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Passional - Episódio 14

 




PASSIONAL


Episódio 14


Série criada e escrita por

LUAN MACIEL 


 







CENA 1. MANSÃO DE OMAR BIANCHINI. SALA DE ESTAR. INT/ FIM DE TARDE 

CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR. OMAR VEM DESCENDO AS ESCADAS DA MANSÃO COM RAPIDEZ. PARA A SUA SURPRESA MÔNICA ESTÁ PARADA A SUA ESPERA. OMAR SE APROXIMA DE SUA FILHA E MÔNICA SORRI CINICAMENTE. 


OMAR — (sério) Eu posso saber o que você veio fazer aqui, Mônica? Eu não tenho mais nada para falar com você. Eu quero pedir que você saia da minha casa agora mesmo. 

MÔNICA — (ardilosa) Você achou mesmo que iria conseguir acabar comigo, pai? O Albano vem que tentou te ajudar, mas agora ele deve estar voando com as estrelas. Ele não é mais um problema para mim. 

OMAR — O que foi que você fez, Mônica? Diga logo de uma vez. 

MÔNICA — Eu fiz o que eu precisava fazer. O Albano nunca mais vai estragar os meus planos. Uma hora dessas ele deve estar queimando no inferno. E o próximo será você papai. 


MÔNICA AE SERVE UM COPO DE WHISKY. OMAR FICA ESTARRECIDO COM A FRIEZA DE MÔNICA QUE SORRI. 


OMAR — (incrédulo) Eu não posso acreditar no que eu estou ouvindo, Mônica. Como você teve coragem de fazer uma maldade com o Albano? Ele não merecia isso. 

MÔNICA — (cínica) Deixa de ser hipócrita, pai. Nós dois sabemos que você nunca gostou do Albano. Agora você vai fingir que está triste com a morte dele? Me poupe. 

OMAR — Você é uma assassina, Mônica. Seu lugar é na cadeia. 

MÔNICA — Desde quando rico vai para a cadeia nesse país? Que isso te sirva de lição, pai. Eu não vou deixar que você tire a minha herança e dê para aquela bastarda. Você me ouviu? 


OMAR FICA FURIOSO. ELE SEGURA MÔNICA PELO PESCOÇO. A VILÃ NÃO DEMONSTRA NENHUMA REAÇÃO.


MÔNICA — (ironizando) O que foi? Vai matar a sua própria filha, pai? Você chegou mesmo no fundo do poço. Quem diria. 

OMAR — (nervoso) Você não me provoque, Mônica. Eu estou te  avisando. Eu vou fazer de tudo para te colocar na cadeia. 


OMAR SOLTA O PESCOÇO DE MÔNICA. A VILÃ O ENCARA FRIA. 


MÔNICA — (fria) Você nem queira tentar continuar me prejudicando, pai. Eu não vou ter pena em acabar com você ds pior forma que você está imaginando. 

OMAR — (firme) Faça o que você quis, Mônica. Mas escute uma coisa. Eu vou fazer o que for preciso para que você pague pela morte do Albano. Disso você pode ter certeza. 

MÔNICA — Se é isso que você quer então que assim seja. Eu vou acabar com todos os que você ama, pai. É a minha vingança. 


MÔNICA SE VIRA E VAI EMBORA COM MUITO ORGULHO. OMAR SE SENTA NO SOFÁ DE SEDA DA DALA DE ESTAR. ELE DEMONSTRA ATRAVÉS DE SEU OLHAR WUE ESTÁ MUITO ABALADO.

CORTA PARA/


CENA 2. PENHASCO. EXT/ FIM DE TARDE 

UM CARRO VEM CHEGANDO ATÉ A BEIRA DO PENHASCO. TEMPO. DE LÁ DENTRO SAI ALFREDO QUE ESTÁ APONTANDO A ARMA PARA MADALENA E OLÍVIA. ELAS VÃO SENDO LEVADAS ATÉ A BORDA DO PENHASCO. O OLHAR DE ÓDIO DE ALFREDO É VISÍVEL. 


ALFREDO — (fora de si) Finalmente nós chegamos. É aqui onde vocês duas terão um encontro mais do que especial. (P) Vocês vão pular ou então eu atiro nas duas. O que escolhem?

MADALENA — (desesperada) Você só pode estar louco, Alfredo? A gente não vai pular. Porque você não desiste? Ainda dá tempo. 

OLÍVIA — Por tudo o que a gente viveu, Alfredo. Não faz isso. 

ALFREDO — Vocês querem saber a verdade? A Mônica prometeu que vai dividir metade da herança do Omar comigo. E para isso eu só preciso matar você, Madalena. É como unir o útil ao agradável. 


MADALENA FICA EM ESTADO DE CHOQUE. ALFREDO VAI SE APROXIMANDO DE MADALENA E OLÍVIA QUE FICAM NA PONTA DO PRECIPÍCIO. ALFREDO COMEÇA A SORRIR. 


MADALENA — (séria) Eu não sabia que você tinha se tornado essa pessoa tão volúvel, Alfredo. Agora você vai deixar alguém como essa minha irmã te manipular? Quem diria hein, Alfredo. 

ALFREDO — (gritando) Cala a sua boca, sua desgraçada. Você acha mesmo que eu iria deixar uma dondoca igual a Mônica me manipular,? Eu sei muito bem o que eu estou fazendo. 

OLÍVIA — Você semtoenfoi assim, Alfredo. Gosta de controlar tudo e a todos. Mas deixa eu te contar uma novidade. Você não pode controlar mais a nossa vida. Isso acabou. 

ALFREDO — (aplaudindo/ irônico) Meus parabéns, Olívia. Agora você quer se tornar uma pessoa mais forte, mas isso é tarde demais. Vocês não vão continuar vivas. Chegou a hora. 


ALFREDO AGORA APONTA A ARMA NA DIREÇÃO DE OLÍVIA. ELE TENTA ATIRAR, MAS A ARMA TRAVA. NESSE INSTANTE OLÍVIA SE ENCHE DE CORAGEM E COMEÇA A BRIGAR COM ALFREDO PELA POSSE DA ARMA. MADALENA FICA OBSERVANDO. 


ALFREDO — (nervoso) Solta essa arma, sua vadia. É uma ordem. 

MADALENA — (alterando a voz) Solte a Olívia, Alfredo. Você não está vendo o que você está fazendo. Você se tornou um monstro. 

OLÍVIA — Não era isso que você sempre quis fazer, Alfredo? Me mate de uma vez. Mate a mãe de um de seus filhos. 

ALFREDO — Você acha que eu não tenho coragem? Você sempre foi uma mulher desprezível, Olívia. Eu me envolvi com você por pena simplesmente. Mas agora você vai pagar. 


A BRIGA DE ALFREDO E OLÍVIA PEGA POSSE DA ARMA CONTINUA. ELE DEIXA A ARMA CAIR NO CHÃO. EM UM ATO DE DESESPERO OLIVIAACABA ESCORREGANDO E CAINDO DO PENHASCO. MADALENA FICA MUITO CHOCADA. ALFREDO NÃO DEMONSTRA TER NENHUMA REAÇÃO.

CORTA PARA/


CENA 3. PENSÃO DE CLEONICE. SALA. INT/ FIM DE TARDE 

GAEL ESTÁ SENTADO NA SALA DA PENSÃO E EM SUA FRENTE ESTÁ CLEONICE QUE ESTÁ OHE ENTREGANDO UM COPO DE ÁGUA COM AÇÚCAR. NESSE MOMENTO NONATO E JANAÍNA ENTRAM NA PENSÃO E GAEL FICA TRANSTORNADO. ELE RECONHECE JANAÍNA CONO SENDO A FILHA DO DELEGADO FLORES. 


GAEL — (irritado) O que ela está fazendo aqui? Vocês sabem de quem ela é filha? Por culpa do pai dela que a Isabela está grávida. (P) O seu pai é um verdadeiro de um monstro. 

CLEONICE — (ponderando) Calma, Gael. Eu sei que você tem motivos suficientes para estar com raiva. Manda Janaína não tem culpa de absolutamente nada. Ela não pode ser responsabilizada pelos erros que o pai dela cometeu..

NONATO — A minha irmã está certa, Gael. O que você está fazendo é transferir a culpa para a Janaína. Isso não está certo. 

GAEL — Vocês não podem estar falando sério. Irão mesmo defender a filha daquela assassino? Isso é um absurdo. 


JANAÍNA SE APROXIMA DE GAEL. A TROCA DE OLHARES ENTRE ELES É BEM NÍTIDA. GAEL CONTINUA COM MUITA RAIVA.


JANAÍNA — (firme) Eu sei tudo que te aconteceu Gael. E por mais incrível que pareça eu não sou o meu pai. O que ele fez e continua fazendo é inadmissível. Nós estamos do mesmo lado. 

GAEL — (incrédulo) Como eu posso acreditar no que você está falando? Você tem o sangue ruim daquele assassino. Para mim você está enganando a todos. É nisso que eu acredito. 

NONATO — Você está indo longe demais Gael. Eu não vou permitir que você faltw com o respeito com a Janaína. Ouviu?

JANAÍNA — Olhe nos meus olhos, Gael. Será que nem assim você consegue ver que eu estou falando a verdade? Você não acha que todos temos o direito de ter uma segunda chance de fazer a coisa certa?


GAEL FICA PARADO E EM SILÊNCIO. ELE OLHA NO FUNDO DOS OLHOS DE JANAÍNA. ELA RETRIBUI. CLEONICE E NONATO PERCEBEM O CLIMA QIE ESTÁ DIRIGINDO ENTRE GAEL E JANAÍNA. 


GAEL — (concordando) Você tem razão. Eu mesmo venho buscando ter uma segunda chance e reparar todos os meus erros. Mas parece que ninguém acredita que eu mudei.

JANAÍNA — (séria) Eu acredito em você, Gael. Eu vejo sinceridade no seu olhar. E no final das contas é isso que importa.

NONATO — Se a Janaína acredita então eu também acredito, Gael. Não jogue fora essa chance que nós estamos te oferecendo. 

CLEONICE — Eu nunca vou esquecer o que você fez, Gael. Você pode ter entregado o Luciano para o Flores, mas eu te perdôo. Agora o que é preciso é você se perdoar. Você não acha? 

GAEL — Eu pensei que eu tivesse fazia coisa certa. Mas hoje eu vejo o quanto eu fui influenciável pelo Flores. Eu sinto muito, Cleonice. Eu não deveria ter feito o que eu fiz. 


GAEL CAI NO CHORO. CLEONICE CHEGA MAIS PERTO DE GAEL E O ABRAÇA. NONATO E JANAÍNA OLHAM ESSE MOMENTO TÃO SENTIMENTAL E SORRIEM.

CORTA PARA/


CENA 4. MANSÃO DE OMAR BIANCHINI. ESCRITÓRIO. INT/ NOITE 

ANOITECE. OMAR ESTÁ SENTADO EM SEU ESCRITÓRIO TOTALMENTE PERDIDO EM SEUS PENSAMENTOS. NESSE INSTANTE A PORTA DO ESCRITÓRIO SE ABRE E ELE FICA SURPRESO AO VER MARINA INDO EM SUA DIREÇÃO. OMAR SE LEVANTA E FICA OLHANDO OARA PARA MARINA QUE ESTÁ MUITO ANGUSTIADA. 


MARINA — (aflita) Me desculpe entrar assim em seu escritório, mas eu preciso de ajuda. O meu pai levou a minha como refém eu não sei para onde. Eu não sei mais o que fazer. Você é o único que pode me ajudar nesse momento. 

OMAR — (sensato) Você precisa se acalmar, Marina. Me conte melhor o que foi que houve. Para eu poder te ajudar. 

MARINA — Eu não sei mais detalhes, Omar. O que eu sei é que o traste do meu pai raptou a minha mãe. Alguém precisa fazer alguma coisa. Eu vim aqui contra a vontade do Petrônio. Porque ele quer respeitar a vontade da minha mãe em não ter nenhuma ligação com você.

OMAR — Eu não tiro a razão da sua mãe, Marina. Eu abandonei ela e a sua avó quando elas mais precisavam de mim. O mínimo que eu posso fazer agora é descobrir onde elas estão. 


A CÂMERA MOSTRA O DESESPERO DE MARINA. OMAR TOCA NO OMBRO DE SUA NETA TENTANDO ACALMAR ELA.


OMAR — (confiante) Eu prometo para você que nós vamos descobrir onde a sua mãe está, Marina. Depois de tudo que minha filha sofreu ela não merece o que está acontecendo.

MARINA — (séria) Sinceramente eu estou com medo. De que o meu pai faça alguma maldade com a minha mãe. Isso não podia estar acontecendo. Como o meu pai saiu da cadeia? 

OMAR — Você não pode pensar assim, minha neta. Por mais que as coisas estejam difíceis ainda devemos acreditar em dias melhores. Eu tenho alguns contatos. Eu vou descobrir onde a sua mãe está. É uma promessa. 


OMAR VAI  ATÉ O TELEFONE. EKE FAZ UMA LIGAÇÃO. 


OMAR (ao telefone) Sim sou eu. Eu tenho um trabalho para você. Não se preocupe com dinheiro. Eu quero que você encontre uma pessoa para mim. Ok eu aguardo. 


OMAR DESLIGA O TELEFONE. MARINA CONTINUA AFLITA. 


MARINA — (impaciente) Então como foi? Essa pessoa paranauek você ligou vai ajudar a achar a minha mãe? Diz algo. 

OMAR — (sereno) Você precisa tentar se acalmar, Marina. Essa pessoa com quem eu falei ao telefone especialista em achar rastro de pessoas desaparecidas. Ele vai achar a sua mãe.

MARINA — Tudo o que eu mais quero é ver o Alfredo atrás das grades novamente. Primeiro ele matou o meu avô Laurindo. E agora ele sequestra a minha mãe. Quando isso vai ter fim? 

OMAR — Toma cuidado, minha neta. Esse ódio que você está sentindo pelo seu pai pode tomar um caminho do qual você não consiga voltar. Você gostando ou não ele ainda é seu pai. 


MARINA FICA EM SILÊNCIO. OMAR APENAS OBSERVA O JEITO ENTRISTECIDO DE SUA NETA. EKES SE OLHAM FIXAMENTE.

CORTA PARA/


CENA 5. APARTAMENTO DE ESTEVÃO. QUARTO. INT/ NOITE

CLOSE EM ESTEVÃO E CÉLIA AUE ESTÃO DEITADOS NA CAMA. ELES ESTÃO SEMI-NUS AOENAS DEBAIXO DE UM LENÇOL. CÉLIA OLHA PROFUNDAMENTE NOS OLHOS DE ESTEVÃO. ELE PERCEBE O QUE CÉLIA QUER SEM NEM AO MENOS ELA DIZER NADA. ESTEVÃO SE LEVANTA E COLOCA UMA BERMUDA. CÉLIA FICA SENTADA NA CAMA ENQUANTO ESTEVÃO SE VIRA E A OLHA.


CÉLIA — (séria) Você pensou melhor no meu pedido, Estevão? Eu não tenho ninguém mais a quem pedir isso. Apenas você.

ESTEVÃO — (lamentando) Infelizmente eu não posso fazer isso, Célia. Eu te amo e a sua irmã é uma ótima pessoa. Mas sinceramente eu estou de mãos atadas. Eu não posso me envolver. 

CÉLIA — Então me diz o porque, Estevão. Por que agora eu estou curiosa. (P) Se você está com medo você pode dizer. Não é vergonha nenhuma sentir medo. Me fala a verdade.

ESTEVÃO — A verdade é que eu realmente estou com medo. Eu fui exonerado do exército e eles ameaçaram se eu continuar me envolvendo com esse movimento contra a ditadura eles vão atrás de quem eu amo. Eu não posso te colocar em risco, Célia. 


CÉLIA FICA SEM PALAVRAS. ELA SE LEVANTA DA CAMA ENROLADA NO MEIO FOS LENÇÓIS. ELA OLHA PARA ESTEVÃO.


CÉLIA — Porque você não me contou que era que estava acontecendo, Estevão? Eu não pensei que você estava passando por isso. Eu sinto muito. Eu nem posso imaginar o que você deve estar sentindo, Estevão.

ESTEVÃO — (sério) Eu queria muito poder te ajudar, Célia. Eu tenho que te proteger. Acredite em mim. Esses poderosos do exército não vão deixar a gente eem paz. 

CÉLIA — E o que você quer que eu faça, Estevão? Que eu fique de braços cruzados enquanto a minha irmã está nas mãos de um psicopata? Isso não vai acontecer. Você me conhece muito bem e sabe que eu preciso fazer alguma coisa. 

ESTEVÃO — Esse é o meu medo, Célia. Você não conhece essas pessoas. Tudo o que eu estou fazendo é para te proteger e a sua família. Eu quero reparar o mal que eu te fiz. 


CÉLIA NÃO SABE O QUE PENSAR. ESTEVÃO SEGURA AS MÃOS DELA.


ESTEVÃO — O que nós podemos fazer agora é esperar, Célia. Eu sinto que o Alfredo vai acabar sendo preso uma hora ou outra. 

CÉLIA — (nervosa) E enquanto isso eu faço o que, Estevão? Eu espero a notícia da morte da minha irmã? Eu não posso ficar aqui parada. Eu achei que você mais do ninguém iria me entender. 

ESTEVÃO — É claro que eu te entendo, Célia. Mas infelizmente eu não posso continuar me envolvendo. Eu sinto muito. 

CÉLIA — Se essa é a sua última palavra, Estevão. Eu não deveria ter vindo aqui. Eu pensei que você poderia me ajudar, mas eu estava enganada. Você não mudou nada. 


CÉLIA VESTE SUA ROUPA RAPIDAMENTE. ESTEVÃO TENTA IMPEDIR ELA DE IR EMBORA, MAS CÉLIA ESTÁ CERTO DO QUE QUER.

CORTA PARA/


CENA 6. CASA DE PETRÔNIO E ISABELA. SALA. INT/NOITE 

PETRÔNIO E ISABELA ESTÃO SENTADOS UM DO LADO DO OUTRO NO SOFÁ DA SALA. A PORTA VAI SE ABRINDO E VENOS TIAGO ENTRAR COM UM SEMBLANTE DE PREOCUPAÇÃO. ELE SE APROXIMA DE ISABELA QUE SE LEVANTA AO VER ELE.


TIAGO — (preocupado) O que foi que aconteceu, Isabela? Quando você me ligou pedindo para vir aqui a sua voz parecia tão séria. Eu sinto que você está querendo me dizer algo. 

PETRÔNIO — E você está certo, Tiago. Mas eu preciso que você ouça tudo o que a minha filha tem para te contar. O assunto é sério e nós não sabemos como vai tegir a tudo isso. 

TIAGO — Por favor falem de uma vez. Eu já estou ficando angustiado com todo esse mistério. O que foi que houve? 

ISABELA — (com os olhos marejados) Tiago…. Eu sinto muito em ter que te falar isso, mas eu estou grávida. Eu descobri que aquele maldito do Flores me engravidou. Eu nem sei como você vai olhar para mim depois de saber disso.


TIAGO FICA EM ESTADO DE CHOQUE. ISABELA ABAIXA A CABEÇA. 


TIAGO — (sem acreditar) Eu não estou acreditando que aquele desgraçado do Flores fez isso com você, Isabela. Eu nem devo imaginar o que você está passando. 

PETRÔNIO — (sério) Isso não pode chegar aos ouvidos do Flores de forma nenhuma, Tiago. Só Deus sabe o que aquele monstro faria com a minha filha se descobrisse isso.

ISABELA — Eu sinto muito, Tiago. Você não merecia isso. Eu quero que você saiba que o que eu sinto por você é verdadeiro. Se você quiser desistir de mim eu irei entender perfeitamente. 

TIAGO — Nunca mais repita uma bobagem dessas, Isabela. Eu te amo e vou estar ao seu lado nos melhores e nos piores momentos. Sobre essa gravidez. O que você decidiu fazer? 


ISABELA FICA MUITO PENSATIVA. PETRÔNIO A OLHA COM TERNURA. LOGO DEPOIS TIAGO SEGURA AS MÃOS DELA SUAVEMENTE. 


ISABELA — (ponderando) No começo eu tinha pensado em abortar esse filho. Mas depois de conversar com o meu pai eu percebi que eu não posso culpar outra vida por erros de terceiros. Eu decidi que eu vou lutar pelo meu filho. 

TIAGO — (ponderando) O seu pai está certo, meu amor. Não podemos esquecer que o culpado de toda essa tragédia é o Flores. (P) Eu vou assumir o seu filho, Isabela. Ele.vai ter todo o amor e carinho paterno que eu nunca tive.

PETRÔNIO — Isso é muito bonito da sua parte, Tiago. A minha filha não poderia ter escolhido namorado melhor. Depois de tudo o que você fez por ela ouvir você dizer isso só me dá a certeza que vocês vão ser muitos felizes.

ISABELA — Eu nem sei o que te dizer, Tiago. Eu fiquei com tanto medo de perder você. Mas agora eu vejo que tudo o que aconteceu serviu para me mostrar o quanto você é importante para mim. 


TIAGO ESBOÇA UM SORRISO. ELE TOCA BEM SUAVEO ROSTO DE ISABELA. ELES SE BEIJAM APAIXONADAMENTE. PETRÔNIO APENAS OBSERVA.

TRILHA SONORA: https://youtu.be/iFx-5PGLgb4?si=jJ15ANxJk2uw0yuY 

CORTA PARA/


CENA 7. PENHASCO. EXT/ NOITE 

DE FORMA PANORÂMICA VEMOS QUE MADALENA CONTINUA JOGADA NO CHÃO. ALFREDO ESTÁ EM PÉ NA FRENTE DELA COM UM SORRISO DIABÓLICO EM SEU ROSTO. MADALENA SE LEVANTA DO CHÃO E ELA FINALMENTE ENCARA ALFREDO. O VILÃO A ENCARA COM MUITO ÓDIO.


MADALENA — (em choque) O que foi que você fez, Alfredo? A Olívia não merecia uma morte tão cruel dessas. Você é um monstro. O que você vai fazer agora? Vai me matar também? 

ALFREDO — (frio) Agora você entendeu que eu não estou brincando não é mesmo, Madalena? Eu sempre consigo o que eu quero. Você vai voltar comigo ou quer ter o mesmo destino da sua amiga? 

MADALENA — O que tem de errado com você, Alfredo? Eu te amava de verdade. Porque isso nunca foi o suficiente? Você jogou fora o bem estar da nossa família por absolutamente nada.

ALFREDO — É a verdade que você quer, Madalena? Você nunca foi a mulher que eu amei. Por culpa da sua omissão a nossa filha se tornou essa comunidade inútil. Olhe só para você, Madalena. Você se tornou uma mulher tão desinteressante. 

YY TAPA EM ALFREDO QUE A ENCARA COM MAIS ÓDIO AINDA. 


MADALENA — (furiosa) Nunca mais você ouse falar assim comigo, Alfredo. Não fui eu que destruiu a nossa família. Você matou duas pessoas que nunca fizeram mal para ninguém.

ALFREDO — Você acha que pode me enfrentar, Madalena? Se eu quisesse eu te mataria agora mesmo. Mas isso seria fácil demais. Eu ainda quero te ver sofrer muito.

MADALENA — O que você está esperando, Alfredo? Não é isso que você quer? Acaba com a minha vida de uma vez por todas. 

ALFREDO — (sorrindo) Como você é patética, Madalena? Até agora você não percebeu o isso significa. Eu não vou te matar. Pelos menos não por enquanto. Eu vou embora e você vai ficar aqui sabendo que nunca vai conseguir provar nada contra mim. 


ALFREDO SE APROXIMAR DO PRECIPÍCIO DO PENHASCO. ELE JOGA DUA ARMA FORA E DEPOIS OLHA CINICAMENTE PARA MADALENA. 


MADALENA — (gritando) Você não pode fazer isso comigo, Alfredo? Como eu vou embora desse lugar? Eu te suplico. 

ALFREDO — (ardiloso) Isso não é da minha conta, Madalena. Saiba que a morte da Olívia é exclusivamente sua. E a fortuna do Omar vai vir tudo para minha mão. Eu terei o que mereço. 

MADALENA — Eu tenho nojo de um dia ter me deitado com você, Alfredo. Eu quero que você nunca consiga o que deseja. Você não merece nada do que almeja. Você é um monstro. 


ALFREDO PUXA MADALENA PELO BRAÇO. ELE A BEIJA DE IMA FORMA ASQUEROSA. MADALENA O EMPURRA E DEPOIS COSPE NA CARA DO VILÃO. EM SEGUIDA ALFREDO ENTRA DENTRO DO CARRO E VAI EMBORA DEIXANDO MADALENA EM UM LOCAL ESCURO E TOTALMENTE DESCONHECIDO.

CORTA PARA/


CENA 8. RUA. EXT/ NOITE

A CÂMERA ACOMPANHA OS PASSOS DE MARINA QUE VAI ANDANDO TOTALMENTE SEM DIREÇÃO. O SEU SEMBLANTE É DE 

PREOCUPAÇÃO E AFLIÇÃO. DO LADO OPOSTO QUEM VEM VINDO EM SUA DIREÇÃO É PACO. ELE PARA NA FRENTE DE MARINA. ELA NÃO AGUENTA E DESMORONA NOS BRAÇOS DE PACO. 


MARINA — (chorando) Eu estou com tanto medo, Paco. Eu espru com medo do que vai acontecer com a minha mãe. Todos me pedem para ter esperança. Mas como eu posso fazer isso se a pessoa mais importante da minha vida está correndo risco de vida?

PACO — Eu nem sei o.que te dizer, meu amor. (P) De onde você está vindo? Tem uma coisa que eu preciso te falar. 

MARINA — Eu fui ver o Omar Bianchini. O pai biológico da minha mãe. Eu fui pedir a ajuda para ele. Eu não tinha mais ninguém a quem recorrer. Mas o que você quer tanto ke falar, Paco? Esse seu olhar é bem sério. 

PACO — É verdade que a Isabela está grávida, Marina? Eu fui indagado pelo Flores sobre isso. Ele disse que vai partir com tudo para cima da Isabela. E na pior das hipóteses ele vai pegar o filho dela e sumir. Isso está ficando perigoso.


MARINA FICA ESTÁTICA. PACO TENTA ACALMAR ELA, MAS MARINA VAI FICANDO CADA VEZ MAIS NERVOSA. 


MARINA — (nervosa) Quando é queno Flores vai desistir dessa obsessão? Nós não podemos fazer nada. A polícia é comandada por esses assassinos da ditadura. 

PACO — (sério) Depois de tudo o que o Flores fez conosco eu só quero que aquele desgraçado morra. Isso que ele merece.

MARINA — Olha só o que você está falando, Paco. Esse não é você. 

PACO — E  o que você quer que eu faça, Marina? Aquele desgraçado do Flores matou o meu irmão. Tentou matar você e a mim. Tudo o que eu quero é me vingar. 


A CÂMERA MOSTRA O OLHAR DE ÓDIO DE PACO. 


PACO — (firme) Até quando esse inferno vai continuar, Marina? O Flores não vai descansar enquanto ele não acabar com todos nós. Eu estou ficando cansado de tudo isso.

MARINA — Sinceramente eu não sei o que te dizer, Paco. Eu também odeio o Flores, mas fazer justiça com as próprias mãos não está certo. Isso só vai nos igualar com ele.

PACO — Me diz o que nós vamos fazer, Marina. Nós não podemos continuar de braços cruzados. O Flores é um maníaco que precisa ser detido o quanto antes. 

MARINA — (tensa) Eu não sei, Paco. A última coisa que eu quero é evitar que a Isabela seja vítima de novo desse maldito. Mas nós não vamos conseguir fazer isso sozinhos. Nós vamos precisar de ajuda. 


.PACO CONCORDA. MARINA O ABRAÇA BEM FORTE.

CORTA PARA/


CENA 9. ORLA DO.RIO. EXT/ MANHà

AMANHECE. UM HOMEM E UMA CRIANÇA VEM ANDANDO PELA ORLA DO RIO TRANQUILAMENTE. A CÂMERA DÁ UM GIRO E MOSTRA OLÍVIA JOGADA NA BEIRA DO RIO DESMAIADA. TEMPO. ALGUM MOMENTO DEPOIS O MENINO ENCONTRANDO OLÍVIA E ELE FICA GRITANDO POR SEU PAI QIE VAI ATÉ ONDE OLÍVIA ESTÁ.


HOMEM — (surpreso) Meu Deus do Céu!!!! De onde foi que essa mulher apareceu? Ela está muito machucada. (P) Meu filho…. Nós precisamos ajudar ela. É o certo a se fazer. 

MENINO — (curioso) O que foi que aconteceu apra essa Dina chegar aqui, pai? Ela não está nada bem. Será que está viva ainda? 

HOMEM — Chega de tantas perguntas, meu filho. O que nós precisamos fazer é tirar essa mulher daqui o mais rápido possível. É o mínimo que a gente deve fazer. 


COM MUITA DIFICULDADE O HOMEM E SEU FILHO CONSEGUEM LEVANTAR OLÍVIA QUE NÃO DEMONSTRA NENHUMA REAÇÃO. O HOMEM E SEU FILHO VÃO LEVANDO OLÍVIA PELA PRAIA. 


MENINO — (ponderando) Pai…. E.ae alguém procurar por essa dona? O que a gente vai fazer? Ela deve ter família. Você não acha? 

HOMEM — (sério) Sinceramente eu não pensei nisso ainda, meu filho. Mas nós temos que cuidar dela primeiro. Depois eu paro agora pensar no que fazer. Vamos mais rápido.


O HOMEM E SEU FILHO CONTINUAM LEVANDO OLÍVIA PELAS AREIAS DA PRAIA. NESSE MOMENTO OLÍVIA COMEÇA A DELIRAR. 


OLÍVIA — (delirando) Alfredo…. Alfredo…. Por favor. Não faz isso comigo. Eu te suplico. Eu sou a mãe do seu filho.

MENINO — (surpreso) Quem é esse que está dona está chamando, pai? Será que ela está acordando? O que você acha que nós devemos fazer agora? Ela parece muito mal, pai. 

HOMEM — Primeiro vamos cuidar dela, meu filho. Agora é melhor a gente ir rápido. Nós não podemos muito tempo. 


O HOMEM E SEU FILHO TERMINAM DE LEVAR OLÍVIA ATÉ UMA CABANA QUE TEM AO LADO DA PRAIA. ELES ENTRAM NA CABANA E A PORTA VAI SE FECHANDO.

CORTA PARA/


CENA 10. ESTRADA. EXT/ MANHà

PLANO GERAL DA CENA. DO ALTO A CÂMERA MOSTRA QUE MADALENA ESTÁ ANDANDO TOTALMENTE SEM DIREÇÃO. A CÂMERA VAI SE APROXIMANDO DE MADALENA QUE TEM O DESESPERO EM SEU OLHAR. ELA CAI DE JOELHOS NO CHÃO. 


MADALENA — (desesperada) Porque o Alfredo tinha que fazer isso com a pobre Olívia. Ela não merecia morrer assim.


MADALENA CONTINUA ANDANDO PELA ESTRADA. NESSE MOMENTO UM BARULHO DE CARRO VINDO NA DIREÇÃO DE NOSSA PROTAGONISTA PODE SER OUVIDO. 


MADALENA — Eu devo estar ficando louca. O que alguém estaria fazendo nesse fim de mundo? Isso não pode ser real. 

MADALENA ESTÁ VISIVELMENTE ABALADA. LOGO DEPOIS UM CARRO VEM AMAE APROXIMANDO DE MADALENA E PARA BEM AO SEU LADO. UM HOMEM DESCE DO CARRO E VAI INDO NA DIREÇÃO DE MADALENA QUE FICA INTRIGADA.


INVESTIGADOR — Madalena??? Finalmente eu consegui te encontrar. Eu passei a noite toda atrás do seu rastro. 

MADALENA — (confusa) Quem é o senhor? E o que você quer comigo? 

INVESTIGADOR — Madalena…. Eu me chamo João Alves. Eu sou um investidor particular. Eu conheço o seu pai há muitos anos. O Omar me pediu para vir atrás de você. A sua filha está desesperada com o seu desaparecimento..

MADALENA — E como estão os meus filhos? Aquele maldito do Alfredo levou eu e a Olívia até o precipício e matou ela. 


O INVESTIGADOR FICA EM CHOQUE. MADALENA ESTÁ SÉRIA.


INVESTIGADOR — Vamos embora desse lugar, Madalena. Tem pessoas que estão preocupadas com você. Eu vou te levar até a casa do Omar. Ele está muito aflita com seu sumiço.

MADALENA — (firme) Não!!! Primeiro eu quero ver os meus filhos. Depois eu falo com o Omar. Tem muita que eu quero falar com ele. Mas agora tudo o que eu desejo é ver os meus filhos. 

INVESTIGADOR — Como você quiser, Madalena. Entre no carro. 


MADALENA ENTRA NO CARRO. O INVESTIGADOR TAMBÉM ENTRA NO CARRO.  LOGO DEPOIS O CARRO VAI EMBORA. 

CORTA PARA/


CENA 11.  APARTAMENTO DE MÔNICA. SALA DE ESTAR. INT/ MANHà

MÔNICA ESTÁ TOMANDO CAFÉ DA MANHÃ TOTALMENTE SOZINHA. QUANDO DE REPENTE A PORTA DO APARTAMENTO SE ABRE E ALFREDO VAI NA DIREÇÃO SA MESA ONDE MÔNICA ESTÁ. ELE PEGA UMA MAÇÃ QUE ESTÁ SOBRE A MESA E A MORDE. MÔNICA OLHA PARA ALFREDO DE UM JEITO BEM FRIO.


ALFREDO — (ardiloso) Pelo visto você deve ter conseguido se livrar daquele peso morto do Albano. Se isso for mesmo verdade todos os nossos problemas acabaram, Mônica. Eu consegui me livrar da Madalena. Ela é carta fora do baralho. 

MÔNICA — (fria) Me conte o que foi que você fez com aquela bastarda, Alfredo? Como foi que você se livrou dela.

ALFREDO — (sério) Bom… Eu não matei propriamente dito a Madalena. Mas eu a deixei um lugar tão afastado que ela nunca vai conseguir pedir ajuda. Foi a melhor solução.

MÔNICA — Você fez o que? Esse não era o combinado, Alfredo. Você tinha que matar a infeliz da sua ex-mulher. (P) Não vai me dizer que você sentiu pena dela? Eu nunca pensei que você fosse um fraco, Alfredo.


A CÂMERA MOSTRA O SEMBLANTE DE FÚRIA DE ALFREDO. O VILÃO PUXA MÔNICA PELO BRAÇO E A JOGA COM VIOLÊNCIA NO SOFÁ. EPA TENTA AE LEVANTAR, MAS ALFREDO LHE DÁ UM TAPA. 


ALFREDO — (furioso) Quem você pensa que é para falar assim comigo, sua desgraçada? Da próxima vez eu não serei tão amigável assim. Está me ouvindo, Mônica? 

MÔNICA — (irritada) Qual é o seu problema, Alfredo? Nós tínhamos uma acordo. Eu consegui me livrar do Albano. Você deveria fazer a mesma coisa com aquele sonsa da Madalena. 

ALFREDO — Não me questione, Mônica. Eu tenho os meus motivos para ter deixado a Madalena viva. A sua inveja contra a Madalena é tanta que não te deixa ver o que está em sua frente. 

MÔNICA — Eu não tenho inveja daquela bastarda. Não fale besteira, Alfredo. Eu apenas quero impedir que aquela aproveitadora fique com o que é meu. Mas a partir de agora eu quero ver ela morta. E se você não fizer isso também será meu inimigo. 


MÔNICA AE LEVANTA DO SOFÁ E ENCARA ALFREDO. O VILÃO COMEÇA A RODEAR MÔNICA DE UM JEITO AMEAÇADOR. 


MÔNICA — (séria) Você está convidado a se retirar do meu apartamento, Alfredo. Se te conforta saber. Eu jamais iria dividir a fortuna do meu pai com você. Isso nunca vão acontecer. 

ALFREDO — (firme) Eu nem vou levar em consideração o que você está dizendo, Mônica. Não se esqueça que você está em minhas mãos. Eu sei que foi você que matou o Albano. 

MÔNICA — Você pode até saber, Alfredo. Mas você não tem como provar. (P) Em quem você acha que eles vão acreditar? Em mim que sou uma mulher de posses e muito bem vista na sociedade carioca ou em você que é um ex-presidiário? 

ALFREDO — Você está brincando com fogo, Mônica. Eu só vou te dar um aviso. Se você se meter no meu caminho eu acabo com você. (T) Você está avisada. Até nunca mais, maldita. 


ALFREDO VAI EMBORA DO APARTAMENTO FERVENDO DE ÓDIO. A CÂMERA FOCA NO OLHAR VAZIO DE MÔNICA. 

CORTA PARA/


CENA 12. CASA DE PETRÔNIO E ISABELA. SALA. INT/ MANHà

CLOSE EM PETRÔNIO QUE ESTÁ SENTADO EM UMA POLTRONA NO CANTO DA SALA. NESSE MOMENTO UM BARULHO DE CARRO ESTACIONANDO NA FRENTE DA CASA PODE SER OUVIDO. EL QUESTÃO DE POUCOS MADALENA ENTRA PELA PORTA DA SALA O QUE DEIXA PETRÔNIO TOTALMENTE SURPRESO. ELA CORRE PARA OS BRAÇOS DE PETRÔNIO QUE A CONFORTA. 


PETRÔNIO — (emocionado) Madalena…. Eu nem posso acreditar que você esteja finalmente aqui. O tanto que eu esperei por isso. 

MADALENA — (abalada) Meu amor…. Eu pensei que dessa vez eu fosse morrer. Essa noite foi tão desesperadora. O Alfredo está totalmente fora de si. E também tem a Olívia….

PETRÔNIO — O que foi que aconteceu com a Olívia? Do que você está falando Madalena? O que é que você está escondendo? 

MADALENA — Foi tudo tão horrível, Petrônio. O Alfredo levou eu e a Olívia até um precipício. Ele matou a Olívia. O Alfredo jogou a Olívia de cima do precipício. Ela não merecia isso. 


PETRÔNIO ABRAÇA MADALENA AINDA MAIS FORTE. NESSE MOMENTO MARINA VEM DESCENDO AS ESCADAS DA CASA CORRENDO. ELA VAI NA DIREÇÃO DE MADALENA E A ABRAÇA.


















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