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QUEM É O ASSASSINO? 05

 



Uma série criada e escrita por Iuri. 



Capítulo 5 - Penúltimo Capítulo 



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CENA 1 CASA DE SÍLVIA/ INT. / SALA/ DIA



Fábio está parado, em choque, de frente ao assassino misterioso, segurando uma arma na mão, apontada para o assassino. Trilha sonora: instrumental tensão. 


Fábio - Então você é o assassino que matou os outros sócios! Isso. Matei a charada e ainda mais: eu vi você assassinando a mulher. Bom, eu imagino que você esteja fazendo isso por dinheiro. Vamos fazer o seguinte? Você me paga quintinhos mil reais e eu fico em silêncio e até te ajudo a matar o Adriano. Se você não concordar com a minha proposta, eu posso te matar e te denunciar para a polícia. Você decide.


Essa pessoa misteriosa atira contra Fábio. A CAM foca na bala saindo da arma e acertando o peito de Fábio, o homem cai no chão em CAM lenta. O homem fica se debatendo no chão. Morrendo aos poucos.



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CENA 2 CASA DE ADRIANO/ INT./ SALA DE REUNIÕES/ DIA



Na sala estão Juliano, Leonardo, Adriano e Cristina. Todos sentados. Cristina se levanta.


Cristina - Vocês vão querer um chá, um café, um bolo, alguma coisa?

Leonardo - Muito obrigado, mas eu não vou querer.

Juliano - Eu também não. 

Adriano - Eu também não, meu amor. Pode ir.

Cristina - Está bem. 


Cristina sai da sala rapidamente. Leonardo se levanta.


Leonardo - Adriano, precisamos conversar. 

Juliano - Muito sério. 

Leonardo - Descobrimos que o Danilo é filho do Sebastião Portili. 

Adriano ( surpreso ) - Não pode ser! Ele nunca nos disse nada sobre a família, aliás, ele nos disse que era órfão. Que os pais morreram quando ele era criança. 

Juliano - De fato, o pai dele, o Sebastião, morreu quando ele era novo, mas a mãe dele que sumiu neste história.

Adriano - Acredito que ele disse a verdade sobre a mãe. Mas o pai, ele nunca nos disse que era filho deste homem.

Leonardo - Talvez ele seja o assassino. Mas para isso, pensamos que ele não vai querer te matar.

Adriano - Por qual motivo?

Juliano - De que você foi o único que não testemunhou contra o pai dele. Aliás, nem testemunhou.

Adriano - Não sei. Acho que seria burrice. 


Bate na porta e abre-se. Cristina entra, com uma caixa na mão.


Cristina - Olá querido, o carteiro entregou essa caixa. Pediu alguma coisa?

Adriano ( surpreso ) - Eu não pedi nada. Me dê a caixa, favor. ( Cristina entrega a caixa e sai da sala. ) 


Adriano abre a caixa. Dentro da mesma tem fotos e lembranças da época da formatura de Adriano e dos outros sócios. 


Adriano - Olhem só. 


Leonardo e Juliano vêem a caixa.


Adriano - Se o Danilo quisesse vingar das testemunhas, ele não vingaria de mim.

Leonardo - Realmente. 

Juliano - Agora temos que falar com ele. E com a polícia também. 



CENA 3 CASA DE ADRIANO/ INT. / SALA DE REUNIÕES/ NOITE



Adriano, Leonardo, Juliano e Danilo estão na sala. Todos sentados. Adriano se levanta e põe provas que Danilo é filho de Sebastião, sobre a mesa.


Adriano - Descobrimos que você é filho do Sebastião Portili. Por qual motivo você nunca nos disse? 

Danilo - Eu... eu...

Adriano - Diga.

Danilo - Eu tenho vergonha do meu pai. Mas juro, juro! Eu não sabia que vocês eram as pessoas que testemunharam contra o meu pai. O seu Adriano sabe como eu entrei na construtora. 

Adriano - Sei sim. Mas por qual motivo você estava daquela maneira?

Leonardo - Daquela maneira? Como assim?

Juliano - Nos conte, por favor.

Danilo - O meu pai matou a minha mãe. E eu morei durante anos em um orfanato, depois dos 18 anos, eu ainda continuei morando lá mas trabalhando. Tempos depois eu descobri a história sobre minha família, eu comecei a beber e entrei em uma profunda depressão, tentei até me matar, depois conheci o Adriano e ele me convidou para trabalhar lá. E estou até hoje trabalhando. 

Juliano - Nossa, sua história é comovente. 

Leonardo - Não tenho palavras.

Adriano - Mas você chegou a conhecer o seu pai?

Danilo - Felizmente não. Por causa dele, não conheci minha mãe, não conheço ninguém dos meus parentes, entrei em depressão, quase fui estrupado várias vezes no orfanato. ( começa a chorar ).

Juliano - Meu Deus, você tem ódio de seu pai?

Danilo - Tenho sim. Por isso não gosto de falar na minha vida passada. Pra mim, ele roubou a minha vida. 

Leonardo - Nos perdoe de ter te interrogado.  Não sabíamos dessa parte da história.

Adriano - Eu não me lembrava disso. Me perdoe de desconfiar de você. 

Danilo - Não se preocupem. Eu também quero justiça. Eu era tão amigo da dona Yoná e ela morreu tão tragicamente. 



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CENA 4 HOTEL ONDE BRUNO ESTÁ/ INT./ QUARTO/ NOITE



Bruno está deitado na cama, de calção. Bate na porta. Bruno se levanta e a abre. Vários policias entram, alguns com armas nas mãos apontadas na direção de Bruno e outros policias seguram ele.


Policial - Bruno Rangel, você está preso, por suspeita de assassinar sua esposa, o amante dela e outro homem que estava na casa dela.

Bruno ( surpreso ) - Eu não matei ninguém. 

Policial - Você é a única e principal suspeita. Vamos. Rapazes, levem esse homem para a delegacia. Lá ele poderá falar alguma coisa.

Bruno - Eu não matei ninguém. Vocês estão cometendo um erro, eu juro.



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Closes alternativos em São Paulo. Diversas pessoas de um lado para outro, em várias ruas.



CENA 5 CASA DE PAULÍNIA/ INT. / QUARTO DE PAULÍNIA/ DIA



Juliano entra no quarto. Fecha a porta. Ele entra no notebook que fica no quarto. Dentro do facebook de Paulínia, Juliano encontra conversas antigas de Paulínia e José. 


Juliano - Meu Deus! Minha mãe e o José tinham um caso. E ambos queriam a construtora toda para eles. " Oi meu amor, vamos começar pelo Paulo. Mais tarde passe aqui, para podermos planejar tudo certinho ". Nossa, será que eles se uniram para matar meu pai?



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CENA 6 CASA DE GLÓRIA/ QUARTO DE GLÓRIA/ INT./ DIA



Glória está deitada em sua cama. A mulher pega o celular e começa mexer nele.


Glória - Vamos vê quanto dinheiro ainda tenho na conta do Paulo.


Após entrar em sua conta, a mulher se choca e joga o celular no chão. 


Glória - Meu Deus! Como pode? Meu dinheiro sumiu! A herança do Paulo sumiu!



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CENA 7 DELEGACIA/ INT./ SALA DO DELEGADO/ DIA



Na sala estão Adriano e o Delegado. Ambos sentados. 


Delegado - Já estávamos investigando estas mortes. Como você mesmo disse, você recebeu uma caixa com lembranças do passado. Essa é a chave do mistério. 

Adriano - Então vocês já estavam investigando? Por qual motivo não nos avisaram? E por qual motivo prenderam o Bruno?

Delegado - Estamos trabalhando em silêncio. Ainda não sabemos o motivo deste assassino. O Bruno foi preso por ele ser a principal suspeita da morte da Sílvia. Desde a vinda do Leonardo aqui, nós pegamos as provas e conclusões e concluímos que realmente tem um assassino a solta. A parti de hoje, você está sob nossa proteção. 

Adriano - Eu não quero morrer, seu delegado. 

Delegado - Vamos fazer o que puder para te proteger. E também precisamos de você, você é o único que ainda não foi morto. 

Adriano - Precisam de mim mas em qual função?

Delegado - Muitos depoimentos. 



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CENA 8 CONSTRUTORA HUMAN EDIFIS/ SALA DE PAULÍNIA/ INT. / DIA



Paula e Paulínia estão na sala. Paula entrega alguns papéis para Paulínia. 


Paula - Estes papéis são papéis antigos daqui da construtora. Aí tem as assinaturas de todos os sócios. 

Paulínia - Muito bem. Com estes papéis, seremos ricas.


Corta rapidamente para atrás da porta da sala, lado de fora./


Leonardo está de coque, com o ouvido colado na porta.


Leonardo - Meu Deus! Eles estão tramando para dar um golpe na construtora! 


Corta rapidamente para dentro da sala/


Paulínia - Primeiro foi o Paulo.

Paula - Depois o José. 

Paulínia - Depois a Yoná e a Sílvia. 

Paula - Só falta agora o Adriano.

Paulínia - Não podemos esquecer de mais uma pessoa, essa sim pode dar problema para nós duas.

Paula - Quem?

Paulínia - A Glória! Desde que ela descobriu que eu ficava com o Paulo, ela sempre ficou me perseguindo. E após o golpe, ela vai fazer de tudo para nos colocar na cadeia.

Paula - Antes disso, precisamos dar um fim nela, sem que ninguém desconfie. 


Corta rapidamente para fora da sala/


Leonardo - Meu Deus!


Leonardo, sem querer, se encosta da na porta com força e a porta se abre um pouco. Leonardo se levanta rapidamente e caminha um pouco no corredor. Paula sai até na porta e vê Leonardo. Ela entra na sala e fecha a porta.


Paula - O bobão do Leonardo passou pelo corredor.

Paulínia - E se ele escutou?

Paula ( Ri ) - Lá pra semana que vem, damos um jeito dele morrer.



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Closes alternativos em São Paulo.  1 semana depois. 



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CENA 9 CASA DE GLÓRIA/ SALA/ INT./ DIA 



Leonardo, Juliano e Glória estão na sala. Sentados. Leonardo com alguns papéis na mão.


Glória ( surpresa ) - Então a Paulínia e a Paula estão por trás por essa onde de assassinatos. Elas querem todo o dinheiro para elas. E ainda querem me matar. Filho, vá até a polícia e conte tudo. Juliano, eu sinto muito. Sua mãe tinha um caso até com o José! Estou chocada.

Juliano ( triste ) - Ela nunca me disse nada. Eu já tinha visto esse tal do José lá no bordel mas nunca imaginaria que ele era amante dela. Estou muito decepcionado com ela. 

Leonardo - Temos que  ir até a polícia e contar o que a Paulínia e a Paula querem matar a mãe e roubar a construtora. 

Glória - Podem ir. Vão com Deus.


Juliano e Leonardo saem.Após eles saírem, Paulínia entra na sala, com uma arma apontada para Glória. 


Glória  ( surpresa ) - Paulínia? O que você está fazendo aqui?

Paulínia - Eu vim acabar com você. Você sempre me humilhou. Você sempre foi a mais rica e sempre teve tudo o qur quis. 

Glória - Se você me matar, irá ser presa e estragar a sua vida.

Paulínia - Vida? Eu nunca tive vida. 


Glória anda para trás, encosta no raque e percebe que tem um jarro de vidro.


Paulínia - Mesmo você tendo tudo, eu consegui tudo o que eu queria: tudo que é seu.

Glória ( Ri ) - Querida, você nunca irá ganhar de mim. Você já nasceu fracassada. Você e toda a sua família, fracassados. O Paulo sempre te usou. Quando tinha festas quem acompanhava ele? O Leonardo e eu ou você e aquele ratinho? 

Paulínia - Realmente, mas agora todos os meus problemas acabaram, tanto você quanto seu filho, morrerão. 


Glória pega o jarro e joga na mão da Paulínia. A arma cai no chão. Glória avança sobre Paulínia e as duas começam uma briga física. Glória da dois tapas em Paulínia. Paulínia empurra Glória sobre o raque e da três tapas nela. Paulínia corre e pega a arma no chão e mira contra Glória. 


Paulínia - Agora é o seu fim.


Paulínia atira contra Glória. O tiro pega no peito da mulher. Ao fundo escuta-se a voz de um homem chamando por Glória. Paulínia foge.

Corta rapidamente para uma rodovia/


Leonardo e Juliano percebem que um carro preto os persegue. 


Juliano ( assustado) - Leonardo, corre. Tem um carro preto nos seguindo.

Leonardo - Ele não vai nos matar. 


O carro onde os garotos vão, corre. Mas o carro preto também corre. Eles entram na direção da saída para Santos.


Juliano - Santos? Leonardo, aqui é muito perigoso. 

Leonardo - É a unica maneira de conseguirmos sair desse assassino que está aí nos perseguindo. Lá mais na frente tem um posto de policial. Se chegarmos lá, ele não poderá nos matar.

Juliano - Então pisa fundo. Vou anotar tudo sobre o carro e esconder aqui debaixo do banco. 


Juliano começa a anotar tudo sobre o carro preto. Os dois carros seguem em alta velocidade sobre a rodovia. O carro preto consegue se aproximar do carro deles, o carro começa a bater no carro deles, pelo lado direito do carro preto. Em uma curva acentuada, o carro de Leonardo bate em um paredão de preta. Closes em Leonardo e Juliano sangrando. O carro preto estrada. Após chegar em um penhasco, alguém desce do carro e o empurra no penhasco. O carro cai e explode após se chocar com o chão. Closes alternativos no carro explodindo. A imagem congela. Se racha e trinca.





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