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PRA FRENTE BRASIL - CAPÍTULO 027 (ÚLTIMOS CAPÍTULOS):

 



-CAPÍTULO 027-

Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Direção Artística: Dennis Carvalho

FIQUE AGORA COM MAIS UM CAPÍTULO ����

CENA 1. INT — POLICIA FEDERAL — DIA
HORAS DEPOIS. UM POLICIAL VEM TRAZENDO CÉSAR QUE ESTÁ ALGEMADO. ASIM
QUE ENTRA NA SALA DO DELEGADO CÉSAR OLHA PARA TODOS QUE ALI ESTÃO VOM
UM CERTO TOM DE SOBERBA.
CÉSAR   — (ardiloso) O que estou fazendo nesse lugar? Eu não vou ficar nesse local
nem mais um segundo. Eu sou César Pellegrini e eu não vou abaixar a
cabeça para policiais de quinta categoria que nem vocês.

DELEGADO  — Eu acho melhor você tomar cuidado com o que diz Dr. César Pellegrini.
A sua situação não está nada boa. Você está envolvido até o pescoço com
casos de corrupção e além disso o senhor é o mandante do assassinato do
jornalista Gregório Vilela.

CÉSAR   — (sério) Vocês não tem como provar nada disso. Eu ainda vou sair desse
lugar pela porta da frente. (P) Quanto vocês querem para esquecer de toda
essa história? Eu posso ser muito generoso com quem me ajudar.

O DELEGADO FICA NERVOSO COM A PROPOSTA DE CÉSAR. ELE SE LEVANTA E FICA NA
FRENTE DE CÉSAR QUE OLHA PARA ELE COM DESPREZO.

DELEGADO  — Você acha mesmo que todo o dinheiro que você tem vai te tirar disso
César Pellegrini? Você é um corrupto. Por sua culpa muitas pessoas estão
morando nas ruas. E além disso você mandou matar uma pessoa. Você não
vai sair daqui tão cedo.

CÉSAR   — (nervoso) Me dia logo de uma vez qual é o seu preço. Eu pago o que você
quiser. Todo mundo nesse país rico nenhum vai para a cadeia. Eu não vou
ficar aqui muito tempo. Vocês não sabem do que eu sou capaz de fazer.
DELEGADO  — (irritado) Eu não estou a venda. Quando é que você vai entender que
você não pode subornar um agente federal? Você pode ter todo o dinheiro
do mundo César Pellegrini, mas você nunca vai se safar dessa.

UM POLICIAL TIRA CÉSAR DALI E VAI LEVANDO ELE PARA A CELA. O DELEGADO FICA
MUITO INCOMODADO AO TER A SUA HONRA COLOCADA A PROVA.
CORTA PARA/

CENA 2. INT — CASA DE ONDINA E JOSÉ — COZINHA — DIA
ONDINA, ANDRÉ E CAMILA ESTÃO ALMOÇANDO EM UMA TOTAL HARMONIA. NESSE
MOMENTO JOSÉ ENTRA NA COZINHA E ELE OLHA DIRETAMENTE PARA CAMILA. MAIS
QUE IMEDIATAMENTE CAMILA LEVANTA DA MESA E FICA APREENSIVA COM ESSA
SITUAÇÃO.
CAMILA   — (séria) Eu não quero te irritar Sr. José. Eu já testou indo embora. Eu sei
que não sou bem vinda aqui. Eu não quero mais causar problemas para
vocês.

JOSÉ   — (respirando fundo) Por favor minha querida espere. Eu queria te dizer
uma coisa. (P) Eu não deveria ter falado todas aquelas coisas que eu disse
para você. Durante toda a minha vida eu sofri preconceito e descontar a
minha frustração em você não foi justo. Eu queria pedir que você me
perdoe.

CAMILA   — (sem acreditar) Eu te confesso que eu não estava esperando por isso. (P)
Eu não preciso te perdoar em nada José. Você apenas fez aquilo que
acreditava. Eu só tenho agradecer a você e a dona por aceitar que eu faça
parte dessa família.

CAMILA E JOSÉ SE ABRAÇAM. LOGO DEPOIS ANDRÉ SE LEVANTA DA MESA E FICA
ADMIRADO COM A ATITUDE DE SEU PAI.

ANDRÉ   — Muito obrigado por você entender isso pai. É muito importante para
mim que você e a minha mãe aprovem o meu relacionamento com a
Camila. Me desculpe se eu falei coisas que eu não deveria.

JOSÉ   — Eu não deveria ter agido daquela forma meu filho. Mas eu quero que
você entenda que eu não fiz por mal. Aninha vida inteira eu vi pessoas
como nós sofrer preconceito e quando eu te vi com a Camila eu não queria
que você passasse por tudo o que eu passei.

ONDINA  — (sorrindo) O que importa nesse momento é que você reconheceu o seu
erro José. Nós não devemos nos deixar levar pela aparência, pois isso nem
sempre acaba bem.

CAMILA   — A Dona Ondina tem toda a razão. Nós devemos esquecer tudo o que
passou e pensar no que realmente importa. Ninguém é perfeito. Todos nós
cometemos erros, e podemos reparar o que fizemos.

ANDRÉ E CAMILA SE BEIJAM COM MUITA PAIXÃO. ONDONA E JOSÉ FICAM OLHANDO
ESSA CENA C MUITO ORGULHO.
CORTA PARA/

CENA 3. EXT — RUA — DIA
FELÍCIA ESTÁ ANDANDO TRANQUILAMENTE PELA RUA. NESAE MOMENTO UM CARRO
VAI SE APROXIMANDO DE FELÍCIA E ELA COMEÇA A FICAR APREENSIVA. LOGO DEPOIS
VALÉRIA DESCE DO CARRO E VAI NA DIREÇÃO DE FELÍCIA.
FELÍCIA   — (surpresa) Você ficou louca Valéria? Você poderia ter me atropelado. O
que você aí da quer de mim? Não bastou você ser desmascarada na frente
do Raí não? Porque você não deixa eu viver a minha vida em paz?
VALÉRIA   — (gritando) Cala essa sua boca. Eu estou cansada de ouvir essa sua voz
irritante Felícia. Você atrapalhou a minha vida pela última vez. Eu vou dar
um jeito de subir com você e só assim o Raí vai perceber o quanto eu amo
ele.

FELÍCIA   — Eu não preciso ficar aqui ouvindo isso. É melhor você ir embora daqui
Valéria. (P) Você é minha irmã. Nós deveríamos ser unidas, mas você
prefere me prejudicar por puro egoísmo.

VALÉRIA   — (irritada) Eu já mandei você falar calar essa maldita boca Felícia. Você
vai entrar nesse carro agora. Você vai comigo e nunca mais vai atrapalhar a
minha vida.

FELÍCIA DÁ AS COSTAS PARA VALÉRIA E SAI ANDANDO. EM UM ATO DE DESESPERO
VALÉRIA COLOCA UM PANO SOBE O NARIZ DE FELÍCIA QUE DESMAIA. SEM PERDER
TEMPO VALÉRIA CONSEGUE COLOCAR FELÍCIA DENTRO DO CARRO E VAI SAINDO
DALI COM RAPIDEZ. DEPOIS DE ALGUNS MINUTOS FELÍCIA ACORDA E FICA FURIOSA.

FELÍCIA   — (gritando) Para esse carro agora Valéria. Você está completamente
louca. Você não vai conseguir o que tanto deseja. O Raí nunca vai te amar.
Ele sente apenas desprezo por você.

VALÉRIA   — Isso é o que nós vamos ver irmãzinha. Depois que você sumir o Raí vai
comer na minha mão. Ele nem vai se lembrar que você existiu. Se você
sumir ninguém vai sentir a sua falta.

FELÍCIA   — (séria) Você precisa parar com isso agora Valéria. Você sempre foi assim.
Só pensa em você mesma ao invés de pensar nos sentimentos das pessoas
que estão a sua volta. Você é muito egoísta.

VALÉRIA   — (nervosa) Eu não sou egoísta. Eu só me cansei de ver você ganhar tudo o
que eu queria. Os nossos pais sempre preferiram você, mas eu nunca me
importei muito com isso. Mas me tirar o Raí isso eu não vou deixar. Ele é
meu e você não vai tirar isso de mim.

VALÉRIA ACELERA O CARRO QUE VAI ENTRANDO EM ALTA VELOCIDADE. FELÍCIA
TENTA SAIR DO CARRO, MAS VALÉRIA CONSEGUE IMPEDIR ELA. A CÂMERA VAI
MOSTRANDO TODA A LOUCURA DE VALÉRIA. NESSE MOMENTO O CARRO ATRAVESSA
O SINAK VERMELHO E ACABA BATENDO EM UM CAMINHÃO QUE ESTAVA VINDO NA
DIREÇÃO CONTRÁRIA. O CARRO CAPOTA ALGUMAS VEZES E PODEMOS VER QUE
FELÍCIA E VALÉRIA FICAM TOTALMENTE MACHUCADAS.
CORTA PARA/

CENA 4. INT — APARTAMENTO DE OLAVO — SALA — DIA

CLOSE EM OLAVO QUE ESTÁ PEGANDO UMA MALA E ELE ESTÁ PRESTES A FUGIR. NESSE
MOMENTO A EMPREGADA VEM SE APROXIMANDO DELE. OLAVO OLHA COM ÓDIO
PARA A EMPREGADA.
OLAVO   — (ardiloso) O que você está fazendo aqui sua idiota? Saia daqui. Eu não
quero mais mais te ver em minha frente. Eu tenho que ir embora desse país
de merda.

VALÉRIA   — Mas Dr. Olavo…. Aquela jornalista e o Arthur Pellegrini estão subindo
para cá. E além disso o porteiro avisou que a polícia está vindo te prender.
Se o senhor quiser eu posso te ajudar.

OLAVO   — (sarcástico) Você me ajudar? Não me faça rir. Tudo o que eu quero de
uma pessoa tão insignificante como você saia do meu apartamento agora
mesmo.

A EMPREGADA ABAIXA A CABEÇA SE SENTINDO TOTALMENTE HUMILHADA. NESSE
MOMENTO ARTHUR E MARINA INVADEM O APARTAMENTO DE OLAVO QUE OLHA
PARA ELES COM MUITO ÓDIO.

ARTHUR   — (sério) Acabou Olavo. Você não tem mais para onde fugir. A polícia já
está chegando. (P) Você matou a Luciana seu desgraçado. Você vai mofar
na cadeia por tudo o que fez.

OLAVO   — Era para você ter morrido naquele acidente seu infeliz. Eu nunca quis
matar a Luciana, pois o meu principal alvo sempre foi você. Mas agora eu
vou acabar com a sua raça de uma vez por todas. Eu não vou ser preso. Eu
tenho muito dinheiro. E nesse país decadente quem tem dinheiro não vai
preso.

MARINA   — (firme) Não tem nada do que você diga que vai mudar o fato nde que
você está prestes a ser preso Olavo. Você não passa de um assassino que
finalmente vai terno que tanto merece.

OLAVO   — (nervoso) Eu cansei de ficar perdendo o meu com vocês. Eu vou sair
daqui agora e vocês não vão fazer absolutamente nada. Se eu desconfiar
que vocês estão vindo atrás de mim eu mato todo mundo.

OLAVO FICA COMPLETAMENTE FORA DE SI. ELE APONTA A ARMA PARA ARTHUR E
MARINA. NESSE MOMENTO O VILÃO PEGA A EMPREGADA COM SUA REFÉM E VAI
SAINDO DO APARTAMENTO. CORTE PARA A ENTRADA DO APARTAMENTO DE
OLAVO. A CÂMERA MOSTRA VÁRIOS CARROS DE POLÍCIA CHEGANDO AO LOCAL.
OLAVO JOGA A EMPREGADA NO CHÃO. ELE ENTRA NO CARRO AUE VAI SAINDO DALI
NO MEIO DOS TIROS DOS POLICIAIS.



CENA 5. INT — POLICIA FEDERAL — SALA — TARDE
ARTHUR ESTÁ PARADO NA FRENTE DA JANELA COM UM SEMBLANTE MUITO SÉRIO.
NESSE MOMENTO UM POLICIAL FEDERAL VEM TRAZENDO CÉSAR QUE ESTÁ
ALGEMADO. AO VER QUE ARTHUR ESTÁ ALI CÉSAR LANÇA PARA SEU PRÓPRIO FILHO
UM OLHAR DE DESPREZO.
CÉSAR   — O que você veio fazer aqui Arthur? Veio se certificar que estou pagando
por todos os meus crimes não é mesmo? (P) Tudo isso que está
acontecendo comigo é culpa daquele jornalista maldita. Se não fosse por
ela eu estaria livre nesse momento.

ARTHUR   — (sério) Você ainda não entendeu nada. Você destruiu a vida de pessoas
inocentes. Você mandou matar o Gregório que queria apenas descobrir a
verdade. Como você pode ser assim desse jeito?

CÉSAR   — (nervoso) Você quer mesmo saber a verdade Arthur? Eu sempre te
odiei. O que eu sinto por você é desprezo. Já que estamos aqui lavando a
roupa suja então vamos ser sinceros. Você é filho de um simples caseiro.
Por isso que eu nunca fui muito próximo de você.

ARTHUR FICA EM CHOQUE COM A RELAÇÃO DE CÉSAR. UMA LÁGRIMA ESCORRE
PELO SEU ROSTO. CÉSAR SORRI AO VER O SOFRIMENTO DE ARTHUR.

ARTHUR   — Você está mentindo. A minha mãe nunca seria capaz de fazer isso. Tudo
o que sai da sua boca é para ferir e machucar as pessoas. Eu nem sei o que
eu estou fazendo aqui. Você está pagando por todo o mal que fez.
CÉSAR   — (ardiloso) Você gosta de encher a boca para falar mal de mim, mas ainda
prefere acreditar que a dia mãe é uma boa pessoa. Ela é que nem eu. Gosta
do dinheiro, do poder e quer tufo aos pés dela. (P) Eu posso ser o que for
Arthur, mas eu não sou hipócrita.

ARTHUR   — (sério) A minha mãe pode ter todos os defeitos do mundo, mas pelo
menos ela nunca mandou matar ninguém. Você é pior do que eu
imaginava César Pellegrini. Você achou que iria me machucar me dizendo
que eu não sou seu filho, mas tudo o que acontece sinto nesse momento é
alívio.

ARTHUR OLHA SERIAMENTE PARA CÉSAR. LOGO DEPOIS ELE VAI SAINDO DA SALA E
DEIXA CÉSAR ALI SOZINHO. O VILÃO NÃO GOSTA NENHUM POUCO DA FORMA QUE
ARTHUR O ENFRENTOU.
CORTA PARA/

CENA 6. INT — CEMITÉRIO — TARDE
A CÂMERA VAI MOSTRANDO BEATRIZ ANDANDO POR TODO O CEMITÉRIO. ELA VAI
INDO NA DIREÇÃO DO TÚMULO DE LUCIANA E LOGO EM SEGUIDA BEATRIZ SE
AJOELHA DIANTE DO TÚMULO. PODEMOS PERCEBER QUE ELA ESTÁ CHORANDO
MUITO.
BEATRIZ   — (chorando) Eu sinto muito minha filha, mas eu cometi um terrível
engano. Eu sei que se você ainda estivesse aqui você jamais iria me perdoar.
Mas eu acreditava que o Arthur era o responsável pela a sua morte e eu só
queria parar de sentir a sua falta.

BEATRIZ CHIRA INCONTROLAVELMENTE. NESSE MOMENTO ELA SENTE ALGUÉM
TOCAR EM SEUS OMBROS. QUANDO SE VIRA PARA TRÁS ELA VÊ RUBENS OLHANDO
PARA ELA.

RUBENS   — Eu sabia que eu iria te encontrar aqui Beatriz. (P) Eu já soube de tudo.
Eu tentei te avisar Beatriz. Eu sabia que o Arthur era inocente. Você não
deveria ter acusado ele daquela forma.

BEATRIZ   — (arrependida) Agora eu sei disso Rubens. Eu cometi o pior erro da
minha vida. Eu avisei injustamente um homem inocente pela morte da
minha filha e eu acabei afastando você e a Camila da minha vida. Eu
estou tão arrependida Rubens.

RUBENS   — (sério) Você nunca vai nos perder Beatriz. Nós somos uma família e
vamos enfrentar isso juntos. (P) Eu tenho certeza absoluta que o Arthur
vai te perdoar. Ele é um homem honrado.

RUBENS E BEATRIZ SE ABRAÇAM. A CÂMERA VAI MOSTRANDO QUE CAMILA VAI SE
APROXIMANDO DE BEATRIZ E RUBENS. ASSIM QUE VÊ CAMILA EM SUA FRENTE
BEATRIZ NÃO CONSEGUE SEGURAR A EMOÇÃO.

BEATRIZ   — Minha filha…. Ainda bem que você veio, pois eu estava precisando
muito falar com você. (P) Eu queria te pedir perdão minha vida por todas
as vezes que não fui a mãe que você merecia.

CAMILA   — (chorando) Você não imagina quanto tempo eu sonhei em ouvir isso. É
claro que eu te perdoo mãe. Eu sempre quis ouvir uma palavra de carinho
que viesse de você.

BEATRIZ   — Eu prometo que a partir de hoje eu vou tentar ser uma pessoa melhor. E
minha eu não vou ser mais preconceituosa com o seu relacionamento com
o André. Eu quero a partir de hoje ser apenas a sua mãe.

BEATRIZ E CAMILA AE ABRAÇAM COM MUITA EMOÇÃO. RUBENS FICA OLHANDO ESSA
CENA COM UM SORRISO NO ROSTO.
CORTA PARA/

CENA 7. INT — HOSPITAL — QUARTO — NOITE
UMA ENFERMEIRA ESTÁ CUIDANDO DOS FERIMENTOS DE FELÍCIA. NESSE MOMENTO
RAÍ ENTRA NO QUARTO COM MUITA PRESSA. A ENFERMEIRA TENTA IMPEDIR QUE
RAÍ EBTRR, MAS ELA NÃO CONSEGUE.

ENFERMEIRA  — (falando baixo) O que está acontecendo? O senhor não pode entrar aqui
dessa maneira. Isso aqui é um hospital, e você deveria ter mais respeito. Eu
vou te pedir que vá embora.

RAÍ   — (fora de si) Eu não vou a lugar nenhum. Eu não saio desse hospital
enquanto eu não falar com a Felícia. Você não vai me impedir de falar com
ela.

FELÍCIA  — (respirando com dificuldade) Raí…. Você veio me ver. (P) O que está
acontecendo comigo? Porque eu estou nesse hospital? Por favor Raí
diz alguma coisa. Você está me deixando aflita.

RAÍ   — Você sofreu um terrível acidente Felícia. Mas o que realmente importa
agora é que você possa descansar. Depois que você se recuperar eu vou te
contar tudo o que aconteceu.

FELÍCIA LERCEBE QUE RAI ESTÁ ESCONDENDO ALGUMA COISA. COM MUITA
DIFICULDADE FELÍCIA CONSEGUE SE LEVANTAR DA CAMA. ELA FICA FRENTE A
FRENTE A FRENTE COM RAÍ.

FELÍCIA  — (séria) O que você insiste em esconder de mim Raí? É melhor você me
falar agora, pois você sabe que eu vou acabar descobrindo. (P) Onde está a
minha irmã? Aconteceu alguma coisa com a Valéria.

RAÍ   — É sobre a Valéria mesmo que eu quero falar com você Felícia. (P) No
acidente que vocês sofreram infelizmente ela acabou presa as ferragens e o
médico disse que ela está paraplégica.

FELÍCIA  — (sem acreditar) Isso não pode ser verdade. A minha irmã ficou
paraplégica? Eu não consigo acreditar nisso. (P) Eu sei que a Valéria
cometeu muitos erros, mas ela não merecia passar por isso.

FELÍCIA FICA TRISTE, E PODEMOS VER QUE UMA LÁGRIMA ESCORRE PELO ROSTO DEL.
RAÍ ABRAÇA FELÍCIA QUE ESTÁ MUITO TRISTE COM TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO.
CORTA PARA/

CENA 8. EXT — RUA — NOITE

CLOSE EM MARINA E DONATO QUE ESTÃO CAMINHANDO TRANQUILAMENTE PELA
RUA. ELES VÃO ANDANDO ATÉ UMA CASA. A CÂMERA MOSTRA QUE DO OUTRO LADO
DA RUA OLAVO ESTÁ EM UM CARRO OBSERVANDO TUDO O QUE ELES ESTÃO
FAZENDO.
DONATO  — (sério) Finalmente esse pesadelo acabou minha neta. Graças ao seu
esforço aquele maldito do César Pellegrini agora está preso. Agora nós
vamos poder voltar a nossa vida normal.

MARINA  — (aflita) O César Pellegrini pode estar preso Vô, mas o Olavo ainda está
livre. Eu não vou descansar enquanto não ver ele atrás das grades. Ele é
muito perigoso Vô. Enquanto ele estiver solto nós não vamos ter paz.
DONATO  — Você está se preocupando a toa Marina. O Olavo já deve estar muito
longe daqui. Você não precisa ficar se preocupando minha neta. Tudo vai
ficar bem.

MARINA FICA EM SILÊNCIO. NESSE MOMENTO A CÂMERA MOSTRA OLAVO SAINDO DE
DENTRO DO CARRO E INDO NA DIREÇÃO DE MARINA E DONATO. PARA O DESESPERO
DE MARINA E DONATO O VILÃO CHEGA APONTANDO UMA ARMA PARA ELES.

MARINA — (nervosa) Olavo…. Seu desgraçado você ainda tem coragem de aparecer
aqui. Você deveria estar preso seu maldito. O César Pellegrini pode ter
matado o Gregório, mas ele nunca foi um covarde que nem você.
OLAVO  — (gritando) Como você ousa abrir essa boca imunda para me chamar de
covarde? Você não sabe do que eu sou capaz de fazer. Eu poderia muito
bem te matar agora mesmo sua infeliz.

MARINA — Eu não tenho medo de você Olavo. Eu te falei mais de uma vez que eu
iria fazer de tudo para te colocar na cadeia. Se eu consegui com o César
Pellegrini então eu vou conseguir com você. Você está acabado Olavo.

OLAVO PERDE TOTALMENTE O CONTROLE E ELE COLOCA A ARMA NA CABEÇA DE
MARINA. DONATO TENTA TIRAR MARINA DE PERTO DE OLAVO, MAS ELE NÃO
CONSEGUE E O VILÃO EMPURRA NO CHÃO. OLAVO COLOCA DENTRO DO CARRO E A
NOSSA PROTAGONISTA LUTA ATÉ QUE ELA ARRANHA O ROSTO DELA.

A IMAGEM CONGELA NO ROSTO DE DESESPERO DE MARINA, E AOA POUCOS UM
EFEITO COM AS CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.











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