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O Troco - Capítulo 20

  






O Troco


CAPÍTULO 20


Uma Produção Ranable Webs


Criada e escrita por: EZEL LEMOS

Direção artística: WANDERSON ALBUQUERQUE 



PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO

BRUNA MARQUEZINE - LIS

CAIO PADUAN - RODOLFO 

SÉRGIO MALHEIROS -; ANTHONY

CLAUDIA RAIA - ELVIRA

ALEXANDRE BORGES - CÍCERO

FERNANDO PAVÃO - WALTER

SOPHIA ABRAHÃO - KÁTIA

MAURÍCIO DESTRI - KAÍQUE

ANGELA FIGUEIREDO- BILONE 

ADRIANA LESSA - GRACINHA

SILVIA PFEIFFER - CASSANDRA DHEMERSSON

JUAN ALBA - HERMES DHEMERSSON

JULIANA PAIVA - DAFNE DHEMERSSON 

ANA BEATRIZ NOGUEIRA - NEIVA

RODRIGO SIMAS - MAX

THAIS MELCHIOR - PÂMELA

PALOMA DUARTE - ARIANE 

CACO CIOCLER - SAMIR

CARLO PORTO - RENAN



CENA 1 - INT. MANHÃ, CASA DE WALTER/ COZINHA 

Bilone está surpresa vendo Kaique e Walter juntos, eles estão apenas com toalhas na cintura. Bilone está constrangida na frente deles.


WALTER - Me desculpa, Bilone. Eu não lembrei que você ia chegar.


BILONE - Por mim tá tudo bem. Só não sabia que vocês estavam juntos. Aliás, nem sabia que o doutor não gostava de mulher.


WALTER - Bilone, eu gosto de mulher e gosto de homem. Sou bissexual.


BILONE - Entendi, doutor! 


KAIQUE (sorridente) - Tá tudo bem com você, Bilone? Há quanto tempo não nos vemos.


BILONE - É verdade. 


KAIQUE - E você soube da minha prima?


BILONE - Sim. A menina sofreu muito nessa vida, talvez por isso Deus resolveu levá-la.


WALTER - Bom, eu vou me vestir.


Walter sai da cozinha.


KAIQUE - A morte da Lis me deixou muito triste. 


BILONE - Eu sinto muita falta dela.


Neste momento um celular toca no balcão da cozinha. Os dois olham para o aparelho.


KAIQUE - É o celular do Walter.


Kaique vai até o celular e olha, ficando desconfiado.


KAIQUE (intrigado) - Maya! 


BILONE - Essa mulher sempre liga. O doutor Walter faz um mistério. Nunca fala com ela na minha frente.


Kaique olha desconfiado para Bilone.


CENA 2 - INT. MANHÃ, MANSÃO DE LIS/ QUARTO

Maya está recém acordada apontando uma arma para Darlisson, que está apenas de cueca, muito assustado.


DARLISSON - Para! Você não lembra o que aconteceu entre nós?


Maya para e olha um pouco. Ela pensa um pouco e lembra dele.


MAYA - Ah, não acredito! Me desculpa. Eu lembrei da festa, do jantar na verdade. Como é seu nome mesmo?


DARLISSON - Darlisson. 


MAYA - Eu devo ter bebido muito para esquecer de você.


DARLISSON - Sim, eu bebi muito também. Minha cabeça tá um pouco confusa também. Mas não o suficiente para esquecer uma mulher como você.


Maya guarda a arma no móvel ao lado da cama.

Darlisson se veste.


MAYA - Eu acho que nunca tinha bebido tanto.


DARLISSON - Eu não costumo beber sempre. Mas eu estava muito revoltado ontem à noite. Foi difícil ver os dois juntos.


MAYA - Você ainda sofre muito pelo visto.


DARLISSON - Sim. Eu amava muito a Pâmela. Amo.


MAYA - Você pode lutar por ela.


DARLISSON - Sim. Eu ainda vou falar com você sobre isso. Mas agora preciso ir.


MAYA - Tá bom. Qualquer coisa você sabe onde moro.


CENA 3 - EXT. QUIOSQUE

Rodolfo está surpreso com a hipótese de Maya ser a Lis. Ele olha preocupado para Samir, que o encara mal humorado.


RODOLFO - Você pirou cara? Aquela cega era totalmente diferente. A Maya é uma mulher loira, elegante e até sensual. 


SAMIR (desconfiado) - Tem algo nela que lembrou minha sobrinha. 


RODOLFO - Você pirou! A Lis morreu e você sabe disso.


SAMIR - Não é possível que eu tenha me enganado. Jurava que o formato do rosto dela era igual ao da Lis.


RODOLFO - Pessoas com formas de rostos iguais existem de monte. Você deve tá sentindo culpa pelo que fez com a sua sobrinha.


Samir olha nos olhos de Rodolfo.


SAMIR (chateado) - Eu não pedi para você matar ela.


Rodolfo olha nos olhos de Samir.


RODOLFO - Mas você me contratou para roubar tudo dela. Cê sabe disso! 


SAMIR - E você se deu muito bem com isso. Não tem do reclamar.


RODOLFO - Nós dois nos demos bem. Não esqueça que dividimos tudo que eu conseguir roubar. E eu que fiz todo o trabalho sujo de conquistar aquela cega.


Samir olha mal humorado para Rodolfo e coloca o óculos de sol.


SAMIR - Eu acho melhor você investigar essa Maya. Se aproxime dela.


RODOLFO - Não acho uma boa ideia. A minha namorada não vai gostar nada disso.


SAMIR - Eu não tô nem aí para a sua namorada. Manda ela se danar.


RODOLFO - Eu gosto da Pâmela. Quero né casar com ela.


SAMIR - Você não gosta de ninguém. Ouça o que eu falo. Se aproxime da Maya. Se ela não for realmente a Lis, você pode, quem sabe pescar tudo que ela tem.


RODOLFO - Não acredito, cara! Cê só pensa em dá golpe.


SAMIR - E você sabe dá um golpe como ninguém.


Rodolfo olha sorridente para Samir.

 

CENA 4 - INT. CASA DE GRACINHA E CÍCERO / COZINHA 

Cícero, Gracinha e Anthony tomam café na mesa. Gracinha está mal humorada e Anthony percebe..


ANTHONY - O que foi mãe? Você tá muito séria hoje.


CÍCERO - Ultimamente a Gracinha tem estado mal humorada.


GRACINHA - Eu só estou preocupada.


CÍCERO - Com o quê, mulher?


ANTHONY - Não é comigo, é?


GRACINHA - Você tá pensando em casar, mas você tá desempregado. Seu pai tá começando na oficina e eu com meu salário de professora.


ANTHONY - Mãe, eu não quero saber de nada. Mesmo que seja sem festa eu vou me casar com a Kátia, 


GRACINHA (chateada) - Você tá se precipitando, Anthony!


CÍCERO - Mulher, teu filho ama essa menina!


GRACINHA - Ana nada! Ana nada! 


ANTHONY (chateado) - Mãe, não sei o que você tem! Mas eu eu quero que saiba que eu vou seguir meu coração.


Anthony levanta e vai saindo.


GRACINHA (esbrava) - Você vai se arrepender de tudo que vai fazer.


CENA 5 - INT. CASA DA OFICINA 

Elvira está com Kátia arrumando as roupas na mala.


ELVIRA - Ah filha, tomara que hoje tenha algum cliente. Tem dia que não vem ninguém.


KÁTIA - Você deveria andar nas proximidades, para ver se vende mais.


ELVIRA - Nesse sol horrível? Deus me livre, filha.


KÁTIA - Até a gente arrumar um lugar para montar uma loja vai demorar.


ELVIRA - Eu já tô sonhando em montar um grande shopping, filha. Imagina, sua mãe dona de um grande shopping?


KÁTIA - Sonhar não custa nada, mãe.


ELVIRA - Filha, eu vou levar as roupas para a banca.


Elvira vai saindo com as malas de roupas.

Kátia pega um livro e senta na cama para ler. Neste momento, Gracinha chega e Kátia tem um susto.


KÁTIA - Gracinha! 


GRACINHA - Kátia!


KÁTIA - Você quer alguma coisa? O Anthony não tá aqui.


GRACINHA - Eu sei que meu filho não tá aqui.


KÁTIA - Então…


GRACINHA - Eu vim falar do seu casamento com meu filho.


KÁTIA (preocupada) - Ah, sim. O Anthony quer se casar comigo o mais rápido possível.


GRACINHA - O Anthony? Você não quer? 


KÁTIA - Sim, a gente quer na verdade.


GRACINHA - Você não acha cedo demais para se casar com o Anthony?


KÁTIA - Para ser sincera, não. A gente se ama. Eu tenho certeza que amo o seu filho. 


GRACINHA - O amor é tão lindo. Pena que é mascarado de interesses. O amor puro é raro. 


KÁTIA - O que quer dizer com isso?


GRACINHA - Eu tenho conhecimento de mundo, menina! 


KÁTIA - Eu não tô entendendo o que você veio fazer aqui.


GRACINHA - Fala, quanto você quer para deixar o meu filho em paz?


Kátia olha irritada para Gracinha.


KÁTIA - Vá embora daqui!


GRACINHA - Fala o preço! Eu pago!


KÁTIA - Vá embora, agora! Esse lugar é seu mas a gente pagamos o aluguel!


GRACINHA - Aceita logo! Não deveria perder essa oportunidade.


KÁTIA (irritada) - Fora daqui, eu já falei.


Gracinha olha para o local e vai saindo andando lentamente.

Kátia olha triste e chora.


CENA 6 - INT. ESCRITÓRIO DE WALTER / SALA

Kaique está em pé, olhando um documento na mesa de Walter. Ele está pensativo, enquanto analisa alguns documentos.


KAÍQUE - Contrato de aluguel em nome do Walter. Peraí, a casa é no Rio! 


Kaique olha se não vem ninguém e continua a olhar os papéis.


KAIQUE - Maya Camilo. Quem será essa mulher? E porque o Walter paga aluguel para ela?


Walter chega na sua sala e fica surpreso.ao ver Kaique em pé na sua mesa. 


WALTER - Kaique, o que faz aqui? 


Kaique olha surpreso.


CENA 7 - INT. MANSÃO DE CASSANDRA/SALA 

Darlisson chega na sala da mansão Dhemerson e Rodolfo vai em sua direção.


RODOLFO - Fora daqui! Você não é bem-vindo nesta casa.


DARLISSON - Essa casa não é sua, primo. Se liga!


RODOLFO (irritado) - Se liga você! Eu sei muito bem o que você quer!


DARLISSON - E o que é que eu quero? Me fala! Ah, esqueci… Aquilo que você tomou de mim.


Rodolfo parte para cima de Darlisson. Os dois trocam vários socos. 

Rodolfo vai ao chão e Darlisson monta nele.

Cassandra chega e fica desesperada ao ver a cena.


CASSANDRA (preocupada) - Solta ele! Solta!  


Darlisson sai de cima de Rodolfo. Ambos estão sangrando no rosto.


RODOLFO - Seu canalha! Vai embora daqui agora!


CASSANDRA - Vai Darlisson, é melhor.


CENA 8 - INT. MANSÃO DE LIS/ SALA

A campainha toca e Maya atende, quando ela abre a porta, Pâmela vai rapidamente entrando para dentro da casa, ela está visivelmente estressada. Maya logo vai até ela.


MAYA -  O que você quer, Pâmela?


PÂMELA (irritada) - Você não vai tomar meu namorado! Não vai! Não vai! 


MAYA - Você não confia no seu noivo? Porque se ele não quiser, nada rola!


PÂMELA (irritada) - É que eu conheço mulheres como você. Seu tipinho não me engana. 


MAYA - Eu acho melhor você medir suas palavras. Você está na minha casa.


PÂMELA (irritada) - E daí… Sua casa é o quê? É um chiqueiro onde você deve conquistar os homens. Você não tem o menor caráter. Deveria ter vergonha de se meter com homens casados. Você é uma qualquer!


Maya dá um tapa na cara de Pâmela. Pâmela olha com muita raiva para Maya.


PÂMELA - O que você fez, sua idiota?


MAYA (chateada) - O que você pediu para eu fazer!


Pâmela tira um canivete da nécessaire e parte para cima de Maya.


PÂMELA - Eu vou acabar com você!


Maya consegue segurar Pâmela, que tenta se soltar e Neiva chega, ficando apavorada.


NEIVA - Dona Maya, o que tá acontecendo aqui? 


MAYA - Chama a polícia, Neiva.


Pâmela está transtornada e tenta se soltar, mas Maya continua a segurando.


PÂMELA (irritada) - Me solta sua desgraçada! 


Neste momento, Max entra na casa 


MAX - Pâmela, o que você tá fazendo?


MAYA - Ela tentou me matar! 


Max toma o canivete de Pâmela.


MAX - Vamos pra casa do Rodolfo. Eu levo você.


Max leva Pâmela, que aparenta está transtornada.


CENA 9 - EXT. FACHADA DA OFICINA 

Elvira está na banca de roupas ao lado da oficina. Ela olha o celular cabisbaixa, quando Kátia chega tristonha. Elvira percebe a expressão fragilizada da filha.


ELVIRA - Filha, o que aconteceu? Eu tô triste porque tá muito parado esses dias. Mas você, o que aconteceu?


Kátia olha nervosa com olhos lacrimejando e Elvira fica preocupada.


ELVIRA (aflita) - Fala, filha! Tô preocupada!


KÁTIA - Foi a Gracinha, mãe!


ELVIRA - O que essa mulher fez agora?


KÁTIA - Ela…


ELVIRA (aflita) - Fala!


KÁTIA - Ela me ofereceu dinheiro…


ELVIRA (interrompendo) - Dinheiro? Dinheiro pra quê?


KÁTIA - Para me afastar do Anthony!


Elvira olha surpresa e ao mesmo tempo com muita raiva.


ELVIRA - Como é que é? A Gracinha foi capaz disso? Ela não tem vergonha disso, não? 


CENA 10 - INT. OFICINA DE CÍCERO,

Cícero está colocando o pneu em um carro, quando Anthony chega. 


ANTHONY - Pai, tá difícil aí? Precisa de ajuda? 


CÍCERO - Não, filho. Tá tranquilo.


ANTHONY - Sabe quem ligou agora a pouco?


CÍCERO - Não me diga que foi aquele cliente do Rio.


ANTHONY - Ele mesmo. 


CÍCERO - O cara quer que vá até lá. Se amarrando para não pagar a reboque pra vir deixar.


ANTHONY - Sim, ele disse que fica muito caro pagar o reboque e ainda o concerto.


CÍCERO - Assim fica difícil. Porque a gente sair de Macaé para consertar veículo em outra cidade.


ANTHONY - Mas pai, ele disse que pagava bem. Falou até pagaria os custos da viagem.


CÍCERO - Eu não vou não. Tô cheio de trabalho aqui. Se você quiser ir, o problema lá é bronquinha besta.


ANTHONY - Eu acho que vou, tô precisando de um extra.


CÍCERO - Então vá, filho.


CENA 11 - INT. TARDE, CASA DE GRACINHA 

Gracinha está na sala assistindo e tomando uma xícara de café, que segura juntamente com o pires. Neste momento, Elvira chega de surpresa e com muita raiva derruba a xícara da mão de Gracinha, que fica assustada, sem saber o que está acontecendo. Gracinha levanta rapidamente.


GRACINHA - Quê isso, você tá louca?


ELVIRA (irritada) - Louca tá você se acha que pode tentar subornar minha filha. Fazer proposta para ela separar do Anthony foi o cúmulo. Onde você tá com a cabeça? 


GRACINHA - Do que você tá falando? Você ficou louca, foi? Tá piradinha?


Elvira dá um tapa na cara de Gracinha e ela olha irritada.


ELVIRA - Para de fingir! Tira essa máscara.


GRACINHA - Você deve tá ficando louca. Eu nunca fiz proposta nenhuma para sua filha.


Elvira dá outro tapa na cara de Gracinha.

As duas se agarram e puxam o cabelo uma da outra.

Elvira empurra Gracinha, que vai em cima do sofá.


CENA 12 - INT. MANSÃO DE LIS/ SALA

A campainha toca e Maya vai atender, e fica surpresa ao ver Darlisson na porta.


MAYA - Darlisson, pode entrar.


Darlisson entra e chega na sala.


MAYA - Olha, desculpa pelo que aconteceu, eu não lembrava do que tinha acontecido.


DARLISSON - Esquece, eu não vim falar disso.


MAYA - Ah, não. Então, o que você quer?


DARLISSON - Eu queria te propor uma aliança.


MAYA - Aliança?


DARLISSON - Sim. Una aliança para separar o Rodolfo da Pâmela.


Maya olha surpresa para Darlisson.


A cena termina com Maya surpresa, olhando para Darlisson.







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