PARA FRENTE BRASIL 🇧🇷 — CAPÍTULO 14
Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Direção Artística: Dennis Carvalho
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CENA 1. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE ESTAR — DIA
|MÁRIO CONTINUA COM A ARMA APONTADA PARA A CABEÇA DE MARION. CÉSAR OLHA PARA MÁRIO COM MUITO ÓDIO. ONDONA FICA DESESPERADA AO VER TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO|
CÉSAR — (furioso) O que você está esperando? Atira em mim agora. Aposto que você não tem coragem. (P) Você não imagina com quem está se metendo. Eu posso acabar com a raça de vocês quando eu quiser. Vocês vão se arrepender de ter atravessado o meu caminho.
MÁRIO — (sorrindo cinicamente) Você está louco. Sou eu que estou com uma arma apontada para a cabeça nada sua mulher. Você vai me dar tudo o que eu quiser se não eu vou atirar nela.
CÉSAR — (sério) Então atira. Eu quero ver se você btek mesmonessa coragem. (P) Você não passa de um bandido pé de chinelo que não tem peito para fazer o que está dizendo.
ONDINA — (apreensiva) Por favor Dr. César não fale assim. Esse homem parece ser muito perigoso. Nós não devemos provocar ele dessa maneira.
<MÁRIO OLHA FRIAMENTE PARA CÉSAR. NESSE MOMENTO SCARLET ENTRA NA SALA E FICA NA FRENTE DE MARION. ELA E MÁRIO SE ENCSRAM POR ALGUNS INSTANTES>
SCARLET — (respirando fundo) Eu não vou deixar você fazer mal a ninguém que está aqui. Eu acho melhor vocês saírem daqui agora. A polícia já deve estar chegando.
MÁRIO — (nervoso) É melhor você sair da minha frente se não quiser se machucar. Eu não vou ter receio de atirar em você também. Eu vou fazer o que vim para fazer e ninguém vai me impedir.
CÉSAR — Acabou. Vocês não vão mais conseguir fazer o que querem. Vocês vão sair daqui direto para a cadeia. Ninguém desafia César Pellegrini sem ter nenhuma consequência.
BANDIDO — (apavorado) Vamos embora daqui. Eu não quero ser preso. (P) Nós já pegamos várias coisas de valor. Eu não vou ficar aqui esperando na polícia chegar.
|OS BANDIDOS VÃO SAINDO DA MANSÃO COM MUITA PRESSA. MÁRIO OLHA COM RAIVA PARA CÉSAR E LOGO DEPOIS ELE TAMBÉM SAI DA MANSÃO|
CORTA PARA/
CENA 2. INT — CASA DE MARINA E DONATO — SALA — DIA
|MARINA E ARTHUR VÃO ENTRANDO DENTRO DA CASA DE MÃOS DADAS. NESSE MOMENTO A CÂMERA MOSTRA QUE DONATO ESTÁ ANDANDO DE UM LADO PARA O OUTRO MUITO NERVOSO|
DONATO — (nervoso) Marina…. Onde você estava? Eu estava morrendo de preocupação. Eu fiquei com medo de que pudesse acontecer alguma coisa com você. Eu já te disse várias vezes para não enfrentar esse tal de César Pellegrini.
MARINA — (séria) Eu precisava fazer isso Vô. Muitas pessoas perderam tudo que tinham por culpa dele e eu não posso deixar isso assim. E além disso ele foi quem mandou colocar fogo no jornal e é o responsável pela morte do Gregório.
DONATO — Eu sei que você tem um senso de justiça minha neta, mas eu quero que você tome cuidado. (P) Quem é o seu amigo minha neta? Você não vai apresentar ele para mim?
MARINA — Claro que sim. (P) Vô esse aqui é o Arthur Pellegrini. A gente está se conhecendo melhor. Foi ele que me atropelou daquela vez. Mas ele veio se desculpar depois.
|DONATO FICA EM SILÊNCIO. MARINA E ARTHUR SE OLHAM. LOGO EM SEGUIDA DONATO SE APROXIMA DE ARTHUR|
DONATO — (sério) O que você quer com a minha neta? Eu não vou admitir que o seu pai faça nenhum mal para ela. Por culpa dele a minha neta teve a vida transformada em um verdadeiro inferno.
MARINA — Vô… Você não precisa falar assim com o Arthur. Ele não tem culpa dos crimes que o pai dele vem cometendo. Não é justo responsabilizar uma pessoa por algo que ela não fez.
ARTHUR — (calmo) Está tudo bem Marina. O seu avô tem todo o direito de pensar jeito. Eu acho melhor eu ir embora. Eu não quero incomodar mais do que eu já incomodei.
|MARINA OLHA PARA ARTHUR. LOGO DEPOIS ARTHUR VAI SAINDO DA CASA. EM SEGUIDA MARINA OLHA DECEPCIONADA PARA DONATO|
CORTA PARA/
CENA 3. EXT — RUA — DIA
|VALÉRIA VAI ANDANDO PELA RUA COM UM SEMBLANTE MUITO SÉRIO. NESSE MOMENTO A CÂMERA MOSTRA QUE MAURÍCIO ESTÁ ENCOSTADO EM UM PAREDE E ELE FICA NO MEIO DO CAMINHO DE VALÉRIA|
MAURÍCIO — (sorrindo) Olha só quem os meus olhos estão vendo. (P) Quanto tempo hein Valéria? Não vai me dizer que já se esqueceu de mim? Eu sei que você bse lembra dos meus beijos e carícias.
VALÉRIA — (irritada) Maurício…. O que você está fazendo aqui seu safado? Eu pensei que nunca mais iria ter que olhar para essa sua cara cínica de novo. Eu não acredito que você tem coragem de olhar na minha cara depois de tudo o que vocês fez.
MAURÍCIO — (cínico) Que isso Valéria? (P) Será que você não consegue esquecer o passado? Não precisa negar Valéria. Eu sei que você nesta a morrendo de saudades de mim. Eu posso ver isso em seus olhos.
|MAURÍCIO SEGURA VALÉRIA PELA CINTURA E LOGO DEPOIS BEIJA ELA. LOGO DEPOIS VALÉRIA DÁ UM TAPA NA CARA DE MAURÍCIO QUE SORRI CINICAMENTE|
VALÉRIA — (nervosa) Você é um canalha Maurício. Como você tem coragem de me beijar? (P) Depois que você suniu eu fiz a fila andar. Agora eu estou com o Raí na palma da minha mão. Ele é totalmente louco por mim. Eu não preciso de você para nada.
MAURÍCIO — (sorrindo) Eu acho que nós não estamos falando da mesma não é mesmo Valéria? Até onde eu sei o Raí está andando para cima e para baixo de mãos dadas com a Felícia. Acho que você foi passada para trás de novo.
VALÉRIA — (gritando) Você não sabe do que está falando. O Raí quer apenas se divertir com Aquela da minha irmã. Mas a verdade é que ele é louco por mim. E não vai ser você que vai mudar isso.
MAURÍCIO — (ironizando) Você tem certeza disso Valéria? Então me diz porque ele e a Felícia estão vindo juntinhos ali? (P) Eu acho que você não tem tanta moral como imagina.
|VALÉRIA FICA FURIOSA AO VER RAÍ E FELÍCIA ANDANDO DE MÃOS DADAS. SEM PENSAR DUAS VEZES VALÉRIA BEIJA MAURÍCIO RETRIBUÍ O BEIJO|
CORTA PARA/
CENA 4. INT — DELEGACIA — SALA DO DELEGADO — DIA
|CLOSE EM BEATRIZ E RUBENS QUE ESTÃO SENTSDOS NA FRENTE DO DELEGADO. A CÂMERA MOSTRA QUE BEATRIZ ESTÁ TOTALMENTE FORA DE SI, E ELA ESTÁ MUITO NERVOSA|
DELEGADO — (sério) Eu posso saber o que está acontecendo aqui? Aqui não é lugar para discussões dessa maneira. Eu quero uma explicação agora.
BEATRIZ — (nervosa) Delegado…. A minha filha foi assassinada e eu quero que o responsável seja preso por isso. (P) Não é justo que Arthur Pellegrini esteja solto enquanto a minha filha está morta.
DELEGADO — Você não pode acusar uma pessoa de algo tão sério assim sem provas. Isso é algo muito sério. Você deveria ter mais cuidado ao fazer uma afirmação como essa.
BEATRIZ — (gritando) Ele matou a minha filha. Eu não vou descansar enquanto esse assassino não estiver atrás das grades. (P) Se a polícia não pode me ajudar a ter justiça para a morte da minha filha então eu irei fazer isso com as minhas próprias mãos.
|BEATRIZ SE LEVANTA PARA SAIR DA SALA DO DELEGADO. NESSE MOMENTO RUBENS SEGURA ELA PELO BRAÇO|
RUBENS — (sério) Chega Beatriz. Eu né cansei de ver você acusando o Arthur de uma forma tão injusta. Eu não vou permitir nque você destrua com a vida de uma pessoa inocente dessa maneira.
BEATRIZ — (furiosa) Inocente? Até quando você vai ficar defendendo o assassino da nossa filha? Eu tenho nojo de você Rubens. Eu me arrependo amargamente da hora que eu me casei com você.
DELEGADO — (firme) Vamos parar com essa discussão tola. Eu já ouvi tudo o que eu tinha para ouvir. (P) Sra. Beatriz realmente as investigações do acidente que matou a sua filha nos leva a acreditar que os freios do carro que ela estava foram cortados. Nós acreditamos que ela foi realmente assassinada. Mas não podemos acusar ninguém sem provas. Eu espero que você possa entender.
BEATRIZ — (irritada) Eu nunca vou entender isso. Eu quero justiça para a minha filha e nada vai me fazer mudar de ideia. Eu não tenho mais nada o que fazer aqui nesse lugar.
|BEATRIZ SAI DA SALA DO DELEGADO TOTALMENTE CONTRARIADA. RUBENS FICA ALI PARADO EM SILÊNCIO|
CORTA PARA/
CENA 5. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE ESTAR — NOITE
|ANOITECE. A CÂMERA MOSTRA QUE ARTHUR VEM ENTRANDO NA MANSÃO. NESSE MOMENTO CÉSAR VEM ANDANDO NA DIREÇÃO DELE. QUWN TAMBÉM VEM NA DIREÇÃO DE ARTHUR É MARION QUE ESTÁ OLHANDO PARA ELE COM MUITA RAIVA. O CLIMA VAI FICANDO CADA VEZ MAIS TENSO||
CÉSAR — (autoritário) Onde é que você estava seu irresponsável? Onde você se meteu quando um bandido colocou uma arma na cabeça da sua mãe? Deixa eu adivinhar. Você nesta a com aquela desgraçada que está fazendo de tudo para destruir a minha vida.
ARTHUR — (confuso) Do que você está falando? Eu não estou conseguindo entender. (P) Eu não admito que você fale assim da Marina. Ela pode não ter o dinheiro que vocês tem, mas ela não é um ser humano desprezível como você.
MARION — (séria) Como você consegue me decepcionar tanto meu filho. A sua noiva morreu não tem pouco tempo e você já está se envolvendo com outra mulher. Se fosse outra mulher eu até não iria dizer nada, mas uma mulher que está nos prejudicando a nossa família é algo imperdoável.
|ARTHUR OLHA SERIAMENTE PARA CÉSAR E MARION. ARTHUR ESTÁ VISIVELMENTE IRRITADO|
ARTHUR — (sério) Nunca mais duvide do que eu sentia pela Luciana. Eu sofri demais com a morte dela. Mas eu tenho direito de seguir com a minha vida. Vocês não tem direito de me dizer o que eu posso ou não fazer.
CÉSAR — (nervoso) Não fale assim com a sua mãe. Quando você vai entender essa jornalista quer me destruir a qualquer custo? Você não dá a mínima para o que possa acontecer comigo não é mesmo?
ARTHUR — (firme) Você está apenas colhendo o que você plantou. Por sua culpa milhares de pessoas perderam tudo o que tinham. Na minha concepção isso se chama justiça.
|CÉSAR FICA TOTALMENTE FORA DE SI. ELE ACANA DANDO UN TAPA COM TODA A RAIBA NA CARA DE ARTHUR. O NOSSO PROTAGONISTA OLHA PARA ELE SERIAMENTE. MARION FICA AO LADO DE CÉSAR PARA PROVAR QUE ELA NÃO ESTÁ COMPACTUANDO COM NADA QUE ARTHUR VEM FAZENDO|
A IMAGEM CONGELA NO ROSTO SÉRIO DE ARTHUR, E AOS POUCOS UM EFEITO COM AS CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.
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