Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Direção Artística: Dennis Carvalho
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CENA 1. INT — CASA ABANDONADA — DIA
|ALGUNAS HORAS DEPOIS. AOS POUCOS MARONA VAI ACORDANDO E ELA FICA DESESPERADA AO VER OLAVO EM SUA FRENTE. NESSE MOMENTO ELA PERCEBE QUE ESTÁ AMARRADA EM UMA CADEIRA E ELA GRITA DE RAIVA|
MARINA — (gritando) O que está acontecendo comigo? Porque eu não consigo me mexer? (P) Olavo seu desgraçado…. O que foi que você fez comigo? Me solta agora mesmo. Eu quero sair daqui agora.
OLAVO — (sorrindo) Você pode gritar a vontade sua desgraçada. Aqui nesse fim de mundo ninguém vai poder te ouvir. Agora você não vai ter outra escolha a não ser aceitar a minha proposta.
MARINA — (nervosa) Você não entendeu. Eu não fazer nenhum tipo de acordo com você. Eu não vou me sujar com alguém tão podre que nem você. Eu prefiro morrer do que me aliar a você.
|OLAVO FICA TOTALMENTE FORA DE SI. ELE COLOCA A MÃO NO PESCOÇO DE MARINA QUE VAI PERDENDO O AR. LOGO DEPOIS OLAVO A SOLTA E SORRI CINICAMENTE|
OLAVO — (sério) Você não está em posição de escolher sua maldita. Você vai fazer o que eu quero se não o seu avô vai pagar caro por isso. (P) Então Marina… O que você vai escolher?
MARINA — (furiosa) Não ouse tocar no meu avô seu desgraçado. Eu não vou deixar que você nem o César Pellegrini façam mal a ninguém que eu amo. Por falar naquele maldito…. Onde ele está? Eu sei que ele está por trás disso.
OLAVO — (ardiloso) Esse é o seu erro Marina. Você acha que eu sou apenas um pau mandado do César Pellegrini, mas você vai aprender da pior forma a nunca mais me subestimar. Ninguém nunca vai saber onde você está.
|OLAVO VAI SAINDO DA CASA ABANDONADA BEM DEVAGAR. MARINA TENTA SE SOLTAR, MAS ELA NÃO CONSEGUE. ELA GRITA POR SOCORRO, E TUDO O QUE ELA CONSEGUE É UM SORRISO CÍNICO DE OLAVO|
CORTA PARA/
CENA 2. EXT — RUA — TARDE
|A TARDE VAI CAINDO. CLOSE EM CAMILA QUE ESTÁ ANDANDO PELA RUA SEM RUMO. SEM PERCEBER ELA ACABA ATRAVESSANDO A RUA SEM OLHAR E UM CARRO COMEÇA A VIR NA DIREÇÃO DELA. NESSE EXATO MOMENTO ANDRÉ CONSEGUE PUXAR CAMILA E ELES CAEM NO CHÃO|
ANDRÉ — (preocupado) Moça…. Você está bem? (P) Desculpe eu ter feito isso, mas se eu não tomasse uma atitude rápido você acabaria sendo atropelada por aquele carro. Eu não npodia deixar que isso acontecesse.
CAMILA — (sem entender) Muito obrigada. Você salvou a minha vida. Eu nem sei como te agradecer. (P) Se não fosse por você agora eu poderia estar morta. Eu sempre serei grata pelo o que você fez por mim.
ANDRÉ — (sorrindo) Não foi nada moça. Eu faria isso por qualquer pessoa que precisasse de mim. (P) Você estava correndo um risco sério de vida. Eu apenas diz o que era certo.
|CAMILA TOCA SUAVEMENTE AS MÃOS DE ANDRÉ. NESSE MOMENTO ELES AE OLHAM POR ALGUNS INSTANTES. NESSE MOMENTO BEATRIZ CHEGA ATÉ ONDE CAMILA ESTÁ E ELA FICA COM RAIVA AO VER SUA FILHA CONVERSANDO COM ANDRÉ|
BEATRIZ — (séria) Finalmente eu te encontrei. (P) Aonde você estava que eu te procurei por todos os lugares? E o que você está fazendo ao lado desse homem? Não está vendo que ele pode fazer alguma coisa de ruim com você?
CAMILA — (nervosa) Eu não admito que você fale assim dele. Se você quer mesmo saber esse homem salvou a minha vida. Se não fosse por ele eu iria estar morta agora. Mas você não se importa com isso não é mesmo? Você só se importa com você mesma.
BEATRIZ — (firme) Não venha dar uma de vítima agora. Foi você que foi embora e nos deixou aqui sozinhos. (P) Vocês me julgam por querer justiça pela morte da sua irmã. Eu não vou deixar que o assassino dela continue livre para fazer o que vem quiser.
ANDRÉ — Eu acho melhor ir embora. Eu não quero atrapalhar a conversa com a sua mãe. (P) Fico feliz que você esteja bem moça. Foi um prazer te conhecer. Espero que você fique bem.
CAMILA — (séria) Espere por favor…. Eu vou com você. Eu não aguento mais ficar aqui nenhum mais um segundo ouvindo essa história. Me deixa te acompanhar por favor.
|ANDRÉ E CAMILA VÃO ANDANDO UM LADO DO OUTRO. BEATRIZ FICA TOTALMENTE NERVOSA AO VER CAMILA INDO EMBORA E LHE DANDO AS COSTAS|
CORTA PARA/
CENA 3. EXT — PRAÇA — TARDE
|A CÂMERA MOSTRA QUE A PRAÇA ESTÁ VISIVELMENTE VAZIA. RAÍ E FELÍCIA ESTÃO SENTADOS NO BANCO DA PRAÇA. ELES VÃO TROCANDO CARÍCIAS. NESSE MOMENTO VALÉRIA VAI SE APROXIMANDO DELES E ELA OLHA COM RAIVA PARA RAÍ E FELÍCIA|
VALÉRIA — (batendo palmas/ironizando) Olha só que coisa mais ridícula. Quem vê vocês dois juntos até pode pensar que são um casal comum. Mas no fundo eu sei que vocês não deveriam estar juntos.
RAÍ — (nervoso) O que você está fazendo aqui Valéria? Porque você não desiste de uma vez por todas? Será nque você não consegue entender que eu e a Felícia estamos felizes juntos? Você precisa respeitar a nossa decisão.
VALÉRIA — (gritando) Nunca. Eu quero você só para mim Raí, e você vai ser meu custe o que custar. Eu não vou deixar que essa mosca morta da minha irmã impeça da gente ficar juntos.
|SEM DIZER NENHUMA PALAVRA FELÍCIA SE LEVANTA DO BANCO E DÁ UM TAPA NA CARA DE VALÉRIA QUE DEVOLVE O TAPA LOGO EM SEGUIDA. ELAS FICAM SE OLHANDO COM MUITO ÓDIO|
FELÍCIA — (séria) Você não passa de uma invejosa Valéria. Você sempre quis tudo o que eu tinha. Você sempre soube que eu era apaixonada pelo Raí, e por isso você decidiu ficar com ele. Tenha vergonha na cara de admitir a verdade.
VALÉRIA — (debochando) Eu com inevja de uma sonsa que nem você? Ah me poupe né. Eu tenho mais o que fazer da minha vida do que ter inveja de você Felícia. E todos nós sabemos que o Raí sempre preferiu os meus beijos, as minhas carícias. Quanto tempo você acha que ele vai se enjoar de você irmãzinha?
RAÍ — (sem paciência) Como você é venenosa Valéria. Eu nunca senti absolutamente nada por você. Eu me arrependo do dia que eu te conheci. Tudo o que eu mais quero é ficar com a Felícia, e eu não vou deixar você se intrometer nisso.
VALÉRIA — (furiosa) Ser cachorro desgraçado. Como você tem coragem de dizer essas coisas assim na minha cara? Você é mais safado do que eu imaginei.
|SEM PENSAR DUAS VEZES VALÉRIA DÁ UM TAPA NA CARA DE RAÍ QUE LEVA A MÃO AO ROSTO. LOGO DEPOIS ELA VAI SAINDO DA PRAÇA. FELÍCIA SORRI PARA RAÍ E DEPOIS ELES SE BEIJAM|
CORTA PARA/
CENA 4. INT — CASA ABANDONADA — NOITE
|ANOITECE. A CÂMERA DÁ UM CLOSE EM MARINA QUE ESTÁ AMARRADA EM UMA CADEIRA. ELE TENTA FUGIR DALI, MAS NÃO CONSEGUE. NESSE UMA MULHER IDOSA VAI SE APROXIMANDO COM UMA QUENTINHA PARA A NOSSA PROTAGONISTA|
MARINA — (desesperada) Por favor me ajude eu fui sequestrada. Eu não posso continuar aqui. Você não pode me deixar aqui nesse fim de mundo sozinha. Eu preciso de ajuda.
MULHER — (sussurrando) Me desculpa, mas eu não posso fazer nada. Eu não btenho como te ajudar. Se eu tentar fazer alguma coisa para te ajudar ele não vai ajudar o meu filho. Eu sinto muito.
MARINA — (séria) De quem você está falando? Do Olavo? Ele não é do bem como você deve estar pensando. Ele é uma pessoa corrupta que só pensa em só mesmo. Ele não vai ajudar o seu filho acredite no que eu estou dizendo.
|A MULHER FICA EM SILÊNCIO. LOGO DEPOIS ELA AOLTA AS CORDAS QUE ESTAVAM MANTENDO MARINA PRESA, E A NOSSA PROTAGONISTA FINALMENTE FICA LIVRE|
MULHER — Olha eu não deveria estar fazendo isso, mas eu não posso deixar que você fique aqui sozinha nas mãos bdessas pessoas. Eu acho melhor você ir embora daqui o quanto antes. Eles podem voltar a qualquer momento.
MARINA — (feliz) Muito obrigada. Você não sabe o quanto você está me ajudando. Eu te prometo que eu vou fazer de tudo para acabar com essas pessoas que só fazem o não a outra pessoas.
MULHER — Só de saber que você está livre dessas pessoas eu já fico satisfeita. (P) Saia daqui agora por favor. Se eles descobrirem o que eu fiz nós duas iremos sofrer as consequências.
|MARINA DÁ UM FORTE ABRAÇO NA MULHER. LOGO EM SEGUIDA A NOSSA PROTAGONISTA VAI FUGINDO DA CASA ABANDONADA SEM NEM OLHAR PARA TRÁS|
CORTA PARA/
CENA 5. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE ESTAR — NOITE
|A CAMPAINHA COMEÇA A TOCAR DESESPERADAMENTE. ONDINA ABRE A PORTA E LOGO EM SEGUIDA DONATO VAI ENTRANDO NA MANSÃO. A CÂMERA MOSTRA QUE NESSE EXATO MOMENTO ARTHUR ESTÁ DESCENDO AS ESCADAS DA MANSÃO|
DONATO — (aflito) Arthur…. Por favor você tem que me ajudar. (P) A minha neta sumiu já faz muito tempo e eu não sei onde procurar ela. Você é a minha última esperança. Por favor me ajuda. Eu não sei mais o que fazer.
ARTHUR — (em choque) Como é que é Donato? Como assim a Marina sumiu? Essa história está mal contada Donato. Uma pessoa não some assim da noite para o dia.
DONATO — (de cabeça baixa) Os vizinhos disseram que viram dois homens colocando a minha neta dentro de um carro. Eu fui a polícia, mas ele me disseram que não podem nada.
ARTHUR — (sério) Não se preocupe Donato. Eu sei exatamente quem mandou sequestrar a Marina. Eu eu te garanto que essa história não vai ficar assim. Eu não vou deixar que ninguém faça mal a ela
|NESSE MOMENTO CÉSAR APARECE NA SALA DE ESTAR DA MANSÃO E SEM PENSAR DUAS VEZES ARTHUR DECIDE ENFRENTAR ELE|
ARTHUR — (nervoso) Eu sei que foi você que mandou sequestrar a Marina. Não adianta negar nada. Eu não conheço outra pessoa que pudesse quer ver ela longe de tudo isso que está acontecendo.
CÉSAR — (gritando) Lave essa boca antes de me acusar de alguma coisa. Eu realmente quero ver essa jornalista de quinta categoria gora do meu caminho, mas eu não tenho nada haver com isso. Dessa vez você não pode me responsabilizar de absolutamente nada.
ARTHUR — Eu juro por tudo o que é mais sagrado que se acontecer alguma coisa com a Marina eu vou fazer você pagar muito caro por isso. Não pense que você vai escapar livre de todos os seus crimes. Você pode não acreditar, mas a justiça ainda funciona nesse país.
|ARTHUR VAI SAINDO BDA MANSÃO ACOMPANHADO DE DONATO. CÉSAR FICA PARADO NO MEIO DA SALA DE ESTAR TOTALMENTE EM SILÊNCIO|
CENA 6. EXT — CASA DE MARINA E DONATO — ENTRADA — NOITE
|A CÂMERA MOSTRA O CARRO DE ARTHUR CHEGANDO NA FRENTE DA CASA. LOGO
DEPOIS ARTHUR E DONATO VÃO DESCENDO DO CARRO. O SEMBLANTE EM SEUS
ROSTOS É DE PREOCUPAÇÃO. NESSE MOMENTO UN CAMINHÃO VAI PARANDO
PRÓXIMO A CASA E MARINA VAI DESCENDO. ASSIM QUE VÊ ARTHUR AO LADO DE SEU
AVÔ ELA CORRE NA DIREÇÃO DELES|
ARTHUR — (aliviado) Marina…. Graças a Deus você está bem. Eu estava morrendo
de preocupação. (P) Onde é que você estava? Eu e o seu avô estávamos com
medo de que algo pudesse te acontecer.
MARINA — (respirando fundo) Eu fui sequestrada Arthur. Eu estava sendo mantida
bprrsa em uma casa abandonada que eu nem sei onde fica. Mas graças a
Deus eu encontrei uma pessoa que me ajudou a sair dessa situação tão
difícil.
DONATO — (em choque) Minha neta…. Eu sinto muito que você venha que ter
passado por isso. Mas agora o que devemos fazer é esquecer que isso
aconteceu.
ARTHUR — (sério) Nada disso Donato. Eu não vou descansar enquanto o meu pai
não for responsabilizado pelo o que ele tentou fazer com a Marina. Ele foi
longe demais dessa vez.
|MARINA OLHA NO FUNDO DOS OLHOS DE ARTHUR. ELES SE OLHAM DE UM JEITO
COMO SE JÁ SOUBESSEM O O QUE O OUTRO QUER DIZER|
MARINA — (séria) Não foi o seu pai que mandou me sequestrar Arthur. Foi o Olavo
que me sequestrou. Ele queria que eu retirasse as matérias que eu estou
fazendo contra ele e contra o seu pai Arthur. Mas eu neguei é claro. E por
isso ele tentou me tirar de cena.
ARTHUR — (sério) Eu não posso acreditar no que eu estou ouvindo Marina. Ele foi
capaz de fazer com você? Nós não podemos ficar parados enquanto ele faz
tudo o que quer.
DONATO — (apreensivo) Porque vocês insistem em enfrentar essas pessoas ainda?
Vocês não estão vendo que isso só vai trazer mais problemas para as nossas
vidas? É melhor deixar tudo como está.
MARINA — (firme) Eu não posso deixar as coisas como elas estão Vô. Pessoas como
César Pellegrini e Olavo Moretti façam tudo o que desejam. Tudo o que eu
quero é justiça. Eu não abro mão disso por nada nesse mundo.
|DONATO OLHA PARA MARINA. LOGO DEPOIS ARRHUR E MARINA SE ABRAÇAM BEM
FORTE. EM SEGUIDA ARTHUR E MARINA VÃO ENTRANDO DENTRO DE CASA E
DONATO OS SEGUE LOGO DEPOIS|
CORTA PARA/
CENA 7. INT — APARTAMENTO DE BEATRIZ — COZINHA — DIA
|CAMILA ESTÁ SENTADA NA MESA TOMANDO UMA XÍCARA DE CAFÉ. NESSE
MOMENTO BEATRIZ VEM SE APROXIMANDO DE CAMILA. E ELAS SE OLHAM DE UMA
FORMA BEM FRIA|
BEATRIZ — (séria) Agora que você está mais tranquila nós podemos conversar. (P)
Quem era aquele homem negro que estava com você ontem? Eu não quero
saber de uma filha minha se envolvendo com qualquer um não.
CAMILA — Agora você lembra que eu sou sua filha não é mesmo? Aquele homem
negro como você mesma diz salvou a minha vida. Se não fosse por ele eu
hoje estaria morta. Mas você não deve dar a mínima para uso mesmo.
BEATRIZ — (nervosa) Não coloque palavras na minha boca Camila. Você nunca
deixou que eu participasse da sua vida. Você parece não querer entender
que até hoje eu não consegui superar a morte da sua irmã.
CAMILA — (magoada) E você acha que para mim não é difícil? Eu perdi a irmã que
eu tanto idolatrava. Mas eu sempre soube que você uma preferência pela
Luciana. Eu tentava te entender, mas com o tempo meu me cansei bde ser
preterida pela minha própria mãe.
|BEATRIZ OLHA CAMILA COM SERIEDADE NO OLHAR. LOGO EM SEGUIDA CAMILA SE
LEVANTA DA MESA E VAI INDO EMBORA DA COZINHA. BEATRIZ FICA EM SUA FRENTE|
BEATRIZ — (séria) Você não entende mesmo né Camila? Tudo o que eu faço é o
melhor para você. Será nque algum pecado eu querer que o assassino da
sua irmã seja preso?
CAMILA — Claro que não mãe. Mas do jeito que você está querendo fazer isso não
está certo. Você diz que quer justiça, mas não está dando o benefício da
dúvida para o Arthur. Isso não é justo.
BEATRIZ — (irritada) Eu não sei porque ainda eu perco o meu tempo discutindo
com você. (P) Eu não quero ver você de novo ao lado daquele homem
Camila. Ele não é homem para você.
CAMILA — (nervosa) Agora eu estou começando a entender onde você quer chegar.
(P) O problema é que você é preconceituosa. Eu jamais imaginei que a
minha própria mãe seria uma racista. Eu estou completamente
decepcionada com você. Se a minha irmã estivesse viva ela teria vergonha
de ser sua filha assim como eu tenho.
|BEATRIZ FICA TOTALMENTE OFENDIDA E ELA DÁ UM TAPA NA CARA DE CAMILA.
LOGO EM SEGUIDA CAMILA OLHA MAGOADA PARA BEATRIZ E VAI SAINDO DA
COZINHA DE CABEÇA BAIXA|
CORTA PARA/
CENA 8. EXT — RUA — DIA
|MAURÍCIO ESTÁ ANDANDO TRANQUILAMENTE PELA RUA. DE REPENTE ELE SENTE
ALGUÉM O PUXAR PELO BRAÇO. LOGO EM SEGUIDA ELE PERCEBE QUE QUEM O PUXOU
FOI VALÉRIA QUE ESTÁ OLHANDO PARA ELE COM MUITA SERIEDADE. MAURÍCIO
SORRI DE UMA FORMA BEM CÍNICA|
VALÉRIA — (tensa) Eu preciso falar com você Maurício. Eu quero que você me ajude
em uma coisa que eu estou querendo fazer o mais rápido possível. Mas
você tem que ficar de bico fechado.
MAURÍCIO — (sorrindo) Eu sabia que você iria voltar a me procurar Valéria. Não vai
me dizer que sentiu saudades do meu beijo? Você não precisa inventar
nenhuma desculpa para querer me ver gata.
VALÉRIA — (irritada) Deixa de bobagem Maurício. Eu quero que você me ajude a
separar o Raí e a Felícia. Eu não vou deixar que eles sejam felizes de forma
nenhuma. O Raí vai ser meu custe o que custar.
|MAURÍCIO VAI SE APROXIMANDO AOS POUCOS DE VALÉRIA, MAS ELA O AFASTA COM
AS MÃOS|
MAURÍCIO — (cínico) Eu entendi Valéria, mas o que eu ganho com essa história? Eu
não vou te ajudar sem ganhar nada em troca. (P) Você bsabe exatamente o
que eu quero. É pegar ou largar.
VALÉRIA — (nervosa) Como você pode ser tão canalha assim Maurício? (P) Tudo
bem eu aceito. Se você me ajudar a separar o Raí e a Felícia você terá uma
noite comigo. Mas se você armar para mim eu vou fazer da sua vida um
inferno.
MAURÍCIO — Ótimo. Agora pode deixar o resto comigo. Eu já até sei o que eu vou
fazer para separar esse casal de pombinhos. (P) Mas não se esqueça de uma
coisa Valéria: Promessa é dívida,. E euu vou cobrar.
|VALÉRIA BALANÇA A CABEÇA DE UMA FORMA NEGATIVA E VAI ANDANDO PELA
RUA. MAURÍCIO OLHA PARA ELA COM UN SORRISO NO ROSTO|
CORTA PARA/
CENA 9. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SUÍTE DE CÉSAR E MARION — DIA
|A CÂMERA MOSTRA DE UMA FORMA BEM AMPLA TODO O LUXO DA SUÍTE DE CÉSAR E
MARION. NESSE MOMENTO PODEMOS VER QUE SCARLET ESTÁ OLHANDO COM TUDO
QUE TEM ALI COM UN BRILHO NOS OLHOS. ELA ABRE O CLOSET DE MARION E PEGA
UMA CAIXA DE JÓIAS E EXPERIMENTA UM COLAR DE DIAMANTES QUE TEM ALI|
SCARLET — (com brilho nos olhos) Essa é a vida que eu mereço. Isso tudo aqui ainda
vai ser meu. Ninguém nunca mais vai me humilhar por eu ser pobre. Eu
vou usar o dinheiro para que as pessoas possam me respeitar
|PARA O DESESPERO DE SCARLET NESSE MOMENTO MARION ENTRA NA SUÍTE E FICA
NENHUM POUCO SATISFEITA AO VER QUE UMA SIMES EMPREGADA ESTÁ
VASCULHANDO AS SUAS COISAS|
MARION — (furiosa) Eu posso saber o que está acontecendo aqui? Quem te deu
autorização para mexer nas minhas sua petulante? (P) Isso que dá oferecer
oportunidade a pessoas tão baixas que nem você.
SCARLET — (fingindo) Dona Marion…. Eu posso explicar. Não é nada do que a
senhora está pensando. (P) Eu apenas tinha a curiosidade de ver como
eram as coisas da senhora. Eu te acho tão fina e elegante.
MARION — (direta) Não me interessa. Eu não permito que ninguém mexa em
minhas coisas. Eu quero você fora da minha casa agora mesmo. Se você não
sair por bem vai sair por mal.
|MARION DÁ AS COSTAS PARA SCARLET, MAS A VILÃ SEGURA MARION BRAÇO E
COMEÇA FINALMENTE A REVELAR A SUA VERDADEIRA FACE|
SCARLET — (cínica) Eu posso te ajudar Dona Marion. Eu sei que o filho da senhora
está se envolvendo com uma tal jornalista. Se você quiser eu posso afastar
eles de uma vez por todas. Eu sei como mexer com a cabeça se um homem.
MARION — (séria) Você é mais ordinária do que eu pensei. (P) Se você conseguir
afastar essa interesseira da vida do meu filho você será muito bem
recompensada. Eu sou muito grata com quem me ajuda com o que eu
quero.
SCARLET — (sorrindo) Pode deixar Dona Marion. Essa mulher vai sumir da vida do
seu filho. Quando eu quero uma coisa eu sempre consigo. Não precisa se
preocupar, pois essa mulher já está fora da jogada.
|MARION OLHA PARA SCARLET COM UM SEMBLANTE SÉRIO. LOGO EM SEGUIDA
SCARLET VAI SAINDO DA SUÍTE COM UN SORRISO CÍNICO EM SEU ROSTO|
CORTA PARA/
CENA 10. INT — GRUPO PELLEGRINI — SALA DE OLAVO — DIA
|OLAVO ESTÁ EM SUA SALA LENDO ALGUNS RELATÓRIOS. NESSE MOMENTO CÉSAR
ENTRA NA SALA E VAI INDO NA DIREÇÃO DE OLAVO QUE NÃO CONSEGUE ENTENDER
PORQUE CÉSAR ESTÁ COM UM SEMBLANTE SÉRIO EM SEU ROSTO|
CÉSAR — (furioso) Você tem idéia do que você fez seu imbecil? Mandar
sequestrar a jornalista que está me acusando de corrupção é a maior
burrada que você poderia cometer Olavo. Como você consegue ser tão
incompetente?
OLAVO — (sorrindo cinicamente) Não precisa se preocupar com isso César. Essa
história vai acabar quando você menos esperar. Eu levei aquela infeliz para
um lugar afastado onde ninguém conhece.
CÉSAR — (gritando) Você é mais patético que eu pensava Olavo. ,(P) Aquela
desgraçada conseguiu fugir do cativeiro Olavo. Agora ela está prestes a dar
uma entrevista para uma rede de tv para expor tudo o que nós fizemos
durante todo esse tempo.
|OLAVO NÃO CONSEGUE ACREDITAR NO QUE CÉSAR DIZ. ELE SE LEVANTA DA MESA E
LEVA AS MÃOS A CABEÇA|
OLAVO — (sério) Eu te garanto isso não vai acontecer César. Eu não vou permitir
que essa desgraçada estraguem tudo dessa forma. Eu vou usar de todos os
artifícios para tirar esse mulher do nosso caminho.
CÉSAR — (nervoso) Faça o que você tiver o que fazer Olavo, mas não envolva o
meu nome nessa história. (P) Por causa dessa jornalista de quinta categoria
toda a impressa está bem cima de mim.
OLAVO — Eu sei exatamente o que eu iria fazer César. Eu vou fazer com a Marina
não queira mais saber de nos acusar de qualquer coisa. Ela não sabe com
quem está mexendo. Quem brinca com fogo acaba queimada.
|CÉSAR DÁ AS COSTAS PARA OLAVO E VAI SAINDO DA SALA. LOGO EM SEGUIDA O
VILÃO DESCONTA TODO O SEU ÓDIO NA ESTANTE QUE TEM ALI. ELE VAI DESTRUINDO
TODA A SALA SEM PENSAR NO QUE POSSA VIR A ACONTECER|
A IMAGEM CONGELA NO ROSTO DE ÓDIO DE OLAVO, E AOS POUCOS UM EFEITO COM
AS CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.
Obrigado pelo seu comentário!