CAPÍTULO 21 (Últimas Semanas):
Cena 01 – Casa
Petra [Interna/Noite]
INGRID: Vamos pelos fundos,
não quero que ninguém nos veja. Por aqui, vem! (Ingrid indica por onde
Garibaldi deve passar e juntos, eles carregam Maria Eduarda desmaiada para o
carro).
GARIBALDI: (Coloca Maria
Eduarda no banco de trás do carro e Ingrid senta ao lado da irmã).
(No salão do
desfile).
MARCELA: Eu preciso
encontrar a Maria Eduarda, ela deve estar arrasada. Esse desfile significava
muito para ela.
RENATA: Juro que não
entendo como isso pode acontecer, fizemos as primeiras provas as roupas estavam
ótimas, como grande parte rasgou na passarela?
PÉROLA: A minha irmã deve estar
querendo ficar sozinha um tempo, ela deve estar se recompondo do que aconteceu.
MERCEDES: E por falar em se
recompor, vou procurar a Gigi... Aquela ali ficou nua para o Brasil todo ver,
tinha fotografo de todos os lados, feito urubu na carniça.
JORGINHO: Pelo menos ela não
é de se jogar fora...
MARCELA: Credo, nem a sua
prima você deixa escapar desses seus comentários asquerosos.
Cena 02 – Delegacia
[Interna/Noite]
(Após deixarem alguns
presos na carceragem da delegacia, Peter e Miguel conversam a caminho da sala
dos dois).
MIGUEL: Essa operação
demorou mais do que eu imaginava, acabei perdendo o desfile de lançamento da
sua noiva.
PETER: Nossa cara, que
chato. Porque você não liga para ela?
MIGUEL: Eu já tentei
inúmeras vezes, mas ela não atende. Vou continuar tentando!
PETER: Como já acabou de
fazer o que tinha de fazer aqui, porque não vai até onde ela está? Talvez ela
esteja longe do celular por conta do desfile e nem ouviu tocar.
MIGUEL: Tem razão, ela deve
está extremamente ocupada essa noite com os preparativos desse desfile!
Cena 03 – Estrada
[Externa/Noite]
(Ingrid, Garibaldi
e Maria Eduarda se afastam numa estrada rumo a cidade de Atibaia).
GARIBALDI: O que vamos fazer
agora que já estamos com a encomenda?
INGRID: Vamos tomar um chá!
(Ironiza). Vamos terminar o que começamos, que pergunta...
MARIA EDUARDA: (Abre os olhos, mas
finge que continua desmaiada para não chamar atenção).
GARIBALDI: Quando?
INGRID: Agora, acho que já
nos afastamos o suficiente de São Paulo. Para o carro!
(Garibaldi para o
carro no meio da estrada, próximo a uma mata).
MARIA EDUARDA: (Abre a porta do
carro e sai correndo rumo a mata).
INGRID: A desgraçada fugiu,
atrás dela... Vamos! (Ingrid e Garibaldi descem do carro e começam a correr
atrás de Maria Eduarda).
(Maria Eduarda
corre entre as árvores na mata que está completamente escura, buscando um lugar
para se esconder).
INGRID: (Com uma lanterna
na mão) Não adianta correr irmãzinha, você não tem saída... Nós vamos te
encontrar e vamos acabar com você. (Grita para que Maria Eduarda escute).
MARIA EDUARDA: (Atrás de uma
árvore) Meu Deus me ajuda, eu preciso escapar... Eu não quero morrer, eu não
posso morrer! (Maria Eduarda pisa sem querer em alguns galhos secos).
GARIBALDI: (Ilumina com a
lanterna em direção de onde veio o barulho e identifica Maria Eduarda) Ali está
ela!
INGRID: Atrás dela seu
idiota, vai! (Grita).
MARIA EDUARDA: (Corre pela mata
desesperada tentando fugir de seus algozes).
GARIBALDI: (Consegue segurar
Maria Eduarda) Perdeu gatinha, perdeu!
MARIA EDUARDA: Me solta, me solta!
Eu vou gritar, me solta... Socorro, socorro! (Grita).
INGRID: Grita, pode
gritar... Ninguém vai te escutar aqui! Sabe o que vai te acontecer? Eu não
deveria, mas vou te contar. A partir de hoje, Ingrid Germai não existe mais,
para não ser presa, ela fugiu e durante a fuga, morreu...
MARIA EDUARDA: Você vai se matar?
INGRID: (Sorri) Não
bobinha... Ingrid Germai morre a partir de hoje e logo, logo vão encontrar o
corpo. Só que esse corpo não será o meu, será o seu! Depois de morta, você
passa a ser Ingrid e a partir de agora, eu sou Maria Eduarda ou Isabela se
preferir.
MARIA EDUARDA: Você ficou
completamente louca, quer roubar minha identidade?
INGRID: (Tira a arma da
cintura de Garibaldi) Solta ela, eu quero ter esse gostinho... Sou eu quem vai
atirar!
(Após Garibaldi soltar
Maria Eduarda, ela começa a andar para trás enquanto olha para Ingrid que está
com uma arma apontada para ela. Maria Eduarda se aproxima de um barranco, porém
não percebe pois está de costas).
MARIA EDUARDA: Baixa essa arma
Ingrid, vamos conversar...
INGRID: Você apareceu
contra a minha vontade, roubou a minha mãe de mim, a minha empresa... Acha
mesmo que vai ficar impune? Se prepara para morrer!
MARIA EDUARDA: (Maria Eduarda se
desequilibra e cai no barranco, de modo que fica pendurada pelas mãos) Socorro,
socorro! (Maria Eduarda suplica para que Ingrid lhe salve).
INGRID: (Se debruça como se
fosse segurar a irmã) Quer que eu te salve? (Ingrid fica de pé e pisa nas mãos
de Maria Eduarda com seus sapatos de salto, fazendo com que ela se solte e
caia).
(Conforme o corpo
de Maria Eduarda cai pelo barranco, seus gritos vão desaparecendo conforme a
profundidade fica cada vez maior).
INGRID: Pronto, Ingrid Germai está oficialmente
morta!
Cena 04 – Hospital Paulo
Toledo [Interna/Manhã]
(Pérola e Malu
conversam sobre o desastre ocorrido no desfile de lançamento de Maria Eduarda).
MALU: Nossa, sua irmã
está arrasada...
PÉROLA: Está, com toda
certeza. Ela sumiu ontem depois do desfile e ninguém mais conseguiu falar com ela.
Está super chateada, é normal. Resolvemos dar esse tempo a ela!
MALU: Eu vou dar uma
passada na casa dela...
(Renata se aproxima
com uma pasta nas mãos).
RENATA: Bom dia! (Renata cumprimenta Malu e
Pérola).
MALU: Que surpresa, o que faz aqui tão cedo?
RENATA: Os auditores te
procuraram tanto, que resolvi trazer os laudos que eles me entregaram. Eles
insistiram que você os visse, então achei que fosse importante!
MALU: Fez bem, deixe-me
ver... (Malu começa a ler os papeis que estão no interior da pasta).
PÉROLA: E então? Quem está
roubando a empresa?
MALU: Não, isso não pode
ser verdade. Eu não quero acreditar que isso é verdade...
RENATA: O que foi Malu? O
que diz nesses papeis?
MALU: (Malu se levanta do
sofá e corre em direção a saída com a pasta nas mãos).
Cena 05 – Jardim
Saúde (Casa de Mercedes) [Interna/Manhã]
(Mercedes acende
uma vela para os santos que possui numa prateleira na sala de estar).
GIGI: Rezando logo cedo,
tia? Só assim para tirar aquele desastre de ontem a noite da minha cabeça.
MERCEDES: Antes fosse isso,
antes fosse! Rezo por ela.
GIGI: Ela quem?
MERCEDES: Não liga pra mim
não, como você dormiu?
GIGI: Eu mal preguei o
olho a noite toda, com o fracasso que foi na noite anterior, dificilmente eu
consiga outro trabalho como modelo...
MERCEDES: Engana-se... As
coisas a partir de agora vão começar a mudar!
GIGI: Mudar? Como assim?
(Jorginho desce a
escada correndo gritando por Gigi).
JORGINHO: Sua toupeira, você
já viu suas redes sociais hoje?
GIGI: Não, eu nem tive
cabeça para isso. Devem ter feito até MEME de mim ontem.
JORGINHO: Pelo contrário,
você está bombando nas redes sociais... Seu número de seguidores aumentou pelo
menos umas quatro vezes...
Música da cena:
Toda Toda – Pikeno e Menor
GIGI: O que? Deixa-me ver!
(Gigi arranca o celular da mão de Jorginho). Eu não acredito nisso, eu estou
famosa!
Cena 06 – Mansão
Germai [Interna/Manhã]
(Malu entra em casa
transtornada chamando Ingrid aos gritos)
MALU: Ingrid! Ingrid!
(Grita).
BETÂNIA: (Corre até a sala)
O que houve Malu? Porque está gritando?
MALU: Onde está a Ingrid?
Quero vê-la!
BETÂNIA: Não sei, ela deve estar
no quarto dela...
MALU: (Sobe a escada
apressadamente. No corredor do andar de cima, ela se dirige até a porta onde a
levará ao quarto de Ingrid). Não adianta se esconder, eu quero falar com
você...
(Malu perde a voz
ao se deparar com o quarto de Ingrid revirado e os armários vazios).
MALU: Ela fugiu... A Ingrid fugiu!
(Constata).
Cena 07 – Hospital
Paulo Toledo [Interna/Manhã]
(Antônio observa os
médicos examinarem novamente seu pai, mas logo se frustra pois percebe que não
houve evolução).
ANTÔNIO: Nenhuma evolução?
MÉDICO: Infelizmente não,
seu pai não apresentou nenhuma melhora. Não existe previsão do seu pai acordar,
não sabemos ao certo quanto tempo ele ficará assim.
ANTÔNIO: Então o senhor quer
dizer que talvez o meu pai não volte do coma?
MÉDICO: Eu não quero acabar
com as esperanças de vocês, mas talvez seu pai nunca mais volte a acordar.
ANTÔNIO: (Olha para o pai e
se entristece).
Cena 08 –
Apartamento de Maria Eduarda [Interna/Manhã]
(Antes de entrar no
apartamento, Ingrid permanece alguns segundos do lado de fora se preparando
para o seu papel).
INGRID: Você precisa ser
convincente! (Abre a porta do apartamento e se depara com Marcela e Miguel
esperando por Maria Eduarda).
MARCELA: Até que enfim você
chegou, nós estávamos preocupados. Não consegui pregar o olho a noite toda.
MIGUEL: Onde você estava
amor? (Miguel tenta beijá-la, mas Ingrid vira o rosto e disfarça).
MARIA EDUARDA (INGRID): Eu não estou bem, a
noite de ontem foi muito triste e eu quero ficar sozinha, preciso desse tempo e
quero que respeitem isso. Vou para o meu quarto, com licença! (Conclui e vai
para o quarto, deixando os dois sozinhos).
MARCELA: Ela voltou tão estranha...
MIGUEL: É, eu também notei. (Conclui).
Cena 09 – Atibaia
(Centro) [Interna/Manhã]
(Caíque e Paula
caminham pelo centro da cidade, quando resolvem fazer uma pausa para comprar
sorvete de um vendedor na rua).
CAÍQUE: Eu vou querer dois. O meu será de creme
e o dela será de morango com chocolate. Acertei?
PAULA: Você sempre acerta, não sei porque
ainda pergunta. (Pega o sorvete).
VENDEDOR: Obrigado! (O vendedor devolve o troco
de Caique). Vocês fazem um lindo casal!
PAULA: É... (Tenta se explicar).
CAÍQUE: Nós não somos um casal, somos só
amigos.
Música da cena:
Estranho – Biollo
CAÍQUE: Vamos? Eu ainda
tenho que levar umas coisas que comprei algumas coisas para o Claud. Ele
insiste em preparar aquelas receitas malucas dele.
PAULA: Vamos, hoje não
tenho consulta. Estou com o dia livre, posso te fazer companhia até você
enjoar.
CAÍQUE: Você nunca enjoa!
(Caíque e Paula
voltam para a casa de Igor que fica em um bairro afastado da cidade).
CAÍQUE: Você bem que
poderia sintonizar uma música, né? Que silêncio, não disse uma palavra desde
que saiu do centro. Não me diga que ficou chateada com o comentário do vendedor
de picolés.
PAULA: (Fala consigo mesma
em pensamento) Não sabe o quanto eu gostaria de que o comentário dele fosse
verdade...
CAÍQUE: Você não vai me
responder? Vamos Paula... Não fique calada. Atenção, terra chamando a doutora
Paula Carvalho... (De repente Caíque fica calado).
PAULA: O que foi? Agora
você que perdeu a fala...
CAÍQUE: Você está vendo
aquilo ali? É um corpo?
PAULA: Onde?
CAÍQUE: (Caíque aponta)
Ali, bem ali... (Desliga o carro).
PAULA: Você parou porque?
O que está pensando em fazer? Não, você não vai fazer o que eu estou pensando,
Caíque...
CAÍQUE: Não só, como vou!
(Caíque desce do carro e caminha em direção ao local).
PAULA: Droga! (Solta o
cinto de segurança e desce do carro em seguida).
(Caíque chega ao
local e avista o corpo de Maria Eduarda).
CAÍQUE: É o corpo de uma mulher. Será que ela
está morta?
PAULA: Deixe-me ver!
(Paula se aproxima para verificar a pulsação de Maria Eduarda).
CAÍQUE: E então? Como ela
está? Está morta?
PAULA: Não, está viva. Tem
pulso, fraco, mas tem. Precisamos chamar uma ambulância!
CAÍQUE: Eu vou buscar meu
celular e ligo!
(Caíque corre até o
carro para buscar o celular).
Cena 10 –
Apartamento de Maria Eduarda (Quarto) [Interna/Manhã]
Música da cena:
Louca – Alice Caymmi
(Ingrid anda pelo
quarto de Maria Eduarda com uma expressão de nojo cada vez que toca em algo).
MARIA EDUARDA (INGRID): Que nojo, quanta
coisa de pobre... Até a toalha, Jesus... Essa toalha deve ser igual ao pano de
chão! É assim que eu vou ter que viver agora? Preciso dar um jeito de sair
daqui, não vou aguentar uma semana nessa pocilga!
MARCELA: (Entra no quarto) O
Miguel já foi, disse que volta depois. Você foi tão fria com ele. Quer
conversar sobre o que aconteceu ontem a noite? Eu sei que você está abalada.
MARIA EDUARDA (INGRID): Não, eu não quero
falar mais sobre isso, na verdade eu quero esquecer toda a noite de ontem. Eu
vou tomar um banho e um cochilo depois disso, não vou até a agência...
MARCELA: Que bom, porque eu
também avisei a Dona Nair que vou passar o dia em casa com você.
MARIA EDUARDA (INGRID): Não, não precisa.
Eu não quero que você se prejudique no seu trabalho por minha culpa, foi tão
difícil conseguir esse emprego, pode ir...
MARCELA: Que engraçado, eu
tô te achando tão estranha!
MARIA EDUARDA (INGRID): Estranha? Estranha
como? (Fala consigo em pensamento). Será que a retirante percebeu alguma coisa?
MARCELA: Não sei, seus olhos
talvez... Deve ser coisa da minha cabeça, já que você está bem, eu vou
trabalhar. Qualquer coisa você me liga, tudo bem?
MARIA EDUARDA (INGRID): Ligo sim! (Ingrid
senta na cama aliviada após Marcela deixa-la sozinha). Agora eu preciso prosseguir
com os meus planos, não posso me deixar vencer. Ninguém vai me descobrir,
ninguém!
Cena 11 – Hospital
de Atibaia [Interna/Manhã]
(Paula e alguns
enfermeiros retiram Maria Eduarda da ambulância numa maca, logo em seguida
Caíque chega em seu carro).
PAULA: Nós encontramos
essa mulher caída na estrada e desacordada, não possui nenhum tipo de bolsa ou
documento que a identifique, possui diversos ferimentos e está inconsciente
desde o momento que a trouxemos para cá. Levem para a sala de raio-x, precisamos
verificar se existe algum trauma.
CAÍQUE: Paula, eu vou
esperar por notícias aqui fora. Assim que tiver alguma novidade, me fala.
PAULA: Pode deixar, agora
deixe-me entrar para acompanhar os exames.
(Paula entra na
sala de exames e permanece lá por um longo período com uma junta médica).
CAÍQUE: Quem será essa mulher e o que terá
acontecido? (Se pergunta).
Cena 12 – Mansão
Germai (Quarto de Malu) [Interna/Tarde]
(Pérola entra no
quarto da mãe e a encontra totalmente deprimida deitada na cama).
PÉROLA: (Se aproxima e
deita na cama junto da mãe) Eu sei que a senhora está decepcionada e não
esperava que a Ingrid fizesse isso, mas a senhora não está sozinha. Eu estou
aqui e não vou te abandonar nunca, nunca!
MALU: (Permanece em
silêncio, porém acaricia a mão de Pérola).
PÉROLA: A Ingrid vai
aparecer, não se preocupe. Não deve ter acontecido nada, acredite.
MALU: Obrigada por tudo,
filha... Eu tenho muita sorte em ser sua mãe, você é muito especial!
PÉROLA: (Abraça a mãe para
confortá-la).
Cena 13 – Hospital
Paulo Toledo (UTI) [Interna/Tarde]
(Alfredo está
deitado em seu leito na UTI em coma, quando Ingrid entra no local sem ser vista
e se aproxima dele).
MARIA EDUARDA (INGRID): Vegetal...Vegetal...
(Ingrid sussurra no ouvido de Alfredo). Você está muito longe? É muito escuro
aí onde você está? Como você conseguiu sobreviver depois de tudo? Ao aneurisma,
a queda... Quer competir com a minha irmã? Ah... Esqueci que ela já perdeu, já
ia esquecendo de avisar... Eu avisei! Você ouviu demais e agora eu vou ter que
acabar com o resto do trabalho. Como você prefere? Sufocado com um travesseiro
ou que eu desligue um aparelho desses aqui?
(Ingrid percorre o
quarto com os olhos procurando algo que possa apressar a morte de alguém).
MARIA EDUARDA (INGRID): Travesseiro é um
clássico, não é? Vi em várias situações na internet, então acho que é bem apropriado
para a situação. Que o diabo te carregue! (Ingrid pega um travesseiro num grupo
de armário e prepara-se para sufocar Alfredo).
(Antônio entra no
quarto).
ANTÔNIO: Eduarda, que
surpresa!
MARIA EDUARDA (INGRID): (Baixa o
travesseiro disfarçadamente) Vim visitar o Alfredo, estava tão preocupada com
ele. Como está o estado de saúde dele?
ANTÔNIO: Na mesma,
infelizmente ele ainda não apresentou evoluções e segundo ao médico
responsável, ele pode ficar assim durante a gravidez ou até o fim dela.
MARIA EDUARDA (INGRID): Tenho fé que ele
vai ficar bem, tenho fé! Bom, agora tenho que ir... Quero visitar a mamãe, ela
está precisando de mim...
ANTÔNIO: Está mesmo, ela
está muito abalada depois de tudo que aconteceu. Sua presença fará muito bem a
ela, ela te ama muito.
MARIA EDUARDA (INGRID): Então está bem, bom
trabalho. Tchau! (Ingrid vai embora).
(A imagem
foca em Ingrid observando Alfredo, a cena congela e o capítulo encerra com o
som de uma câmera fotografando).
Obrigado pelo seu comentário!