Disputa pelo Poder - Capítulo 11
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Flávia está chorando enquanto César a agarra.
Jorge logo aparece e o desvencilha de sua filha.
Jorge: Quem você pensa que é pra agarrar a Flávia, seu ridículo?!
(Tema de tensão).
Fique agora com o capítulo de hoje.
Cena 1, Sala, Apartamento de Walkíria, noite.
César tenta dar um soco no rosto de Jorge que revida deixando o oponente sem ar.
Logo Walkíria aparece apartando a situação.
Walkíria: Mas o quê é isso?
Jorge: Este homem que vc abriga, Walkíria, seu eterno protegido estava se aproveitando da Flávia!
César: Mentira! A Flávia era quem estava pedindo para apanhar!
Walkíria: E por acaso eu te deixei bater na minha filha César?! Saia daqui agora antes que eu faça uma acusação na polícia!
César: Walkíria, não faz assim comigo meu amor...
Walkíria abre a porta da casa e expulsa César.
Walkíria: Saia!
(Tema de suspense).
César sai, derrotado. Walkíria fecha a porta.
Jorge: Levarei a Flávia para dormir. Olha eu deveria te denunciar Walkíria, por quê você é uma desnaturada como mãe!
Walkíria: E quem é você pra me acusar de alguma coisa? Você não é melhor que as minhas amizades.
Jorge: O que está insinuando, Walkíria? Que eu sou um irresponsável, é isso?
Walkíria: Ora se você tem relações com uma moça...
Jorge: Walkíria! A Simone é minha amiga, não invente coisas!
Walkíria: E como posso acreditar em você?
Jorge: Depois conversamos. Levarei a Flávia para o quarto. Vamos, Flávia.
Flávia: Vamos pai.
Flávia e Jorge saem da sala e se encaminham para o quarto.
Cena 2, Rua, Casa dos Vilhena, noite.
Miro e Cristiano aparecem na rua em frente a casa do tio de Cristiano.
Miro: Aqui é a casa macaco. Foi meio fácil de achar sabe, já vim dar uns rolos por aqui.
Cristiano: Obrigado Miro pelo seu apoio. Acredito que sem você, as coisas seriam meio difíceis...
Miro: Hum, olha que ajuda do Miro aqui tem preço...
Cristiano: Miro, não me mete nas tuas roubadas, eu já sei como você é!
Miro: Calma aí macaco... e quem te falou que eu vou meter você nas minhas roubadas cara?! Eu sou teu amigo, mano não tenho nada contra tu e já tá me acusando? Oh que que é isso mermão!
Cristiano: Desculpa... eu só tô meio nervoso sabe.
Miro: Fica tranquilo macaco! Agora que tu sabe onde mora seu tio fica mais fácil sabe haha!
Cristiano: É verdade.
Miro: Vem, vamos embora já tá tarde.
Cristiano para pra dar uma última olhada.
Cristiano: Isso sim é que é vida!
(Malandro - Diogo Vilela).
Cena 3, Cozinha, Casa de Ceila, dia.
Ceila está fazendo o café da manhã.
Simone logo aparece com um jornal e o saco de pães fresquinhos.
Simone: Bom dia Ceila!
Ceila: Bom dia Simone. E aí o que trouxe de bom pra gente?
Simone: Ah bom, eu trouxe um jornal, e os pães. Passei na padaria.
Ceila: Ah, tranquilo. Bom hoje eu vou pro meu trabalho lá no banco e depois passar na loja de doces por quê tem um doce de goiaba e doce de leite que é pra comer rezando!
Simone: Ai que delícia! Faz um tempo que não como um doce como esses...
Ceila: Quando eu for lá comprarei pra você.
Simone (sorri): Obrigada Ceila.
Ceila: E você... já sabe o que vai fazer?
Simone: Irei comprar umas telas e tinta e pincéis. Preciso voltar ao ofício de pintora sabe.
Ceila: Mas que artística! Fico feliz! Mas aonde vc vai pintar?
Simone: Tava pensando em pintar pela orla da praia, hum o mar, os edifícios e os parques de início.
Ceila: Espero que dê tudo certo, Simone!
Simone: Também espero!
(Demais - Verônica Sabino).
Cena 4, Sala, Casa dos Vilhena, interior, dia.
Laura está tomando seu café e vendo um desfile de moda pelo celular.
Cíntia e Caio estão lendo.
Laura: Que luxo esse desfile! Cada modelo...
Cíntia: Parece que você está muito atraída pelos desfiles né Laura?
Laura: Ai queridinha, você sabe que sempre fui meio fanática por moda e estilos sabe. Até eu vou conversar com o Tide pra ele financiar o meu desfile desse ano.
Caio: Nunca o meu pai iria financiar outro desfile Laura. Temos problemas acontecendo lá na empresa e não dá pra ficar gastando dinheiro ao seu bel-prazer.
Laura: Não seria ao meu bel-prazer, Caio. O desfile seria beneficente pois com o dinheiro arrecadado iria doar pras instituições de caridade e também ao núcleo das mulheres e crianças que sofrem de câncer!
Cíntia: Ora mas que idéia filantrópica linda, Laura. Bom, temos que convencer o meu pai a nos ajudar.
Caio: Eu já disse que essa ideia não dará certo! Poupem-nos de suas investidas, Laura, sabemos quem você é realmente e como pode ser diabólicamente astuta.
Laura: Desde que eu vim pra cá, Caio você nunca gostou de mim! Até entendo que pela morte da sua mãe você não quer outra tomando o lugar dela mas eu e o Tide nos amamos! E isso você não pode mudar!
(Tema de suspense).
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Cena 5, Sala, Casa dos Vilhena, interior, dia.
Caio: O meu pai não se prestará a tanto, Laura. Chega de disparates!
Laura: Isso não é um disparate! É uma verdade!
Cíntia: Caio, por favor para. Temos que ir lembra?
Laura: É, vão! Não preciso de vocês aqui nesta casa!
Caio: Vai me pagar caro pela insolência, Laura.
Laura: Ah é queridinho? Veremos então!
Caio e Cíntia saem.
Laura: Vitório!
O mordomo aparece.
Laura: Traga meu vinho branco. Quero bebê-lo!
Vitório: Sim senhora.
O mordomo sai.
Laura: Bando de idiotas!
Cena 6, Hotel, interior, tarde.
Cristiano está olhando ao redor e vendo como está a situação do recinto.
(Burburinho de clientes).
(Fundo animado).
Miro logo se aproxima de Cristiano.
Miro: O que foi hein macaco? O que é que você tá tão impressionado?
Cristiano (entusiasmado): Nesse lugar Miro! Isso aqui é um barato...
Miro: É macaco, só quem tem grana se esbalda nesse lugar!
Cristiano: Um dia eu vou ser rico, Miro. Vou mostrar a todos que já me humilharam um dia que eu posso chegar a esse patamar.
Miro (rindo): Toma cuidado pra não voar alto demais Cristiano! Sonho é bom mas se viver de sonho acaba se estrepando na realidade!
Cristiano: Eu tenho meus limites, Miro.
Miro: Não pareceu pelo jeito que tá tão impressionado nisso daqui!
Logo o Gerente aparece.
Gerente: O que os senhores estão fazendo?
Miro: Olhando o movimento, Timóteo.
Gerente: E vocês são pagos pra isso?!
Cristiano: Calma aí, rapaz, olhar não tira pedaço.
Gerente: Tira é dinheiro de dois trapaceiros senão voltarem aos postos!
Miro: Já estamos voltando, meu parceiro.
Miro e Cristiano saem das vistas do gerente.
Cristiano: Eu vou sair Miro.
Miro: Como é?
Cristiano: Vou ir na casa do meu tio Aristides. Preciso ver se ele está lá.
Miro: E eu como fico?
Cristiano: Aqui ora bolas! Alguém precisa ficar de olho no gerente.
Cristiano sai do hotel.
Cena 7, Casa dos Vilhena (núcleo 2), tarde.
Diva está varrendo a casa enquanto Berenice está fazendo um bolo.
Diva: Mãe, eu tava aqui pensando.
Berenice: Pensando em o quê, minha filha?
Diva: Que tal fugirmos daqui?
Berenice: Hoje?
Diva: É, mãe, hoje. Eu, você e Zelinha.
Berenice: E pra aonde iríamos?
Diva: A gente procura um lugar, ué.
Berenice: Olha Diva, eu acho uma má ideia isso.
Diva: Má ideia? Mãe, o pai nos trata feito prisioneiras, mãe! Entenda que temos que ir embora dele!
(Tema de tensão).
Berenice: E como é que fazemos isso?
-- Estamos Apresentando --
-- Voltamos a Apresentar --
Cena 8, rua, Casa dos Vilhena, tarde.
Cristiano logo aparece entre os arredores da casa do seu tio.
Ele fica impressionado com a beleza do local.
Logo ele aperta a campainha.
Vitório na linha: Quem chama?
Cristiano: Alô eu sou um parente da família!
Vitório na linha: Quem se apresenta?
Cristiano: Meu nome é Cristiano! Cristiano Vilhena, filho de Sebastião Vilhena, irmão do Aristides!
A linha para.
Corta para Sequência.
Vitório entra na sala e fala com Laura.
Vitório: Dona Laura, tem um rapaz lá fora.
Laura: Quem é Vitório?
Vitório: Um parente da família.
Laura: Parente, é? Mande-o entrar. Preciso ver quem é.
Vitório sai da sala.
Ele abre a porta de entrada da casa.
Vitório: Rapaz, entre!
Cristiano logo entra na casa.
Corta para Cena Final.
Laura: Olá, quem é você?
Cristiano: Oi, me chamo Cristiano.
Laura: Você é o quê do meu marido?
Cristiano: Sou o sobrinho dele. O tio Aristides tem um irmão.
Laura: É, eu sei que meu marido tem um irmão chamado Oswaldo... hum Sebastião Vilhena não é mesmo?
Cristiano: Isso mesmo. Meu pai escreveu uma carta para o meu tio falando sobre a minha situação...
Laura: Eu não posso receber. Venha aqui mais tarde pois o meu marido está no estaleiro e ele é meio ocupado sabe.
Cristiano: Eu vim por outra coisa também.
Laura: O quê, o que você quer com meu marido?
Cristiano: Um emprego.
Laura: Isso é com o Aristides. Bom, Vitório, leve esse rapaz até a porta. Não se preocupe rapaz, direi ao meu marido da sua vinda. E arrume tudo hein Vitório hoje tem o jantar com o poeta inglês amigo do Tide aqui em casa.
Laura sobe as escadas.
Vitório: Vamos rapaz.
Cristiano é acompanhado até a saída.
Cena 9, Pensão Palácio, interior, tarde.
Miro e Cristiano voltam para a Pensão.
Fanny está assistindo a televisão.
Miro: Então você tá me dizendo que entrou lá na casa e ele não tava?
Cristiano: Pois é, ele não tava. Mas hoje vai ter uma festa. E eu vou.
Miro: Eu vou contigo Cristiano, quem sabe o ricaço lá não me dá trabalho!
Cristiano (rindo): Deixa de besteira, Miro. Eu vou tomar um banho e já venho.
Miro se aproxima de Fanny.
Miro: E aí Fannyquita, o que anda?
Fanny: Me deixa em paz, Miro.
Miro: Mas por quê, o que é que eu fiz pra você?
Fanny: Se esqueceu de mim pra ficar com seu novo amigo!
Miro: Oh Fanny... é claro que não esqueci você! Só tô dando uma força pro cara, Fanny.
Fanny: Espero que essa ajuda acabe logo. Quero ir contigo lá no pagode!
Miro: A gente vai, Fannyquita, a gente vai. Só deixa a gente fazer as coisas.
Cena 10, Sala, Casa dos Vilhena, interior, noite.
Aristides e Caio chegam em casa.
Aristides: Laura! Mas o que é isso?
Caio: Laura está ficando cada vez mais louca, meu pai.
Laura: Tide meu amor!
Laura desce as escadas.
Aristides: Laura será que pode me dizer que pataquada toda é essa?
(Tema de mistério).
A cena congela com o rosto de Laura nervosa se transformando em gesso.
Fim de Capítulo.
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