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Uma Estrela Caiu do Céu - Capítulo 04 (Reprise)


CAPÍTULO 04


uma produção Web Mundi


novela criada e escrita por 

FELIPE ROCHA 


CENA 01: TRIBO INDÍGENA - LAGO ENCANTADO - INTERIOR - DIA
SERENA — Acalmem-se, eu posso explicar! A gente só está divertindo no rio, nada demais.
CADORE — Ah, é, minha filha... (grita, agressivo) Você acha que isso não tem problema não?! Olha para vocês, estão todos nus, principalmente esse invasor!
ANHANDÍ — Desculpe, seu Cadore, a culpa não é minha. Eu disse para Serena que era má ideia a gente ficar nu neste rio, mas ela me convidou, não teve jeito. Serena não me deu ouvidos!
ANAHÍ — Você não tem vergonha na cara mesmo, Serena. Mal esse invasor chegou e vocês já estão pelados no rio?
SERENA — O Lucas não é invasor nenhum!
LUCAS — Eu concordo com a Serena: eu não sou invasor, e parem de ter mau impressão de mim, já disse inúmeras vezes que sou um homem de bom caráter.
CADORE — Não se meta nos assuntos de família, ou terá muitos dias difíceis, Lucas.
LUCAS — Eu não tenho medo de você, eu tenho nojo.
Lucas cospe no chão, vai embora, pega sua roupa e veste.
 CADORE — Serena! Vá se trocar imediatamente! E não se esqueça você está de castigo. De castigo!
Serena e Anhandí pegam suas roupas.
 SERENA — Droga! Eu estou de castigo! Você também corre o risco, Anhandí.
ANHANDÍ — Eu avisei, Serena, agora nós mesmos que sofreremos as consequências.  
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02: TRIBO - MATA - INTERIOR - DIA
Cadore vai até a mata da tribo. 
CADORE — Chegamos! Agora dá para eu conversar com você, colocar inteligência nessa cabeça aí que não presta!
Cadore empurra Rafael no chão.
RAFAEL — O que eu fiz, seu Cadore?
CADORE — Você é um burro, um idiota!! É isso que você é! Não vê o problema desde a chegada daquele Lucas? Eu preciso que você faça qualquer coisa para manter o Lucas afastado da Serena. Ou vai acontecer isso aqui com você!
Cadore mostra o arco e flecha para Rafael.
CADORE — Entendeu o recado?
RAFAEL — Entendi!... Já sei o que fazer. Preciso lutar pela Serena.
CADORE — Isso mesmo! Agora esquece dessa conversa, não conta nada para ninguém, ou os seus dias estarão contados. Vai!!!
Rafael vai embora da mata e Cadore dá uma risada maligna.
CADORE — Quem mandou esse tal de Lucas mexer com a gente? É isso que dá! 
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03: TRIBO - INTERIOR - DIA
Rafael chega à tribo e vai até o grupo de amigos.
RAFAEL — Preciso da ajuda de vocês. Precisamos arquitetar um plano contra o invasor, e já! Prestem atenção: ele precisa ser afastado da tribo, morto ou vivo. Então vamos lá.
E então Rafael explica o plano para os demais índios.

CENA 04: HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN - CORREDOR 5°ANDAR - INTERIOR - DIA
Elisinha e Moacir conversam com o doutor Lázaro no hospital.
ELISINHA — E aí, doutor, o que você concluiu? Minha filha vai ter que ficar mais alguns dias no hospital ou será liberada para casa?
DR.LÁZARO — Dona Elisinha, este momento exige bastante atenção. O caso da sua filha é bastante complexo e, como já notificado, ela pode morrer a qualquer hora. Sinto muito em comunicar que o câncer voltou. É uma doença que precisa ser tratada rápido. Receio que ela voltará às quimioterapias e ficará em casa. 
Elisinha e Moacir comemoram.
ELISINHA — Ah, que ótimo, doutor, eu sabia que cairia um milagre.
DR.LÁZARO — Dona Elisinha, por precaução eu te aconselho a não ficar na torcida e observar o caso da sua filha, pois é gravíssimo. Eu não quis dizer que ela estaria livre e sim em minha observação. Vou acompanhá-la no tratamento das quimioterapias, é necessário fazer todos os dias, fora da cidade de nascimento. Então, declaro que a Mariana já pode voltar para casa e se houver mais algum desmaio, ela terá que ficar na UTI. Por isso, fiquem atentos! Eu desejo sorte. Quando saírem, peguem o laudo médico na recepção.
MOACIR — Obrigado, doutor, por cuidar da nossa filha.
ELISINHA — Prometo que estaremos atentos a Mariana, doutor. Muito obrigada.
O doutor vai embora e Moacir e Elisinha comemoram.

CENA 05: HOTEL CASA VERDE - QUARTO 120 - 2°ANDAR - INTERIOR - DIA
O homem misterioso fuma um cigarro, sentado em sua cadeira, enquanto lê um livro. O celular toca e ele atende. (Câmera foca sem mostrar o rosto dele, voz alterada)
HOMEM — Alô... Sim, já cheguei, sim... Precisamos nos encontrar logo e iniciar a vingança contra a vadia daquela mulher. Sim... A bazuca tá guardadinha aqui... 18 tiros... Certo, tudo programado! É, meu amigo, logo estarei prestes a realizar meu sonho...
O homem ri...
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06: GALPÃO 406 - INTERIOR - DIA
Wanda leva uma menina amarrada até um galpão. A menina chora e grita.
MENINA  Por favor, me larga! Me solta logo!!! Eu já não aguento mais! Deixa eu voltar pra minha família, sua bruxa! Você não tem coração, não é?! Quero meu pai! Quero minha mãe! Me solta, tenha piedade! Me soltaaaaa!!!
A menina grita e derrama lágrimas.
WANDA  Fica quieta aí, garota dos infernos! Cala a boca ou acabo com sua família! Agora vamos lá, vamos entrar no galpão logo!
A menina chora. 
Wanda, prestes a entrar no galpão com a menina, é impedida por uma pessoa atrás, que grita:
SÍLVIO  Parada aí, Wanda! Solta minha filha já! Nem mais um passo!
Wanda olha para trás e se surpreende com três carros de polícia e os pais da menina. 
Os policiais carregam uma arma na mão.
SÍLVIO — Agora você vai para a prisão, porque é isso que você merece! Solta a minha filha, sua assassina!

 CONTINUA...

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