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PARTES DE MIM - CAPÍTULO 05

 



PARTES DE MIM

Capítulo 05


Criada e escrita por: Thiago Celestino

Produção Executiva: Ranable Webs


ABERTURA:


CENA 01. MANSÃO RANGEL. INT. SALA DE ESTAR. DIA.


Gael entrega o envelope que contém o resultado nas mãos de Eduardo.


GAEL: Vou deixar você ler o resultado, já que por sua causa ocorreu essa dúvida.


GENÉSIO: Me entregue esse resultado, Eduardo.


GAEL: Deixe-o ler, pai, vou dar esse gosto para ele.


Eduardo tira o resultado e começa a ler, fica intrigado com o que ler, joga os papeis no chão e sai da sala, Genésio pega o resultado e ver que deu positivo, Gael é seu filho legitimo, emocionado abraça o filho.


GENÉSIO: Eu nunca duvidei meu filho, nunca duvidei.


GAEL: Está vendo como foi melhor fazer esse exame, para acabar com qualquer dúvida.


GENÉSIO: Você está certo meu filho, foi o melhor a se fazer.


Genésio volta a abraçar seu filho.


CENA 02. MANSÃO RANGEL. INT. QUARTO DE EDUARDO. DIA.


Eduardo entra em seu quarto furioso, começa a jogar tudo no chão, pega uma tesoura e rasga os lençóis da cama.


EDUARDO: Isso não acabou aqui meu irmãozinho, não acabou!


A CAM foca no rosto furioso de Eduardo.


CENA 03. CAFETERIA. INT. DIA


Enrique e Lucas estão conversando e tomando café.


LUCAS: Eai, meu amigo, como anda as coisas com Rebeca?


ENRIQUE: Eu terminei com ela.


Lucas fica espantado.


LUCAS: Como assim meu amigo? Aconteceu o que?


ENRIQUE: Ela estava me traindo, mas sinceramente não estava indo bem a relação, foi até bom terminar.


LUCAS: Disso eu não estava sabendo. O importante que agora está livre para ficar com qualquer pessoa.


ENRIQUE: Conheci uma pessoa a alguns dias atras.


LUCAS: Você não perde tempo mesmo (rir).


ENRIQUE: Na verdade foi o destino que fez a gente se conhecer.


LUCAS: Espero um dia conhecê-la ou conhecê-lo.


ENRIQUE: Vai conhecer sim.


LUCAS: Preciso de um favor seu.


ENRIQUE: Pois diga meu amigo.


LUCAS: Meu primo acabou de chegar aqui em São Paulo e me pediu ajuda para conseguir um emprego. E como você precisa de um auxiliar.


ENRIQUE: Me mande o currículo dele.


Lucas manda para o celular de Enrique o currículo de Gael. Enrique abre o arquivo e ver em negrito o nome de Gael.


ENRIQUE: Esse nome não me é estranho.


LUCAS: Ele está aqui na capital já faz algumas semanas.


ENRIQUE: Tem a foto dele?


LUCAS: Sim, tenho.


Lucas procura em seu celular a foto de Gael e mostra para Enrique, ele olha a foto e se recorda de ter conhecido o jovem.


ENRIQUE: Pede para ele ir ao meu escritório amanhã cedo.


LUCAS: Não vai te atrapalhar?


ENRIQUE: De forma alguma, é sempre bom dar oportunidade para aqueles que precisam.


LUCAS: Tem razão, bom foi ótimo te encontrar.


ENRIQUE: Igualmente meu amigo.

Lucas se retira da cafeteria e vai embora para casa avisar a Gael.


ENRIQUE: É Gael, o destino mais uma vez nos unirá.


Enrique fica sorridente.  


CENA O4. AEROPORTO-GUARULHOS. EXT. PISTA DE POUSO. TARDE


A CAM mostra um avião de grande porte pousado na pista de pouso, o avião enfim para, os funcionários do aeroporto transportam até a porta do avião a escada, a comissaria de voo abre a porta, Leona é que desce primeiro, está usando roupas chiques e um óculos escuro.


CENA O5. AEROPORTO-GUARULHOS. INT. SALA DE ESPERA. TARDE


Isadora sentada esperando sua amiga Leona chegar de viagem, Leona aparece puxando sua bagagem e vai até Isadora. As duas se abraçam.


ISADORA: Amiga, tanto tempo, como foi a viagem.


LEONA: Foi ótima, depois que fiquei viúva pude viver minha vida tranquilamente.


ISADORA: Solta na pista então?


LEONA: Soltinha, e você? Ainda tentando conquistar o Rafael?


ISADORA: Estamos ficando.


LEONA: Só?


ISADORA: Foi o que deu.


LEONA: Sinceramente, você merecia mais.


ISADORA: E eu posso fazer o que? É um dos homens mais disputado na agência. Uma eu me livrei, agora a outra vai ser difícil.


LEONA: Nada na vida é difícil se não tentar.


ISADORA: Tem razão, vamos?


LEONA: Sim, já reservei o hotel onde ficarei, estou louca por um banho e descansar.


ISADORA: No caminho me conte tudo.


As duas andam em direção para ir embora do aeroporto.


CENA 06. APARTAMENTO DE CLÁUDIO. INT. SALA. TARDE


Juan, desesperado, toca a campainha, Cláudio abre. Juan entra e Cláudio fecha a porta.


CLÁUDIO: O que aconteceu Juan, porque está nesse estado.


JUAN (desesperado): Preciso da sua ajuda, eu fiz uma besteira.


CLÁUDIO: O que você fez dessa vez?


Juan senta no sofá.


JUAN: Eu atropelei uma pessoa. 


Cláudio fica em choque.


JUAN (olhando para Cláudio): Eu acho que ele morreu.


Cláudio coloca a mão na testa e fica preocupado. A campainha é tocada mais uma vez, Juan se assusta e corre para o banheiro se esconder, Cláudio abre, é Rebeca.


CLÁUDIO: Juan fica frio, é Rebeca.


Juan volta para sala. Rebeca entra e Cláudio fecha e tranca a porta.


REBECA: O que aconteceu?


CLÁUDIO: Como sempre o mundo caindo em minhas costas. 


JUAN (chorando): Eu matei uma pessoa, Rebeca.


Rebeca fica pasma com o que ouve.


REBECA (assustada): Como foi acontecer?


JUAN: Eu tive um ataque e atropelei uma pessoa sem querer.


Cláudio fica nervoso e pega Juan pelo colarinho da camisa.


CLÁUDIO: Sem querer? Você acha mesmo que foi sem querer?


Rebeca separa os dois.


REBECA: Não vamos perder tempo discutindo e sim resolver o problema. Juan me entrega a chave do seu carro.


Juan tira do bolso a chave do carro e entrega para Rebeca.


JUAN: O que fará?


REBECA: Logo saberá, fique despreocupado.


CLÁUDIO: Você precisa sumir por uns tempos, até a poeira abaixar.


REBECA: No caso do Juan, precisa estar perto de nós. Você irá se esconder aqui.


Cláudio fica incrédulo com a decisão.


CLÁUDIO: Sério isso?


REBECA: Não interessa o que você pensa, a decisão já foi tomada, é melhor ele por perto do que longe, nunca se sabe.


CLÁUDIO (concordando): Tem razão.


Rebeca olha fixamente para Juan.


REBECA (ameaça): Eu vou deixar uma coisa clara, e espero que ouça com atenção, se você nos meter em algum problema de novo e não tomar a droga do remédio, não pensarei duas vezes em acabar com você.


Juan fica assustado com os olhos arregalados. 


CENA 07. PRAIA DE MARESIAS. EXT. TARDE


Helena sentada em uma rocha, perto de um precipício, chorando e refletindo um pouco em sua vida, Jurema aparece.


JUREMA: Minha filha que bom que te achei.


Helena se afasta de Jurema.


HELENA: Não chegue perto de mim, não me chame de filha que eu não sou sua filha.


JUREMA: Não faz assim minha filha, eu sempre cuidei de você como fosse a minha filha.


HELENA: Não minta para mim, já estou cansada de tantas mentiras, eu ser sua filha ou não, não tem a menor importância, já que vocês sempre amaram o Gael, eu o odeio e odeio você.


Jurema se aproxima.


JUREMA: Não diga barbaridades.


HELENA: Não são barbaridades, é a real verdade, desde que éramos crianças o Gael sempre era o preferido enquanto vocês me jogavam por escanteio.


Jurema se vira para ir embora, porém, Helena pega em seu braço a deixando espantada.


CENA 08. SÃO PAULO. MANSÃO RANGEL. INT. SALA DE ESTAR. TARDE


Carla, Gael, Genésio e Lucrécia estão sentados no sofá conversando, Lucas chega e interrompe a conversa.


LUCAS: Pessoal desculpe em atrapalhar a conversa de vocês, mas tenho uma novidade e é para você Gael.


GAEL: Não me diz que é do emprego?


LUCAS: Acertou.


GENÉSIO: Mas filho, por que não pediu para mim o emprego?


GAEL: Essa confusão de teste me fez esquecer, desculpe pai, olha caso não der certo eu vou para a sua empresa.


GENÉSIO: Mas a empresa não é só minha, será sua também.


GAEL: E do Eduardo também.


GENÉSIO: Do jeito que ele está se saindo durante esse tempo vai ser difícil.


LUCRÉCIA: Infelizmente tenho que concordar.


Eduardo de longe ouve tudo e sai de casa.


GAEL: Então Lucas como foi lá com o seu amigo?


LUCAS: Amanhã cedo no escritório dele.


Gael fica feliz.


GAEL: Sério?


LUCAS: Sim, amanhã eu te levo até o escritório para vocês conversarem, ele precisa de um auxiliar e você é a pessoa ideal.


GAEL: Graças a Deus você conseguiu, sou muito grato, enfim vou poder fazer alguma coisa. E dependendo do horário, posso trabalhar na empresa de meu pai.


LUCRÉCIA: Não ficaria puxado?


GAEL: Se temos objetivos a seguir, nenhum trabalho se torna trabalhoso e sim lucrativo.


GENÉSIO: Boa linha de pensamento, se Eduardo pensasse assim.


Lucrécia fica triste e pensa nas atitudes do filho.


CENA 09. PRAIA DE MARESIAS. EXT. TARDE


Jurema fica assustada com a atitude da filha.


HELENA: Você não vai embora enquanto não ouvir umas verdades.


JUREMA: Para pelo amor de Deus você está me assustando.


HELENA: É para assustar mesmo, para você saber do que eu sou capaz de fazer, sabe por quê? Já estou farta de tantas mentiras e de bancar a boazinha, e eu não tenho mais nada a perder.


JUREMA: Me solta, você está louca.


Helena vira Jurema de costas para o precipício.


HELENA: Eu não estou louca mãezinha.


Helena dá um solavanco na mãe, que escorrega. Helena estende a mão, mas Jurema não tem firmeza e acaba caindo.


HELENA: Isso é por ter soltado minhas mãos várias vezes.


Helena olha fixamente para o corpo da mãe. A cena escurece.


ENCERRAMENTO:






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