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Saramandaia - Capítulo 35 | Último capítulo

   


SARAMANDAIA


Capítulo 35 ��️ Último Capítul

Criada por: Dias Gomes

Adaptada e escrita por: Luan Maciel

Produção Executiva Ranable Webs


CENA 01. IGREJA. INTERNA. DIA

Clímax. Marcina está caído sobre os braços de João Gibão e ela

vem sangrando muito. O nosso protagonista fica totalmente

desesperado. Corte para ver a reação de todos na igreja. Sem

pensar duas vezes Zico Rosado foge da igreja. Entre os

convidados está Vitória que não acredita no que ela vê.


JOÃO GIBÃO (desesperado): - Marcina…. Por favor não faz isso

comigo. Fica comigo. Eu ainda preciso de você. Eu te amo.

MARIA APARADEIRA (chorando): - Minha filha….Isso não pode

estar acontecendo. Isso só pode ser um pesadelo.

JOÃO GIBÃO: - Tudo isso é culpa daquele maldito do Zico

Rosado. (P) A culpa por ter aconteceu isso é toda minha.


João Gibão pega Marcina em seus braços e leva ela para fora da

igreja. Todos na igreja sentem muita pena do que aconteceu.


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CENA 02. CASARÃO DA FAMÍLIA ROSADO. SALA DE ESTAR.

INTERNA. DIA

Zico Rosado vem adentrando na sala de estar do casarão e ele

começa a perceber com pavor nos olhos que milhares e milhares

de formigas começam a tomar conta de todo o lugar. Tempo.

Nesse momento Vitória entra no casarão e ela olha com muita

raiva para Zico Rosado que não demonstra nenhuma reação.


VITÓRIA (esbravejando): - O que foi que você fez, Zico? Você

atingiu uma moça inocente no dia mais importante da vida

dela. Que espécie de monstro você é? Você deveria estar preso.

ZICO ROSADO (firme): - Eu apenas sou um homem que

cumpre as suas promessas, Vitória. Eu não poderia deixar que

aquele infeliz do João Gibão ganhasse sobre mim.

VITÓRIA: - E você ainda se importa com essa sua rivalidade

com o João? Você precisa de ajuda, Zico. Você sabe disso.


Vitória percebe horrorizada as formigas destruindo tudo

encontram pela frente. Zico Rosado a segura com força.


ZICO ROSADO (frio): - Toda história tem um fim, Vitória. A

nossa história começou há muito tempo atrás. Mas hoje nós

chegamos até o fim da estrada. E eu vou te levar comigo.

VITÓRIA (incrédula): - Do que é que você está falando, Zico? Eu

não vou a lugar nenhum com você. Pode esquecer disso.

ZICO ROSADO: - Isso é o que nós vamos ver, Vitória. Nossos

caminhos sempre estiveram entrelaçados. Acabou, Vitória.


O chão do casarão se abre com as formigas devorando tudo que

encontram pelo caminho. Zico Rosado e Vitória se aproximam

um do outro. Eles se beijam apaixonadamente. Em questão de

segundos Zico Rosado e Vitória são engolidos pelo buraco no

chão.

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CENA 03. IGREJA. LADO DE FORA. EXTERNA. DIA

A câmera mostra que João Gibão vem trazendo Marcina em

seus braços para fora da igreja. Ele a coloca sobre o chão na

frente da igreja. Todos os personagens estão em volta de nosso

protagonista. Maria Aparadeira também fica desesperada.


JOÃO GIBÃO (chorando): - Marcina…. Me perdoe. Eu nunca

quis que isso acontecesse com você, meu amor. Eu não me


importo mais que as pessoas dessa cidade saibam sobre o meu

segredo. Eu quero você de volta. Volta para mim, Marcina.

MARIA APARADEIRA (consolando): - A culpa não é sua, João.

Tudo isso não passou de uma fatalidade. Não se culpe assim.

JOÃO GIBÃO: - Vocês não entendem. Eu daria tudo que eu

tenho para ter ela de volta. (P) Está mais do que na hora de

todos descobrirem quem realmente eu sou. É a hora da

verdade.


João Gibão se levanta e ele tira o colete que ele sempre usou.

Nesse momento as asas de nosso protagonista ficam à mostra

deixando todos os presentes em choque. Lua Viana se aproxima

de seu irmão e ele fica totalmente sem reação.


JOÃO GIBÃO (abalado): - Agora todos vocês sabem a verdade.

Eu sou um monstro. Eu nunca deveria ter tido a chance de ter

sido o prefeito dessa cidade. Vocês confiaram em um monstro.

LUA VIANA (em choque): - Você não é um monstro, João. Você

é e sempre vai ser o meu irmão. O homem que eu admiro.

Desculpa se eu nunca estive por perto para te entender.

ZÉLIA: - O seu irmão está certo, João. Você sempre foi o melhor

de nós. Faça o que você tiver que fazer. Voa, João. Voa.


João Gibão esboça um sorriso. Ele bate suas asas e começa a

voar pelos céus da cidade em alta velocidade. O tempo fica

parado. Depois de alguns instantes o tempo começa a

retroceder. A última imagem que vemos é Zico Rosado

entrando na igreja e ao fundo a marcha nupcial.

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CENA 04. IGREJA. INTERNA. DIA

Zico Rosado vem entrando na igreja com uma arma apontada

para João Gibão. No momento que ele vai atirar o tempo

congela. João Gibão vai caminhando na direção de Zico Rosado

enquanto o tempo está congelado. Ele olha para o vilão.


JOÃO GIBÃO (falando pausadamente): - Você não vai matar ela

de novo, seu desgraçado. Eu vou impedir você de fazer isso.

ZICO ROSADO (incrédulo): - O que foi que você fez, João

Gibão? O tempo está parado como se tudo ao nosso redor

estivesse congelado. Eu quero sair desse transe imediatamente.

JOÃO GIBÃO: - Você não tem que exigir nada, Zico Rosado.

Dessa vez você não vai tirar ninguém que eu amo. Não vai.


O tempo ao redor de João Gibão e Zico Rosado volta ao normal.

Dois policiais chegam até a igreja e cercam o vilão.


POLICIAL (figurante): - Zico Rosado…. Você está preso. É

melhor você não tentar resistir. Venha conosco sem resistência.

ZICO ROSADO (esbravejando): - Seu desgraçado…. Isso tudo é

culpa sua, João Gibão. Eu deveria ter te matado quando eu tive

a chance. Mas eu prometo que isso não vai ficar assim.

JOÃO GIBÃO: - Você não vai mais machucar nenhum inocente

dessa cidade, Zico Rosado. O seu reinado de terror acabou.


O policial coloca as algemas em Zico Rosado. Logo depois João

Gibão corre, abraça e beija Marcina apaixonadamente. Todos

que estão na igreja aplaudem.

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CENA 05. SARAMANDAIA. PRAÇA. EXTERNA. DIA

Alguns dias depois. Risoleta e Estela vem andando

tranquilamente pela rua enquanto as pessoas que passam por

elas vão lhe observando. O semblante de Risoleta é de gratidão.

Estela fica muito pensativa. Risoleta percebe.


RISOLETA (preocupada): - O que foi que houve com você,

minha filha? Eu estou te sentindo muito distante. Tem alguma

coisa que está te preocupando? Pode me contar sem medo.


ESTELA (pensativa): - Eu sei que eu não deveria dizer isso, mãe.

Mas eu fico pensando em como o meu pai deve estar. Eu não

gosto de ver ele nessa situação. Ele errou, mas é meu pai.

RISOLETA: - Isso só mostra que você é uma ótima filha, Estela.

Mesmo o seu pai não merecendo você ainda o ama. Isso é

louvável.


Risoleta dá um forte abraço em Estela. A jovem sorri.


ESTELA (ponderando): - A senhora está coberta de razão, mãe.

O meu pai cometeu erros, feriu pessoas. Isso é algo

imperdoável. Mas eu fico feliz por ter você e a minha mãe

Helena comigo. Isso me deixa muito feliz.

RISOLETA (sorrindo): - O importante é que agora estamos

juntas, minha filha. Nada vai mudar isso. Eu prometo.


Risoleta e Estela voltam a se abraçar. Elas estão bem contentes.

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CENA 06. PRESÍDIO. CARCERAGEM. INTERIOR. DIA

A câmera mostra que Zico Rosado vem andando de um lado

para o outro dentro da cela. O seu olhar é de muita raiva e ódio.


Nesse momento, Vitória e Dona Cândida se aproximam o que

vai deixando o vilão cada vez mais nervoso.


ZICO ROSADO (nervoso): - Eu posso saber o que vocês estão

fazendo aqui? Vieram se certificar da minha desgraça? Você

conseguiu o que tanto queria, Vitória. Me ver destruído.

DONA CÂNDIDA (séria): - Será que nem atrás das grades você

muda, meu filho. Tudo que aconteceu com você foi você que

procurou. Nenhum de nós tem culpa dos seus erros.

VITÓRIA: - A sua mãe está certa, Zico. Quando voltei para essa

cidade eu queria encontrar o homem que eu amava, mas aquele

homem não existe mais. Eu espero que você repense tudo que

você fez. Afinal você terá tempo suficiente para isso aqui.


Zico Rosado vai chegando cada vez mais perto das grades da

cela. Ele e Vitória se olham nos olhos um do outro.


ZICO ROSADO (frio): - Porque você não vai embora, Vitória? Eu

nunca mais quero olhar para você. Eu odeio, sua maldita.

DONA CÂNDIDA (ríspida): - Você não toma jeito mesmo, Zico.

Eu espero sinceramente que você apodreça nesse inferno.

VITÓRIA: - Vamos embora, Dona Cândida. Foi um erro a gente

ter vindo aqui. Adeus, Zico Rosado. Até nunca mais.


Vitória e Dona Cândida vão embora do presídio. Zico Rosado

fica completamente nervoso. Formigas vão saindo do seu nariz

enquanto a câmera se afasta demonstrando a solidão do vilão.

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CENA 07. SARAMANDAIA. RUA. EXTERNA. DIA

Zélia e Lua Viana vem andando pela rua e eles vão olhando tudo

ao redor com um olhar de dever cumprido. O casal dá as mãos e

se olham nos olhos enquanto uma brisa passa por eles.


LUA VIANA (respirando fundo): - Finalmente esse pesadelo

acabou, meu amor. Você e o João conseguiram mudar o nome

da cidade. E o Zico Rosado está preso. Estamos em paz.

ZÉLIA (esboça um sorriso): - Sinceramente Lua…. Eu nunca

pensei que esse dia iria chegar. Mas a única coisa que me deixa

aborrecida é saber que o homem que me deu a vida me odeia.

LUA VIANA: - Não pense assim, meu amor. O Zico Rosado

sempre.foi um homem desprezível. A culpa é dele que não quis

ver o quanto você é uma mulher incrível. Não fica assim.


Zélia olha para Lua Viana com um brilho diferente no olhar.

Eles se beijam apaixonadamente. Logo depois Zélia olha para

ele.

ZÉLIA (concordando): - Você está certo, Lua. Tudo o que eu fiz

foi pelo acredito ser o certo. Eu não tenho culpa se o meu pai é

homem tão difícil de lidar. (P) O que mais me impressionou

nessa história é o seu irmão ter devolvido o cargo de prefeito

para você, meu amor. Isso foi algo surpreendente.

LUA VIANA (pensativo): - Para ser sincero eu não esperava essa

atitude do João. Mas eu prometo que eu vou dar o meu melhor

para devolver a nossa cidade os bons tempos. Eu prometo.

ZÉLIA: - Eu tenho certeza que você vai conseguir, Lua. Você é

um homem incrível. Não é a toa que eu me apaixonei por você.


Zélia e Lua Viana voltam a se beijar com muita paixão. Nesse

momento a câmera mostra várias folhas caindo das árvores.

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CENA 08. ARREDORES DE SARAMANDAIA. PRECIPÍCIO.

EXT. FIM DE TARDE

A câmera mostra de uma forma bem ampla a enorme beleza

que vemos logo depois do precipício. Quem está ali é João Gibão


e Marcina que se olham profundamente nos olhos um do outro.

Os sorrisos presentes nos rosto de João Gibão e Marcina é claro.


JOÃO GIBÃO (feliz): - Marcina…. Olha para essa imensidão. Os

pássaros se sentem livres e não se preocupam com

absolutamente nada. Eu sempre tive inveja dessa liberdade.

MARCINA (ponderando): - Você é um espírito livre, João. Você

tem que se livrar dessas amarras que todos te colocaram. Você

tem que ser você mesmo. Eu sempre vou te apoiar.

JOÃO GIBÃO: - Eu não tenho como agradecer por ter você ao

meu lado, meu amor. Mas eu quero que você sinta essa

liberdade, Marcina. Voe comigo. Você confia em mim?


Marcina fica pensativa. João Gibão pega nas mãos dela.


MARCINA (sorrindo): - É claro que eu confio em você, João.

Mas é que eu nunca fiz isso antes. Eu fico com muito receio do

que possa acontecer conosco. Me desculpa a sinceridade.

JOÃO GIBÃO: - Você sabe que eu nunca deixaria nada de ruim

te acontecer, meu amor. Eu quero te levar até às nuvens.


João Gibão abre suas asas. Marcina o agarra e eles se beijam.

João Gibão pula do precipício com Marcina agarrada nele. Eles

vão voando até às nuvens sumindo da visão da câmera.


A imagem congela e a palavra FIM surge na tela através de

várias penas que vão caindo sobre a tela.



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