Capítulo
10
- No capítulo
anterior:
BEATRIZ: Bem,
chegamos... Vamos subir?
BETO: Vamos sim!
(Beatriz atravessa a
rua rapidamente e Beto espera que o fluxo de carros diminua para
poder atravessar).
ORLANDO: Eu
preciso tirá-lo do caminho da Beatriz! (Orlando observa um carro que
se aproxima e induz o motorista do veículo a se distrair mexendo no
celular).
(Beto atravessa a rua
sem perceber que o carro se aproxima em sua direção).
BEATRIZ:
(Percebe que o carro está próximo e grita) Cuidado Beto!
CORUJA: Moço,
cuidado! (Empurra Beto e os dois caem no chão).
BEATRIZ: Meu
Deus, vocês estão bem?
BETO:
Eu estou... Você salvou a minha vida! (Diz olhando para coruja).
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PADRE FERNANDO: Está
na hora de você superar o passado, não acha? Enfrentar esse rancor
que te deixa tão amargurado e seguir em frente, você tem que
superar aquela mulher má e refazer sua vida, você ainda é jovem...
TOBIAS: Nunca!
Aquela desgraçada acabou com a minha vida. Eu nunca irei perdoa-la,
sou capaz de matá-la se a reencontrar. Tomara que esteja morta!
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(Imagens da cidade de
Nova York são apresentadas, transitando por diversos pontos
turísticos da cidade até chegar a fachada de um luxuoso hotel,
situado num bairro nobre, no distrito de Manhattan. Luciana abre a porta de seu quarto no
hotel).
CONCIERGE:
Good morning Mrs. Motta, I came to get your bags! [Bom
dia Senhora Motta, eu vim buscar as suas malas!].
LUCIANA:
Oh
yes, thank you. They are right there, I will go down to settle the
score and wait for you down there. [Ah
sim, obrigada. Elas estão bem ali, eu vou descer para acertar a
conta e te espero lá embaixo.].
(O funcionário do
hotel desce com as malas. Luciana dá uma olhada ao redor para
conferir se não esqueceu nada, certificando-se da hora no relógio
logo em seguida).
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(Carolina
continua distraida em seus pensamentos enquanto dirige, quando volta
a si, percebe que o sinal fechou e freia bruscamente próximo a faixa
de pedestres).
BEATRIZ:
Mas que mulher louca, sua barbeira! Comprou a carteira de
motorista, foi? Quase nos atropelou...
CAROLINA:
(Fica impressionada ao encarar o homem nos olhos) Cadu!
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Fique agora com o capítulo de hoje!
Cena 01 – Rua
[Externa/Manhã]
(Carolina
continua estática, completamente em choque por conta do que acabara
de ver).
CAROLINA:
É ele... Não pode ser, é uma assombração, esse miserável
saiu do inferno para me atormentar.
BEATRIZ:
(Percebe que Beto está olhando fixamente para a mulher no carro)
Você ficou impressionado, não é? Vamos, o sinal vai abrir... Deixa
essa doida ir embora e vamos pra casa.
BETO:
Vamos! (Segue Beatriz e os dois terminam de atravessar a rua).
CAROLINA:
(Grita) Não, espera... Onde você vai? Cadu... Cadu!
(Os
carros começam a buzinar logo atrás do carro de Carolina, pois o
sinal acabara de abrir para que os carros seguissem seu percurso).
CAROLINA:
É ele... Está vivo, eu tenho certeza de que era ele! (Arranca
com o carro rapidamente).
Cena 02 – Haras
Barreto [Interna/Manhã]
(Tobias
segue enfurecido discutindo com Padre Fernando).
TOBIAS:
Peça-me tudo, menos para perdoar aquela perdida. Ela me tirou o
meu sonho, a minha oportunidade de ser pai, por ganância! Ela só
estava interessada em meu dinheiro, naquela época eu estava passando
por graves problemas financeiros, então ela desapareceu.
PADRE
FERNANDO: Sim, eu sei. Ela desapareceu sem deixar rastros!
TOBIAS:
Foi muito pior, padre.
PADRE:
O que pode ser pior do que isso?
TOBIAS:
A desgraçada estava grávida de um filho meu e quando percebeu
que eu não estava bem financeiramente, resolveu se livrar da criança
e fez um aborto.
PADRE:
(Surpreende-se) Santo Deus!
TOBIAS:
Ela matou o meu filho e mandou uma carta confessando tudo, disse
que não queria mais saber de mim e que iria refazer a vida com outro
homem, um que tinha mais dinheiro.
PADRE:
E como era mesmo o nome dela?
TOBIAS:
O nome dela era...
MARILDA:
(Entra no escritório com uma bandeja nas mãos contendo café e
biscoitos caseiros, interrompendo a conversa) Eu trouxe um cafezinho!
TOBIAS:
É melhor não falarmos mais nisso, tome seu café, Padre!
Cena 03 – Estrada
[Externa/Manhã]
(O
carro de Beatriz se afasta da cidade e ela percebe que Beto continua
calado, aparentando está distraído).
BEATRIZ:
(Olha para Beto por alguns segundos, sem que ele note) Você
está tão calado... Também, não é todo dia que se é quase
atropelado duas vezes. Quer conversar?
BETO:
É melhor não, você vai achar que eu estou ficando louco.
BEATRIZ:
Que besteira, Beto. Porque eu pensaria isso de você?
BETO:
É melhor deixar pra lá.
BEATRIZ:
Qual é? Não confia mais em mim? Eu não tenho motivos para
achar que você é louco.
BETO:
Nem se eu dissesse que acho que conheço a mulher que quase nos
atropelou de algum lugar?
Cena 04 – Rede
Montenegro [Interna/Manhã]
(Carolina
cruza a recepção furiosa, sem dar atenção a Zoraide).
CAROLINA:
O Alberto está na sala dele, não está?
ZORAIDE:
Sim, senhora... Espere, a senhora não pode entrar... Senhora!
(Tenta impedir que Carolina entre no local, mas é em vão).
CAROLINA:
(Invade a sala de Alberto).
ALBERTO:
Mas o que significa isso? O que pensa que está fazendo invadindo
a minha sala desse jeito e sem ser anunciada? (Fica em pé logo após
questionar Carolina).
CAROLINA:
(Esbofeteia Alberto) Quando você pretendia me contar que não
matou o meu marido, desgraçado?
Cena 05 – Rede
Montenegro [Interna/Manhã]
ALBERTO:
Ficou louca? Como ousa levantar essas suas patas para me agredir
sua cadela?
CAROLINA:
Não se faça de desentendido, você ouviu o que eu falei. Eu vi
o Cadu hoje, ele está vivo, andando pela cidade como se nada tivesse
acontecido. O que eu não entendi é porque ele não apareceu para
nos denunciar.
ALBERTO:
Eu não sei do que está falando, o meu irmão está morto, você
bem sabe.
CAROLINA:
Será que sei mesmo? Você nunca me provou que matou o Cadu! Acho
bom você me falar a verdade, não quero ser pega de surpresa e ir
parar na cadeia. Você tem certeza que matou realmente o seu irmão?
ALBERTO:
(Relembra do dia em que sequestrou Cadu).
Flashback:
CADU: (Com as
mãos para o alto, Cadu anda para trás, conforme Alberto se
aproxima).
ALBERTO: Comece
a implorar, eu quero te ver suplicando pela vida... Eu quero ter esse
gostinho antes de te matar. Eu vou te matar! (Começa a sacudir a
arma enquanto grita).
CADU: (Se
aproveita de um momento de distração e tenta tirar a arma de
Alberto, iniciando uma briga com o irmão) Solta essa arma, canalha!
(Grita).
ALBERTO: Eu não
vou soltar nada, eu vou matar você...
CADU: Você não
vai matar ninguém, eu vou te mandar pra cadeia e tem mais... Você
não vai ficar com nenhum centavo, eu mesmo vou me encarregar perante
a justiça de que você não ponha essas suas mãos sujas em cima do
dinheiro dos nossos pais. Esse dinheiro significa que você venceu e
você não vencerá nunca, nunca!
ALBERTO: Engana-se,
meu querido irmão... Você já está morto! (Alberto empurra Cadu de
um precipício).
DINHO: Veja, ele
não morreu... o desgraçado está vivo, ele levantou!
ALBERTO: Não
pode ser, esse infeliz não pode ter sobrevivido. (Alberto se
aproxima da beirada do precipício e percebe que seu irmão não está
morto e começara a se movimentar com muita dificuldade em virtude da
queda).
DINHO: Vamos
atrás dele...
(Alberto e Dinho correm
atrás de Cadu, mas ele consegue chegar até uma estrada e é
atropelado. Os dois observam tudo de longe).
Fim do Flashback
CAROLINA:
Não me diga que você não terminou o serviço?
ALBERTO:
Ele fugiu e um carro o atropelou, eu pensei que ele tivesse
morrido. Eu vi ele estirado no chão, o carro jogou ele longe.
CAROLINA:
Você tinha que ter se certificado, agora ele está por aí, sabe
onde e pode reaparecer a qualquer momento. Ele me viu, mas era
estranho...
ALBERTO:
Estranho como?
CAROLINA:
Estava com um olhar diferente, parece que não me reconheceu.
ALBERTO:
Não te reconheceu? Mas como é possível?
CAROLINA:
Não quero supor nada, precisamos agir, investigar. Precisamos
encontrar o Cadu antes que ele dê com a língua nos dentes!
Cena 06 – Haras
Ferraz [Interna/Tarde]
(Marilda
e Israel se aproximam do estábulo onde Severino discute com
Eulália).
EULÁLIA:
Me solte, se não eu vou gritar!
SEVERINO:
Gritar? Você quer é me beijar que eu sei...
EULÁLIA:
Eu jamais cometeria esse pecado. Sou pura, você que é um
enviado das trevas, fica por aí exibindo as partes intimas para
mulheres indefesas como eu, seu lugar é na cadeia... Seu grosseirão,
depravado, imoral!
MARILDA:
(Tosse propositalmente para chamar a atençãodos dois).
(Severino
e Eulália se afastam).
MARILDA:
O padre está te esperando menina, pediu para que te avisasse.
EULÁLIA:
Obrigada, eu já vou!
SEVERINO:
Bom te ver, até mais Lalinha...
EULÁLIA:
Meu nome é Eulália, me respeite seu indecente! (Vai embora
acompanhada de Marilda)
ISRAEL:
Vocês dois, hein? Parece fogo e gasolina quando se encontram.
SEVERINO:
Ela que está caidinha por mim e não sabe disfarçar.
ISRAEL:
É... E eu estou começando a achar que você também está
ficando interessado na beata da cidade.
SEVERINO:
Eu não, tá doido? Jamais que iria me interessar por essa doida.
ISRAEL:
Tá bom, vou fingir que acredito. (debocha).
Cena 07 – Casa de
Luiza [Interna/Tarde]
(Luiza
recebe Beatriz e Beto após a viagem à cidade).
LUIZA:
E então, como foi em Recife?
BEATRIZ:
Foi bem produtiva, tirando que o Beto quase foi atropelado duas
vezes hoje e que cismou que conhece a motorista do carro.
LUIZA:
Ele recuperou a memória?
BEATRIZ:
Não, é mais uma das intuições dele...
BETO:
Isso é algo que eu não consigo decifrar, é estranho. Vivo
tendo a sensação de que já estive em certos lugares, que conheço
as pessoas, mas ao mesmo tempo é como se a minha cabeça estivesse
vazia. Quem sou eu? Será que eu realmente possuo algum tipo de
ligação com essas pessoas? Isso é tão confuso.
BEATRIZ:
Também não precisa ficar assim, eu não falei isso por mal. Eu
posso imaginar o quanto é ruim querer saber quem é e não poder
lembrar. Saiba que você pode contar comigo, assim como você, eu não
sei como explicar, mas me sinto segura perto de você, confiante,
como se algo me dissesse que eu posso ser eu mesma na sua presença.
LUIZA:
Esses assuntos são a cara do Benedito!
BETO:
Benedito?
LUIZA:
Sim, o curandeiro da cidade. Ele vende ervas para chás,
garrafadas e outros tipos de remédios caseiros. Ele é avô de uma
amiga da Bia, a Clarissa.
BEATRIZ:
Sim, você o conheceu na noite da festa da padroeira, lembra?
BETO:
Sim, eu lembro. (Beto recorda da forma misteriosa como Benedito
lhe olhou naquela noite e saiu rapidamente como se estivesse
assustado).
Cena 08 – Casa de
Benedito [Interna/Tarde]
(Clarissa
chega da escola com um semblante melancólico e encontra com o avô
sentado à mesa, organizando alguns objetos).
CLARISSA:
Chegou mais cedo? Eu vou só trocar de roupa e já preparo o
jantar.
BENEDITO:
Não precisa se apressar, ainda é cedo.
CLARISSA:
Eu sei, o senhor sabe como eu sou... Gosto das coisas
organizadas, como eu planejei.
BENEDITO:
Sim, eu sei. Eu também sei que essa sua tristeza vai acabar em
breve, nota-se de longe a sua melancolia!
CLARISSA:
Como assim? Do que o senhor está falando?
BENEDITO:
Se tem uma pessoa que te conhece bem nessa vida, esse alguém é
o seu avô, minha neta. Eu sei que a sua angústia tem nome,
sobrenome e endereço. São problemas do coração, de amor... Todos
já passaram ou passarão por isso um dia, por esse motivo eu te
digo: Aquieta teu coração, sua vida e a dele já estão
interligadas por uma pessoa que está para chegar.
CLARISSA:
Quem vovô? Quem é essa pessoa?
BENEDITO:
Não precisa se apressar, em breve você irá descobrir, muito em
breve.
Cena 09 – Plano
Astral [Externa/Dia]
(Adelaide
confronta Orlando depois do que ele fizera ao atentar contra a vida
de Beto).
ADELAIDE:
Não posso acreditar que você tenha sido capaz, Orlando. Você
precisa começar a abrir sua mente, sua alma e começar a me ouvir.
Eu preciso te guiar para a luz, você precisa aceitar que já
desencarnou e não faz mais parte daquele plano, o seu lugar é aqui
e você tem que evoluir.
ORLANDO:
Não quero, eu não posso aceitar que a minha vida tenha
terminado tão de repente, no ápice da minha juventude, quando eu
ainda tinha tanto o que viver. Eu também não posso me conformar que
o meu sonho vá ser realizado na presença de outro homem, eu prefiro
que ele se afaste da minha mulher, se não for assim, eu darei um
jeito de tirá-lo do meu caminho.
ADELAIDE:
Não diga isso! Sua alma está se envenenando pelo sentimento do
rancor, eu entendo o quando é doloroso para você isso tudo, mas
atentar contra a vida de outra pessoa não te fará se sentir melhor,
você não é o juiz dessa história, não cabe a você decidir o
destino das pessoas. Você está caminhando por uma trajetória muito
perigosa, de trevas!
ORLANDO:
Dane-se! (Grita). Eu não quero saber de luz nenhuma, se eu tiver
que vagar por aí durante todo o resto da minha maldita existência,
eu o farei... Mas esse homem vai sair da vida da Beatriz e do meu
filho.
ADELAIDE:
Eu sei que esses sentimentos sombrios irão passar, eu estarei
sempre atrás de você, para evitar que cometa uma insensatez como a
de hoje!
ORLANDO:
Então foi você, não foi?
ADELAIDE:
Sim, fui eu que incentivei aquela boa criança a salvar a vida do
Beto. Um dia você irá entender essa ligação que vocês tem e eu
sinceramente espero que não seja tarde demais.
ORLANDO:
De que ligação você está falando? Me responda!
ADELAIDE:
Ainda não estou autorizada a contar, um dia você irá saber de
tudo.
Cena 10 – Casa de
Luiza [Interna/Noite]
(Após
o jantar, todos se recolheram cedo na casa de Luiza, entretanto Beto
sentia uma vontade inexplicável de ver Beatriz mais uma vez).
Música
da cena: Pecado É Lhe Deixar de Molho – Silva
(No
quarto de Beto)
BETO:
(Pensa em Beatriz e relembra com carinho dos momentos em que se
divertiram na companhia um do outro, compartilhando bons momentos)
Porque eu penso tanto nela e ela não sai da minha cabeça?
(No
quarto de Beatriz)
BEATRIZ:
(Pensa em Beto enquanto escreve em seu notebook sentada em frente
a escrivaninha de seu quarto) Não Beatriz, o que é isso? Você veio
aqui para trabalhar, foco no seu livro. Você é uma editora de
sucesso, precisa de foco, não vai ganhar nada... Pensando em como
estranhamente ele me atrai, será que eu estou ficando louca meu
Deus? Não será pecado sentir isso? Faz tão pouco tempo que o
Orlando morreu... O que você tem que mexe tanto comigo? Que estranha
ligação é essa?
(No
quarto de Beto)
BETO:
E se eu fosse lá, só para desejar boa noite de novo? Será que
ela vai achar que estou ficando louco? (Fala consigo mesmo). Eu só
vou saber tentando... (Levanta-se da cama, abre a porta do quarto e
caminha pelo corredor em direção ao quarto de Beatriz).
(No
quarto de Beatriz)
BEATRIZ:
Eu preciso afastar esses pensamentos absurdos da minha cabeça!
Eu vou fazer um chá de Camomila e focar no meu livro, é o certo a
se fazer! (Beatriz levanta-se e caminha em direção a porta, ao
abrí-la, encontra Beto que estava prestes a bater).
BETO:
Bia! (Surpreende-se).
BEATRIZ:
Beto? O que faz aqui?
BETO:
Eu só vim saber se você estava bem, não sei, mas eu senti
necessidade de te ver de novo.
BEATRIZ:
Me ver? Mas nós passamos o dia juntos, aposto que você já deve
tá enjoado de ver essa minha cara que está ficando redonda junto
com a barriga.
BETO:
Na verdade parece que quanto mais eu te vejo, mas eu preciso
ficar perto de você.
BEATRIZ:
Eu... Eu... (Fica sem jeito).
BETO:
Esse perfume, eu lembro desse perfume! (Fecha os olhos e respira
fundo).
BEATRIZ:
Ah, é uma colônia que eu uso desde a adolescência, contém uma
essência de...
BETO:
(Interrompe antes que ela conclua) Essência de lavanda, não é?
BEATRIZ:
Como você sabe? Olha, eu...
BETO:
(Aproxima-se de Beatriz e a beija).
A câmera foca em Beto
e Beatriz se beijando, a cena congela e o capítulo encerra com o a
tela azul da cor do céu.
Trilha Sonora
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