-CAPÍTULO 022-
Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Direção Artística: Dennis Carvalho
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CENA 1. INT — HOSPITAL — LEITO — NOITE
|ANOITECE. ARTHUR ESTÁ SENTADO AO LADO DA CAMA DE DONATO. LOGO EM
SEGUIDA DONATO VAI SE LEVANTANDO DA CAMA COM MUITA DIFICULDADE. ELE
VAI NA DIREÇÃO BDA PORTA, MAS ARTHUR O IMPEDE DE SAIR DO LEITO|
ARTHUR — (preocupado) O que você está fazendo Donato? Você não pode sair do
hospital desse jeito. Você ainda está se recuperando. A Marina não iria
gostar nenhum pouco de saber disso.
DONATO — (sério) Eu não posso ficar parado aqui enquanto a minha neta está presa
Arthur. Eu preciso fazer alguma coisa para tirar ela daquela cadeia. Ela
não merece passar por isso.
ARTHUR — Eu sei muito bem disso Donato, mas você precisa tomar cuidado com a
sua saúde. Eu prometi para a Marina que eu iria cuidar de você, e eu vou
cumprir essa promessa.
|DONATO FICA EM SILÊNCIO. NESSE MOMENTO O MÉDICO ENTRA NO LEITO E SE
SURPREENDE AO VER DONATO EK PÉ|
MÉDICO — Eu posso saber o que está acontecendo aqui? Porque o paciente está de
pé? Você deveria estar descansando. Passar pelo o que você passou não é
qualquer pessoa que consegue se recuperar.
ARTHUR — Eu tentei falar com ele doutor, mas parece que ele não quer me ouvir.
(P) Você precisa pensar melhor Donato. Pense como a Marina vai se sentir
se ela souber que você tentou ir embora do hospital.
DONATO — (desesperado) Eu não posso ficar parado enquanto a minha neta está
sofrendo atrás de uma cela de prisão. Eu não consigo ficar aqui enquanto
ela sofre com as armações daquele maldito bdo César Pellegrini.
MÉDICO — Na hora certa você vai receber alta, mas agora eu preciso que o senhor
descanse bem. Eu vou deixar um segurança na porta do leito para garantir
que você não tente fugir.
|DONATO SE SENTA NA CAMA. LOGO DEPOIS ARTHUR E O MÉDICO VÃO SAINDO DO
LEITO E DEIXAM DONATO SOZINHO|
CORTA PARA/
CENA 2. INT — BORDEL — QUARTO — NOITE
|MÁRIO ESTÁ SOZINHO NO QUARTO. ELE COMEÇA A MEXER NAS COISAS DE SCARLET
PROCURANDO POR DINHEIRO. NESSE MOMENTO SCARLET ENTRA NO QUARTO E
FICA FURIOSA AO VER MÁRIO VASCULHANDO BEM TODAS AS SUAS COISAS|
SCARLET — (gritando) Michê…. O que você pensa que está fazendo? Eu não te dei
autorização para ficar mexendo nas minhas coisas. Eu posso saber o que
você tanto está procurando?
MÁRIO — (sorrindo cinicamente) É exatamente isso que você está pensando gata.
Eu preciso de dinheiro e será você que vai me arrumar. Estou cansado de
esperar você seduzir aquele velho escroto. Eu quero dinheiro e agora.
SCARLET — (nervosa) Você precisa ter mais calma michê. Eu estou conseguindo a
confiança daqueles bacanas cada dia que se passa. (P) A mulher daquele
velho escroto quer que eu seduza o filho dela. Eu vou fazer isso em troca de
um bom dinheiro.
|MÁRIO PERDE TOTALMENTE O CONTROLE E SEGURA SCARLET PELO BRAÇO COM
MUITA FORÇA. ELA CONSEGUE SE SOLTAR E DÁ UM TAPA NA CARA DE MÁRIO QUE
FICA CADA VEZ MAIS FURIOSA|
MÁRIO — (furioso) Como você se atreve a me levantar a mão sua imbecil? Eu não
vou permitir que nenhum filhinho de papai tire você de mim. Não se
esqueça que eu tirei você daquele buraco que você morava.
SCARLET — (irritada) Qual é o seu problema michê? Eu já dei muitas provas da
minha lealdade para você, e mesmo assim você insiste em desconfiar de
mim. Mas você precisa entender que se eu conseguir me casar com esse
Arthur Pellegrini a nossa vida vai melhorar em um estalar de dedos.
MÁRIO — (sério) Pode esquecer isso Scarlet. Se esse desgraçado tocar um só dedo
em você eu mato ele ouviu? Você é minha Scarlet. Eu sou capaz de tudo
para ter você só para mim.
SCARLET — Você querendo ou não eu vou fazer isso michê. Eu não vou perder a
única chance de ter uma boa vida por causa do seu ciúmes. Você não
manda em mim michê.
|MÁRIO OLHA COM MUITO ÓDIO PARA SCARLET E DEPOIS VAI SAINDO DO QUARTO
DO MOTEL. SCARLET DÁ UN SORRISO CÍNICO COMO QUEM ESTÁ PLANEJANDO ALGO|
CORTA PARA/
CENA 3. INT — CASA DE FRANCESCA — SALA — NOITE
|FELÍCIA ESTÁ SENTADA NO SOFÁ LEMBRANDO DOS MOMENTOS QUE PASSOU COM
RAÍ. NESSE INSTANTE VALÉRIA VAI PASSANDO PELA SALA E OLHA PARA FELÍCIA COM
DESPREZO|
VALÉRIA — (sorrindo cinicamente) Irmãzinha…. Eu já soube que o Raí viajou. Isso é
tão triste. Quando ele voltar ele vai vim correndo para os meus braços. E
eu estarei aqui totalmente disponível para ele.
FELÍCIA — (nervosa) O que você quer de mim Valéria? Eu sei que foi você bque
armou para o Raí me pegar aos beijos com o Maurício. Você não vai se dar
bem. O Raí nunca vai querer voltar para alguém como você.
VALÉRIA — (cínica) Eu não teria tanta certeza assim Felícia. Eu e o Raí sempre
tivemos muita química. Quando a gente está junto o tesão sempre fala
mais alto. Ele estava com você por pena. Você é tão patética em acreditar
que ele te amava.
|FELÍCIA SE LEVANTA DO SOFÁ E PARTE PARA CIMA DE VALÉRIA. ELAS COMEÇAM A SE
AGREDIR. NESSE MOMENTO FRANCESCA APARECE E CONSEGUE TIRAR UMA DE CIMA
DA OUTRA|
FRANCESCA — (gritando) O que está acontecendo aqui? Porque vocês duas não
conseguem se dar bem? Vocês são irmãs. Uma hora vocês vão precisar se
entender.
FELÍCIA — (séria) Eu nunca vou me entender com essa cobra. A Valéria bem
fazendo de tudo para destruir a minha vida. Ela armou para o Raí
terminar comigo. O que ela fez é imperdoável.
VALÉRIA — (sorrindo) Eu não sei bdo que você está falando Felícia. Se o Raí
terminou com você eu não tenho nada haver com isso. Finalmente o Raí
está vendo quem você é.
FRANCESCA — (séria) Chega dessa discussão. Eu não quero mais saber de vocês duas
discutindo por qualquer motivo. Vocês são irmãs e devem ser respeitar. Eu
não vou dizer isso novamente.
|FRANCESCA VAI SAINDO DA SALA. FELÍCIA BE VALÉRIA SE OLHAM POR ALGUNS
SEGUNDOS E DEPOIS CADA UNA VAI PARA O SEU CANTO|
CORTA PARA/
CENA 4. INT — APARTAMENTO DE BEATRIZ — SALA — NOITE
|A CÂMERA MOSTRA QUE BEATRIZ ESTÁ SENTADA NO SOFÁ DA SALA OUVINDO
MÚSICA CLÁSSICA. NESSE MOMENTO A CAMPAINHA TOCA. BEATRIZ SE LEVANTA E
ABRE A PORTA. LOGO DEPOIS CAMILA ENTRA NO APARTAMENTO E ELAS SE OLHAM|
BEATRIZ — (séria) O que você ainda está fazendo aqui Camila? Eu acho que nós não
temos mais nada o que falar. É melhor você vir embora daqui. Eu quero
ficar sozinha.
CAMILA — (nervosa) Eu não embora antes de falar o que eu vim falar. Você vai me
ouvir querendo ou não. (P) Porque você é desse jeito mãe? Desde quando
eu era pequena você sempre dava mais importância para a Luciana. Você
nunca se preocupou com o que eu sentia.
BEATRIZ — Eu não acredito que você veio me perturbar por causa de um
sentimentalismo barato Camila. Do que adianta isso agora? A sua irmã
está morta e o assassino dela continua livre.
CAMILA — Quando você vai entender que o Arthur não teve nada haver com a
morte da Luciana? Você precisa aceitar a verdade. (P) Eu jamais poderia
imaginar que você seria tão preconceituosa assim. Só agora eu percebo que
eu não vte conheço tanto assim.
|BEATRIZ DÁ UM TAPA NA CARA DE CAMILA QUE LEVA A MÃO AO ROSTO. LOGO
DEPOIS BEATRIZ OLHA PARA SUA FILHA COM MUITA RAIVA|
BEATRIZ — (furiosa) Nunca mais insinue que eu sou preconceituosa. Eu não admito
que você fale assim comigo. Eu sou sua mãe e você deve me respeitar.
CAMILA — (séria) Depois que a minha irmã morreu você se tornou tão fria. Eu não
te conheço mais. Eu não vou desistir do André só porque você quer. Eu
amo ele e nada do que você diga vai me fazer mudar de ideia.
BEATRIZ — (irritada) Porque você não consegue entender? Esse homem não está a
sua altura minha filha. Eu não quero nem imaginar que você esteja se
relacionando com alguém tão inferior a nós.
CAMILA — (nervosa) Para mim já chega. Eu estou cansada de todo o seu
preconceito. Eu jamais poderia imaginar que a minha mãe seria uma
racista. É por causa de pessoas como você que o Brasil é do jeito que é.
|CAMILA VAI INDO EMBORA FO APARTAMENTO. BEATRIZ FICA COM MUITO ÓDIO E A
CÂMERA MOSTRA A RAIVA EM SEU OLHAR|
CORTA PARA/
CENA 5. INT — DELEGACIA — SALA DO DELEGADO — DIA
|NO DIA SEGUINTE. UM POLICIAL VEM TRAZENDO ATÉ A SALA DO DELEGADO. LOGO
DEPOIS MARINA VÊ QUE ARTHUR ESTÁ ALI E ELE A ABRAÇA|
ARTHUR — (sério) Tire as algemas dela por favor delegado. Não há necessidade
disso. Ela não fez nada para ser tratada assim.
DELEGADO — Aqui quem dá as ordens sou eu. Ela vai continuar algemada até quando
eu achar necessário. Ela foi presa por atrapalha a ordem pública e vai ficar
presa enquanto for preciso
MARINA — (furiosa) O que você está ganhando com isso Delegado? Quanto o
desgraçado bdo César Pellegrini está te pagando para me manter presa
aqui injustamente?
DELEGADO — Muito cuidado com o que você diz moça. Você vai ter que provar o que
você está dizendo. Quer saber de uma coisa? Eu não quero mais te ver na
minha frente. Policial leve essa mulher para a cela agora.
|O POLICIAL PEGA MARINA PELO BRAÇO, MAS ANTES QUE ELE POSSA SAIR ATTHUR
FICA NA FRENTE DA PORTA. LOGO DEPOIS UM ADVOGADO EBRRA NA SALA E VAI
JBDO NA DIREÇÃO DO DELEGADO|
ADVOGADO — Delegado aqui está o hábeas corpus da minha cliente. Eu quero a
liberdade dela agora mesmo. Você não pode manter ela aqui por mais
tempo.
ARTHUR — (sério) Tire logo essa algema dela policial. Nós vamos embora daqui
agora mesmo. Eu quero nunca mais pisar os meus pés aqui. Q
MARINA — Esse país só vai melhorar quando as pessoas cumprirem a lei da melhor
forma possível. Eu não desistir de provar os crimes do César Pellegrini. Ele
vai pagar por tudo o que fez.
|O POLICIAL TIRA AS ALGEMAS DE MARINA. LOGO DEPOIS ELA E ARTHUR VÃO INDO
EMBORA DA DELEGACIA. MAS ANTES DE IR EMBORA ELE SE BEIJAM
APAIXONADAMENTE, E A CÂMERA MOSTRA O ALÍVIO NO ROSTO DE MARINA|
A IMAGEM CONGELA NO ROSTO DE MARINA, E AOS POUCOS UM EFEITO COM AS
CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.
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