Cena 1/ AP Vazio Simples/ Sala/ Noite.
Tamara abrindo a porta para Berenice. Ela entra.
Berenice: Tamara, querida! Eu resolvi botar um ar condicionado lá onde eu moro! E por isso eu vou precisar daquela graninha. Cadê?
Nisso, Tamara a surpreende com um bofetão na cara.
Tamara: Tá aí a graninha. Vagabunda!
Berenice: Você tá louca?!
E ela dá lhe outro tapa, Berenice cai no chão com o impacto, ficando com os cabelos na cara.
Tamara: (explode) Eu tô é cansada de você! Você me fez sofrer muito há mais de 27 anos atrás, mas agora, agora você vai ter o que você merece!
Berenice se levanta, assustada, e corre pro corredor/escadaria. Tamara vai atrás.
Tamara: Volta aqui, sua cafetina de quinta! Falida!
Cena 2/ Prédio/ Corredor/ Escadaria/ Noite.
Lugar escuro e sombrio. Muita ação: Berenice anda rapidamente, assustada pelo corredor. Tamara corre atrás dela e consegue a segurar pelo braço.
Berenice: Me larga sua desgraçada!
Tamara: Você é uma otária né? Fez o que fez comigo no passado, agora quer me extorquir com chantagenzinha barata?
Berenice: Você tá louca, o que foi que você fumou?
Tamara: Cala a sua boca! (Aperta o braço dela) E quer saber, se você quiser botar a boca no trombone, eu tô cagando pra isso! Que conte!
Tamara a joga no chão, Berenice tenta engatinhar para trás, mas ela a segura.
Tamara: Mas a minha surra, essa você vai tomar!
Tamara sobe em cima dela, com ódio, e dá-lhe uma bofetada.
Berenice: PARA TAMARA, eu sou doente, eu tenho um câncer no coração!
Tamara: Eu não acredito em uma palavra que você diga! Sua catraia! (Dá mais um tapa)
(Câm lenta:) Berenice tira forças e consegue empurrar Tamara pra trás, fazendo-a cair. Berenice se levanta, meio tonta e vai até a beirada da escada. Sua visão vai ficando turva…
Ouvimos batidas do coração. Berenice bota a mão no coração, sentindo uma terrível dor.
Tamara vê aquilo e estranha.
Tamara: (com eco) Berenice?
Berenice fica tonta e de repente cai e rola escada abaixo. Foco nela rolando do último degrau de olhos arregalados e sangue na boca… (a câm volta ao normal)
Tamara: BERENICE! BERENICEEEEE!
Ela corre e desce as escadas indo até o corpo. Tamara põe os dedos na pulsação do pescoço dela e fica em estado de choque.
Tamara: Tá morta!
Close em Tamara, surpreendida.
Cena 3/ AP de Duda/ Sala/ Noite.
Duda sentada à mesa mexendo no notebook pensativa…
Duda: (decidida) Eu não posso perder 700 mil reais…
Ela pega seu celular ao lado e chama.
Duda: (cel) Alô, Fernando? (T) Eu decidi! Eu vou sonegar os 8 milhões pra você!
Close nela. Tensão.
Cena 4/ Prédio/ Corredor/ Escadaria/ Noite.
Tamara chorando, olha o cadáver, chocada.
Tamara: (chorando) O que foi que eu fiz meu Deus?!
Ela, ainda chorando, tira o celular do bolso e chama a ambulância.
Tamara: (cel) Alô, é da ambulância?
Cena 3/ Rio de Janeiro/ Avenida/ Noite.
Foco numa ambulância em alta velocidade percorrendo a avenida e cortando os carros com a sirene ligada.
Cena 4/ Prédio/ Entrada/ Noite.
O prédio não tem porteiro. Muita ação: A ambulância chega e estaciona bem na porta dali. Os paramédicos descem com a maca e abrem a porta do prédio, já entrando.
Cena 5/ Prédio/ Escadaria/ Noite.
Os médicos carregam e colocam Berenice na maca. Tamara, assustada, está conversando com uma médica.
Tamara: (tremendo) Eu não sei o que aconteceu… Ela tava indo descer a escada, quando parece que teve um infarte e caiu…
Médica: Ela era sua?
Tamara: Não era nada minha. Eu só vim mostrar o meu apartamento, que ela queria alugar…
Tamara fica tonta e se encosta na parede.
Médica: Por favor, fica calma senhora! Sabe se ela tem família?
Tamara: Não, eu não sei se ela tem família… Nos conhecemos a tempos mas não tenho conhecimento desses detalhes…
Médica: A gente vai levar ela pro hospital, pra fazer a autópsia e saber a causa desse infarto…
Tamara: Tá bom…
Em câmera lenta: Foco nos médicos a levando de maca pro lado de fora… Tamara assustada, faz o sinal da cruz. Close.
-Abertura-
Cena 6/ Rua/ Noite.
As portas da ambulância são fechadas. Foco nela seguindo em frente com a sirene ligada. Tamara, com lágrimas nos olhos fecha a porta do prédio e mais a frente para um táxi e entra nele.
Cena 7/ Rio de Janeiro/ Stock Shots/ Dia.
Takes do amanhecer. Plano geral na Mansão Delval.
Cena 8/ Mansão Delval/ Qto de Rafaela/ Dia.
Rafaela deitada na cama mexendo em seu tablet. A cam mostra que ela está mexendo no instagram de Duda.
Rafaela: Será que essa amante da Duda não tem instagram?
Rafaela sobe um pouco os seguidores e tem uma surpresa:
Rafaela: ACHEI! (T) Érika Fernandes… Hum, até bonita, mas uma cobra peçonhenta! Certeza que ela e a Duda devem rir de mim quanto estão no bem bom…
Rafaela tem outra surpresa, ao olhar pro tablet:
Rafaela: (rindo) Dona de um sex shop? Hahahahaha! Não acredito!
Close.
Cena 9/ Mansão Delval/ Sala/ Dia.
Rafa desce as escadas correndo, indo até a porta de saída. Ao fundo Carlos toma seu café.
Carlos: Não vai tomar café?
Rafaela: (saindo) Eu tomo no shopping!
Carlos: Eu hein… (p/si) E a Tamara tá indisposta e disse que vai trabalhar mais tarde… Isso tá muito, mas muito estranho…
Cena 10/ Mansão Delval/ Qto do Casal/ Dia.
Tamara dorme com uma expressão carregada, aparentemente tendo um sonho horrível.
Sonho:
É noite, Tamara está naquele apartamento olhando a vista da janela, quando ela olha pra trás, vê Berenice e se assusta.
Tamara: Vai embora daqui! Sai daqui!
Berenice num rompante, pega as pernas de Tamara e a joga pela janela sem nenhuma dó.
Tamara: AHHHHHHHHHHHHHHH!
Foco em Tamara caindo em cima de um carro que se estraçalha todo.
Fim do sonho.
Tamara acorda, muito assustada e com falta de ar. Ela pega um copo com água no criado mudo ao lado e toma, na tentativa de se acalmar.
Cena 11/ Rua/ Dia.
Foco em Érika andando até a porta do centro comercial. A cam gira e vemos que Rafaela está dentro de seu carro a observando, com um olhar malicioso. Muito suspense…
Cena 12/ Presídio Feminino/ Cela/ Dia.
Dolly fumando um cigarro sentada numa beliche. Carol e outras 5 detentas conversam em grupinho:
Carol: Então vai ser hoje né?
Detenta 1: Hoje na hora do banho de sol. Enquanto isso deixa a nossa vítima curtir os últimos momentos dela…
Soundtrack suspense, foco em Dolly.
Cena 13/ Faculdade/ Lanchonete/ Dia.
Paola e Cris sentadas à uma mesa conversando.
Paola: Ela foi muito simpática comigo, me deixou a par de tudo.
Cris: Ah que bom que foi esclarecedor!
Do ponto de vista de Paola vemos um daqueles garotos que ela ficou naquela festa, lá no fundo andando. Close.
Paola: É ele! É ele!
Cris: Ele quem?
Paola: Um dos garotos que eu fiquei!
Paola se levanta e corre até lá, Cris vai atrás.
Cena 14/ Faculdade/ Atrás da Lanchonete/ Dia.
Paola chega correndo e não vê mais ninguém. Cris chega logo depois, ofegante.
Cris: Cadê o menino?
Paola: Desapareceu! Mas eu vi, eu vi!
Cris: Você não tá tendo alucinações não?/
Paola: Não, não. Eu não estou louca! Eu vi ele. Tava aqui onde nós estamos!
Paola olha ao redor mas não vê ninguém. Desapontamento.
Cena 15/ Shopping Leblon/ Joalheria Ouro Blindado/ Dia.
Rafaela entra chiquérrima, de óculos escuros, se esbarra em Ágata e sobe as escadas.
Cena 16/ Joalheria Ouro Blindado/ Sacada/ Dia.
Rafaela observando a loja e a movimentação.
Rafaela: Em breve eu vou ter tudo isso aqui pra mim! Tudo, tudo! (T) Hahahahahaha!
Close nela.
Cena 17/ Rio de Janeiro/ Entardecer.
Takes do entardecer. Plano geral no Presídio Feminino.
Cena 18/ Presídio Feminino/ Pátio/ Tarde.
Foco em muitas presas entrando por uma porta e se espalhando pelo pátio. Entre elas está Dolly fumando um cigarro.
A câm gira e mostra Carol com aquelas detentas conversando em grupinho.
Carol: Eu não vejo a hora de sair desse lugar!
Detenta 2: E eu…
Detenta 3: Então vai ser agora! Cadê o colchão.
A Detenta 4 aponta para o canto do pátio, onde vemos um colchão rasgado e uma corda no chão. Todas se olham e em seguida olha para Dolly.
Detenta 5: É hoje que a racista vai pagar!
Detenta 1: 5, 4…
A cam foca em Dolly.
Detenta 1: (off) 3,2,1…
De repente várias presas começam a brigar e se bater. De repente Dolly é puxada pelas Detenta 4 e 3 que a jogam em cima do colchão.
Dolly: O quê vocês tão fazendo comigo? Me largaaaaaaaaa!
A Detenta 3 dá um bofetão em sua cara, ela tenta fugir, mas elas a seguram, a enrolam no colchão e depois disso amarram com aquela corda. A rebelião continua:
Foco em Carol e outras presas escalando o muro. Algumas ajudam as outras. A cam volta para a parte de Dolly:
Dolly: (amarrada no colchão/gritando) Me tira daquiiiiiiiiiiii!
Detenta 4: Tú não tem tanto preconceito com preto? Pois então tú vai ficar igual!
Em câmera lenta ela acende um isqueiro e joga no colchão.
Dolly: Naaaaaaaaaãooooooooooooooo!
O isqueiro cai no tecido do colchão que começa a incendear… Dolly berra.
Nisso, essas Detentas correm até o muro para o escalar. Carol consegue chegar no topo e pula pra rua. Foco no colchão em torno de Dolly pegando fogo…
-Intervalo-
Cena 19/ Presídio Feminino/ Pátio/ Tarde.
Dolly em apuros, enrolada no colchão, incendiando.
Dolly: (berra) AHHHHHHHHHH! Socorrooooooo!
Mas ninguém dá ouvidos e o fogo só consome mais e mais… tomando conta dela. A cam foca em algumas presas escalando o muro e outras brigando.
Cena 20/ Lado de fora do Presídio/ Rua/ Tarde.
Muitas presas pulando o muro e outras saem correndo. Carol corre com toda velocidade junto com aquelas detentas.
Logo a frente elas vêem um carro velho, de duas portas e muito ágeis quebram o vidro e entram. Carol no volante:
Carol: Agora cês vão saber o quê que é velocidade hahaha!
Enquanto as presas se ajeitam no banco de trás, Carol passa a marcha e percorre com o carro em alta velocidade.
Cena 21/ Presídio/ Pátio/ Tarde.
Várias policiais chegam atirando pra cima e algemando e contendo as detentas. Duas policiais apagam com um extintor de incêndio, o fogo entorno de Dolly. E quando apagam chegam a conclusão:
Policial 1: Essa aí já era coitada.
Foco no corpo de Dolly todo queimado e derretido. Seu rosto completamente desfigurado.
Policial 2: Ai, gosto nem de ver…
Cena 22/ Rio de Janeiro/ Rua/ Avenida/ Tarde.
Muita ação: O carro de Carol e das presas vira uma esquina e segue em uma avenida, em alta velocidade. Em outra rua, uma viatura da polícia percorre, com a sirene ligada…
(De dentro do carro:)
Carol: A polícia tá vindo! Abaixa abaixa que eu vou estacionar!
Carol estaciona o carro em uma vaga entre vários veículos e se abaixa, junto com as outras. Segundos depois, o carro da polícia passa ali do lado. Foco nele seguindo a avenida.
Carol: (abaixada) Conseguimos meninas!
Detenta 1: (animada) Eles nem perceberam a gente!
Detenta 2: Ô Carol, toca logo pra aquele barraco que tú disse que têm!
Carol: Agora!
Carol se levanta, liga o carro e vira uma rua ali.
Cena 23/ Joalheria Ouro Blindado/ Tarde.
Tamara entrega um anel para uma cliente.
Tamara: Aqui seu anel de esmeralda. Você vai passar cartão?
Cliente: Vou sim!
Tamara: Ôh Elaine passa aqui por favor!
Elaine vai até elas. Neste momento o celular de Tamara toca.
Tamara: Licença!
Vai para um cantinho e atende.
Tamara: (cel) Alô? (T) Do hospital? (T) Tá bom, tá bom, eu chego aí jajá!
Tamara pega sua bolsa e vai saindo.
Tamara: Vou precisar ir ali rapidinho. Já volto!
Cena 24/ Hospital/ Frente/ Entrada/ Tarde.
Tamara para com o carro numa vaga e desce.
Tamara: Vamo ver o quê que essa mulher tinha…
Ela fecha a porta e entra no hospital.
Cena 25/ Hospital/ Sala do médico/ Tarde.
Tamara bate na porta e entra. O médico a recebe.
Médico: Bom dia!
Tamara: Bom dia!
Médico: A autópsia sobre a causa da morte de Berenice Soares foi realizada, e como a senhora é a pessoa mais próxima…
Tamara: O quê que ela tinha Doutor?
Médico: (pegando um papel na mesa) Foi diagnosticado que ela tinha um câncer em estado terminal, localizado no coração…
Tensão, reação chocada de Tamara, de boca aberta.
Médico: Então mais cedo ou mais tarde, ela viria a falecer…
Tamara: (pensamento) Então era verdade…
Médico: Você só precisa assinar este documento aqui… (entrega o documento a ela).
Tamara: Claro, deixa eu assinar!
Ela pega uma caneta na mesa e assina, muito tensa.
Cena 26/ Hospital/ Frente/ Saída/ Tarde.
Tamara sai do hospital e põe a mão na cabeça.
Tamara: Então era verdade o que ela disse…
Flashback on: (Cena 2 - Capítulo 14)
Tamara sobe em cima de Berenice, com ódio, e dá-lhe uma bofetada.
Berenice: PARA TAMARA, eu sou doente, eu tenho um câncer no coração!
Tamara: Eu não acredito em uma palavra que você diga! Sua catraia! (Dá mais um tapa)
Flashback off.
Tamara: Eu só acelerei a morte dela… (p/si) Ai relaxa Tamara, calma! Lembra de tudo que essa mulher te fez no passado e das chantagens que ela te fez…
Ela respira fundo. Close.
Cena 27/ Escritório de Duda/ Dia.
Duda e Fernando sentados à mesa do escritório. Duda concentrada no notebook.
Duda: Eu devia pedir até mais que 700 mil tá bom?
Fernando: 750 e não se fala mais nisso!
Duda: Tá bom!
Duda digita mais alguma coisa e pronto!
Duda: Pronto, já fiz o documento que confirma que você pagou tudo, mesmo que o estado não tenha visto a cor desse dinheiro! Agora é só fazer os outros procedimentos.
Fernando: Ok! Assim que eu gosto. Trabalho rápido!
A impressora imprime duas cópias deste documento, Duda pega uma e entrega a outra a ele.
Fernando: Pode esperar que meia noite cai 750 pau na sua conta! Só não dá bandeira hein…
Duda: Claro que não, discrição é tudo!
Eles dão um aperto de mão e Fernando sai. Duda fica pensativa.
Cena 28/ Shopping Leblon/ Joalheria Ouro Blindado/ Sala de Administração/ Tarde.
Rafaela observa aquela sala enorme, com exemplares de jóias, etc.
Rafaela: Isso aqui tudo vai ser meu! E eu sei quem vai me ajudar nisso! Vai ser fácil, muito fácil! Hahahahaha.
Cena 28/ Rio de Janeiro/ Noite.
Takes do anoitecer. Plano geral na casa de Margareth.
Margareth: (off) Nãaaaaaaaaao!
Cena 30/ Casa de Margareth/ Sala/ Noite.
Margareth arrasada deixa o telefone fixo cair no chão. Fernanda entra rapidamente.
Fernanda: O quê que foi mãe?
Margareth: (chorando) A Dolly!
Fernanda: (assustada) O quê que aconteceu com a Dolly mãe?
Margareth: Mo-morreu…
Fernanda: Ah não…
Fernanda abraça a mãe e chora junto com ela.
Cena 31/ Rua/ Noite.
Numa rua escura, ouvimos barulho de grilos. Júnior chega com uma caixa de papelão e vai até um carro.
Júnior: Não vejo a hora daquele lugar, pegar fogo…
Ele entra no carro com a caixa, fecha e segue.
Cena 32/ Casa de Margareth/ Sala/ Dia.
Margareth e Fernanda devastadas.
Fernanda: (chorando) Calma mãe!
Margareth: (chorando) Isso não é justo comigo!
Júnior entra em casa.
Júnior: O que foi gente?
Margareth: A Dolly… Ela morreu!
Júnior: Na cadeia? Como?
Margareth: Teve uma rebelião no presídio… E enrolaram ela num colchão e tacaram fogo!
Júnior: Nossa… Que horror! Olha que ironia do destino… A Dolly morreu queimada!
Fernanda: Eu sabia que uma hora o preconceito dela, a mataria…
Cena 33/ Barraco de Carol/ Noite.
As presas por ali. Carol está sentada num sofá pensativa…
Carol: Amanhã, eu vou tentar entrar lá na Berenice e descobrir alguma coisa. Com certeza ela deixou alguma ponta solta nessa história… Eu só espero que ela não chegue lá e me veja…
Close nela.
Cena 34/ Mansão Delval/ Jardim/ Noite.
Rafaela está observando a movimentação da garagem.
Rafaela: Agora vai dar!
Ela abre o portão e vai em direção a mansão de Cris.
Cena 35/ Mansão de Cris/ Sala/ Noite.
Rafaela abre a porta de mansinho, vai até uma mesa e pega uma chave de carro…
Rafaela: Eu não posso ser vista com o meu carro pro que eu vou fazer! Então Crizinha, vai sobrar pra você!
Rafaela de fininho sai dali, fechando a porta. Neste momento, Cris desce as escadas com uma toalha na cabeça e pijama.
Cris: Vou ver um filminho…
Cena 36/ Rua/ Frente ao Centro Comercial/ Noite.
Érika sai do Centro e fecha a porta de vidro. Foco em Rafaela ali perto dentro do carro de Cris.
Rafaela: Érika, Érika…
E quando Érika vai atravessar a rua… Rafaela arranca com o com o carro partindo pra cima dela.
Érika: (vendo o carro) AHHHHHHHHHHHH.
FOCO EM ÉRIKA/
A IMAGEM CONGELA COM UM FILTRO DOURADO.
Encerramento Normal -
Obrigado pelo seu comentário!