


Juliete e Sulamita trocam olhares por um tempo. 


JULIETE: Eu sou contra ela ficar nessa casa. 


RIANA: Eu sou a favor dela ficar.


Sulamita fica surpresa com a filha. Daniela sai da mesa olhando o celular.


SULAMITA: A favor, Riana? Tem certeza? 


LOUISE: Eu sou a favor dela ficar, então já temos três a favor, se o Henry for contra vai dá empate. 



CENA 15 - INT. MANSÃO BERGAMAL, JARDIM.


Daniela fala com Alessandra por chamada de vídeo.


ALESSANDRA: Oi, como está tudo aí? Você viu meus filhos?


DANIELA: Está como sempre, aqueles barracos e discussões em família. 


ALESSANDRA: E meus filhos, você viu eles?


DANIELA: Vi sim, eles estão bem, fique tranquila.


ALESSANDRA: Eu fico mais tranquila com você aí olhando eles.


DANIELA: Mas eu vou para o restaurante e vou ficar o dia todo lá.


ALESSANDRA: Mesmo assim, se olhar eles um minuto eu vou ficar mais tranquila. Não confio no Henry e muito menos na Hortência. 


DANIELA: Passa lá no restaurante para a gente falar pessoalmente.


ALESSANDRA: Tem certeza? Da última vez que eu fui lá não foi tão agradável.


DANIELA: Mas vai. Dessa vez será diferente.



CENA 16 - INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, JARDIM.



Gleice está inquieta no jardim e Marivalda chega até ela.



MARIVALDA: O que foi, mãe?


GLEICE: Sua filha está no hospital. 


MARIVALDA: O que aconteceu?


GLEICE: Está internada. Teve uma overdose.


MARIVALDA (assustada): Mãe! 

Você deixou ela usar drogas?


GLEICE: Eu não deixei ela usar nada. Qual é a mãe que vai deixar um filho usar drogas? Você não tem vergonha de falar isso? Ainda mais eu que sou mãe duas vezes dela?


MARIVALDA: Desculpa, eu não queria ofender.


GLEICE: Mas ofendeu! Marivalda, você não pensa no que fala! Estamos todos preocupados com sua filha e você já vem me culpar pelo o que aconteceu.


MARIVALDA: Não era minha intenção, mãe.


GLEICE: Eu quero que você vá lá visitar ela. Vá vê sua filha. 


MARIVALDA: Não sei!


GLEICE: Você não vai ficar com sua filha nem na hora que ela está prestes a morrer? Não tô acreditando que você não tem um tico de amor por aquela menina. Você não tem coração?


Marivalda olha triste e Gleice a encara chateada.




CENA 17 - INT. MANSÃO BERGAMAL, SALA.


Riana desce a escada acompanhando Serafina e chega até a sala, onde está o inspetor com a intimação na mão.


RIANA: Pois não?


HOMEM: Eu sou inspetor da vigésima DP e trouxe uma intimação para a senhora.


O inspetor entrega a intimação com o lápis.


HOMEM: Pode assinar?


RIANA: Claro.


Riana assina e pega a cópia do documento. O inspetor vai embora, enquanto isso, Riana lê a intimação e na sequência para um pouco, pensativa.


RIANA: Não gostei nada disso!



CENA 18 - INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, SALA.


Arlete vai passando no corredor dos quartos e nota a porta do quarto de Henry entreaberta, ela então olha e vê-o apenas de cueca. Ela continua olhando e Henry a nota. Ele vai até a porta e abre. 


HENRY: Entra.


Arlete entra dando pequenos passos e ao chegar observa o quarto.


HENRY: Gostou do meu quarto?


ARLETE: É agradável.


HENRY: Tá falando sério?


ARLETE: Não.


HENRY: Você joga.


ARLETE: Todos jogam de alguma forma. A vida é um jogo e todos estão sempre interessados em alguma coisa.


HENRY: Você poderia ser facilmente minha parceira nessa disputa pela herança do meu pai.


ARLETE: Em que eu poderia ajudar você na disputa? 


HENRY: Você é uma mulher muito inteligente. Tenho certeza que iria colaborar para meu sucesso.


Henry se aproxima de Arlete e a olha.


HENRY: Além de ser linda. 


Arlete olha para Henry. Os dois se olham e Henry tira a cueca deixando o bumbum de fora.


Os dois começam a se beijar e Henry tira o vestido de Arlete.


Ambos se deitam na cama e se beijam e se acariciam.



CENA 19 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.


Cleia está olhando as panelas no fogão. Ela olha mal humorada as comidas e pega um pouco na colher e prova.


CLEIA: Tá na hora de colocar meus planos em prática! 


Ela olha mal humorada as comidas e pega um pouco na colher e prova.


CLEIA: Essa comida tá muito boa para meu gosto. Vou colocar um pouco de sal para estragar a comida da minha mana.


Ela vai no armário pegar sal e coloca uma alta quantidade.


CLEIA: Agora sim. O Acácio vai adorar essa comida feita pela Clara. Hahaha! Hahaha! Eu só quero vê a cara dele, haha. Hahaha!



CENA 20 - INT. DELEGACIA DE POLÍCIA, SALA DA DELEGADA.


Riana está sentada na cadeira em frente a Wanda, prestando seu depoimento.


WANDA: Qual a relação com a vítima?


RIANA: Nós descobrimos há um tempo que somos irmãs. Mas na realidade não tínhamos uma relação de irmãs. Convivemos na mesma casa, mas a gente não falava muito e não éramos amigas.


WANDA: Alguma vez brigou com a vítima?


RIANA: Não.


WANDA: Onde você estava no horário do crime?


RIANA: Onde eu estava?


WANDA: Sim, fale. Onde você estava no horário em que o crime ocorreu? 


A cena termina em Riana pensativa.















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