Quem É O Assassino?
Capítulo 3
Uma série criada e escrita por Iur
Personagens do capítulo:
Leonardo
Juliano
Fábio
Bruno
Sílvia
Paula
Danilo
Adriano
Cristina
Paulínia
Yoná
Glória
Cena 1 Barzinho/ Interior/ Dia
Leonardo e Juliano estão sentados em uma mesa.
Juliano ( sério) - Essas mortes tem uma conexão sim. Precisamos urgentemente contar a polícia.
Leonardo - Mas nós não temos provas concretas. A única prova é essa caixinha. Mas antes de avisar a polícia, temos que falar com os sócios que faltam a morrer.
Juliano - No caso, Yoná, Sílvia e o Adriano.
Leonardo - Temos que investigar o motivo que o assassino está mandando apenas as mesmas lembranças. E todas são do mesmo ano que eles se formaram na faculdade.
Juliano - Será que foi a pessoa que tirou essa foto?
Leonardo - Pode até ser mas qual o motivo das mortes?
Juliano - Será que foi algum antigo sócio? Ou briga na faculdade?
Leonardo - Pelo o que eu seu, o nosso pai nunca foi de brigas. Bom, agora vamos tentar reunir o povo daquela empresa para tentar avisar.
Juliano - Vamos.
Corta para/
Closes alternativos de São Paulo.
Corta para/
Penitenciária/ Frente/ Saída/ Dia
A porta se abre e Fábio sai. Fábio se joga no chão e começa a chorar.
Fábio - Eu consegui. ( T ) Passei dias de inferno aqui. Mas eles que se preparem. Vou matar todos de uma só vez.
Fábio se levanta e sai caminhando.
Corta para/
Cena 3 Casa de Sílvia/ Sala de Reuniões/ Dia
Sílvia está sentada. Bruno caminha de um lado para o outro.
Sílvia - O que aconteceu? Já faz uns dias que você está assim.
Bruno - Meu amor, eu descobrir algo muito sério.
Sílvia levanta.
Sílvia - Descobriu o quê? Cuidado com o que te falam... mentira é mentira.
Bruno - Não me contaram ( T ) Eu vi.
Sílvia - Sente-se meu amor. Vou pegar um copo d'água...
Bruno - Eu não quero água. Sente-se você e escute o que eu tenho para falar.
Sílvia - Vamos, fale logo!
Bruno - A Paula rouba dinheiro da empresa.
Sílvia - O quê?
Bruno - Isso mesmo, eu descobrir que a Paula desvia dinheiro da empresa.
Closes em Sílvia.
Sílvia - Você tem provas que comprovam isso?
Bruno - Tenho sim.
Bruno pega o celular e mostra as fotos tiradas.
Bruno - Eu vi ela tirando dinheiro do caixa. E também percebi que foram feitos vários saques de pequenos valores de dois em dois dias.
Sílvia - Mas como aquela garota pode fazer isso? A mãe dela paga para ela uma boa mesada e ela quer mais.
Bruno - Não sei como irei contar para a Yoná sobre isso.
Sílvia - Eu mesma conto. Mas preciso dessas provas. Imprima tudo e me dê até o fim da tarde.
Corta para/
Cena 4 Casa de Adriano/ Sala principal/ Dia|Manhã
Adriano e Danilo estão tomando café da manhã. Ambos sentados ao redor de uma mesa pequena.
Adriano - Estou meio preocupado com a Cristina. Ela sempre afirma que quer vingança de tudo que está ao meu redor e sobre mim também. E essas mortes que estão acontecendo foram tudo após o atropelamento.
Danilo - Adriano, essa Cristina pode realmente estar matando sócio por sócio mas se ela quisesse algo maior, você seria o primeiro a morrer, não?
Adriano - Faz sentido. Mas mesmo assim, ela pode estar querendo causar medo e pânico.
Danilo - Essa tal de vingança que ela tanto diz é fogo de palha. Pode apostar. A maneira que você fala dela, me parece que você gosta dela.
Adriano - Não vou mentir, eu estou me apaixonando por ela sim. Desde o nosso primeiro encontro, eu não consigo tirar ela da minha cabeça.
Danilo - E ela... ela gosta de você?
Adriano - Acredito que não. Ainda mais sabendo que eu matei o pai dela.
Danilo - Se ela não quis te denunciar, é motivo que ela goste de você.
Adriano - A única coisa que tenho certeza é que eu estou apaixonado por ela.
Corta para/
Closes alternativos de São Paulo.
Corta para/
Cena 5 Casa de Cristina/ Sala/ Interior/ Dia|Manhã
Na sala está Cristina e uma amiga.
Cristina - Amiga, você já me ajudou e agora quero mais uma ajuda sua.
Mulher - Pode falar.
Cristina - Eu quero que você me ajude a um golpe.
Mulher - Um golpe? Meu Deus amiga, surtou de vez agora.
Cristina - É com aquele cara que atropelou o meu pai. ( T ) Eu quero me vingar dele. Da empresa e todos.
Mulher - Mas como você quer minha ajuda?
Cristina - Bom, primeiramente eu quero que ele se apaixone por mim perdidamente...
Mulher - Amiga, você deu até um tapa nele e agora ele vai se apaixonar por você? ( risos )
Cristina - Não importa como, mas eu quero isso. Vou fazer de tudo mas irei conseguir.
Mulher - Está bem mas como você quer a minha ajuda?
Cristina - Irei tentar marcar um encontro e vou beijar ele. Depois, você virá atrás dele e irá dizer que eu estou gostando dele e sofrendo por ele. Ele ficará mexido e virá aqui em casa e eu ficarei com ele. Após isso, ele me convidará para ir para a casa dele, eu irei dopar ele e você chama aquele boy que gosta de você...
Mulher - Que boy?
Cristina - O nerd. Ele entra nos computadores dele e manda todo o dinheiro dele para uma conta falsa que irei criar, com dinheiro em mãos, eu irei separar dele e nós mudamos desse país.
Mulher - Mudar de país? Mas isso é crime, amiga.
Cristina - É... ou então nós vamos transferindo dinheiro de pouco em pouco... aí podemos morar aqui em São Paulo mesmo mas seremos RICAS!
Mulher - Agora sim!
As duas pulam sobre o sofá.
Corta para/
Cena 6 Construtora Human Edifis/ Entrada/ Interior/ Dia|Manhã
Paulínia entra na construtora.
Paulínia - Povo preguiçoso... ainda não chegou ninguém aqui. Mas também hoje é sábado.
Paulínia caminha pela construtora. Ela percebe que a porta da sala do cofre está entreaberta. A mulher olha pela frecha e vê Paula mexendo em um dos computadores e com uma mochila com notas de cem e cinquenta reais.
Paulínia ( OFF ) - Mas o que essa pilantra está fazendo aqui? Deve estar roubando dinheiro.
Close em Paula.
Paula - Ninguém nunca vai saber que eu peguei esse dinheiro. Agora eu vou para a minha casa e deixar aquela tanta da minha mãe pensar que estava fazendo caminhada.
Close em Paulínia.
Paulínia ( OFF ) - Ela está roubando a empresa mesmo. Vou tirar aproveito e conseguir uma aliada aqui dentro.
Paulínia entra na sala e Paula se assusta.
Paulínia - Eu escutei tudo mocinha. Você está em minhas mãos.
Paula - O que você está fazendo aqui?
Paulínia ( Ri ) - Eu escutei tudo minha querida. Esse dinheiro que você acabou de pegar é da empresa.
Paula - Não, ele é meu e da minha mãe... que é sócia da empresa também.
Paulínia - Não pense que eu não percebo suas vindas aqui na empresa. Eu escutei você falando que esse dinheiro que está aí, ninguém sabe. Mas o importante é que eu sei.
Paula - E o que você quer? Quer que eu te pago quanto?
Paulínia - Vou fazer um favor muito melhor para eu e você: vamos aliar e dar um golpe na construtora. Ficaremos apenas nós duas como sócias ou vendemos ela e partimos o dinheiro. Como você quer?
Paula - Ficamos com a empresa. Aliadas?
Paulínia - Aliadas.
Paula e Paulínia pegam na mão de cada uma.
Corta para/
ABERTURA
Corta para/
Cena 7 Casa de Yoná/ Sala principal/ Interior/ Dia|Manhã
Sílvia está sentada no sofá. Yoná entra na sala.
Yoná - Olá minha querida. Não te vejo desde o velório do José.
Sílvia - Amiga, eu tenho algo para te contar.
Yoná - Então conte.
Sílvia - Eu fico sem jeito para te contar. É algo muito sério.
Yoná - Agora eu estou bastante curiosa. Afinal de contas, o que é essa coisa que você tem que me contar?
Sílvia - Yoná, a sua filha... a Paula...
Yoná - Meu Deus, aconteceu alguma coisa com a Paulinha?
Sílvia - Não, mas está acontecendo com você. Yoná, a Paula está roubando a nossa empresa.
Closes alternativos em Yoná.
Yoná ( chocada) - Não... não... isso é mentira.
Sílvia - Eu tenho provas...
Yoná - Eu não quero vê! Isso é mentira! Eu sei que é mentira. Sílvia, saía da minha casa.
Sílvia - Mas Yoná...
Yoná - Saía agora. Por favor.
Sílvia se levanta do sofá e vai em direção a porta. Já de lado de fora, Sílvia põe as provas no chão.
Sílvia - Se você quiser saber a verdade, ela está aqui.
Yoná - Eu não vou pegar e nem vê essas supostas provas... a partir de agora, você não é mais bem vinda aqui.
Yoná fecha a porta e começa a chorar.
Corta para/
Cena 8 Advocacia/ Sala/ Interior/ Dia|Tarde
Fábio está com um advogado.
Fábio - Queria agradecer imensamente o favor de ter me ajudado a sair daquele lugar.
Advogado - O senhor ainda era meu cliente naquele dia. E você já tinha me pagado adiantado. O senhor irá querer meus serviços?
Fábio - Vou querer sim. Eu quero que todos daquela empresa se dêem mal. Eu quero uma indenização.
Advogado - Irei fazer o que eu posso.
Corta para/
Closes alternativos de São Paulo a noite.
Cortapara/
Cena 9 Construtora Human Edifis/ Sala de Reuniões/ Noite
Na sala estão Leonardo, Glória, Juliano, Paulínia, Yoná, Sílvia, Adriano.
Leonardo - Eu reuni todos aqui para debatermos algo que aconteceu e que irá acontecer. O meu pai foi morto por alguém. E o José também foi morto. Mortes diferentes mas tem sim uma conexão.
Juliano - O fato dos dois terem recebidos uma caixinha com lembranças do passado... é aí que está a chave.
Sílvia - Que chave?
Leonardo - Do crime. As duas mortes aconteceram depois que ambos receberam essa caixa...
Juliano - E nessas caixas tinha a mesma foto.
Leonardo mostra em um telão a foto.
Leonardo - Pelo o que o Juliano e eu interpretamos, todos os sócios irão morrer.
Sílvia, Yoná e Adriano se levantam.
Yoná - Mas como assim? Vocês devem estar malucos.
Adriano - Não falem bobagem. Isso é grave.
Sílvia - A polícia está sabendo dessa história?
Juliano - Ainda não...
Leonardo - Imagino que dirão que isso é história de filme ou novela, mas não é...
Paulínia - Deve ser isso mesmo. Logo depois de descobrir que é a maior corna do século, a Glória tentou matar o Paulo. Depois conseguiu matar e agora está eliminando sócio por sócio por saberem do nosso caso e nunca ter contado a ela.
Yoná - Isso faz sentido. Glória, eu nunca...
Glória - Mas é possível que vocês acreditam nessa mulher? Ela que está matando sócio por sócio para conseguir a empresa toda em sua mão. E também para fazer a cabeça de vocês pensarem que eu sou a assassina.
Adriano - Eu vou é ir embora. Essa história não tem nem pé nem cabeça.
Sílvia - Yoná, você...
Yoná - Não dirige a palavra a mim.
Corta para/
Closes alternativos de São Paulo amanhecendo.
Cena 10 Casa de Yoná/ Sala/ Interior/ Dia|Manhã
Yoná está sentada na mesa tomando café da manhã. Paula entra na sala.
Paula - Bom dia mãezinha. Como está?
Yoná ( séria) - Bom dia. Filha, eu quero conversar com você sobre algo muito sério.
Paula - Está bem. Qual é o assunto.
Yoná - Você está roubando dinheiro da Construtora?
Paula deixa uma xícara cair no chão. Close na xícara quebrando.
Paula ( surpresa ) - O quê?
Yoná - Isso mesmo. A Sílvia me trouxe provas que comprovam que você está roubando a construtora. Eu não acredito nela mas eu quero saber por sua boca: você está roubando a construtora? Você está me roubando? A sua própria mãe?
Paula se levanta e abraça Yoná.
Paula - Mãezinha, mas como você pode desconfiar de mim? A senhora mesma sabe que eu não gosto de dinheiro.
Yoná - E essas provas? Tem até foto!
Paula - Eu realmente fui na sala do cofre mas sabe o motivo?
Yoná ( Surpresa ) - Qual?
Paula - Eu desconfio que a Paulínia está roubando a construtora. Eu olhei nos computadores e no cofre. O dinheiro tava do mesmo jeito mas mesmo assim, estou em dúvida.
Yoná ( surpresa ) - Ah, então a Sílvia deve ter visto e pensado que você estava roubando.
Paula - Deve ter sido isso mesmo. A mãezinha, estou tão triste por essa acusação.
Yoná - Oh filha, me perdoa. A Sílvia me disse essas coisas e eu fiquei tão surpresa. Me perdoe filha.
Yoná abraça e beija Paula.
Paula - Está bem. Perdoo sim.
Paula caminha em direção ao seu quarto.
Corta para/
Quarto de Paula/ Dia|Manhã
Paula entra em seu quarto. Paula pega o celular e liga para Paulínia.
Paula - Alô, Paulínia?
Escuta-se a voz de Paulínia pelo celular.
Paulínia - O que você quer Paula?
Paula - Sílvia descobriu que eu estou roubando a empresa. Ela contou para a minha mãe e agora? Ela pode descobrir que estamos juntas.
Paulínia - Não se preocupe. Se você enganou sua mãe, podemos dar um jeito na Sílvia.
Paula - Mas como?
Paulínia - Eu desconfio que a Sílvia traí o marido dela com aquele empregado.
Paula - Mas ele é gay.
Paulínia - Minha querida, ele não é gay. Eu já vi ele no meu bordel. Agora é questão de tempo para calar a boca dela.
Paula - Mas isso pode demorar. Eu mesma vou tentar calar a boca dela.
Paulínia - Faça o que quiser mas o meu plano é infalível. Agora, consiga a documentação completa da empresa.
Paula - Por qual motivo?
Paulínia - Só consiga. Faz parte do meu plano.
Corta para/
Cena 11 Casa de Sílvia/ Sala principal/ Dia|Manhã
Paula entra na sala acompanhada de Diogo. Diogo sai. Sílvia entra na sala.
Sílvia - Quer conversar comigo, Paula?
Paula - Eu vim aqui te dar um aviso.
Sílvia ( séria ) - Já te adianto que farei de tudo para te desmentir e acabar com essa farça.
Paula (vitimizando) - Desmentir de que amiga? Você sabe muito bem que não digo mentiras. (séria) Mas você sim. Ou você pensa que eu não sei do seu caso com o Diogo?
Closes alternativos em Sílvia.
Sílvia ( surpresa ) - Eu nunca traí o meu marido. Você não tem esse direito em dizer essas calúnias sobre mim.
Paula - Para de mentir. Eu sei de tudo. Você está em minhas mãos agora.
Sílvia ( séria) - Você conseguiu enganar a sua mãe mas a mim você não engana. Não tente inventar calúnias sobre mim pensando que eu não irei revelar a todos que você nos rouba.
Paula - O meu aviso é o seguinte: ou você para de falar essas mentiras sobre mim ou...
Sílvia - Ou o quê? Vai me matar?
Paula - Bem que poderia.
Sílvia - Se você estivesse realmente dizendo a verdade, não precisaria vim aqui me ameaçar. Provou que está roubando.
Paula - Vou confessar que realmente estou roubando. Mas as suas provas não provam nada.
Sílvia - Então prove que eu estou ficando com o Diogo. Prove.
Paula - As provas não estão comigo.
Sílvia - Isso significa que não existe nada contra mim.
Sílvia se aproxima de Paula.
Sílvia - E você pensa que é quem? A dona daquela empresa? Eu não tinha raiva de você até hoje mas você vem em minha casa e ainda me ameaça... ah, você merece isso.
Sílvia da um tapa em Paula. Paula cai no chão.
Paula - Sua desgraçada. Você tem a coragem de me bater?
Paula se levanta e da dois tapas em Sílvia. Sílvia empurra Paula sobre o sofá e da dois tapas em Paula. Sílvia se afasta.
Sílvia - Você merece isso e um pouco mais. Você rouba a empresa e ainda tem a coragem de vier me ameaçar e de me bater? Não... eu não sou uma tonta! Só não te dou uma surra aqui, pois eu gosto muito de sua mãe.
Paula pega uma garrafa de vidro e quebra a ponta.
Paula - Agora você verá quem é a perigosa aqui.
Corta para/
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VOLTAMOS A APRESENTAR.
Cena 12 Restaurante/ Interior/ Dia|Manhã
Cristina e Adriano entram no restaurante. Ambos sentam ao redor de uma mesa.
Adriano ( sério) - Poderia me dizer o motivo da nossa reunião? Ainda mais aqui nesse restaurante.
Cristina ( séria) - Eu pensei bastante e decidi fazer um acordo.
Adriano - Um acordo? Agora que estou mais curioso sobre o valor.
Cristina - Eu pensei e pensei e decidi que quero cem mil reais.
Adriano - Cem mil reais? Seu pai era de ouro?
Cristina - Você decide: cem mil ou eu irei jogar toda essa história no ventilador e todo o Brasil irá saber quem é você!
Adriano - Calma. Irei pagar sim.
Cristina - Cem mil não é nada para vocês.
Adriano - Minha querida, dinheiro por menos que seja o valor, é dinheiro.
Cristina - Chega de lenga lenga. Quando eu irei pegar o meu dinheiro?
Adriano - Até o final dessa semana eu pago. Junto com o meu advogado como testenhuma e você também irá assinar um termo.
Cristina - Você está pensando que eu sou uma aproveitadeira?
Cristina se levanta e Adriano se levanta logo depois.
Cristina - Eu não uma aproveitadeira!
Adriano - É o que parece.
Os dois se aproximam.
Cristina - E você é um assassino e mau caráter....
Adriano beija Cristina.
Cristina - Você... você me beijou.
Adriano - Eu... eu... me perdoe.
Cristina pega a bolsa sobre a mesa. Adriano segura pelo braço.
Adriano - Cristina... por favor, não vá.
Cristina ( chorando) - Eu tenho que ir...
Cristina sai correndo.
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Closes alternativos da Construtora Human Edifis.
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Cena 13 Construtora Human Edifis/ Interior/ Entrad. da sala de Yoná/ Dia|Manhã
Yoná entra na empresa.
Yoná - Olá, bom dia.
Danilo se levanta.
Danilo ( sério) - Dona Yoná, chegou uma caixinha do correio para a senhora.
Yoná - E quem mandou?
Danilo - Não sei. Não tem remetente. Até peeguntei mas não souberam dizer.
Yoná - Danadinho... perguntou quem me manda coisas pelo correio...
Danilo - Desculpe madame, queria te dar o relatório completo.
Danilo entrega a caixinha.
Yoná - Obrigada.
Yoná pega e entra em sua sala.
Corta para/
Sala de Yoná/ Interior/ Dia|Manhã
Yoná abre a caixinha e vê lembranças da época da faculdade e uma foto de todos os sócios.
Yoná ( surpresa) - Meu Deus. Essa foto é a mesma que o Paulo e o José receberam. ( começa a chorar) Meu Deus... se o Leonardo e o Juliano estiverem certos ... eu sou a próxima vítima.
Corta para/
Cena 14 Casa de Sílvia/ Sala principal/ Interior/ Dia|Manhã
Paula segura uma garrafa quebrada na direção de Sílvia.
Paula - Eu vou deixar o seu rosto bastante vermelho... com sangue e a carne para fora. Ou eu te mato... isso, vou te matar.
Sílvia - O Juliano e o Leonardo estavam certos! Existe um assassino que está matando as pessoas e você é a assassina!
Paula - Pode até ser mas o que importa é que eu vou te matar agora e ninguém saberá que eu roubo a empresa.
Sílvia - Você é uma maluca. Matar só para não ser descoberta? Só falta se vestir de palhaço a noite e sair aterrozindo o povo que está na rua.
Paula - Eu nunca gostei de você! Sempre te odeie! Você sempre se fazendo de certinha e ficando com o amante na casa do marido? Eu que sou a louca?
Diogo vem por trás de Paula e consegue pegar a garrafa da mão dela.
Sílvia - Agora você suma da minha casa e nunca mais volte aqui.
Diogo - Você passou dos limites menina! Estou tremendo aqui... minha unha quase quebrou.
Paula - Para de se fingir que é gay! Gay de Taubaté! Eu vou acabar com vocês dois. Eu sei que vocês tem um caso e vou usar isso contra você, Sílvia.
Sílvia - E você? Você além de mentir para a sua mãe, você a rouba! E rouba todos nós sócios. Eu seria a próxima vítima de você mas por causa do Diogo eu consegui viver. Eu vou na polícia amanhã logo de manhã te denunciar por tentativa de homicídio.
Paula - Vá. Pode ir e eu direi a todos que você tem um caso com esse aí.
Diogo - Garotah, não fale assim comigo.
Paula - Escute aqui...
Sílvia - Some daqui agora!
Sílvia segura Paula pelo braço e leva até a porta e joga ela no chão.
Sílvia - Mesmo se eu me separar do Bruno, eu sempre terei dinheiro e a consciência limpa de não ter roubado a minha própria mãe.
Sílvia bate a porta.
Corta para/
Cena 15 Construtora Human Edifis/ Sala de Yoná/ Dia|Manhã
Yoná está em desespero caminhando de um lado para o outro. Danilo entra na sala.
Danilo - Madame, por qual motivo a senhora está assim?
Yoná ( chorando ) - Danilo... eu vou morrer.
Os dois se abraçam.
Danilo - Mas como? A senhora está com câncer?
Yoná se afasta de Danilo.
Yoná - Eu estou marcada para morrer.
Danilo ( chocado ) - Meu Deus! Não diga isso!
Yoná - Eu estou. Não sei o que eu faço. Acho que vou fugir.
Danilo - Não. Não fuja.
Yoná - Não posso ficar de mãos cruzadas com um assassino a solta! Tenho que figir logo!
Danilo - Madame, se for para a sua casa agora é arriscado. Você pode bater o carro.
Yoná - Você tem razão. E esse assassino quer é isso mesmo. Eu vou ligar e pedir a minha empregada para arrumar tudo e quando eu chegar em casa eu já ir para o aeroporto.
Danilo - Compra desde já as passagens. Ligue.
Yoná - Isso mesmo.
Danilo - Mas antes, me conta como assim você vai morrer? Por qual motivo não chame a polícia?
Yoná - Está bem... tudo começou...
Corta para/
Cena 16 Delegacia/ Interior/ Dia|Manhã
Juliano e Leonardo estão sentados de frente a um investigador.
Investigador ( sério) - Então essa é a versão da história que vocês imaginam?
Leonardo - Sim.
Juliano - Bastante interessante, não?
Investigador - Parece mais história de série americana. Se realmente existisse um assassino a solta, ele mataria todos de uma vez.
Leonardo - Mas seu investigador...
Investigador - Mas nada.
Juliano - E a caixinha? É uma pista em comum.
Investigador - É comum mas a história é incomum nos meios policiais.
Juliano e Leonardo saem.
Juliano - Eu não vou desistir!
Leonardo - Nem eu! Vamos no fundo e provar que estamos certos.
Corta para/
Closes alternativos em São Paulo anoitecendo.
Corta para/
Cena 17 Casa de Paulínia/ Interior/ Sala/ Noite
Paula e Paulínia estão sentadas.
Paulínia - Você foi burra em ter ido lá tirado satisfações com ela.
Paula - Eu não tenho paciência para nada.
Paulínia - Conseguiu os papéis?
Paula - Consegui sim.
Paula entrega os papéis para Paulínia.
Paulínia - Agora eu posso continuar o meu plano de acabar com a Glória.
Paula - Por qual motivo você tem tanta raiva da Glória?
Paulínia - Quando éramos meninas, estávamos na mesma escola e a Glória sempre me humilhava, pois ela sempre foi rica e eu sempre fui pobre. Como vingança eu roubei o marido dela e ainda estou conseguindo a empresa dela.
Paula - Nossa, você arquitetou sua vingança durante anos!
Paulínia - Eu não sou de brincar em serviço. Só esperei a melhor oportunidade de acabar com tudo que é dela. A empresa, o marido e os amigos.
Corta para/
Cena 18 Construtora Human Edifis/ Garagem
Bruno entra na garagem. Percebe que alguém está na garagem. O homem fica escondido vendo o que essa pessoa está fazendo. Fábio está colocando uma dinamite em uma das vigas.
Bruno - O que você pensa que está fazendo, hein?
Fábio - Eu vou acabar com essa empresa por completo!
Bruno - Não faça isso!
Fábio - Eu vou destruir todos vocês!
Fábio aperta um botão.
Corta para/
Cena 19 Construtora Human Edifis/ Saída/ Noite
Yoná sai da empresa de carro.
Corta para/
Estrada/ Noite
Yoná segue por uma rua escura. Um carro preto começa a seguir Yoná. Yoná entra em várias ruas e o carro continua a perseguição. Yoná entra em uma avenida sem iluminação e começa a correr. O carro preto também corre. Após ficarem lado a lado, a janela do carro preto se abre e a aparece uma arma e alguém atira nos pneus do lado direito do carro de Yoná. O carro de Yoná para. Alguém desce do carro.
Yoná ( surpresa) - Você? Então você é o assassino que o Leonardo disse. Nãoooo.
Alguém atira no peito de Yoná e ela morre.
Closes alternativos em Yoná. A imagem congela em Yoná com um tiro no peito. A imagem se trinta e quebra.
Obrigado pelo seu comentário!