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Porto da Solidão - Capítulo 28

 





A câmera mostra Kaique entrando com um café e uma rosquinha.


Kaique: (Tranquilo) Aqui está seu cafezinho,prefeito.


Timóteo: (Sério) Ainda bem que você e sua mãe aprenderam a lição de não chegar atrasados… Peça para ela vir e me mostrar a agenda para hoje .


Andréa: (Entrando) Não precisa chamar seu prefeito, e devo lhe falar que hoje você tem uma reunião com o novo presidente do centro cultural.


Timóteo: ( Sério) E você sabe de quem se trata, porque até hoje esse sujeito não deu as caras.


Andréa: (Tranquila) Ele já está aqui…  Pode entrar.


Lincoln: (Sério/ de óculos) Sou eu,prefeito.


Timóteo: (Surpreso/ levanta)

Você ?


A câmera mostra Timóteo e Lincoln se encarando e Andrea sorrindo


Começou a tocar Swing & Simpatia - Encaixe Perfeito.



A música continuou tocando até o início da cena 04.

Corte para a

Cena 1: (Visão aérea/ cidade/ externo/ manhã)


A câmera sobrevoa a cidade mostrando a movimentação aleatória com poucos veículos e pessoas transitando na feira.


Cena 2: (Rua principal/ externo/ manhã)


Algumas pessoas saindo do Gazeta e Lobato acenando tranquilo e sorridente.


A câmera foca na fachada e segue até a sala do jornalista.


Cena 3: (Sala/ Gazeta da Solidão/ int/ manhã)


Lobato percebe o entusiasmo de Fagner ao chegar com  uma bandeja com uma garrafa e café.


Fagner: (Tranquilo/ contente) Aqui está tio,seu café quentinho.


Lobato: (Escrevendo/ para) Hum, parece delicioso, e adoro esses biscoitos de coco.


Fagner: (Sorridente) Que bom que gostou, e quanto o anúncio sobre o centro cultural o que vai sair?


Lobato: (Tomando café) Ainda não recebi nenhuma informação a respeito, mas logo logo espero que alguém me informe disso. A propósito filho, tá preparado pro dia com o Jônatas?


Fagner: (Sorridente) Sim, tô contando as horas pra isso acontecer.


Lobato: (Curioso) Parece gostar bastante desse rapaz, não é?


A câmera mostra  o rosto de Fagner com vergonha e sai lentamente mostrando os dois tomando café.


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 4: (Prefeitura/ gabinete/ int/ manhã)


O clima fica tenso quando Timóteo descobre que o Presidente do centro cultural é Lincoln, o rival do filho.


Lincoln se mantém frio com relação a autoridade e o deixa no devido lugar. 


Timóteo: (Sarcástico) Não me diga que um serzinho que nem você vai tomar conta de algo tão grandioso aqui na cidade.


Lincoln: (Sério/ em pé) Sr. Prefeito de merda, eu não tô aqui pra pedir sua permissão, vim apenas assinar o contrato.


Timóteo: (Sério/ com raiva/ levanta) Olha como fala comigo seu…


Lincoln: (Sério) Seu o que? Senhor Prefeito. Dúvida que eu esteja mentindo ? Vai! Pega o telefone e liga pro meu vice-presidente que fará questão de colocar seu nome nos jornais e na televisão. Desculpa aí Andréia a maneira de falar, pode redigir o contrato pra eu assinar?


Andréa: (Tensa) Sim, Lincoln, dentro de alguns instantes ele estará pronto.


Lincoln: (Sério) Obrigado! Vou esperar ali fora e depois entro para assinar.


A câmera mostra Timóteo em pé com muita raiva e Lincoln saindo da sala. 


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 5: (Casa de Vinícius/ sala/ int/ Manhã)


Júlio está saindo da cozinha em direção a sala e percebe Vinícius na janela pensativo olhando a rua.


Júlio: (Tranquilo) Como foi a caminhada,meu amor?


Vinicius: (Pensativo) Até que bom,mas teria sido melhor não encontrar certas pessoas.


Júlio: (Curioso) E quem seria no caso? Espera aí, você viu aquele maldito do Lincoln?


Vinicius: (Chateado) Não começa com suas ironias, não tá Júlio.


A câmera foca em Vinícius chateado subindo as escadas e Júlio com semblante raivoso olhando para a escada.


Cena 6: (Visão aérea/ rua principal/ ext/ manhã)


A câmera mostra poucas pessoas na rua

e uma mulher passeando com um cachorro e em seguida a câmera foca na fachada da prefeitura.


Cena 7: (Corredor/ gabinete/ prefeitura/ int/ manhã)


Andréia entra na sala com o contrato nas mãos e questiona o patrão sobre Lincoln.


Andréia: (Tranquila/ entrando) Aqui está o contrato do Sr.


Timóteo: (Sério/com raiva) Me dê isso aqui, e manda aquele canalha entrar.


Andréa: (Curiosa) Timóteo porque não ficou muito surpreso quando Lincoln entrou se sabia que ele estava morto.


Timóteo: (Desconfiado) Claro que fiquei, agora saia e manda esse imprestável entrar.


Corte para a

Cena 8: (Prefeitura/ corredor/ int)

Andréa pede para Lincoln entrar e fica contente por saber que ele está vivo.


Andréia: (Tranquila) Lincoln, Timóteo pediu pra entrar.


Lincoln: (Tranquilo/ sério) Obrigada!


Andréia: (Sorridente) Lincoln, tô muito feliz que você esteja vivo, de verdade sentimos  sua perda quando soubemos que você tinha morrido.


Lincoln: (Sorridente) Obrigado pela consideração, vocês nem imaginam o que passei, mas tô feliz em voltar.


Andréia: (Sorri) Agora entre, senão ele é capaz de cuspir fogo em nós.


A câmera mostra Lincoln entrando e Andrea seguindo em direção a sua mesa.


Corte para a


Cena 9: ( Visão aérea/ Cidade/ externo/ manhã)


A câmera sobrevoa a cidade mostrando a movimentação, o sino da igreja badalando, sons de rádio e a câmera foca na fachada das docas.


Cena 10: (Docas/ escritório administrativo/ manhã / int)


A câmera foca no corredor e na porta escrito sala administrativo e mostra Ana Paula e Franciele com pastas nas mãos conversando.


Ana Paula: ( Sentada/ tranquila) Pois é Franciele até que nos últimos dois anos esses números cresceram, quando eu estava estudando meu pai comentou a respeito. E quanto a folha de pagamento? A prefeitura já comunicou?


Franciele: (Sentada/ tranquila) Provavelmente amanhã eles liberam, mas a prefeitura depois do que ocorreu no passado com o prefeito querendo privatizar a docas não piorou mais também não melhorou.


Ana Paula: ( Tranquila) Meu pai nessa época ficou bastante nervoso, sem contar que muitos dos funcionários de hoje teriam que ser demitidos e a família passar necessidade.


Franciele: (Sorridente) Alguém parece estar na porta, pode entrar.


Oscar: (Tranquilo)

Com licença, Ana Paula... Rafael está na sua sala e gostaria de falar com a Senhorita.


Ana Paula: ( Tranquila/ sentada) Então Oscar pede pra ele me esperar, estou terminando aqui e em seguida já vou atendê-lo.


Oscar: (Tranquilo/ fechando a porta) Ok!


A câmera mostra as duas  conversando e sai lentamente mostrando o plano geral da sala.


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 11: ( Prefeitura/ gabinete/ int/ manhã)


A câmera mostra Lincoln assinando o contrato e o semblante de Timóteo é de puro ódio.


Lincoln: (Sério/ levantando) Pronto Sr. Prefeito o contrato está assinado, e eu vou exigir que comece a reforma imediatamente 


A câmera mostra Timóteo pegando os papéis e encarando Lincoln que em seguida sai e deixa a autoridade com muita raiva.


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 12: ( Docas/ Escritório da Diretoria)


Rafael está em pé frente a mesa de Ana Paula, e a mesma chega e o cumprimenta.


Ana Paula: (Entrando/ Simpática) Bom dia Rafael, desculpe a demora...  Sente-se. O Oscar me falou que você queria conversar comigo? Aconteceu alguma coisa?


Rafael: (Olhar preocupante ) Dona Ana Paula, minha esposa descobriu há pouco tempo que tem câncer de mama, e terá que fazer tratamentos em Salvador e gostaria de sua permissão para acompanhar nesse período.


Ana Paula: (Pensativa) Nossa, é lamentável, sinto muito por sua esposa. Agora quanto a minha permissão você tem, mas terá que trazer atestado sempre que for, você sabe que a verba daqui  vem da prefeitura.


Rafael: (Sorri/ agradecido) Muito obrigado Dona Ana Paula,trarei o atestado sempre que levar ela.


A câmera sai mostrando Rafael sorrindo e Ana Paula sentando.





Cena 13: (Visão aérea/ cidade/ externo)


A câmera sobrevoa a cidade mostrando a movimentação das pessoas e de carros. E foca na rua da Solidão. 


Cena 14: (Rua da Solidão/ casa de Lincoln/ sala/ tarde)


Lincoln chega em casa empolgado e com um jornal na mão e deixa Cláudia e seu filho Camilo curiosos.


Cláudia: (Curiosa) Filho tava onde? Passou a manhã toda fora.


Camilo: (Levanta/ tranquilo) É pai,a minha avó ficou muito preocupada.


Lincoln: (Sorri) Não sei se vocês já souberam da novidade, e esse jornal é a prova que consegui.


Cláudia: (Em pé/ confusa) E que novidade?


Lincoln: (Abrindo o jornal( Essa...


Camilo: (Lendo/ voz alta) A Gazeta tem o prazer de anunciar a grande inauguração do centro cultural do município de Porto da Solidão. E um grande show em seguida com o Cantor Zeca Pagodinho.


Cláudia: (Sorridente) Meu Deus que notícia maravilhosa.


A câmera mostra os três sorrindo e se abraçando.


A tela escureceu. 



               Três Semanas Depois...


Corte para a


Cena 15: ( Visão Aérea/ cidade/ externo/ manhã)


A câmera mostra trabalhadores no centro cultural fazendo decorações e todos empolgados e uma carro preto se aproximando e para e todos observam.


Cena 16: (Centro Cultural/ externo/ manhã)


Alguns funcionários estão a todo vapor para a inauguração e Cláudio e Magno saem do carro, os dois bem arrumados.


Cláudio: (Sério) Nossa, não é que tá muito bom!


Magno: (Sorridente) Só não estou vendo o Lincoln, vou já ligar para ele.


Cláudio: (Tranquilo) Mas enquanto isso vou entrar e verificar algumas coisas 


A câmera sai mostrando os dois entrando no centro cultural


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 17: ( casa de Elivelton/ cozinha/ int/ manhã)


Elivelton e seus pais estão empolgados na mesa tomando café da manhã e fazendo planos para a inauguração.


Juvenal: (Tranquilo/ ansioso)

Até que enfim chegou o dia desse patrimônio da cidade voltar a funcionar.


Gabriela: (Sorridente/ ansiosa) Eu quero hoje ir a Salvador comprar umas roupas novas.


Elivelton: (Tranquilo) E hoje como estou de folga levarei a senhora mainha, e isso tudo está acontecendo graças ao meu amigão Lincoln que lutou muito pra tudo isso acontecer.


Juvenal: (Tranquilo) Pena que não poderei ir com vocês, tenho que ir trabalhar, mas se divirtam que hoje é sexta feira final de semana.


A câmera sai mostrando os três sorrindo e satisfeitos.


A câmera escurece. 


Corta para a 


Cena 18: ( Visão aérea/ cidade/ manhã)


 A câmera mostra a movimentação intensa da cidade e foca na casa de Pedro.


Cena 19: (Casa de Pedro/ cozinha/ int/ manhã)


Juliana está descendo a escada e avista seu pai na cozinha tomando café a sua espera.


Pedro: (Contente/ tranquilo) Vamos filha tomar esse café que acabei de passar.?


Juliana: ( Sorridente) Sim painho, ufa, hoje é um grande dia para Porto da Solidão a grande inauguração do Centro.


Pedro: ( tranquilo) Verdade, e o grande show do Zeca pagodinho um fenômeno da música brasileira.


Juliana: (Tranquila) E você vai hoje né?


Pedro: ( Tranquilo) Sim, mas não posso ficar até tarde pois tenho que estar no porto às 2:40 pra fazer o desembarque da nova carga que chega.


Juliana: (Preocupada) Fico muito preocupada quando o Sr. Sai a essa hora.


Pedro: (Contente) É meu trabalho filha, e olha que graças a Deus nunca aconteceu nada, tudo é tranquilo por lá .


Juliana: (Respira/ levanta) Tá bom, mas vou chegar cedo pra gente ir se divertir um pouco.


A câmera sai mostrando Juliana beijando o pai e saindo. 


Corte para a


Cena 20: (Casa de Vinícius/ sala/ int/ manhã)


Vinicius está pegando a carteira na estante da sala e Júlio o interrompe fazendo chantagem.


Júlio: (Sério/ enciumado) Vai outra vez encontrar aquele ridículo?


Vinicius: (Sério/ chateado) Olha Júlio, não vou cair nas tuas provocações e além do mais você não é meu dono.


A câmera mostra Vinícius saindo e Júlio com um olhar furioso.


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 21: (Paróquia/ externo/ manhã)

O Padre Vanderlei e o Padre Paulo estão na porta da igreja olhando a movimentação da rua e admirando.


Pe. Paulo: (Admirado)

Nunca vi em 20 anos a cidade tão movimentada assim para um evento.

E a grande causa disso é do Lincoln.


Pe. Vanderlei: (Impressionado) Eu não conheci esse rapaz, mas já tem meu respeito, uma inauguração de um lugar tão bem apresentado, não é pra qualquer um não.


Pe. Paulo: (Tranquilo) Ele é um amor de pessoa, depois de tudo que passou e todos pensamos que ele estava morto.


Pe. Vanderlei: (Curioso) E o que realmente houve com ele?


Pe. Paulo: (Respira) É uma longa história, mas resumindo ele saiu da marinha que era sonho do pai dele, porém quando retornou desistiu e aí o pai já ficou furioso, e logo depois o rapaz se assumiu gay pra todo mundo aí que o caldo engrossou… e daí o pai dele nunca mais o respeitou e o expulsou de casa…

Mas vamos continuar nossa oração porque mais tarde esse lugar enche de pessoas.


A câmera mostra os dois entrando na igreja e a câmera mostrando o plano geral da rua.


A tela escurece.


Corta para a


Cena 22: ( Visão aérea/ cidade/ externo/ tarde)


A câmera sobrevoa a cidade de Salvador, focando nas paisagens nos grandes pontos turísticos, as praças e um tempo chuvoso.


Corte para a

Cena 23: ( Faculdade/ rua/ externo/ tarde)


Juliana está saindo da faculdade e uma forte chuva começa a sair e para não se molhar a mesma tenta se proteger da chuva indo em direção a algumas árvores.


Juliana: (Andando/ apressada) Nossa, agora como vou conseguir chegar à rodoviária sem me molhar? Tenho que pelo menos passar a chuva embaixo de uma daquelas árvores.


O carro passa em uma poça de água e molha Juliana que está na calçada caminhando.


Juliana: (Irritada/ molhada/ gritando/ cabisbaixo/ sacudindo a saia) Ô,seu idiota! Tá me vendo não,sua desgraça?!


Um homem pouco despercebido vem na mesma direção e os dois se esbarram. 


Começou a tocar Marília Mendonça - Leão.



Juliana: (Irritada/ molhada) Não olha para onde anda?


Iuri: (Sorri/ disfarça) Desculpa, tava checando a hora no celular e não a vi.


Juliana: (Respira/ sorri) Desculpa a grosseria, tava saindo da faculdade e indo para a rodoviária e essa chuva começou do nada e muito forte e já ia  para aquela árvore até esse temporal passar.


Iuri: (Sorri) E de onde você é? Claro só se quiser responder.


Juliana: (Secando a cara/ sorri) Sou do Porto da Solidão, mas com esse temporal chegarei tarde para a festa.


Iuri: ( sorri) Eu posso te dar uma carona pra lá? Conheço alguns colegas por lá.


Juliana: (Sorri) Não devo aceitar, mas na situação em que estou não tenho muito escolha não é.


Iuri: (Sorrindo) De uma coisa eu garanto... eu não mordo.


Juliana ri sem graça. 


A câmera mostra os dois embaixo do guarda chuva e o temporal continua.


A música continuou tocando até o início da cena 26.


Corte para a


Cena 24: ( Visão aérea/ cidade/ externo/ noite)


A câmera mostra a cidade iluminada, com movimento bastante intenso e várias pessoas indo em direção ao centro cultural.


Corte para a

Cena 25: (Centro Cultural/ externo/ noite)


 A câmera mostra muitas pessoas no local e carros se aproximando, de longe se vê uma faixa vermelha de inauguração e o palco bem iluminado.


Corte para a

Cena 26: (Rua da Solidão/ externo/ noite)


A câmera mostra um carro preto parando na frente da casa de Juliana e em seguida a mesma sai do carro pela porta de trás.


Juliana: (Tranquilo) Obrigada Iuri...


Iuri: (Curioso) Essa aí é sua casa? Desculpe a demora, você sabe que nesse temporal andar rápido na estrada corre risco de acidente.


Juliana: (Seria) Sim, essa aí é minha residência. Eu imagino, é perigoso mesmo.


Iuri: (Sorrindo/ dentro do carro) Então tô indo, é muito legal sua companhia.


Juliana: ( Sorrindo) Obrigada.


A câmera sai mostrando Juliana abrindo o portão. 


A tela escurece. 


Corta para a 


Cena 27: ( Centro cultural/ 20:45/ externo/ 


Começa o discurso de inauguração e muitas pessoas presentes.

No palco estão presentes Letícia, Júlio e Vinícius, Magno e Cláudio, Lincoln, Delegado Caetano e sua família.


Timóteo: (Discursando/ sério) E quero dizer a todos vocês que pra mim foi uma honra cooperar para que este evento acontecesse.


Lincoln: (Sussurrando) Até parece que desejava isso.


Júlio: (Debochado/ sussurra) Eu ouvi,seu cretino.


Cláudio: (Sério) É esse rapaz o pivô de separar você e o Vinícius Lincoln?


Lincoln: (Chateado) Sim, mas passado é passado.


Magno: (Feliz/ contente) Lincoln, Cláudio, após cortar o laço o show começa, Zeca Pagodinho já está no camarim.


Lincoln: (Feliz) Certo,Magno...


A câmera mostra Timóteo discursando e muitas pessoas sérias.


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 28: (Casa de Juliana/ sala/noite)


Juliana está bem vestida com um vestido curto e sensual  e Pedro seu pai a elogia.


Pedro: (Sorrindo) Uau, tá muito linda filha...


Juliana: (Agradecida) Obrigada painho, mas temos que ir porque Zeca pagodinho já deve está no palco e você tem que voltar cedo pois na madrugada tem que descarregar aquela carga.


A câmera sai mostrando os dois saindo na porta contentes.


A tela escurece.


Corta para a 


Cena 29: (Centro cultural/ externo/ noite)


A câmera mostra a movimentação das pessoas felizes e a câmera foca em Cláudio e Lincoln cortando a faixa e todos aplaudindo e o locutor anunciando a entrada do cantor.


Locutor: (Gritando) Porto da Solidão tem a honra de receber o seu, o meu, o nosso amado

ZECA PAGODINHO...


Zeca Pagodinho: (Alegre)

É um prazer estar aqui com vocês nessa noite memorável, mas antes de começar a balançar o esqueleto quero vocês junto comigo cantando o trecho dessa música de tão grande sucesso.


E deixa a vida me levar (vida leva eu)

Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu


Zeca Pagodinho: (Cantando)

Vamos balançar o esqueleto minha gente


Eu já passei por quase tudo nessa vida

Em matéria de guarida espero ainda minha vez

Confesso que sou de origem pobre

Mas meu coração é nobre, foi assim que Deus me fez


E deixa a vida me levar (vida leva eu)

Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu


Só posso levantar as mãos pro céu

Agradecer e ser fiel ao destino que Deus me deu

Se não tenho tudo que preciso

Com o que tenho, vivo

De mansinho, lá vou eu


Se a coisa não sai do jeito que eu quero

Também não me desespero

O negócio é deixar rolar

E aos trancos e barrancos, lá vou eu

E sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu


E deixa a vida me levar (vida leva eu)

Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu



A câmera mostra todos dançando e felizes e dar um giro pela cidade, mostrando a vida iluminada, muitos carros estacionados.


A tela escurece.


Corta para a


Cena 30: ( Docas/ pátio/ 22:50)


A câmera mostra a fachada da docas e segue nos corredores e foca no pátio e a câmera mostra as botas pretas de alguém que está parado no pátio.


A tela escurece


Corta para a 


Cena 31: ( Centro cultural/ 22:57)


A câmera mostra poucas pessoas no local e o show terminado e as luzes apagando.


       Horas depois: 2:40


Corte para a

Cena 32: ( Docas/ madrugada/ externo)


A câmera mostra Pedro terminando de colocar umas caixas no pátio e em seguida indo em direção a outra sala e de longe avista algo no chão refletindo a luz do ambiente.


Pedro: (Curioso) O que será aquilo ali no chão? Vamos ver aqui, ué? Isso aqui é as escrituras do docas, mas o que tá fazendo logo aqui fora e a uma hora dessas?


A câmera mostra Pedro indo em direção a sala da diretoria e passando os corredores.

 

E a câmera mostrando as botas de alguém escondido perto da entrada.


Corta para a 


Cena 33: ( Sala da diretoria/ corredor / madrugada/ int)


A câmera mostra Pedro averiguando a invasão da sala, com umas gavetas fora do lugar e vários papéis no chão


Pedro: (Preocupado)

Estranho as coisas estão bagunçadas mas na porta não há arrombamento, tenho que sair daqui e chamar a polícia.


Começou a tocar trilha instrumental de tensão.


A câmera mostra Pedro assustado saindo nos corredores e a sobra da pessoa refletida no chão.


Pedro: (Assustado/ com medo)

Você?

E o que faz com esse revólver na mão?

Não atire por favor…. não…


A câmera mostra Pedro com os olhos bem abertos e a câmera foca nele caindo lentamente no chão sangrando com os braços abertos.


A câmera congela e fica azulada.







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