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Na Boca Do Povo - Capítulo 16

 


Capítulo 16

Cena 01 – Casa de Durant [Interna/Manhã]

(Por um breve momento, Durant permanece parado diante a porta e olhando para Betinha).

 

BETINHA: (Estranha a expressão de Durant) Você está bem?

DURANT: (Volta a si) Desculpe! Eu não sei onde ando com a cabeça ultimamente. Por favor, entre!

BETINHA: Com licença! (Diz para logo em seguida entrar na casa).

DURANT: (Fecha a porta) Imagino que você deva estar procurando o meu sobrinho, o Rafael. Certo?

BETINHA: É sim!

DURANT: Essa hora ele não está mais em casa, deve estar na faculdade. Acredito que ele deve demorar a voltar. Quer sentar?

BETINHA: Não, eu realmente não quero incomodar. Só queria agradecer mesmo por toda a ajuda na noite passada.

DURANT: Imagina, não foi incomodo algum. Faço muito gosto dessa amizade, volte mais vezes, será muito bem recebida. Agora você já sabe o caminho!

Música da cena: Dona de Mim - Iza

BETINHA: (Arruma a bolsa sobre o ombro e caminha em direção a porta) Pode deixar, assim que der eu apareço.

DURANT: (Abre a porta) Vá com Deus! Se cuida...

BETINHA: Você também! (Betinha se despede e em seguida vai embora).

DURANT: (Permanece parado na porta olhando para Betinha andar pela rua. Depois de algum tempo, ele fecha a porta e retorna para o interior da casa).

 

Cena 02 – Na Boca do Povo, Redação [Interna/Tarde]

(Na sala de reunião, os funcionários discutem as pautas para a próxima edição da revista).

 

FERNANDA: Eu proponho mais destaque sobre o retorno ao cenário musical da... (Fernanda nota que todos a sua volta olharam para a porta de entrada da sala de reunião).

LUIZA HELENA: O que foi, Fernanda? Você estava falando tão bem. (Olha para Fernanda atônita sem entender nada).

FERNANDA: (Também olha para a porta e permanece em silêncio).

GLÓRIA: Não interrompam a reunião por minha causa, eu vim participar. Assim como participarei de todas as outras a partir de agora, pois eu vou trabalhar aqui, assumindo o meu posto como acionista. (Acomoda-se em uma das cadeiras).

LUIZA HELENA: Será muito bem vinda, Glória! Com certeza seu irmão gostaria muito de que você se fizesse presente na revista.

GLÓRIA: Eu aposto que não... A propósito, gostei do seu vestido! Deve ser a última moda entre as pescadoras da sua aldeia. Bom, podemos continuar? (Muda de assunto depois de menosprezar os trajes utilizados de Luiza Helena).

 

Cena 03 – Açougue [Interna/Tarde]

(Francesca senta-se em um dos cantos do quarto frigorifico e começa a se lamentar).

 

FRANCESCA: (Tenta se aquecer com as duas mãos) Dío mio, que final mais triste! Morrer igual um gelatto na companhia desse bode velho!

ZECA: (Observa Francesca de longe) Mas você não desiste de me menosprezar, hein carcamana? Você tá morrendo de frio e não baixa essa crista de jeito nenhum.

FRANCESCA: Mas é claro que eu estou com frio, bode velho... Nós vamos morrer aqui dentro, ninguém sabe que estamos aqui, o celular não tem sinal. (Choraminga).

ZECA: Eu vi na TV uma vez que nesse tipo de situações, é melhor que as pessoas fiquem próximas e troquem calor... (Zeca se aproxima de Francesca, senta-se ao lado dela e a envolve com um de seus braços).

Música da cena: Apenas Mais Uma de Amor – Lulu Santos

FRANCESCA: (Olha nos olhos de Zeca) O que você está fazendo?

ZECA: (Também olha nos olhos de Francesca) Evitando que você morra de frio, carcamana mal agradecida.

FRANCESCA: Io juro, io juro pelo mio San Gennaro que... (Diz com a voz trêmula).

ZECA: Jura o que? Do que você está falando? (Questiona).

FRANESCA: Non sei, io estou ficando confusa, deve ser o meu cérebro congelando e a culpa disso tudo é sua, seu...

ZECA: (Interrompe Francesca e os dois se beijam).


Cena 04 – Na Boca do Povo, Redação [Interna/Tarde]

(Francesca senta-se em um dos cantos do quarto frigorifico e começa a se lamentar).

 

FERNANDA: (Termina de falar) E essa é a pauta da próxima edição.

GLÓRIA: (Interrompe) Eu discordo! Como diretora, eu acredito que essa revista não irá vender.

ÂNGELO: Eu acho que temos um engano aqui e eu preciso esclarecer. Aqui você não é diretora! Não esqueça que você tem que começar debaixo, auxiliar no caso. Você pode iniciar coo auxiliar da Suzana, se precisar, podemos voltar a discutir sobre o testamento.

GLÓRIA: (Encara Ângelo) Secretária? Eu, auxiliar da secretária? Isso é uma piada?

FERNANDA: (Abaixa a cabeça para não se intrometer na discussão).

LUIZA HELENA: (Junto dos demais participantes da reunião, fica constrangida).

ÂNGELO: Piada? De forma alguma, só estou aqui para cumprir a última vontade do seu irmão.

GLÓRIA: Isso é o que vamos ver... Isso é o que vamos ver! (Se levanta e sai da sala).

ÂNGELO: Bom, podemos voltar ao assunto principal e mais importante da reunião. (Responde após Glória sair da sala de reuniões).

 

Cena 05 – Universidade Pereira Vasconcelos [Interna/Tarde]

(Imagens áreas da cidade são apresentadas. Em seguida podemos transitar pelas principais avenidas paulistanas, entre elas a Avenida Atlântica, Angélica e 23 de Maio. Em seguida, surge o campus da universidade).

 

ENRICO: (Folheia alguns livros em frente a uma grande estante na biblioteca da universidade. Em seguida devolve o livro ao seu devido lugar e retira outro. Ao retirar o outro livro, Enrico avista Ítalo do outro lado da estante o observando) Você quase me matou de susto! O que está fazendo aí parado?

ÍTALO: Eu vim ver você, acho que precisamos conversar.

ENRICO: Ah, você acha? (Enrico pega o livro e caminha pela biblioteca em direção as mesas de estudo. Ítalo corre em sua direção e o alcança).

ÍTALO: Eu sei que você está chateado comigo e com toda a razão do mundo!

ENRICO: Num dia você me beija e no outro você me olha como se nem me conhecesse. Sinceramente, não entendo o que está rolando. (Diz ao se sentar).

ÍTALO: (Senta-se ao lado de Enrico) Eu te falei que isso é novo para mim. Eu nunca havia me interessado por um cara antes, minha cabeça tá confusa. Mas eu não sei dizer, explicar em palavras o que eu sinto, só que eu quero ficar perto de você...

Música da cena: Não Esqueço – Niara e Pabllo Vittar

ENRICO: Quer ficar comigo? Então prove! Eu não vou ficar a vida toda nesse morde e assopra.

ÍTALO: Eu vou te provar! (Levanta-se). Vem comigo? (Estende a mão para Enrico).

ENRICO: (Olha para a mão de Ítalo estendida em sua direção).

(Em seguida, através de imagens aéreas notamos a moto de Ítalo em um viaduto. Enquanto ele pilota, Enrico sente o ar puro em seu rosto e toda a adrenalina da velocidade enquanto os dois estão juntos).

 

Cena 06 – Umbu-Cajá, Restaurante Nordestino [Interna/Tarde]

(Sozinho no restaurante, Marcelo se encarregava da limpeza do salão. As cadeiras estavam acomodadas em cima das mesas para que ele pudesse limpar com mais facilidade).

 

MARCELO: (Varre o restaurante quando de repente nota a presença de mais alguém no salão. Ao olhar de baixo para cima, nota as belas pernas a mostra de Maria Rita em um de seus vestidos rodados).

MARIA RITA: Soube que você está sozinho e resolvi vim te fazer uma visitinha...

MARCELO: Era disso que eu estava precisando!

MARIA RITA: Não, não era disso que você estava precisando... Eu vou te mostrar o que você precisa, tigrão! (Imita uma fera com as mãos).

MARCELO: Tigrão? (Levanta a sobrancelha).

MARIA RITA: (Fecha a porta do restaurante com força. Em seguida vai ao encontro de Marcelo) Você não quer me mostrar a sua casa?

MARCELO: (Chuta o balde e joga a vassoura longe) Só se for agora, tigresa! (Pega Maria Rita no colo).

(Marcelo carrega Maria Rita aos beijos para o interior do restaurante, passando por uma entrada que dá acesso a casa nos fundos, que é onde ele mora com Zeca e Ítalo, enquanto os dois se pegam, esbarram e derrubam coisas por todos os lugares que passam).

 

 

Cena 07 – Na Boca do Povo, Redação [Interna/Tarde]

Música da cena: Sampa – Caetano Veloso

(Imagens externas são apresentadas, percorremos o túnel situado na Avenida Nove de Julho. Cruzamos pelo mercadão municipal, Praça da Sé e em seguida surge a fachada do prédio onde fica a redação da revista. Em sua sala, Evandro surpreende-se com a presença de Glória na revista).

 

EVANDRO: Não acredito! Você fez mesmo isso? (Fala sentado de frente para Glória).

GLÓRIA: Não fiz como garanto, a partir de agora eu vou acompanhar de perto o que essa pescadora morta de fome faz dentro da minha revista. Eu não vou dar mole, se eu piscar, ela some com tudo e eu não permitirei.

EVANDRO: Pescadora ou não, é notório porque seu irmão deu tudo de mão beijada para ela. A beleza dela é inexplicável...

GLÓRIA: (Reprova o comentário de Evandro) Agora quem não acredita sou eu! Não me diga que você também está se rendendo aos talentos da peixeira nordestina? Me poupe, seu gosto caiu muito.

EVANDRO: (Sorri) Não é hora para ciúmes, minha cara. Mas, fato é que podemos nos unir ainda mais para derrotar essa a quem você chama com tanto desdém de "pescadora".

GLÓRIA: Ah, é? E eu posso saber como? Estou ansiosa para ler o seu novo plano brilhante.

EVANDRO: Eu vou te contar. Para iniciarmos, é preciso que você... (Evandro começa a comentar o que vem tramando para Glória, que o ouve atentamente).

 

Cena 08 – Mansão Martins de Andrade [Externa/Tarde]

(Na área de lazer da mansão, podemos ver o corpo de Betinha em meio a água da piscina trajando um maiô enquanto ela nada).

 

BETINHA: (Volta a superfície e dá de cara com Thierry) O que você está fazendo aqui?

Música da cena: Desculpa, Mas Eu Só Penso Em Você – Bruno Gadiol

THIERRY: Calma gatinha! Não quis te assustar, nem atrapalhar o seu banho.

BETINHA: (Sai da piscina e começa a secar o cabelo com uma toalha) Não queria, mas assustou. Imagina sair da piscina e dar de cara com um estranho...

THIERRY: Mas eu não sou estranho! Quero dizer, ao menos sou mais conhecido aqui nessa casa, já que sou sobrinho do falecido proprietário. Você é irmã da minha tia postiça, isso te faz minha priminha.

BETINHA: (Faz uma careta) Priminha? Não, muito obrigada. Como te disse, eu nem te conheço. Da última vez que te vi, você estava com aquela mulher furiosa que esteve a ponto de nos expulsar dessa casa.

THIERRY: A nervosinha é a minha coroa. Eu sou o Thierry e você? (Estende a mão para Betinha).

BETINHA: (Olha para a mão de Thierry, o ignora, enrola-se na toalha e caminha em direção ao interior da casa).

THIERRY: (Inclina a cabeça para observar melhor o corpo de Betinha) Difícil, é? Essas são as que eu mais me amarro! (Fala consigo mesmo).

 

Cena 09 – Casa de Durant [Interna/Tarde]

(Maria Rita entra em casa com um ar desconfiado enquanto arruma o cabelo, logo na sala de estar ela dá de cara com seu primo Durant).

 

MARIA RITA: (Arruma o cabelo enquanto se aproxima do primo que está sentado no sofá da sala) Durant? Eu pensei que você tivesse ido vender os seus quadros, não tinha algumas entregas para hoje à tarde?

DURANT: Tinha sim, mas eu remarquei. Eu estou me sentindo meio estranho, não sei explicar o motivo.

MARIA RITA: Estranho? Tipo como? Está passando mal? Podemos ir para a emergência...

DURANT: Não, não é isso... É sobre conexões da vida, sabe?

MARIA RITA: (Senta-se no sofá ao lado do primo) Não! Do que você está falando?

DURANT: De como você estranhamente se sente conectado a uma pessoa que você mal conhece...

MARIA RITA: Você está falando da mãe da Fernanda?

DURANT: Não, eu estou falando da nova amiga do Rafael.

MARIA RITA: (Faz esforço para se lembrar e logo se recorda que Rafael havia comentado sobre a moça) Aquela que se perdeu aqui pelo bairro?

DURANT: Ela mesmo... O nome dela é Betinha. Aqueles olhos... Aqueles olhos!

MARIA RITA: O que tem os olhos dela, criatura? Não me diga que a mocinha é vesga? (Brinca).

DURANT: É sério! Os olhos dela me lembraram a alguém que morreu há muitos anos.

MARIA RITA: (Fica de pé) Ah não, Durant! Isso pra mim já está cheirando a autossabotagem. Você está se sabotando porque está saindo com a mãe da Fernanda e já quer finalizar isso por conta da lembrança da falecida. Primo! Você precisa reagir, você precisa refazer a sua vida... Ela já está morta, deixa ela descansar. Eu vou subir, preciso organizar algumas coisas, daqui a pouco eu vou trabalhar. Qualquer coisa, só chamar! (Maria Rita sobe a escada e deixa Durant sozinho na sala de estar).

DURANT: Porque essa moça me causa essa estranha sensação? Porque? (Pergunta a si mesmo).

 

Cena 10 – Chesca’s, Restaurante Italiano [Interna/Noite]

Música da cena: Tarantella Napoletana

(Sozinha no salão pela primeira vez, Lola abre o restaurante atende os clientes que começam a chegar).

 

LOLA: Boa noite, sejam muito bem vindos! Aqui está o cardápio, daqui a pouco um de nossos garçons virá anotar o pedido, aproveitem a noite. (Diz ao cumprimentar os clientes e entregar o cardápio na mesa sete).

(Em seguida Lola vai até a porta observar se avista Francesca ou Enrico, mas sem sucesso).

LOLA: Onde será que esses dois se meteram? (Pergunta a si mesma e adentra no restaurante novamente).

 

Cena 11 – Motel Passione [Interna/Noite]

Música da cena: Não Esqueço – Niara e Pabllo Vittar

(Juntos, Enrico e Ítalo entram no quarto do motel).

 

ENRICO: (Dá uma volta rápida pelo quarto, ainda meio sem jeito) Não sei se fizemos bem em vir até aqui. Você tem certeza de que é isso mesmo que você quer?

ÍTALO: Não tenho a menor dúvida. Você me ensina? (Pergunta ao se aproximar de Enrico).

ENRICO: (Olha nos olhos de Ítalo) Te ensinar? Mas te ensinar o que?

ÍTALO: A me redescobrir e me desconstruir como eu sou internamente... (Ítalo beija Enrico).

(Enrico e Ítalo trocam carícias ali mesmo, com o quarto a meia luz, esquecendo-se do mundo externo).

 

Cena 12 – Mansão Martins de Andrade [Interna/Noite]

Música da cena: Rock Roll And Lullaby – Alexandre Poli

(Os carros atravessam freneticamente a Avenida Paulista que está encantadora com todas as suas luzes. Em seguida, surge como plano de fundo a fachada da mansão. Após dispensar os demais empregados de suas atividades para descansarem, Eva preparava um chá sozinha na cozinha).

 

LUIZA HELENA: Atrapalho? (Pergunta ao adentrar na cozinha).

EVA: Não! A senhora está precisando de alguma coisa? Poderia ter me chamado. Quer que eu prepare algo?

LUIZA HELENA: Não havíamos combinado que iria parar de me chamar de senhora? Me chame apenas pelo meu nome. Mas agora respondendo a sua pergunta, eu não preciso de nada. Só estava me sentindo sozinha naquele quarto enorme e queria ver gente! (Senta-se em uma banqueta junto a um balcão na espaçosa cozinha da mansão).

EVA: (Olha para Luiza Helena e nota seu olhar melancólico) Aconteceu alguma coisa? A senhora me parece triste.

LUIZA HELENA: (Sorri sem graça) Tristeza? Ela já é minha fiel companheira há muitos anos.

EVA: (Se aproxima de Luiza Helena) Não quer se abrir? As vezes quando falamos sobre os nossos problemas, faz com que a gente se sinta mais leve.

LUIZA HELENA: Não quero lhe aborrecer com as minhas caraminholas...

EVA: Evidentemente não são caraminholas, se fossem, não te deixariam assim. Ande, se abra comigo! (Eva senta-se ao lado de Luiza Helena).

LUIZA HELENA: (Suspira com os olhos marejados de lágrimas) Alguma vez você já se apaixonou?

EVA: Sim, fui casada por alguns anos, mas fiquei viúva muito cedo. Eu amei muito o meu marido, tanto que não quis me casar de novo. É sobre isso que quer falar? Você está apaixonada?

LUIZA HELENA: Não! Eu o odeio com todas as minhas forças... É por culpa dele que aconteceram todas as desgraças na minha vida. Sabe, eu me apaixonei há muitos anos por um rapaz, fizemos muitos planos juntos, ele me fez muitas promessas e eu acreditei. Me entreguei cegamente em nome desse amor, mas só eu amei de verdade nessa história.

EVA: E o que aconteceu com esse rapaz? (Pergunta curiosa).

LUIZA HELENA: Ele me abandonou quando eu mais precisei dele! Eu estava cega, completamente apaixonada... Eu era apenas uma menina, tinha só dezesseis anos. Foi então que eu descobri que eu estava grávida e ao invés de assumir a criança, me apoiar e ficar ao nosso lado, ele fugiu como um covarde e nunca mais soube dele. (Narra a história conforme lágrimas escorrem de seus olhos).

EVA: Você teve um filho? E onde ele está? Porque não veio com você?

LUIZA HELENA: (Chora copiosamente e em meio aos soluços, tenta se recompor para prosseguir com a história) Eu fui obrigada a me separar do meu bebê!

EVA: (Leva as duas mãos a boca, completamente chocada).

 

A imagem foca em Luiza Helena com o olhar vazio. A cena congela e vira uma capa de revista.



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