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A Outra Face - Segundo Capítulo (Reprise)


Após um mês...
Cena 01 – Tribunal de São Paulo / Manhã
No tribunal Emmily será julgada por homicídio altamente qualificado, porém não tem advogado, automaticamente ela não tem uma defesa.
EMMILY: Senhor juiz eu juro que não fiz nada aquela não era eu.
JUIZ Silencio, por favor, faça declarações apenas quando lhe fizerem perguntas, dispara juiz.
PESSOAS NO TRIBUNAL: Assassina, assassina, monstro, era as palavras proferidas pelas pessoas que assistiam ao julgamento, era a família da vitima, apenas chegando lá, ela se da conta que o homem que havia morrido era seu cunhado Erik.
Após o julgamento e a apresentação de todas as provas Emmily, que esta sendo julgada como Sophia recebe uma pena de dez anos de prisão, em regime fechado. Ao ser levada ela continua afirmando:
EMMILY: Essa não sou eu, por favor, acredite, eu não sou Sophia, me chamo Emmily.
A mãe do jovem se levanta e muito nervosa diz:
MÃE DO ERIK: você não presta mentirosa, assassina, vai pagar por todos os seus crimes na cadeia, tomará que apodreça lá, que morra.
EMMILY: Senhora essa não sou eu (chorando).
MÃE DO ERIK: Você é um monstro, tomara que morra lá dentro, sua assassina, sem coração.

Cena 02 – Prisão – São Paulo / Noite
Chegando à cela, ela admira tudo, muito triste, nota cada detalhe daquele lugar feio, frio e sujo onde vai passar muitos anos de sua vida. Dentro da cela sua colega logo mostra quem manda, ela se chamava Antônia.
ANTONIA: Olha princesa aqui quem manda é eu, e se quiser manter esse lindo rostinho intacto é melhor me respeitar e fazer o que eu mando.
EMMILY: Por favor, eu cheguei aqui agora, não me amole eu quero descansar.
ANTONIA: Olha como fala comigo, ou já quer no primeiro dia ser mandada para a enfermaria?
EMMILY: Eu mal cheguei e você já esta implicando comigo me deixa.
ANTONIA: Olha guria chega não to gostando do jeito que você fala comigo, eu segue minhas regras ou sua vida será muito ruim aqui.
EMMILY: Deixa, eu já estou no inferno mesmo!
ANTONIA: Eu sou a diaba, ou o diabo, sei lá (rindo).
EMMILY: Tudo bem vai ser do seu jeito.
ANTONIA: Assim que eu gosto e só para avisar, amanhã seu almoço é meu.

Alguns dias depois...
Cena 03 – Cadeia- cela – São Paulo/ Manhã
Emmily se levanta da cama, pega um celular que estava escondido dentro de um bloco, e liga para Sophia.
SOPHIA: alô?
EMMILY: Sua vagabunda, em que rolo você me meteu?
SOPHIA: Idiota você que aceitou me ajudar, mas me diz esta sendo legal ai dentro?
EMMILY: Quando eu sair daqui vou te encontrar nem que seja no inferno e você vai sofrer como nunca.
SOPHIA: Como se você fosse sair dai algum dia.
EMMILY: Dez anos passam rápido irmãzinha.
SOPHIA: Muito, quando sair já vou estar muito longe.
EMMILY: Agora me diz, porque você matou o Erik, estava louca, o que passou pela sua cabeça.
SOPHIA: Ele já estava me atrapalhando, já não era mais útil.
EMMILY: Útil pra que?
SOPHIA: Eu dei um golpe em um milionário, me tornei amante dele e roubei muito de seu dinheiro, e o Erik me ajudou.
EMMILY: Você não me respondeu por que fez isso?
SOPHIA: É obvio para não dividir o dinheiro com ele, então armei um plano, o matei e você levou a culpa, eu fugi para Nova York e você vai sofrer pelo meu crime.
EMMILY: Eu sempre fui uma boa irmã.
SOPHIA: Muito idiota você quer dizer, o dinheiro escondido embaixo do seu colchão e não percebeu.
EMMILY: Você é um monstro.
SOPHIA: Obrigado, agora adeus e que você sofra muito na sua nova casa.
EMMILY: Não desliga alô, alô. Vaca desligou, mas eu ainda vou me vingar.
Entra na cela a carcereira Joana.
CARCEREIRA JOANA: Que celular é esse Sophia?
EMMILY: ai Joana que bom que era você se fosse a Rosenda ela me matava, esse celular é da Antônia eu peguei nas coisas dela e liguei para minha irmã.
CARCEREIRA JOANA: sorte sua que era eu, e que sou sua amiga aqui dentro, guarda esse celular antes que a Antônia volte.
EMMILY: claro que sim!
Ela olha para os dois lados e esconde o celular de volta a onde estava, dentro de um bloco.
EMMILY: Joana pode se pedir um favor?
CARCEREIRA JOANA: claro diga.
EMMILY: Pode me chamar de Emmily, você é a única aqui dentro que sabe de toda a verdade e acredita em mim.
CARCEREIRA JOANA: Claro amiga.
Elas escutam uns passos e a diretora do presídio as surpreende.
DIRETORA GLORIA: o que vocês tanto conversão?
CARCEREIRA JOANA: nada senhora, apenas bobagens.
DIRETORA GLORIA: Joana você não é paga para ficar conversando. Saia daqui e vá trabalhar.
CARCEREIRA JOANA: claro senhora, com licença.
EMMILY: não precisava falar assim com ela senhora, estávamos apenas conversando.
DIRETORA GLORIA: olha aqui Sophia, eu mando e dito as regras aqui dentro e para o seu bem é melhor não me contrariar.
EMMILY: tudo bem senhora.

Cena 04– Cadeia – Refeitório – São Paulo /Manhã
ANTÔNIA: entrega-me logo o seu café da manhã.
EMMILY: eu não vou te entregar nada.
ANTÔNIA: você esta ficando louca, ou você me da agora ou quebro essa sua cara de princesa.
EMMILY: se você quer tanto então toma.
Emmily joga todo café da manhã em cima de Antônia, que acaba ficando toda suja.
ANTÔNIA: você está ficando louca?
EMMILY: você insistiu tanto, que não tive como recusar.
ANTÔNIA: eu vou te dar uma surra, para você nunca mais esquecer.
EMMILY: venha e eu te mostro com quantos paus se fazem uma canoa.
Antônia percebe que não tem nenhuma carcereira por perto então parte para cima de Emmily, e as duas trocam bofetadas, as demais presas ficavam gritando.
DETENTAS (EM CORO): briga, briga.
Rosenda chega e separa a briga.
ROSENDA (GRITANDO): Que diabos está acontecendo aqui?
ANTÔNIA: Ela partiu para cima de mim e me sujou, olha só o meu estado.
EMMILY: é mentira, ela começou a me provocar e partiu para cima mim.
ROSENDA: deixa de ser mentirosa. Antônia vai se limpar e você sua encrenqueira vai ficar na cela de castigo por três dias.
EMMILY: tudo bem eu não me importo, é melhor ficar sozinha do que passar com esse diabo.
Ela é transferida para a cela de castigo.
ROSENDA (RINDO): agora as baratas serão suas únicas companhia.
Rosenda sai e a deixa sozinha.
EMMILY (CHORANDO): meu Deus me dê forças, para suportar todos esses anos ainda aqui dentro, eu não mereço isso, eu não mereço, eu só espero que esse tempo passe rápido.
Passam-se dez anos...

Cena 05– Fora da cadeia – São Paulo /Tarde
A carcereira Joana acompanha Emmily até o portão de saída da prisão.
JOANA: Finalmente chegou o dia, eu não posso demorar, mas te desejo toda a sorte do mundo e que Deus te abençoa.
EMMILY: muito obrigado. Você foi à única pessoa aqui dentro que me ajudou e te agradeço do fundo do meu coração.
JOANA: me da um abraço?
EMMILY: claro que sim, vem aqui.
As duas se abraçam e se despedem.

Cena 06 – Casa das irmãs Rodrigues / Manhã / Sala
EMMILY (chorando): finalmente estou de volta à minha casa, no meu lar de onde eu nunca devia ter saído, mas eu vou me vingar tomar tudo o que ela conseguiu, mas agora tudo o que eu quero é comer uma comida de verdade, tomar um banho de água quente e assistir televisão.
Rodam cenas de Emmily comendo e tomando banho.
EMMILY: agora vou assistir o jornal.
JORNALISTA (VOZ DA TELEVISÃO): A famosa empresária Emmily Portalupi e seu marido Daniel Portalupi estão de volta ao Brasil, o famoso casal de empresários vão morar no bairro do Morumbi.
EMMILY (gritando de raiva): Não pode ser, enquanto eu estava naquela cadeia imunda àquela vaca, estava se divertindo, podre de rica, casada e feliz. Pois então já que Emmily esta casada, lá vou eu buscar meu lugar de direito.

Continua...



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