Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Colaboração: Lukas Lima
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CENA 1. INT — AVIÃO — DIA
A imagem mostra de forma ampla todo o avião. A câmera vai passando e podemos ver várias pessoas diferentes uma da outra. O close agora está em ARTHUR que está com um semblante muito sério. LUCIANA está ao seu lado e ela percebe que o nosso protagonista está muito agitado ao saber que seu pai está sendo acusado de corrupção.
LUCIANA — (sussurrando) Você precisa se acalmar Arthur. Você não pode fazer nada enquanto a gente não chegar em São Paulo. E além do mais a gente não btem certeza se essa acusação de corrupção é realmente séria. É como eu disse antes meu amor. Tudo pode não passa de um mal entendido.
ARTHUR — (sério) Você pode não acreditar em mim Luciana, mas o meu pai não é o que parece ser. Ele é falso, autoritário e trata as pessoas como se fossem suas marionetes pessoais. Eu sei que ele é culpado, e é por isso que eu digo que ele precisa pagar por tudo que fez.
LUCIANA não sabe o que disr diante das afirmações de ARTHUR. Nesse momento uma AEROMOÇA vem se aproximando deles.
AEROMOÇA — (em inglês) Os passageiros estão reclamando do barulho da conversa de vocês. Eu quero pedir que vocês conversem mais baixo se possível.
LUCIANA — (sorrindo) É claro me desculpe. Isso não vai se repetir novamente.
A AEROMOÇA vai saindo de perto de ATHUR e MARINA.
LUCIANA — (séria) Eu só vou te pedir uma coisa Arthur. Não faça nada do qual você possa vir a se arrepender. O César pode ter todos os defeitos do mundo, mas ele ainda é seu pai. Não esqueça disso.
ARTHUR — Não precisa se preocupar Luciana. (P) Eu apenas vou fazer o que é certo. A justiça precisa ser feita e o meu pai precisa entender que o poder e o dinheiro não comprar a liberdade de uma pessoa.
LUCIANA fica muito preocupada com ARTHUR. Nesse momento o nosso protagonista coloca fones de ouvido e fecha os olhos. O avião começa a decolar.
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CENA 2. INT — CASA DE MARINA E DONATO — SALA — DIA
MARINA vem entrando dentro de casa com um semblante de derrota. Assim que ela abre a porta ela dá de cara com seu avô DONATO que estava morrendo de preocupação. E para a sua surpresa quem também está ali é GREGÓRIO que recebe todo o olhar de raiva de MARINA.
MARINA — (nervosa) O que você está fazendo aqui Gregório? Depois de tudo o que aconteceu hoje como você tem coragem de aparecer em minha casa? É muita hipocrisia da sua parte.
DONATO — (sensato) Calma Marina. Ele só está aqui para conversar com você. Você pelo menos poderia ouvir tudo o que o Gregório tem a dizer minha neta. O que iria perder com isso?
GREGÓRIO — (arrependido) Eu sei que você deve nem querer me olhar na cara agora Marina. Mas eu queria que você entendesse o meu lado. (P) Eu não poderia perder o meu jornal Marina. Várias pessoas dependem de mim. E além disso o César Pellegrini é muito poderoso. Não como ganhar essa guerra contra ele.
MARINA caminha na direção de GREGÓRIO. MARINA olha nos olhos dele.
MARINA — (séria) Eu confiava em você Gregório. Você mais do que ninguém sabe que o César Pellegrini está envolvido até o pescoço com corrupção. Mas fui eu que paguei por buscar a verdade.
DONATO — Marina você não acha que está sendo muito dura? O Gregório está visivelmente arrependido. Todos nós merecemos uma segunda chance minha neta.
GREGÓRIO — (de cabeça baixa) Está tudo bem Donato. A Marina tem todo o direito de estar assim comigo. (P) Mas Marina eu quero que você saiba que eu sempre tive um carinho por você como se fosse a minha própria filha. Eu espero que ainda possamos ser amigos.
MARINA — Eu sinto muito Gregório, mas eu não posso conviver com uma pessoa que eu não confio. Eu te admirava muito, mas hoje isso não passa de uma lembrança do passado. Por favor vá embora da minha casa. Eu não quero mais ter essa conversa.
GREGÓRIO fica sem palavras. Logo em seguida DONATO acompanhada até a porta. MARINA fica em silêncio e DONATO olha para ela sem entender o porquê de sua neta estar agindo assim.
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CENA 3. INT — PEIXARIA — DIA
A câmera mostra que várias pessoas estão dentro da peixaria, e eles estão sendo atendidas por HIROSHI que sempre tem um sorriso no rosto. Nesse momento podemos ver uma MULHER no meio das outras pessoas que joga o maior charme para HIROSHI que não percebe. E é neste instante que FRANCESCA entra na peixaria e vê a MULHER dando em cima de seu marido, e ela perde totalmente o controle.
FRANCESCA — (furiosa) Você não tem vergonha na cara não? Não é a primeira vez que eu vejo você vindo aqui para dar em cima do meu marido. Você não passa de uma mulherzinha muito vulgar.
MULHER — (fingindo) Eu não sei do que você está falando. Você deve estar louca. Porque eu iria vir aqui para dar encima do seu marido. Eu tenho muito mais o que fazer. Você é patética com essa sua crise de ciúmes.
FRANCESCA — (nervosa) Não me faça de idiota. Eu vi muito bem você tentando seduzir o meu marido. Mas eu sei muito bem como tratar uma mulherzinha que nem você.
Sem pensar duas vezes FRANCESCA pega a MULHER pego cabelo e vai levando ela para o meio da rua. HIROSHI sai de trás do balcão da peixaria e vai tentar acalmar FRANCESCA.
MULHER — (gritando) Me solta. Você está me machucando. (P) Quer saber de uma coisa? Eu estava dando em cima do seu marido mesmo. Que culpa que eu tenho se todos os homens me desejam?
FRANCESCA — (irritada) Sua cachorra. Você é muito vulgar mesmo. Mas eu sei exatamente o que fazer com mulherzinhas nque nem você. Você vai aprender a nunca mais dar em cima de homem casado.
HIROSHI — (com sotaque japonês) Calma Francesca. Não vale a pena você perder a paciência. (P) Estão todos olhando para você.
FRANCESCA volta a entrar na peixaria e volta com um balde de peixes podres nas mãos. Sem pensar duas vezes FRANCESCA joga o balde de peixes podres em cima da MULHER que fica sem reação. HIROSHI e as outras pessoas que estão na rua ficam surpresos com a atitude de FRANCESCA.
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CENA 4. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — COZINHA — NOITE
Anoitece. JOSÉ está sentado na mesa tomando uma xícara de café. ONDINA está na beira do fogão cozinhando. JOSÉ percebe que ODINA está muito calada e ele estranha isso. Logo depois ele se levanta da mesa e coloca a xícara de café sobre a pia.
JOSÉ — Você está bem Ondina? Você está muito calada hoje. Aconteceu alguma coisa? (P) Eu sei que tem alguma coisa te incomodando.
ONDINA — (séria) A dona Marion acusou a Rosa de roubar uma colar de esmeraldas e depois demitiu ela. Mas depois eu vi a dona Marion tirou o colar de esmeraldas de um armário. Ela armou para demitir poder demitir a Rosa sem motivos José.
JOSÉ — (falando baixo) Esqueça essa história Ondina. Nós não podemos nos envolver com os assuntos dos patrões. Você sabe muito bem a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
ONDINA fica em silêncio. JOSÉ fica com um semblante muito sério. Nesse momento MARION entra na cozinha e vai na direção de ONDINA e JOSÉ.
MARION — (ardilosa) Eu posso saber o que está acontecendo aqui? (P) Esse jantar já era para estar pronto. Eu não pago vocês para ficarem de conversa fiada. Eu quero pronto em 15 minutos. Espero ter sido clara.
ONDINA — Sim senhora dona Marion. O jantar estará pronto na hora que a senhora determinou. Não precisa se preocupar.
MARION — (autoritária) Acho bom mesmo. (P) Não me custa nada mandar vocês embora. Empregados desleixados como vocês eu encontro a cada esquina. Não fique pensando que vocês são especiais, pois não são.
MARION vai saindo da cozinha. JOSÉ olha com muito ódio para ela, mas ONDINA toca em seu ombro fazendo ele se acalmar.
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CENA 5. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE JANTAR — NOITE
CÉSAR e MARION estão sentados na mesa de jantar sozinhos. O silêncio predomina o local. A câmera mostra que ONDINA está servindo um taça de vinho para CÉSAR. Para a surpresa de todos ARTHUR e tira na sala de jantar da mansão totalmente nervoso e ele vai na direção de CÉSAR que está visivelmente surpreso ao ver seu filho alí em sua frente.
CÉSAR — (surpreso) Arthur… Meu filho… Que surpresa boa. Quando foi que você chegou dos Estados Unidos? Se você tivesse me avisado eu teria mandado te buscar.
ARTHUR — (nervoso) Vamos deixar de demagogia. Você sabe muito bem porque eu voltei ao Brasil. (P) Eu nunca imaginei que o meu próprio pai estaria envolvido com corrupção. Eu tenho vergonha de ser seu filho.
MARION — (séria) Porque você está falando assim meu filho? Você mais do que ninguém deveria saber que isso não passa de mais mentira que inventaram sobre o seu pai. Me admira muito você acreditar nessa história.
ARTHUR — (fora de si) Eu não sou mais criança. Eu sempre soube tudo o que o meu pai é capaz de fazer em troca de dinheiro e poder. Eu estou cansado de ver as coisas erradas ao meu redor e ficar calado. Isso acaba agora.
CÉSAR se levanta da mesa com muita raiva. ARTHUR vai na direção de seu pai. ONDINA fica olhando essa cena com muita apreensão.
CÉSAR — (nervoso) Sabe qual é o seu problema Arthur? Você é muito bonzinho. Quando é que você vai entender que nós não ndevemos nos misturar com esse tipo de gente? Se essa gentinha vai morar debaixo da ponte não é da minha conta.
MARION — O seu pai tem toda a razão meu filho. Nós devemos apenas ter a convivência de pessoas de nosso meio social. Você não vai ganhar nada defendendo esses probres coitados.
ARTHUR — (sério) Vocês realmente se merecem. (P) Eu não posso acreditar no que eu estou ouvindo. Eu não vou denunciar você para a polícia por respeito, mas eu desejo que você pague por todos os seus crimes. Eu sei que a justiça vais ser feita. Eu não tenho a menor dúvida disso.
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ARRHUR vai saindo da mansão com muita rapidez. CÉSAR fica muito contrariado e desconta toda a sua raiva em um garrafa de CHAMPAGNE que está em cima da mesa. Ele pega a garrafa de CHAMPAGNE e joga com toda a força na parede e a garrafa explode na mesma hora. ONDINA olha para CÉSAR com um semblante de pavor.
A imagem congela no rosto de ódio de CÉSAR, e aos poucos um efeito com as cores azul, verde e amarelo tomam conta da tela.
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