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Amor Astral - Capítulo 33 (Últimas Semanas)


Capítulo 33 (Últimas Semanas)

- No capítulo anterior:

BETO/CADU: (Olha para o lugar onde Beatriz apontou) Aqui? Aqui onde?

BEATRIZ: Meu Deus, a minha filha! (Beatriz corre até o quarto e procura pela filha).

LUIZA: Beatriz, o que está acontecendo?

BEATRIZ: (Procura por todos os cômodos da casa, porém não encontra a filha. Em seguida ela vai até a sala completamente desesperada) A minha filha... Ela não está... A minha filha sumiu, roubaram a minha filha!

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CAROLINA: (Empurra o carrinho) Que perigo te deixarem assim tão abandonada, menina! Mas a Tia Carol vai te levar para dar um passeio e aposto que você vai se divertir muito...

ORLANDO: (Segue Carolina) Para onde você está levando a minha filha? O que vai fazer com ela? (Confronta Carolina, porém não é ouvido).

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BEATRIZ: Como é possível que uma criança desapareça assim e ninguém a viu sendo levada, meu Deus?

LUIZA: Calma Beatriz, nós iremos encontrá-la...

BETO/CADU: A polícia já foi avisada!

BEATRIZ: Eu quero a minha filha! (Grita).

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LUCIANA: É a minha neta sim... Ei, o que está fazendo com essa menina? (Grita ao avistar Carolina no fim da rua).

CAROLINA: Dá tchau pra titia...

ORLANDO: Não, espera... O que vai fazer?

CAROLINA: (Empurra o carrinho para o meio rua e vai embora).

(Após Carolina ir embora, Beatriz, Luiza e Cadu surgem do outro lado da rua).

BEATRIZ: Meu Deus, é o carrinho da minha filha... (Corre em direção ao carrinho que desce em rumo ao meio da rua. Cadu e Luiza correm logo atrás).

ORLANDO: (Nota que o carrinho está indo para o meio da rua e que carros se aproximam) Não, não, não... A minha filha!

BEATRIZ: Não! (Grita ao ver um carro se aproximar).

(Sem pensar duas vezes, Luciana corre em direção ao carrinho e o empurra, sendo atingida em cheio ao ser atropelada logo após).

LUIZA: (Para de correr e fica horrorizada com a cena).

LUCIANA: (É arremessada longe pelo veículo e cai inconsciente).
- Fique agora com o capítulo de hoje!

Cena 01 – Ruas de Corrente [Externa/Tarde]
(Beatriz vai até o carrinho se certificar se a filha está bem).

BEATRIZ: Filha... Filha! (Retira a menina do carrinho e a segura no colo).

LUIZA: Ela está morta?

CADU: Não, ela está viva... Chame uma ambulância! (Diz ao checar o pulso de Luciana, visivelmente muito machucada).

LUIZA: Eu vou chamar... (Luiza liga para a emergência).

BEATRIZ: (Olha para a mãe caída, atónita com tudo que acabara de presenciar) Vai ficar tudo bem, minha filha... A mamãe está aqui!

Cena 02 – Delegacia [Interna/Tarde]
(Delegado Almeida lê alguns documentos em sua sala acompanhado pela Inspetora Carina).

DELEGADO ALMEIDA: Eu já li e reli esses interrogatórios e não consigo ver a sua meia-irmã sequestrando o milionário...

INSPETORA CARINA: Talvez ela não tenha sequestrado e Carol Montenegro esteja mais envolvida nisso do que pensamos... Só precisamos de um deslize para chegar numa pista! (Carina ouve seu celular tocar e atende a ligação em seguida). Alô? Sim, ela é a minha mãe... Como? Mas como assim um acidente? Em que hospital? Sim, eu sei onde é, estou indo agora mesmo. (Desliga).

DELEGADO ALMEIDA: Aconteceu alguma coisa? Posso ajudar?

INSPETORA CARINA: Eu não sei, parece que a minha mãe sofreu um acidente e é grave, eu vou para lá.

DELEGADO ALMEIDA: Eu vou com você, desse jeito você não tem condições para dirigir.

(Delegado Almeida e Carina saem juntos da delegacia e seguem para o hospital).

Cena 03 – Casa de Benedito [Interna/Tarde]
(Clarissa faz Alice dormir enquanto a segura no colo).

CLARISSA: Eu não acredito que você veio passar o dia com a dinda hoje... (Conversa com a menina).

BENEDITO: Você leva jeito com crianças...

CLARISSA: Eu adoro, espero ter os meus próprios filhos em breve.

BENEDITO: Talvez isso aconteça antes mesmo do que você imagina.

CLARISSA: O que o senhor quer dizer com isso?

BENEDITO: Quando você vai me contar como vão as coisas com o Tobias Ferraz?

CLARISSA: Eu estou tão apaixonada, vovô... Parece que o meu coração vai explodir de tanta alegria.

Cena 04 – Hospital de Correntes [Interna/Tarde]
(Carina corre até a recepção para saber notícias da mãe).

INSPETORA CARINA: Cadê minha mãe? O que vocês fizeram com ela? (Dispara ao se deparar com Beatriz).

LUIZA: Ela está sendo atendida, ainda não tivemos notícias.

DELEGADO ALMEIDA: Calma Carina, você precisa ficar tranquila agora!

INSPETORA CARINA: Eu não vou ficar calma coisa nenhuma, a culpa disso tudo aqui é de vocês, a minha mãe não tinha que ter voltado, não tinha que ter procurado por uma família que não quer saber dela e a renega...

BEATRIZ: Está aí uma coisa que eu concordo, sempre fui bem clara com a sua mãe de que ela precisava se afastar, daí a desejar uma fatalidade dessa é uma coisa bem diferente...

INSPETORA CARINA: Você é uma garotinha mimada, uma arrogante e muito da infantil. Eu tenho vergonha de ser sua irmã! Um dia você vai se arrepender de tudo o que fez com ela...

LUIZA: Já chega de briga, parem de se engalfinhar desse jeito!

CADU: Parem, estamos num hospital, aqui não é local de brigar...

BEATRIZ: Eu agora quero saber, me diz o motivo pelo qual eu me arrependeria?

INSPETORA CARINA: Você acha mesmo que a minha mãe nunca pensou em voltar, não é? Saiba que ela pensou em voltar diversas vezes, mas foi impedida todas elas.

BEATRIZ: Impedida? Quem a impediu?

INSPETORA CARINA: Assim que ela se casou, tudo eram flores, mas com o passar do tempo ele foi mostrando quem era verdadeiramente... Foram inúmeras agressões físicas e psicológicas, o que chamamos de relacionamento abusivo. Ela não tinha para quem voltar, afinal ela tinha magoado as pessoas que mais amava...

LUIZA: Mas isso é horrível, eu nunca pensei que o Humberto fosse assim.

INSPETORA CARINA: Infelizmente ele era. Minha mãe passou a viver reprimida, com medo e ele logo arrumou uma forma para se divertir, saía todas as noites e arrumava inúmeras amantes. Sempre, sempre chegava bêbado em casa, todas as noites e em uma dessas noites ela a violentou!

LUIZA: (Leva as duas mãos a boca completamente horrorizada).

BEATRIZ: Eu sinto muito por isso, mas...

INSPETORA CARINA: Por um acaso você sabe como é ser vítima de uma violência e olhar para ela todos os dias, Beatriz? Foi exatamente isso que a minha mãe fez, pois desse estupro, eu nasci. Minha mãe pensou que após a chegada de uma filha, o meu pai iria melhorar, mas isso não aconteceu.

LUIZA: (Senta-se no sofá da recepção do hospital) Ainda tem mais?

INSPETORA CARINA: Como disse, o meu pai tinha uma extensa lista de amantes e em mais uma dessas noites, ele tornou a violentar a minha mãe, só que dessa vez ele manchou a vida dela para sempre.

BEATRIZ: Manchou? Como assim ele manchou? (Questiona).

INSPETORA CARINA: Ele transmitiu HIV para a nossa mãe. Ela é soropositiva, por isso nunca conseguiu voltar, ela sempre se sentiu indigna de vocês. Logo após, o estado do meu pai se debilitou, pois ele não aceitava o fato de ter adquirido a doença e não se cuidou, demorou mais alguns anos e ele morreu. Enfim, essa é a megera que você tanto rejeita e que salvou a vida da sua filha.

(Luiza e Beatriz ficam completamente consternadas com a história que Carina acabara de contar).



Cena 05 – Cabaré da Cissa [Interna/Noite]
(A noite no cabaré está movimentada e Serena sobe ao palco para fazer um anúncio).

SERENA: Senhores, essa noite eu gostaria de anunciar uma estreia! (Fala no microfone para os homens presentes no salão).

ISRAEL: Nova atração? Menina nova é?

IARA: Digamos que será uma atração inusitada...

SEVERINO: Essa eu quero ver!

SERENA: Com vocês... Lalinha Catatau!

Música da cena: Amor de Que – Pabllo Vittar
(Eulália surge só de lingerie dançando no pole dance).

SEVERINO: Mas o que significa isso?

ISRAEL: Eita que a lagarta virou borboleta... (Diz boquiaberto).

SEVERINO: Não por muito tempo!

IARA: O que você vai fazer?

SEVERINO: Você vai ver... (Severino vai até o palco).

EULÁLIA: Severino! (Surpreende-se).

SEVERINO: Vamos, desce desse palco e vamos embora.

EULÁLIA: Eu não vou a lugar nenhum, você não manda em mim seu grosseirão!
SEVERINO: Ah, mas você vai embora, nem que eu te leve arrastada... (Severino carrega Eulália a força para fora do cabaré).

Cena 06 – Hospital de Correntes [Interna/Noite]

OTTO: Carina, eu vim assim que soube. Como ela está? (Diz ao se aproximar).

INSPETORA CARINA: (Levanta-se e abraça o tio) Tio, que bom que veio! Ainda não sabemos de nada... Ela está lá dentro há horas!

MÉDICO: Os familiares de Luciana Motta!

INSPETORA CARINA: Eu sou filha dela, como ela está?

MÉDICO: A paciente sofreu um impacto muito forte na cabeça e chegou com um quadro de traumatismo craniano...

OTTO: Seja claro, doutor! (Responde ao médico para que todos os familiares compreendam melhor o quadro de Luciana).

MÉDICO: Infelizmente a paciente entrou em coma.

BEATRIZ: Em como? Mas é passageiro, não é? O senhor já sabe quando ela vai acordar?

MÉDICO: Infelizmente não é algo que possamos prevê, ela pode acordar agora, dentro de algumas horas, pode demorar dias, semanas, meses ou até anos.

INSPETORA CARINA: Não! (Chora e é consolada por Almeida).

Cena 07 – Ruas de Correntes [Interna/Noite]
(Tobias dirige de volta para casa e enquanto seu carro passa pelas ruas da cidade, um rosto lhe chama atenção).

TOBIAS: (Com as mãos no volante) Não pode ser, isso não é possível... (Para o carro).

CAROLINA: (Anda pelas ruas da cidade como se nada tivesse acontecido após tentar matar Alice).

TOBIAS: (Desce do carro) Eu não acredito, é mesmo você... (Diz ao ficar frente a frente com Carolina).

CAROLINA: (Em choque) Tobias?

TOBIAS: Exatamente, Tobias... O homem que se apaixonou por você e que foi vítima de um golpe que quase me levou a ruína.

CAROLINA: Eu preciso ir embora... (Carolina tenta entrar no carro, porém é impedida por Tobias).

TOBIAS: (Segura a vilã pelos dois braços) Você não vai sair daqui, não sem antes a gente conversar! Eu poderia chamar a polícia, sabia? O que você fez foi roubo... E o nosso filho? Sua ordinária... Você matou o nosso filho, assassina! O meu maior sonho era ser pai e você acabou com ele...

CAROLINA: (Nervosa, tenta não olhar Tobias nos olhos) Me solta, eu não quero continuar te ouvindo, eu quero ir embora... Me deixa ir!

TOBIAS: Dói ouvir a verdade, não é? Você matou o nosso filho por dinheiro... Queria dinheiro? Eu teria te dado tudo o que eu tinha, mas deixasse o meu filho comigo! Porque você o matou? Porque?

CAROLINA: Eu não matei, eu menti! (Grita).

TOBIAS: O que? Como disse?

CAROLINA: Eu menti, eu não fiz um aborto... Eu tive um bebê, é um menino!

TOBIAS: E onde ele está? O que você fez com ele?

CAROLINA: Um filho iria atrapalhar a minha vida naquele momento, tente entender...

TOBIAS: O que você quer dizer com isso?

CAROLINA: Quando ele nasceu, eu dei o menino!

TOBIAS: E com quem ele está? Me diga que eu vou buscá-lo agora mesmo.

CAROLINA: Eu não sei onde ele está... A mulher que o criava morreu e parece que ele fugiu e desapareceu da face da terra.

TOBIAS: Então você está dizendo que deu o nosso filho e não sabe onde ele está? (Tobias pausa um instante e respira fundo, mas em seguida explode). Eu vou te matar, monstro! (Enforca Carolina).

(Alguns moradores locais correm até os dois e apartam a briga).

TOBIAS: Eu vou te encontrar, não adianta fugir, sua desgraçada! Eu vou te matar... Eu vou te matar! (Diz enquanto é segurado por dois homens).

CAROLINA: (Entra no carro, acelera e vai embora).

Cena 08 – Hospital de Correntes [Interna/Noite]
(Luiza e Beatriz conversam sobre Otto, sem que ele perceba).

BEATRIZ: Ele é mesmo parecido com o seu ex?

LUIZA: Praticamente idêntico, fico meio assim perto dele... É estranha essa sensação.

BEATRIZ: Ih... Não me diga que a senhora...

LUIZA: Nem se atreva a continuar essa frase, eu corto a sua língua!

OTTO: Eu trouxe um café, você aceita? (Refere-se a Luiza).

LUIZA: É muita gentileza de sua parte, obrigada... (Diz sem jeito ao pegar o café).

CADU: Você quer um também, Bia?

BEATRIZ: Não, eu estou bem. Obrigada!

(Todos estranham a presença de uma certa pessoa ao chegar no recinto).

LUIZA: Cissa, o que faz aqui?

DONA CISSA: Eu soube o que aconteceu, na cidade não se comenta sobre outro assunto e eu vim até aqui. Eu preciso dar uma palavrinha com a Beatriz!

BEATRIZ: Comigo? (Estranha).

DONA CISSA: Sim, podemos conversar em particular?

(Na lanchonete, Cissa e Beatriz estão sentadas numa mesa enquanto conversam).

BEATRIZ: Então, já estamos sozinhas... Pode dizer!

DONA CISSA: Eu não sou uma mulher de rodeios, por isso serei bem clara. Eu sei quem pegou a sua filha e tentou fazer aquela maldade com ela.

BEATRIZ: Sabe? Então me diga quem foi...

DONA CISSA: Eu vou te contar a história do começo! (Cissa então começa a contar toda a história de como conheceu Carolina, a ligação dela com Iara e suas aparições na cidade).

Cena 09 – Casa de Benedito [Interna/Noite]
(Após dar um banho em Alice, Clarissa seca a menina enquanto conversa com ela).

CLARISSA: Coisa mais linda da dinda, agora que tomou banho... Vou te vestir, te dar a mamadeira e depois a senhorita vai dormir, combinado? Vamos passar um pouquinho da sua colônia agora... (Clarissa abre o perfume da menina e ao sentir o cheiro, sente-se indisposta). Credo, que coisa estranha Alice... Foi só sentir o cheirinho do seu perfume que eu fiquei enjoada... Acho melhor não passar, vamos para a cozinha que eu vou preparar o seu leite!

(Após vestir a menina, Clarissa vai com ela para a cozinha preparar a mamadeira).

Cena 10 – Casa de Laurinha [Interna/Noite]
(Laurinha estranha o barulho de discussão que está ouvindo e resolve abrir a porta).

EULÁLIA: Me solte, me coloque no chão que eu não sou um filhote de cavalo para você me carregar no colo, seu grosseiro!

SEVERINO: (Coloca uma mulher no chão).

LAURINHA: O que está acontecendo aqui?

SEVERINO: Eu tirei sua filha de um lugar que não era dela, ela parece que endoideceu de vez. Sua filha estava no cabaré, cismou que vai virar quenga, mas eu não deixo!

LAURINHA: Minha filha, eu já falei para você tirar essa ideia absurda da cabeça, não tem necessidade de você ir para esse mundo, aqui temos tudo...

EULÁLIA: Mamãe eu já estou bem crescidinha para tomar as minhas decisões e enquanto a você grosseirão, você não manda em mim. Não é meu pai, muito menos o meu marido, não tem direito de opinar sobre a minha vida...

SEVERINO: Não seja por isso, tá resolvido o seu problema.

LAURINHA: Está?

SEVERINO: Eu vou casar com a sua filha, ela não há de virar quenga! (Conclui).

Cena 11 – Hospital de Correntes [Interna/Manhã]
Música da cena: Encantada – Rafael Cortez e Sabrina Parlatore
(O dia amanhece e as pessoas transitam pelas ruas de corrente. Surge então a fachada do hospital da cidade).

LUIZA: (Sentada no sofá da recepção, estranha a expressão no rosto de Cadu quando ele aparece) Que cara é essa, meu bem? Aconteceu alguma coisa?

CADU: Eu estava procurando a Beatriz, não a encontro em nenhum lugar. A senhora sabe onde ela está?

LUIZA: Não, eu achei que ela estivesse com você...

CADU: Não, eu fui até a lanchonete comer alguma coisa, ela disse que viria para cá!

LUIZA: Que estranho, onde será que ela está?

Cena 12 – Cobertura Montenegro [Interna/Manhã]

DORALICE: Já vai, já vai... Ave Maria, meu Jesus Cristinho... Quem será que tá tocando desse jeito tão cedo? (Diz enquanto corre para abrir a porta).

(Após atravessar a sala de estar, Doralice abre a porta).

BEATRIZ: (Invade o apartamento) Cadê? Cadê a sua patroa?

DORALICE: Essa hora ela deve estar dormindo ainda...

BEATRIZ: Ah, é? Então chegou a hora de acordar e não precisa me acompanhar, que eu mesma encontro o caminho... (Diz ao correr pela escada).

DORALICE: Moça, a senhora não pode entrar assim... Moça! Agora a surucucu me joga no olho da rua... (Fecha a porta).

(No quarto de Carolina).

BEATRIZ: (Abre a porta do quarto de Carolina e a observa dormir. Em seguida, fecha a porta bruscamente para fazer muito barulho).

CAROLINA: (Acorda atordoada) O que é isso? Que invasão é essa? Ficou maluca?

BEATRIZ: Desculpe acordar a rainha da internet, mas eu precisava fazer essa visita!

CAROLINA: Era só o que me faltava, uma maluca invadindo a minha casa. Eu vou te chamar a polícia! (Carolina levanta da cama e veste seu hobby). Você vai voltar para a cadeia, sabia?

BEATRIZ: Eu não vou a lugar algum... Aliás, eu vou te ensinar a nunca mais mexer com o filho de ninguém!

CAROLINA: Que história é essa?

BEATRIZ: Não tá lembrada? Eu vou refrescar a sua memória, isso aqui é por você ter colocado essas suas patas sujas na minha filha, sua doente! (Beatriz dá um tapa na cara de Carolina que cai no chão).

A câmera foca em Carolina no chão, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul da cor do céu.



Trilha Sonora Oficial, clique aqui.

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