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Na Boca do Povo - Capítulo 20

 


Capítulo 20

Cena 01 – Ruas da Mooca [Externa/Noite]

(Atônita, Luiza Helena permanece imóvel depois de revê Durant).


LUIZA HELENA: (Continua olhando para Durant).

BETINHA: (Olha para Luiza e estranha sua expressão) O que foi Luiza, aconteceu alguma coisa?

LUIZA HELENA: (Sente sua visão embaçar, tudo começa a girar e ela desmaia, caindo na calçada).

BETINHA: (Se abaixa ao lado de Luiza Helena) Meu Deus... Luiza, fala comigo, olha pra mim... Acorda! Socorro, alguém me ajuda... (Começa a gritar).

(Do outro lado da rua, Durant, Glória, Maria Rita, Rafael e Fernanda percebem que algo de errado está acontecendo).

GLÓRIA: A pescadora tombou? (Debocha).

DURANT: Eu vou lá! (Se desvencilha do braço de Glória e atravessa a rua correndo).

GLÓRIA: Durant, onde você vai? Volta aqui.

RAFAEL: Eu acho melhor a gente ir até lá, tentar ajudar de alguma forma.

MARIA RITA: Você tem razão, meu filho. Vamos até lá!

FERNANDA: Eu vou com vocês...

(Os três saem e deixam Glória sozinha).

ENRICO: Acho que está acontecendo alguma coisa, mamma! (Diz observando as pessoas se aproximarem na direção de Betinha).

FRANCESCA: Io também acho, bambino. Vamos até lá tentar ajudar? (Responde chamando o filho para irem juntos ao encontro de Betinha).

(Durant se aproxima de Betinha e Luiza Helena, que continua sem sentidos).

BETINHA: Eu preciso de ajuda, um médico! (Pede enquanto coloca a cabeça de Luiza Helena em seu colo).

DURANT: O que aconteceu com ela?

BETINHA: Eu não sei, estávamos conversando e de repente ela parou de falar e caiu desmaiada.

DURANT: E o que ela é sua? Como ela se chama? (Questiona ao se agachar e checar a pulsação de Luiza Helena).

BETINHA: Ela é minha irmã, se chama Luiza. Luiza Helena...

DURANT: Meu Deus, é ela... Eu não estava imaginando, é ela... Ela está viva!

(Maria Rita, Rafael, Fernanda, Francesca e Enrico se aproximam).

RAFAEL: O que houve?

BETINHA: Ela desmaiou...

ENRICO: Ela está muito pálida, não é melhor chamar uma ambulância?

FERNANDA: Eu concordo, ela está muito pálida.

MARIA RITA: Eu acho que tem muita gente em volta, ela precisa respirar.

FRANCESCA: Tem razão, é melhor tirarmos ela da rua. Vamos leva-la para o meu restaurante, lá ela terá mais conforto e podemos dar uma melhor assistência.

DURANT: (Carrega Luiza Helena no colo, enquanto ela permanece desacordada).

BETINHA: (Segura a bolsa da irmã e segue os dois a caminho do restaurante).

 

Cena 02 – Bar A Paulistana [Interna/Noite]

(Em uma mesa, Ângelo e Suzana brindam a solidão dos dois).

 

SUZANA: (Ergue o copo com caipirinha) Eu proponho um brinde!

ÂNGELO: (Ergue sua caneca com chopp) E a que brindamos?

SUZANA: As duas pessoas mais solitárias da revista. Que a paixão bata a nossa porta e que não nos falte amor.

ÂNGELO: (Toca sua caneca no copo de Suzana) Que assim seja... Embora eu discorde!

SUZANA: Porque? (Questiona).

ÂNGELO: Você é uma mulher bonita, certamente está solteira porque deseja que seja dessa forma.

SUZANA: Ou que eu não tenha encontrado o homem ideal! (Responde encarando-o).

ÂNGELO: E qual é o tipo de homem ideal para vossa majestade? (Brinca).

SUZANA: Eu estou olhando para ele nesse momento... (Beija Ângelo de surpresa).

ÂNGELO: (Afasta-se de Suzana) O que pensa que está fazendo?

SUZANA: O óbvio... Nós dois aqui, sozinhos. Você não gostou? Não me acha uma mulher atraente?

ÂNGELO: Não é isso, Suzana. Você é uma mulher bonita, inteligente e qualquer homem se sentiria lisonjeado na sua presença, acontece que eu gosto de outra mulher.

SUZANA: Uma mulher que nem repara na sua existência! (Rebate imediatamente).

ÂNGELO: Pouco me importa! Continuarei sendo fiel ao que sinto até quando as coisas tiverem que ser assim. Acho que não deveríamos ter vindo, vou pedir a conta... Garçom! (Chama gesticulando para que o funcionário traga a comanda com a conta).

 

Cena 03 – Ruas da Mooca [Externa/Noite]

(Marcelo vende churrasquinhos para os clientes que estão na barraca de seu irmão, enquanto Zeca se encarrega do caixa e Ítalo das bebidas).

 

ZECA: Estão vendo só? (Fala em voz alta).

MARCELO: O que? (Questiona).

ÍTALO: É painho, do que o senhor está falando?

ZECA: A carcamana abandonou a barraca dela e desapareceu. Sinal de que nem se importa com a festa como ela tanto disse.

MARCELO: Você também, hein Zeca? Fica arrumando cada coisa para reparar...

ÍTALO: Principalmente quando o assunto é a italiana da frente.

ZECA: Eu pensei em voz alta, não posso? Voltem ao trabalho, vocês dois só sabem implicar. Coisa mais chata! (Resmunga).

MARCELO: O senhor quer mais alguma coisa? (Pergunta ao cliente).

EVANDRO: No momento não, obrigado! (Responde olhando disfarçadamente na direção de onde Luiza Helena está).

 

Cena 04 – Chesca’s, Restaurante Italiano [Interna/Noite]

(Francesca abre rapidamente as portas de seu restaurante, em seguida Durant entra com Luiza Helena no colo e a coloca em um sofá onde os clientes costumam aguardar as mesas desocuparem).

 

DURANT: (Acomoda Luiza Helena, enquanto fala com ela) Acorda, você precisa reagir...

BETINHA: Meu Deus, ela não acorda! Já faz muito tempo que ela está desmaiada e não reage, eu estou com medo.

(De longe, Maria Rita e Rafael estranham o comportamento de Durant).

MARIA RITA: Meu filho, você também não está estranhando a forma como o seu tio está reagindo? Parece até que ele a conhece. (Diz enquanto observa Durant preocupado ao lado de Luiza Helena).

RAFAEL: É, eu também reparei... (Responde também reparando a aflição do tio).

LUIZA HELENA: (Lentamente volta a abrir os olhos enquanto reage).

ENRICO: Ela está acordando! (Aponta na direção onde Luiza Helena está deitada).

BETINHA: Graças a Deus, eu pensei que você tivesse morrido.

LUIZA HELENA: (Se senta devagar) O que aconteceu?

BETINHA: Nem eu sei direito, nós estávamos conversando e de repente você desmaiou.

LUIZA HELENA: (Olha para Durant novamente e percebe que não havia imaginado aquilo) Meu Deus, isso só pode ser um pesadelo!

DURANT: Você está viva! Como eu desejei isso todos esses anos...

LUIZA HELENA: Desejou o que? Me ver pelas costas? Você foi o pior homem que eu conheci na vida, você destruiu todos os meus sonhos. Por sua culpa as piores coisas me aconteceram e agora você ressurge na minha vida assim? Você não tinha esse direito! (Dispara enquanto chora).

DURANT: Eu pensava que você estivesse morta.

LUIZA HELENA: Morta? Então quer dizer que você inventou na sua cabeça que eu estava morta para tentar apagar o fato de que você desapareceu da minha vida no momento em que eu mais precisei?

FRANCESCA: Ué, io non estou entendendo nada! Eles já se conhecem?

BETINHA: Vocês se conhecem? (Também estranha o rumo que a conversa está tomando).

DURANT: (Toca no braço de Luiza Helena) Eu vi o caixão, eu vi.

LUIZA HELENA: (Se afasta de Durant) Não toque em mim! Que maluquice você vai inventar agora? Caixão? Eu não quero mais continuar te ouvindo, eu não quero olhar para você. Eu quero ir embora, eu preciso sair daqui!

DURANT: Não, nós precisamos conversar e esclarecer isso.

BETINHA: Alguém me explica o que está acontecendo? Eu não estou entendendo nada.

LUIZA HELENA: Estava, não está mais... Uma lavação de roupa sujas que demorou duas décadas. Vamos embora, Betinha! (Fica em pé).

BETINHA: Eu não vou a lugar algum sem antes saber o que está acontecendo aqui...

FERNANDA: (Sussurra entre Maria Rita e Rafael) Gente, essa história fica cada vez pior!

DURANT: Não, você não vai sair daqui sem me explicar o que aconteceu.

LUIZA HELENA: Eu vou embora, sim e você não vai me impedir. (Luiza Helena corre para a rua, olha para os dois lados e escolhe qual direção deve seguir).

DURANT: (Corre atrás dela pelas ruas da Mooca).

(De longe, Evandro continua observando tudo).

EVANDRO: (Tira o celular do bolso e faz uma ligação) Esteja a postos, vamos adiantar o plano!


Cena 05 – Apartamento de Glória [Interna/Noite]

Música da cena: Fogo – Karin Hils

(Imagens noturnas da cidade são apresentadas, logo surge de plano de fundo a fachada do prédio onde Glória vive com os filhos. Sozinha, Judith assiste a festa da Mooca pela TV).

 

JUDITH: (Sentada no sofá e assistindo TV, Judith fala consigo mesma sozinha) Abandonada em casa e presa... Dona Glória não pagou minha diária, não me deu o dinheiro das passagens, vou ter que dormir no quartinho mofado de novo.

(O programa entra no intervalo comercial e durante as propagandas, um aplicativo de relacionamentos chamado “AMOR.COM” é anunciado).

JUDITH: “AMOR.COM”... Interessante! Será que funciona mesmo? Vou baixar... (Diz enquanto mexe no celular).

 

Cena 06 – Ruas da Mooca [Externa/Noite]

(Luiza Helena continua correndo e ao virar uma esquina, se esconde em um estabelecimento comercial).

 

DURANT: (Para de correr cansado após perder Luiza Helena de vista) Onde ela está? Onde ela foi? (Pergunta a si mesmo).

Música da cena: O Ar Que Eu Respiro – Dienis

(Alguns instantes depois, Luiza Helena surge caminhando sem rumo pelas ruas).

LUIZA HELENA: Ele fingiu que eu estava morta esse tempo todo... (Pensa em voz alta).

(Luiza Helena caminha por uma rua pouco movimentada. De repente, surge um carro que freia bruscamente e homens mascarados descem do interior do veículo).

SEQUESTRADOR 1: Perdeu, perdeu! (Diz segurando uma arma em punho).

LUIZA HELENA: (Levanta as mãos) O que é isso? É um assalto? Pode levar a bolsa... (Diz com a voz trêmula).

SEQUESTRADOR 2: Bolsa? Nós não vamos levar só a bolsa... Você vai junto! (ironiza).

 

 

Cena 07 – Ruas da Mooca [Externa/Noite]

(Luiza Helena segue aterrorizada na mira dos dois sequestradores, quando de repente ouvimos outro carro se aproximar e frear bruscamente. Do interior do veículo, Evandro sai carregando uma barra de ferro nas mãos).

 

EVANDRO: Fiquem longe dela! (Grita enquanto se aproxima).

SEQUESTRADOR 1: (Atira para o alto),

LUIZA HELENA: (Fecha os olhos e cobre os ouvidos enquanto grita amedrontada).

EVANDRO: Calma, vamos negociar. Deixem ela, o que vocês querem? É dinheiro? (Evandro solta a barra de ferro e se aproxima com as mãos para o alto).

SEQUESTRADOR 2: Nós vamos levar a riquinha aqui...

EVANDRO: (Continua se aproximando lentamente) Calma, vamos conversar.

SEQUESTRADOR 1: Se aproxima muito não, vacilão...

EVANDRO: (Segura o braço de um dos sequestradores e arma cai da mão dele enquanto ao mesmo tempo, chuta o outro, iniciando uma luta corporal).

(Durante a briga, Evandro leva a pior e acaba apanhando dos sequestradores. A briga só é interrompida quando a rua passa a ter mais movimento de veículos e pessoas para ajudar. Os sequestradores entram no carro e fogem sem levar Luiza Helena).

LUIZA HELENA: Meu Deus, olha o que eles fizeram com você...

EVANDRO: (Com o rosto machucado, finge não se importar) Não foi nada, eu fiz o que tinha que fazer.

LUIZA HELENA: Você precisa de atendimento médico, fazer alguns exames... Pode ter quebrado alguma coisa!

EVANDRO: Não, eu odeio hospitais... Pode ficar tranquila, eu deixo você em casa e dou um jeito nisso em casa.

LUIZA HELENA: Então vamos para casa e lá vamos dar uma olhada nesses ferimentos, vamos...

(Evandro se apoia em Luiza Helena e os dois vão até o carro).

 

Cena 08 – Ruas da Mooca [Externa/Noite]

(Após perder o paradeiro de Luiza Helena, Durant volta para casa desolado. Ao chegar na Mooca, ele dá de cara com todos à sua espera).

 

RAFAEL: Tio, nós ficamos preocupados com o senhor... Saiu correndo e desapareceu!

MARIA RITA: É verdade, primo. Porque você saiu feito louco daquele jeito?

FERNANDA: Eu acho que ele não conseguiu encontrar a Luiza Helena, ela não voltou com ele. (Fala com a mãe).

GLÓRIA: Era só o que faltava, mais um do lado da pescadora esfarrapada.

FERNANDA: Ela não é nenhuma esfarrapada, mamãe. Além disso, estava muito bem vestida essa noite.

GLÓRIA: Ela pode tomar mil banhos de loja, não tem fada madrinha que resolva aquela vulgaridade interior que ela tem. (Resmunga em voz baixa de modo que apenas Fernanda ouça).

FRANCESCA: Então, conseguiu achar a moça ou non?

DURANT: Infelizmente eu a perdi de vista, ela correu e desapareceu bem na minha frente... Sem me dar maiores explicações! (Responde).

GLÓRIA: Mas afinal, você conhece aquela mulher ou não? (Questiona).

BETINHA: (Sai do meio da multidão e se aproxima) É exatamente isso que eu quero saber. De onde você conhece a minha irmã? (Dispara, deixando Durant intimidado).

DURANT: Eu sinto muito, mas isso quem tem que te contar é a sua irmã. (Responde).

  

Cena 09 – Mansão Martins de Andrade [Interna/Noite]

(Apoiado em Luiza Helena, Evandro entra na mansão e logo assusta Eva que os recebe).

 

EVA: Meu Deus, o que aconteceu? (Pergunta ao olhar para Evandro machucado).

LUIZA HELENA: Eva, traga gazes, álcool e tudo que você tiver em casa para primeiros socorros. (Diz enquanto ajuda Evandro a se sentar no sofá da sala).

EVA: Sim senhora, agora mesmo! (Diz e logo em seguida sai correndo para buscar o que Luiza Helena havia lhe solicitado).

LUIZA HELENA: Como você se sente? (Pergunta ao se sentar ao lado de Evandro).

EVANDRO: Eu estou bem, posso ir para o meu apartamento e vai ficar tudo certo. (Tenta se levantar e não consegue, por conta dos ferimentos).

LUIZA HELENA: De forma alguma, você não quis ir para um hospital e depois do que você fez, isso era o mínimo que eu podia fazer. Você não me disse, o que estava fazendo ali? Foi Deus que te colocou ali, naquele momento.

EVA: (Se aproxima com uma maleta de primeiros socorros) Aqui está, senhora! (Entrega a maleta para Luiza Helena).

LUIZA HELENA: (Pega a maleta, pousa em seu colo e a abre) Obrigada, meu bem...

EVA: (Olha para Evandro com desconfiança).

EVANDRO: (Encara Eva).

LUIZA HELENA: (Percebe o clima estranho entre os dois) Eva, você poderia nos deixar a sós?

EVA: Com licença! (Diz para logo em seguida se retirar).

LUIZA HELENA: Pelo o que vejo, ela também não é muito sua fã! (Diz enquanto limpa os ferimentos de Evandro com uma gaze umedecida com álcool).

EVANDRO: (Segura a mão de Luiza Helena) Aqui a única pessoa que me importa é você.

LUIZA HELENA: (Olha para Evandro sem entender o comentário).

 

Cena 10 – Casa de Durant [Interna/Noite]

(Sozinhos, Maria Rita e Rafael ouvem finalmente a história de Durant).

 

MARIA RITA: (Senta em uma poltrona completamente perplexa) Então, a loirona é o seu amor do passado e você pensou que ela estivesse morta?

RAFAEL: Eu sabia que conhecia aquele rosto de algum lugar, era dos seus quadros...

DURANT: Eu juro que não entendo como ela pode estar viva. Eu fui até a casa dela, eu vi o caixão na sala, o pai dela me afirmou que ela estava morta.

MARIA RITA: O caixão estava aberto? Você viu o corpo dela? (Questiona).

DURANT: (Relembra da cena e cai em si de que o caixão estava fechado) Não, o caixão estava fechado.

RAFAEL: Então eu acho que já começamos a desvendar o mal entendido, tio. Alguém enganou vocês dois, mas o que alguém ganharia fazendo uma maldade dessas? E quem faria?

DURANT: (Responde secamente) O pai dela!

 

Cena 11 – Apartamento de Evandro [Interna/Noite]

(Evandro entra em seu apartamento com um sorriso no rosto depois dos momentos que havia passado com Luiza Helena).

 

EVANDRO: (Sorri, enquanto pensa em voz alta) Logo, logo você vai estar aqui... Na palma da minha mão!

(A campainha toca e em seguida, Evandro vai até a porta ver quem é).

EVANDRO: (Abre a porta).

THIERRY: (Entra no apartamento) E então, como ficou o servicinho. Gostou?

EVANDRO: (Fecha a porta, vai até Thierry e o encara por alguns segundos. Em seguida lhe dá um tapa na cara).

THIERRY: Porque você fez isso? (Pergunta com a mão no rosto, no lugar onde Evandro atingiu).

EVANDRO: Eu disse que era para você me bater e não para me arrebentar, você e os seus amiguinhos quase me arrancam os dentes.

THIERRY: Mas foi o senhor que me disse que era pra te bater e ficar realista...

EVANDRO: E devo admitir, funcionou! (debocha).

 

Cena 12 – Na Boca do Povo, Redação [Interna/Manhã]

Música da cena: O Ar Que Eu Respiro - Dienis

(O dia amanhece, a capital paulista inicia a manhã com o calor do sol. Pessoas andam pelas ruas, carros percorrem a cidade de um lado para o outro. Imagens aéreas apresentam os prédios da capital, em seguida surge a fachada do edifício onde fica a revista. Luiza Helena chega para trabalhar normalmente e ao chegar na recepção, cumprimenta Suzana).

 

LUIZA HELENA: Bom dia Suzana, algum recado para mim? (Pergunta a secretária).

SUZANA: Não, mas a senhora tem visita.

LUIZA HELENA: Visita? Quem veio me procurar? (Estranha, pois não estava esperando ninguém).

DURANT: (Levanta-se da cadeira que está atrás de Luiza, na recepção) Sou eu, Luiza Helena. Hoje você não vai fugir, eu só saio daqui depois que conversarmos! (Responde).

LUIZA HELENA: (Olha para Durant e o encara).

 

A imagem foca em Luiza Helena e Durant parados na recepção da revista. A cena congela e vira uma capa de revista.



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