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SAGRADA FAMÍLIA - CAPÍTULO 26

 





SAGRADA FAMÍLIA

“Capítulo 26”

 

Novela criada e escrita por

Wesley Franco

 

Esta é uma obra de ficção e sem compromisso com a realidade.

 

CENA 1. CASTRO COSMÉTICOS. INT. ESTÚDIO. DIA.

Guto entra com Helena no estúdio onde Eduardo está rodeado de vários modelos que provam roupas e tiram fotos.

GUTO – Esse aqui é o estúdio onde os modelos ensaiam e tiram as fotos para os lançamentos de novos cosméticos. A Castro Cosméticos não contrata uma empresa para fazer isso, nós temos uma equipe da própria fábrica que cuida disso, um deles é o Eduardo, a cabeça de tudo isso.

HELENA – Aqui é muito lindo e tem muita gente bonita, não imaginava realmente que dentro de uma fábrica poderia existir algo assim.

GUTO – Você vai se impressionar, porque aqui tem esse lado, tem a fábrica propriamente dita onde ocorre toda a produção e tem o escritório onde eu fico. Vem que eu quero te apresentar ao Eduardo.

Guto leva Helena até Eduardo que está conferindo em um grande monitor de televisão as fotos de umas modelos.

GUTO – Eduardo, quero te apresentar uma pessoa. Essa é a Helena.

EDUARDO – (sorrir) Prazer Helena, como vai?

HELENA – (sorrir) Estou bem, impressionada com tudo isso aqui.

EDUARDO – Tem lançamento de uma nova linha de perfumes femininos voltada para mulheres jovens se aproximando, e aí a gente está no processo de escolha das modelos que vão dar a cara do perfume.

HELENA – A cara do perfume?

EDUARDO – Deixa eu tentar explicar de forma simples. (rir) Cada perfume tem uma personalidade, a idéia é que você veja a modelo, se identifique com o jeito dela e queira comprar aquele perfume. Acho que deu para entender.

HELENA – Sim. (sorrir) E faz total sentido, eu compraria um perfume que tem a minha cara.

EDUARDO – Inclusive você é muito bonita Helena, você é modelo?

HELENA – (rir) Imagina, modelo, eu?

EDUARDO – Poderia ser! Você é muito bonita, você toparia tirar umas fotos?

HELENA – Fotos? Acho que isso aqui não é muito minha praia.

EDUARDO – A gente podia pelo menos tentar.

GUTO – Vai Helena, tirar umas fotos não vai arrancar pedaço.

HELENA – (sorrir) Tudo bem, uma fotos não tira pedaço.

EDUARDO – Perfeito! Vem comigo que nós vamos escolher uma roupa e te levo para os fotos.

Eduardo pega Helena pelo braço e a leva para o camarim.

CORTA PARA

CENA 2. CONCESSIONÁRIA. INT. PÁTIO DE CARROS. DIA.

O vendedor de carros se aproxima de Guilherme e Melissa que estavam à sua espera, ele carrega nas mãos as chaves do carro e uma carteira com os documentos.

VENDEDOR – Aqui estão as chaves e os documentos do carro. Para quem eu entrego?

MELISSA – Para ele, ele é o dono do carro. (sorrir)

O vendedor entrega as chaves e os documentos para Guilherme.

GUILHERME – (sorrir) Muito obrigado! Não tô nem acreditando que estou motorizado.

MELISSA – Vamos dar uma volta? O dia está lindo para um passeio de carro.

GUILHERME – Só se for agora!

Guilherme vai até o carro, abre a porta do passageiro para Melissa e depois entra no carro e dirige.

CORTA PARA

CENA 3. RIO DE JANEIRO. AVENIDA ATLÂNTICA. EXT. DIA.

Guilherme dirige o carro ao lado de Melissa, ele coloca a mão direita sobre a coxa de Melissa e sorrir para ela.

GUILHERME – Você está realizando um sonho, sabia?

MELISSA – Esse é o primeiro de muitos meu amor. (sorrir)

GUILHERME – A gente precisa comemorar esse carro novo.

MELISSA – O que você quer fazer?

GUILHERME – Você já vai saber. (sorrir)

Guilherme avista um motel, dá seta e entra na garagem do motel.

CORTA PARA

CENA 3. CASTRO COSMÉTICOS. INT. ESTÚDIO. DIA.

Eduardo, Guto e Helena vêem através de um enorme monitor as fotos que Helena acabou de tirar.

EDUARDO – Ficaram incríveis! Simplesmente incríveis!

GUTO – Eu também estou impressionado, parece que você foi feita para isso.

Nathalia chega ao estúdio acompanhada de Beatriz, as duas vão até Eduardo.

NATHALIA – Helena? Você aqui?

GUTO – Eu trouxe a Helena para conhecer a fábrica, e o Eduardo teve a idéia genial de fazer algumas fotos com ela, olha esse resultado.

Nathalia olha as fotos no monitor.

NATHALIA – Ficaram incríveis mesmo, eu não sabia que você era modelo Helena.

HELENA – Eu não sou dona Nathalia, nunca tinha tirado fotos assim na vida.

NATHALIA – Se você não é, deveria começar a ser, porque você leva jeito para isso.

BEATRIZ – Eu não entendo muito sobre isso, mas as fotos ficaram incríveis.

HELENA – Tanta gente me elogiando assim, eu fico até sem jeito.

EDUARDO – Você toparia estrelar uma campanha na Castro Cosméticos?

HELENA – Você tá falando sério?

EDUARDO – Serissimo, nós estamos procurando modelos para estrelar a nova campanha e você tem o perfil perfeito.

NATHALIA – É uma excelente oportunidade Helena, pode ser um início de uma grande carreira.

GUTO – Você tem que aceitar, você não imagina a quantidade de modelos que lutam para estrelar uma campanha da castro cosméticos, oportunidade única.

EDUARDO – E aí, aceita?

HELENA – (sorrir) Eu aceito!

CORTA PARA

CENA 4. MANSÃO DE CARUSO. INT. QUARTO DE BÁRBARA. DIA.

Bárbara está deitada na cama, e ao seu lado sentado está Murilo.

BÁRBARA – Obrigada por você estar aqui comigo nesse momento, você não imagina o quão importante está sendo para mim ter você aqui.

MURILO – Eu não podia te deixar sozinha nesse momento, eu já falhei muito em não ter te dado o apoio necessário quando você precisava.

BÁRBARA – Te perdôo por isso Murilo, eu te amo tanto, eu só queria construir uma família ao seu lado, me dói muito não ter conseguido fazer isso.

MURILO – Não pensa nisso agora, você não teve culpa de nada, foi um acidente.

BÁRBARA – Posso te pedir um favor?

MURILO – Pode falar.

BÁRBARA – Vamos tentar novamente? Eu e você, sei que o nosso namoro não foi perfeito, mas a gente pode tentar novamente.

Murilo fica pensativo por um instante.

BÁRBARA – Pensa em todos os anos que a gente esteve juntos, foram anos felizes. Não consigo entender como tudo que a gente viveu não valeu de nada e você simplesmente esqueceu tudo.

MURILO – A gente pode tentar mais uma vez.

BÁRBARA – (sorrir) Desta vez vai dar certo meu amor, eu prometo. (beija Murilo)

Naná entra no quarto levantando uma bandeja com o almoço.

NANÁ – (sorrir) Trouxe o seu almoço, você precisa se alimentar bem para se recuperar. (coloca a bandeja na mesa)

BÁRBARA – Obrigado Naná. (sorrir) A cara está ótima!

MURILO – O cheiro também está muito bom, tem para mim também?

NANÁ – Claro que tem meu filho, vou buscar para você.

MURILO – Vou com você tia. Já volto meu amor.

Murilo e Naná saem do quarto.

CORTA PARA

CENA 5. MANSÃO DA FAMÍLIA CASTRO. INT. COZINHA. DIA.

Murilo e Naná chegam na cozinha. Murilo pega um prato e começa a se servir.

MURILO – O cheiro está muito bom!

NANÁ – Eu ouvir você e a Bárbara conversando, então vocês voltaram?

MURILO – Sim, eu resolvi dá mais uma chance para o nosso relacionamento, depois de toda essa turbulência.

NANÁ – Você voltou com a Bárbara porque ama ela ou porque ficou com pena com tudo que aconteceu?

MURILO – Eu...(silêncio)

NANÁ – Não precisa falar mais nada, eu já entendi. Só queria te dizer que não concordo com isso, você não vai ser feliz com uma mulher que você não ama e nem ela vai ser feliz ao lado de um homem que não a ama. Pense nisso!

Murilo fica pensativo.

CORTA PARA

CENA 6. CASTRO COSMÉTICOS. INT. SALA DE GUTO. DIA.

Guto e Helena estão na sala de Guto, e conversam.

GUTO – Quem diria que um simples passeio para conhecer a fábrica iria se tornar em um convite de trabalho.

HELENA – Eu estou sem acreditar até agora em tudo que está acontecendo.

GUTO – Hoje começou uma nova etapa na sua vida Helena, se tudo dê certo você não vai mais precisar trabalhar de doméstica.

HELENA – Nunca pensei que seria modelo, logo eu, que vim de lá da Bahia sem nem ter onde cair morta, agora modelo de uma marca de cosméticos. (rir)

GUTO – A gente precisa comemorar isso! Vamos sair à noite para jantar? Não aceito não como resposta.

HELENA – Eu jamais diria não para você! Se não fosse você me trazendo aqui para conhecer a fábrica nada disso estaria acontecendo, sou muito grata. (sorrir)

CORTA PARA

CENA 7. APARTAMENTO DE REGINALDO. INT. SALA. DIA.

O celular de Reginaldo que está em cima do sofá começa a tocar insistentemente. Reginaldo ouve o celular toca e atende.

REGINALDO – (ao telefone) Alô.

REGINALDO – (ao telefone) Tobias? Quanto tempo que não nos falamos, você ligando assim, deve ter acontecido alguma coisa.

TOBIAS – (na linha) Liguei porque aconteceu algo que eu acho que interessa a você e ao Alexandre.

REGINALDO – (ao telefone) O que aconteceu?

TOBIAS – (na linha) O Tarcísio, aquele homem que a gente pagou para criar a criança que o Alexandre pediu que eu sequestrasse, está de volta a cidade e está mais próximo do que se imagina.

REGINALDO – (ao telefone) Mas ele não recebeu ordens para nunca mais voltar aqui?

TOBIAS – (na linha) Isso tem mais de vinte anos, as coisas mudam.

REGINALDO – (ao telefone) O Alexandre precisa ficar sabendo disso, esse retorno desse cara não é nada bom, ele pode tá querendo tirar mais dinheiro da gente.

TOBIAS – (na linha) É uma possibilidade.

REGINALDO – (ao telefone) Vou falar com o Alexandre e te retorno.

CENA 8. RIO DE JANEIRO. EXT. DIA/NOITE.

Tomada de vários pontos da cidade do Rio de Janeiro anoitecendo.

CORTA PARA

CENA 9. CASA DE ADÉLIA. EXT. ENTRADA DA CASA. NOITE.

Pedro chega na casa de Adélia carregando uma caixa de presente e encontra Adélia entrando em casa.

PEDRO – Boa noite dona Adélia.

ADÉLIA – Boa noite Pedro.

PEDRO – A Sol já chegou?

ADÉLIA – Ainda não, ela me ligou avisando que vai chegar mais tarde hoje, o chefe dela pediu que ela ficasse até mais tarde.

PEDRO – Posso entrar para esperar ela? Trouxe um presente pra ela e queria entregar em mãos.

ADÉLIA – Ainda pergunta? É claro que pode meu filho, você é meu genro, tem passe livre nessa casa. (sorrir)

Guilherme chega dirigindo seu novo carro e estaciona na frente da casa. Adélia e Pedro ficam impressionados com o carro e com o fato de Guilherme está pilotando. Guilherme desce do carro e encontra Adélia e Pedro.

PEDRO – Que carrão!

GUILHERME – Gostou? É meu!

ADÉLIA – (surpresa) Como assim é seu? Que história é essa?

CORTA PARA

CENA 10. BAR. INT. SALÃO. NOITE.

Tobias está sentado no balcão bebendo uma cerveja até que Reginaldo e Alexandre entram e se sentam ao seu lado.

TOBIAS – Quanto tempo senhores. (sorrir)

ALEXANDRE – Você tem certeza que era ele?

TOBIAS – Absoluta!

REGINALDO – Ele deve está querendo mais dinheiro.

ALEXANDRE – Se ele quisesse dinheiro ele já teria tentado entrar em contato, não acredito que seja isso.

ALEXANDRE – Tobias, investigue ele, eu quero saber se ele está sozinho ou veio com a família. Quero saber exatamente tudo!

CONGELAMENTO FINAL EM ALEXANDRE.



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