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Amar Não É Pecado - Capítulo 17

  






Cena 01-(Casa de João/Sacada do Quarto de Larissa/Externo/Manhã)


Luciana estava gritando na frente da casa de João.


Luciana(gritando): Ó de casa!


Ninguém aparece para atendê-la.


Luciana (Grita) - Ei, se tiver um ser humano com ouvidos aí, venha me atender!


Larissa: O que foi, minha querida, por que essa gritaria na minha porta? Perdeu o que aqui!


Luciana: Aqui é a mãe de Sérgio, devolva meu filho sua vagabunda imoral. Sei que ele está aí.


Larissa (sem entender) - Do que você me chamou? Você me conhece por acaso?


Luciana: Não precisa conhecer, sei seu tipinho. Ruasseira.


Os vizinhos estão na rua olhando.


Luciana (gritando) : Essa vagabunda, está protegendo meu filho e o tal lá de mim. Ai, fico como a malvada da História.


A população para pra olhar o que tá acontecendo


Morador: O que será que está acontecendo, para ter essa presepada de manhã cedo?


Moradora 2: Seila, o que diabos acontece. Mas amo uma briga... Será que vai ter tiro, facada e etc.


Morador (olha para ela assustado e se afasta) : Eu heim...


Larissa: Escuta aqui, sua desmiolada sem neurônio... por que não volta para o chiqueiro de Itapuã? É lá que seu limbo.


Luciana (gritando): Cadê meu filho? Só volto se for com ele, e não pense que seus insultos, me atingem. Sua... Sua... Quenga! Marginal! Fedorenta.


Larissa: Fedorenta eu? Não é eu que cheiro a bacalhau. Ok. Não sendo de sua conta mas vou falar: Eles foram pra a faculdade.


Luciana: Eu sei que ele estava aí em sua casa...


Larissa:Estava sim, e sabe o que ele me falou?


Luciana: Lá vem a fio terra com suas asneiras. Fala quenga o que?


Larissa: Uma imunda dessa acha que é o que?! Respeita as cara. Rapariga! Mas vou falar, pois uma pessoa como você merece ouvir. Ele me disse que você recusou ele, dizendo que ia para o inferno. Que mãe em suas faculdades mentais perfeitas falaria algo assim, só pode ser uma megera antipática como você...


Luciana: Por acaso falei alguma mentira para ele. Esse imprestável só presta para me dar trabalho.


Larissa: Vai embora, antes que eu chame a polícia. Não irei mais gastar meu precioso tempo com alguém como você, asno me dar só de ouvir tua voz.


Luciana: Quem você pensa que é para ter asno de mim, piranha maldita. Eu não vou sair daqui até aquele demônio chega em casa. Eu vou acabar com a raça dele!


Larissa: Eu te processo por agressão, e todos estão de provas. Agora, não torra meu resto de paciência e vaza daqui.


Luciana: Não vou sair!


Larissa: Ah, se vai! Vamos  capa o gato!


Luciana: Você não ouviu não sua surda. Não vou sair nem se o demônio que me tire daqui.


Larissa: Ah, vai sair não? Tudo bem. Beleza.


Luciana fica plantada.


Larissa:Tudo bem, pode ficar ai.


Luciana fica parada olhando pra rua com uma bolsa pendurada em seu braço Visivelmente brava.


Larissa: Se ela pensa que pode vim aqui me humilhar, essa mexeu com a mulher errada.


Larissa pega um balde de água e enche até a boca e ela pega o balde.


Larissa: Olha a chuva muier!


Luciana ela olha para o céu.


Luciana: Chuva? Que chuva ou neurótica? O céu está limpo...


Larissa joga um balde de água na Luciana.


Larissa: Ops. Agora fechou sem você perceber.


Luciana: O que é isso? Sua... Sua quenga maldita!


Larissa e os moradores riem muito.


Larissa: Tchau madame, volta para sua vidinha medíocre e espalhafatosa que vive. Some!


Luciana: Isso não vai ficar assim. Você me paga! Maldita, marginal.


Luciana sai dali brava e com a roupa toda ensopada e Larissa ri alto e entra para dentro de seu quarto.


Corte para a


Cena 02-(Faculdade/Sala 220/Interno/Manhã)Trilha Sonora:(Harmonia Do Samba-Molejinho)





As ruas de Salvador estavam movimentadas e na sala de aula o sinal na faculdade bateu e os alunos entraram na sala e Samuel entrou.


Samuel:Bom dia,alunos.


Todos:Bom dia,professor.


Gisele:Vamos começar a história?


Felipe:Claro que sim.


Samuel:Agora,vamos começar a dar aula sobre a Ditadura Militar no Brasil.


Lincoln:Lá vamos nós pra as torturas,pro rato no ânus e tudo de ruim que possamos imaginar.


Samuel:Calma, que antes de chega nessa parte primeiro vamos falar como tudo começou.


Gisele:Vamos lá.


Samuel:Bom,o regime militar começou quando os militares saíram de Minas Gerais em tropas em direção a Brasília pra derrubar o poder do então presidente João Goulart.


Sérgio:E por que derrubaram ele do poder,professor?


Samuel:Por que achavam as ações dele comunistas e naquela época ter esses pensamento era mal visto.


Lincoln:E além disso,Jango tinha ações que ajudavam o povo e isso desagradou os Estados Unidos.


Samuel:Exato,e falando nisso algum sabe que dia foi dado o golpe militar de 1964?


Sérgio levanta a mão.


Samuel:Sérgio responda.


Sérgio:Bem,o golpe aconteceu em 30 de março e só em 02 de abril o povo sabia do golpe que haviam tomado.


Todos estranham.


Samuel:Sérgio,os meses estão certos,mas não foi nesses dias que você citou.


Sérgio:Posso provar que foi.


Samuel:Tudo bem,nos explicar por que o golpe aconteceu entre 30 de março e 2 de abril de 64?


Sérgio:Racionam comigo,se o Golpe fosse no dia 31 de março não ia dar certo.


Samuel:Por que não?


Gisele:O rádio quebrou no dia?


Sérgio:Não.


Lincoln:A televisão estava de férias?


Sérgio:Não.


Felipe:Fala logo que estou agoniado.


Sérgio:Se fosse nesse dia no dia seguinte não ia acreditar,porque ia ser 1° de abril.


Sérgio riu e todos ficaram sérios olhando pra ele.


Samuel:Continue assim que deste semestre você não passa.


Corte para a


Cena 03-(Casa de Mariângela/Sala/Interno/Manhã)Trilha Sonora:(Ivete Sangalo-Sorte Grande)




O movimento nas ruas estava intenso e o metrô estava cheio e no centro histórico estava com pouca gente andando e Kaique estava na sala assistindo televisão e sua avó desce as escadas.


Edinalva:Kaique?


Kaique:Oi,minha vó.


Edinalva:Oh,menino vai trabalhar.


Mariângela ri.


Mariângela:Oh,minha mãe lembra não que ele vai pro Rio de Janeiro.


Edinalva:Hummm,vai viajar pra cidade maravilhosa.


Kaique:Eu sei,minha avó e vou tirar várias fotos lá.


Beto chega na sala.


Beto:Amor,o café está pronto?


Mariângela:Está em cima da mesa.


Beto se sentou na mesa e começou a comer com os cotovelos na mesa.


Beto:Amor.


Mariângela:Oi.


Beto:Por que o pão está com gosto de papel?


Mariângela:A inflação está alta,o kilo da carne está quase 60 reais e então tive que fazer cortes na alimentação.


Beto:Parece que os tempos de comer direito acabou na nossa casa.


Kaique se levanta do sofá.


Kaique:Mãe,vou tomar banho e já volto.


Mariângela:Vai lá e não molhar tudo.


Kaique sobe as escadas.


Corte para a


Cena 04-(Casa de Rogério/Sala/Interno/Manhã)Trilha Sonora:(Morcheeba-Rome Wasn't Built In a Day)






As ruas estavam movimentadas e tinha engarrafamento na orla e um ônibus com letreiro São Joaquim e o outro com Letreiro Terminal Acesso Norte passam na Avenida Paralela e Rogério estava no notebook na sala e Marília desce as escadas.


Rogério:Oi,minha filha tudo bem?


Marília:Mais ou menos.


Rogério:Por que?


Marília:Ah,minha mãe e eu estamos.


Rogério:Não acredito que de novo vocês duas estão brigando,isso não é a educação que dei pra você


Marília:Meu pai como você acha que aguento ela me dizendo absurdos no meu quarto.


Rogério:Você sabe que sua mãe tem pensamentos bem tradicionais.


Marília:E hipócritas também.


Leila desce as escadas.


Leila:Estavam falando de mim?


Marília:Não,dá vizinha da frente.


Leila:Olha a grosseira menina.


Marília:Meu pai,ela me falou para eu me afastar dos meus amigos.


Rogério:Para que fez isso?


Leila:Não quero pessoas que não são dá mesma classe social como amigas dela.


Marília:Só por que elas são pobres,não tem casa grande como a nossa e ganham um salário mínimo que não serve pra nada.


Leila:Pra mim,a classe pobre é tão deprimente que eles limpam o ânus com folha de bananeira como papel higiênico.


Iracy chega na sala.


Iracy:O que tá acontecendo?


Marília:Ela está me proibindo de ter amigos só porque não pertence a mesma classe social da minha.


Iracy:Cuidado com as palavras,minha filha.


Leila:Cuidado?Ela tem amigos pobres e não quero más influências pra ela.


Marília:Aff,que horror, patético esse seu preconceito... Em que mundo você vive, nunca ouviu falar de papel higiênico não. Saiba que as pessoas pobres que você tanto detesta é que são batalhadoras, diferente de você que já nasceu no luxo e age como uma escrota egoísta. Acho que nojo tenho é de você, fina por fora e podre por dentro.


Leila dá uma tapa na cara de Marília e todos ficam chocados.


Iracy:Minha filha!


Leila:Cala a boca!


Marília(gritando):Eu odeio você!


Marília sai correndo chorando dee sobe as escadas com raiva.


Rogério:Marília,espera.


Rogério sai correndo pelas escadas e Iracy fica em pé olhando pra filha.


Corte para a



Cena 05-(Casa de Mirella/Sala/Interno/Manhã)Trilha Sonora:(Ivete Sangalo-Berimbau Metalizado)





O trânsito ainda estava movimentado na Avenida Paralela e tinha pessoas andando na passarela que dá acesso ao metrô e na casa de Mirella ela estava arrumando a casa com o som alto e cantando em pé com uma vassoura como microfone.


Mirella(cantando):É uma mistura de tambor

Violino e agogô

Que não deixa ninguém parado


Lá no fundo tá rolando

O som que vem empurrando

É o berimbau metalizado


Tá tá tá

Tá arrastando toda massa

Tá tá tá

Tá balançando o chão da praça

Tá tá tá

Tá todo mundo arrepiado

Curtindo o som do berimbau metalizado(...)


Lia entra na casa e ficou em pé observando ela canta e sua amiga vê ela em pé e abaixa o som.


Lia:Que voz viu,o que está fazendo agora?


Mirella:Estava aproveitando que vamos viajar pro Rio pra arrumar a casa toda antes disso já que vamos viajar às 5h da tarde.


Lia:Precisava arrumar agora,deixa pra quando voltamos de lá.


Mirella:Não quero ter uma crise de alegria quando arrumar.


Lia:Pra espirrar feito um aspirador velho,tudo bem.


Mirella ri.


Mirella:Quer se sentar não?


Lia:Obrigada.


Mirella:Fique a vontade.


Lia:Me diz uma coisa?


Mirella:Sou todo ouvidos.


Lia:Percebeu que Antônio nesses meses tem algum estranho?


Mirella conversa passando pano na mesa da sala.


Mirella:Olha,ele continua sendo o machista ranzinza chato de sempre.


Lia ri.


Lia:Fora isso,percebeu que ele está magro demais sentindo umas tonturas quando vai subir as escadas.


Mirella:Percebi sim,e inclusive o Celso falou com ele pra ir no médico fazer um check up pra ver como tá.


Lia:Precisa mesmo.


Mirella:Ele está teimando pra não ir.


Lia:Ele é cabeça dura mesmo.


Mirella:Nem me diga,por isso que eu e ele nunca seremos capazes de nos amar.


Lia:Sabe o que falam.


Mirella:O que?


Lia:Que os opostos se atraem.


As duas começam a rir muito.


Corte para a


Cena 06-(Casa de Mariângela/Sala/Interno/Manhã)


Kaique chega em casa com um pacote de corante.


Kaique:Cheguei.


Mariângela:Trouxe quanto de corante?


Kaique:Os 3 reais que a senhora pediu tá aqui.


Kaique deixou o pacote na cozinha e seu pai estava na sala no notebook.


Beto:Filho.


Kaique:Oi.


Beto:Me ajude aqui a ajeita esse notebook.


Kaique foi pra mesa e se sentou na cadeira.


Kaique:Qual é o problema,painho?


Beto:Não tô conseguindo transmitir a tela pra televisão.


Kaique:Pra que vai transmitir?


Beto:Quero transmitir a tela pra ve as fotos do meu Facebook.


Kaique:Não está aparecendo a tv?


Beto:Não.


Kaique olha o notebook e não acha o problema.


Kaique:Que estranho,por que será que não está aparecendo?


Beto:Não sei mexe nesse notebook.


Kaique olha pra televisão que está desligada.


Kaique:Painho.


Beto:Oi?


Kaique:Você ligou a televisão?


Beto:Não.


Kaique pega o controle remoto e liga a televisão.


Kaique:Tente agora,painho.


Beto foi e conseguiu espelhar e na tela da televisão apareceu a tela do notebook.


Beto:Valeu,filhão.


Kaique:De nada pai,vou pro quarto terminar de arrumar as malas pra ir no aeroporto.


Beto:Vai lá meu filho.


Kaique foi correndo pro quarto e Edinalva desceu as escadas chegando na sala.


Edinalva:Minha filha,aonde ele vai?


Mariângela:Ele vai pra Petrópolis no Rio pra ver o concurso que o restaurante está participando.


Edinalva:Que bom.


Mariângela:É,e ele falou que a cozinheira do local fez uma receita maravilhosa.


Edinalva:Qual é?


Mariângela:A receita se chama.


Kaique interrompe gritando.


Kaique:Minha mãe.


Mariângela:O que é?


Kaique:Me ajuda aqui que o guarda roupa vai cair.


Mariângela:Falei pra ele que estava ruim o guarda roupa.


Mariângela foi correndo.


Edinalva:Acho que vou tomar um banho.


Edinalva sobe as escadas e Beto fica sentado no sofá olhando pra televisão.


Corte para a

/Intervalo/


Cena 07-(Faculdade/Sala 220/Interno/Manhã)


Todos estavam na sala sentados e conversando enquanto Samuel estava no notebook digitando alguma coisa.


Lincoln:Vocês viram que o cara se jogou do Elevador Lacerda?


Gisele:Cruzes,que horror!


Felipe:Parece que o mundo está perdido mesmo.


João:Parece mesmo.


Samuel se levanta.


Samuel:Vamos continuar com a revisão sobre a história do Brasil,muito bem Sérgio.


Sérgio:Não enche.


Samuel:O que você falou?


Sérgio:Nada não!


Samuel:Bom,quero que me fale quem descobriu o Brasil?


Sérgio:Humm,o descobridor do Brasil foi Pedro de Lara.


Todos riram.


Samuel:Não,quem foi que chegou aqui em 1500?


Sérgio:Cristóvão Colombo.


Todos ficam sem entender e João riu.


João:Oh,como você é burro,Cristóvão Colombo foi o dono daquela fábrica de goiabada.


Samuel:Não,Ele descobriu a América.


Lincoln:Finalmente,professor.


Samuel:E quem descobriu o Brasil foi Pedro Álvares Cabral.


Gisele se levantou.


Gisele:Isso mesmo lembre se bem,Foi Cabral o cantor.


Samuel:Um momento,Cabral não era cantor.


Gisele:Como não professor,ele não canta a música Brasil meu brasil,brasileiro meu mulato.


Todos riram.


Samuel:Se senta aí Gisele.


Gisele:Tudo bem professor.


Samuel:Vamos recomeçar,de onde era Colombo?


Sérgio:Da cola.


Todos riram.


Samuel:Você está querendo uma pergunta não é seu Sérgio?


Sérgio:Não,professor que isso.


Samuel:Como não?


Sérgio:Semana que vem,eu respondo.


Samuel:Nada disso,me responda agora aonde nasceu o Cristóvão Colombo?


Sérgio:Na casa dele.


Samuel:Em que lugar?


Sérgio:Lá,lá na cozinha.


Samuel:Eu não reprovo,porque os historiadores não sabem o local de origem e provalvemente foi em Gênova.


João:Então ele era Gênovenho?


Sérgio:Não se fala Gênovenho.


Lincoln:Gênovevo?


Samuel:Não,se diz genovês.


Lincoln:Como?


Samuel:Genovês.


Lincoln:Muito bem,prossiga professor.


Samuel:Bom,sabendo que ele era um genovês por que ele saiu de Gênova?


Sérgio:Porque não podia levar ela no barco.


Todos riram e o sinal bateu.


Samuel:Podem ir pra casa e façam a atividade sobre a história dos cantores da Velha Guarda pra semana que vem.


Todos pegaram a mochila e saiu e Lincoln e Samuel ficaram na sala sozinhos.


Samuel:Ei,Lincoln.


Lincoln:Oi,professor.


Samuel:Sua família já sabe que você gosta de homens?


Lincoln:Não e estou com medo da reação deles.


Samuel:E melhor contar, antes que alguém descubrar e lembra de não dizer que gosta de mim.


Lincoln:Eu sei,deixa comigo tchau.


Samuel:Tchau.


Lincoln sai da sala e Samuel guarda suas coisas e sai do local.


Corte para a


Cena 08-(Casa de Mariângela/Sala/Interno/Tarde)Trilha Sonora:(Luan Santana-Amar Não é Pecado)





As ruas estavam movimentadas e tinha ônibus chegando no ponto e as pessoas saíram pegando a escada rolante pro metrô e lá na estação um trem com o letreiro Aeroporto chega e todos estavam na sala conversando.


Beto:Filho,vou sentir muita falta de você.


Kaique:Oh,painho vou pro Rio e volto.


Edinalva:Espero que vocês ganhem esse troféu.


Kaique:E também tem como prêmio uma viagem pra Porto Seguro e com no máximo 5 pessoas como convidados.


Edinalva:Quero ir lá pras praias maravilhosas do sul.


Kaique:Vamos ver se ganhamos o concurso pra depois comemorar.


Lincoln chega em casa sério.


Lincoln:Boa tarde.


Kaique:Boa tarde,maninho.


Beto:O que está acontecendo com você?


Lincoln:Eu vim falar algo que estou escondendo de vocês há muito tempo e vocês presicam saber.


Kaique:Fala logo estou tenso.


Lincoln:Eu sou gay.


Kaique derrubou o copo e ficou plantado em pé e todos ficaram chocados e a tela congela e no fundo aparece um trem e o pincel passa.


Corte para a



 

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