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EM SEU LUGAR - CAPÍTULO 21

 



Capítulo 21

 

Cena 01 – Casa de Marina e Antônio [Interna/Noite]

(Letícia e Daniel logo perceberam que aquele era o momento para deixar Amanda, Marina e Antônio a sós, por isso deixaram a sala).

AMANDA: Denunciar a minha avó para a polícia? Não, vocês não podem fazer isso.

ANTÔNIO: Mas é claro que podemos! Não tem condições dela e o seu tio ficarem impune depois de tudo o que eles fizeram. Eu não ficaria com a consciência tranquila.

MARINA: O seu pai tem razão, Amanda. Por isso, também decidimos que você não irá voltar para aquela casa, o seu lugar é aqui, com a sua família.

AMANDA: Mas eles também são da família!

ANTÔNIO: É como se não fossem, o que eles fizeram com você foi um crime. (Grita).

AMANDA: Mas eles se arrependeram, já me pediram perdão e eu perdoei. Eu quero que vocês se entendam e deixem todos esses problemas no passado. O importante é que agora estamos juntos e podemos vencer tudo isso.

ANTÔNIO: Isso, nunca! Eu não vou perdoar a Marion e nem o Murilo...

AMANDA: (Chora) Então se é para destruir ainda mais a família, eu prefiro desaparecer de uma vez por todas. Vocês sabem o quanto eu sonhei com uma família? Agora ver que o meu sonho virou realidade e já está virando um pesadelo, não dar para acreditar. Eu não consigo aceitar que sou a responsável por tanto rancor, por tanto ódio. Eu prefiro desaparecer da vida de vocês, novamente! (Finge que vai embora).

MARINA: Não, não minha filha, fique! (Abraça Amanda).

AMANDA: Então perdoem a minha avó e o meu tio. Eu sou a principal vítima de tudo isso e já os perdoei.

MARINA: Está bem, minha filha. Prometemos que por hora, não faremos nada. Porém, não nos peça para perdoá-los, pois não dá. Eles arrancaram você de nós e fez com que você crescesse distante de nós. Hoje foi um dia longo, precisamos nos recompor. Você vai dormir com a sua irmã, amanhã conversaremos mais sobre o assunto, está bem? (Abraça Amanda novamente).

AMANDA: Está bem, mamãe! (Revira os olhos ao abraçar Marina).


Cena 02 – Ruas do Bixiga [Externa/Noite]

Música da cena: Seu Lugar – Lucas Mennezes

(Cristina caminhava pelas ruas do bairro de volta para casa entristecida, pois ao mesmo tempo que estava feliz por Amanda, lembrava que não tinha pais e nem sabia sua origem).

 

CRISTINA: (Caminhava pelas ruas, desolada).

(Um carro de aproxima de Cristina, reduzindo a velocidade e começa a buzinar).

ULISSES: (Abaixa o vidro) Será que a moça mais linda do Bixiga aceita companhia de volta para casa?

CRISTINA: (Sorri ao perceber que se tratava de Ulisses no interior do veículo).

(Ulisses estaciona no acostamento e Cristina entra no carro).

ULISSES: Oi meu amor... (Nota Cristina com um semblante triste). – O que aconteceu?

CRISTINA: Me abraça, Ulisses. Só me abraça! (Responde melancólica).

ULISSES: (Sem entender nada, envolve Cristina em um abraço).

 

Cena 03 – Casa de Marina e Antônio [Interna/Noite]

(Amanda entrou no quarto de Letícia e se deparou com ela arrumando a cama).

 

LETÍCIA: A mamãe disse que você iria dormir aqui, você pode ficar na outra cama e eu já deixei uma camisola minha em cima que acho que vai servir, é coisa simples, espero que não se importe. (Disse enquanto apertava o travesseiro).

AMANDA: É muito gentileza da sua parte, obrigada.

LETÍCIA: Não precisa agradecer, afinal de contas somos irmãs e vamos tentar nos dar bem a partir de agora, não é? Eu vou tomar um chá na cozinha e te deixar trocar de roupa sossegada. Fique à vontade, com licença! (Diz ao sair do quarto).

(Quando Letícia deixa o quarto, Amanda muda de expressão e logo percebemos seu desdém pelo cômodo onde está).

Música da cena: Bandida - Cleo

AMANDA: (Segura a camisola na ponta dos dedos, como se estivesse com nojo. Em seguida, a joga em cima da cama) Calma, Amanda. Isso vai passar e logo, logo você voltará para a mansão daquela velha nojenta. Esse lugar é pior do que a prisão, tem cheiro de pobreza... Que nojo!

 

Cena 04 – Hospital Andrade Couto [Interna/Manhã]

(A noite se vai e o dia chega. Ao amanhecer, surge a plataforma do metrô. Pessoas percorrem a estação de um lado para o outro. Entre os passageiros está Sofia. Ao parar na Zona Sul da cidade, ela salta na parada e caminha rumo à saída do local. Em seguida, caminha pelas ruas e adentra no hospital).

 

DRA. VIRGÍNIA: Bom dia, Sofia. A secretária avisou que você estava aqui! (Disse ao se aproximar de Sofia na sala de espera).

SOFIA: Bom dia, Virgínia! Já estou pronta, podemos começar a primeira sessão. (Disse ao se levantar).

DRA. VIRGÍNIA: (Olha para os lados, como se estivesse procurando mais alguém) O seu filho não veio com você? Você contou, Sofia?

SOFIA: Não e nem vou, achei que isso tivesse ficado claro em nossa última consulta. Eu peço que por favor, não insista.

DRA. VIRGÍNIA: Como não vou insistir, Sofia? Nós somos amigas! (Questiona).

SOFIA: Eu sei, por isso mesmo eu te procurei, queria descrição de sua parte. Se você continuar insistindo com isso, terei de procurar outro médico. (Diz secamente).

DRA. VIRGÍNIA: Mas Sofia...

SOFIA: (Interrompe a médica) Mas nada! Podemos começar agora ou eu devo procurar outro especialista?

DRA. VIRGÍNIA: Está bem, como quiser. Me acompanhe, por favor! (Diz ao dar meia volta e caminhar pelo corredor do hospital).

SOFIA: (Respira fundo enquanto observa Virgínia caminhar pelo extenso corredor, em seguida se benze e vai atrás dela).

 

Cena 05 – Casa de Marina e Antônio [Interna/Manhã]

Música da cena: Because You Loved Me – Cláudia Rezende

(Com a transição de cenas, surge a fachada da casa de Marina e Antônio. Quando Letícia deixou o quarto, se surpreendeu ao ver a mesa de café que Marina havia preparado).

 

LETÍCIA: Minha nossa, mas isso daqui está melhor do café da manhã de um hotel cinco estrelas. Até o cabeça mole do meu irmão já está acordado! (Disse ao pegar uma uva em cima da mesa e levar a boca).

DANIEL: Você sabe que eu não resisto a um bom rango, não podia perder essa boia! (Respondeu enquanto comia).

MARINA: Hoje é um dia especial, pela primeira vez os meus três filhos vão tomar café da manhã sob o mesmo teto. Sente-se, meu amor... Eu vou pegar um suquinho pra você! (Disse empolgada).

LETÍCIA: E o papai, não vai tomar café conosco? (Questionou ao irmão).

DANIEL: Até parece que você não conhece o nosso pai, ele acorda quando o galo canta. Essa hora, ele já está na oficina!

MARINA: Prontinho, aqui está! (Disse ao retornar com uma jarra de suco de laranja e servir um pouco em um copo para Letícia).

(Vestida com a mesma roupa do dia anterior, Amanda deixou o quarto de Letícia).

AMANDA: Bom dia! (Disse ao se aproximar).

MARINA: Já acordou, filha? Pensei que fosse dormir até um pouco mais tarde, pensei que estivesse muito cansada depois de tudo. (Beija e abraça Amanda).

AMANDA: Pois é, eu preciso passar na casa da minha avó, trocar de roupa e depois ir para a fábrica trabalhar.

MARINA: Você vai voltar naquela casa, Amanda? (Pergunta com um semblante sério).

AMANDA: Mamãe, por favor! Eu preciso que pelo menos a senhora seja compreensiva comigo. Todas as minhas coisas estão lá, eu tenho um trabalho na fábrica, pessoas que dependem do que eu faço. Não posso simplesmente abandonar tudo.

MARINA: (Reflete rapidamente e tenta não se desentender com a filha) Está bem, mas pegue tudo o que precisa de uma vez, eu não quero que continue frequentando aquele lugar.

AMANDA: Você é maravilhosa, como pensei! (Beija o rosto de Marina e em seguida caminha em direção à porta).

MARINA: Você não vai comer, meu bem? Eu preparei tudo isso para vocês!

AMANDA: Eu sei, mamãe. Não me leve a mal, a gente ainda está se conhecendo, mas eu não gosto muito de comer pela manhã, espero que não se importe. Até mais tarde! (Sai e fecha a porta).

MARINA: Então... Vamos comer! (Senta-se junto aos outros dois filhos, sem jeito e pensativa).

 

Cena 06 – Indústrias Assumpção [Interna/Manhã]

Música da cena: A Primera Vista – Pedro Aznar

(Ulisses havia passado mais cedo na casa de Sofia para levar Cristina até o trabalho. Ao chegar em frente à fábrica, ele estacionou um veículo).

 

CRISTINA: (Destrava o cinto de segurança) Foi muito gentil da sua parte, passar em casa só para me trazer.

ULISSES: Eu estava preocupado com você depois de ontem, além disso, não me custa nada fazer de tudo para passar mais tempo com você! (Beija Cristina).

(Mais a frente, um táxi estaciona do outro lado da rua).

AMANDA: (Tira dinheiro da bolsa e entrega ao taxista) Aqui está, muito obrigada! (Diz ao abrir a porta do carro).

(Ao descer do carro, Amanda alinha a roupa que está vestindo ainda na calçada, é nesse momento que ela percebe que Ulisses e Cristina estão se beijando, dentro do carro dele).

AMANDA: Aproveite enquanto pode, Cristininha... Em breve até o seu namorado será meu! (Fala consigo mesma através do pensamento).


 

Cena 07 – Indústrias Assumpção [Interna/Manhã]

(Ao descer do carro de Ulisses, Cristina acenou para ele se despedindo. Ele buzinou e logo foi embora. Ao caminhar na área de funcionários, Cristina avistou Amanda de costas e apressou os passos, para alcançá-la).

 

CRISTINA: Amanda?

AMANDA: Amiga, nem te vi chegar! (Diz ao abraçar e beijar Cristina, cumprimentando-a). – Escuta Cristina, eu queria te perguntar uma coisa, mas acabei esquecendo. Você comentou com os meus pais ou alguém da minha família onde nos conhecemos?

CRISTINA: Não, porque? (Estranha o comentário).

AMANDA: Ótimo! Eu não quero que os meus pais saibam que eu estive na cadeia, pelo menos não agora. Eles se sentiriam ainda mais culpados por não terem me criados e eu não quero trazer mais problemas.

CRISTINA: Tudo bem, pode ficar tranquila que isso eu não irei comentar. E como foi a primeira noite na casa dos seus pais?

AMANDA: Ah, foi normal...

CRISTINA: Normal? Só isso? Falando desse jeito, até parece que você não está feliz.

AMANDA: Não tem como ficar feliz com a minha família se desfazendo. Os meus pais insistem em denunciar a minha avó. Cristina, você é amiga da minha mãe e ela gosta muito de você, me ajude a convencê-la de que isso não é uma boa ideia, eu não quero ver a minha avó na cadeia.

CRISTINA: Amanda, o que a sua avó fez foi um crime e os seus pais têm razão de quererem que ela arque com as consequências dos próprios atos.

AMANDA: Eu não sei porque ainda conto com você. Você é incapaz de ver o meu lado! (Diz rispidamente e vai embora, deixando Cristina sozinha).

CRISTINA: Amanda, volte aqui... Vamos conversar! (Fala com Amanda, porém ela não lhe dá ouvidos).

 

Cena 08 – ONG Amigos da Terra [Interna/Tarde]

Música da cena: Resposta - Skank

(Com a transição de cenas, surge a fachada da ONG onde Letícia trabalhava como recepcionista).

 

LETÍCIA: Amigos da Terra, boa tarde! Sim, eu vou transferir, só um minuto. (Diz ao atender o telefone).

MURILO NETO: (Se aproxima da recepção ao avistar Letícia).

LETÍCIA: Ih, já vi pela sua cara que você também não conseguiu dormir depois dos últimos acontecimentos. Estou certa?

MURILO NETO: Não, foi exatamente isso. Eu não consegui pregar o olho depois do que soube, principalmente ao ter a confirmação de que o meu pai está envolvido nessa história suja.

LETÍCIA: Então ele confessou? (Questiona).

MURILO NETO: Não, mas ele também não negou e isso me preocupa muito.

LETÍCIA: Eu posso imaginar. O que você está pensando em fazer agora?

MURILO NETO: O mais óbvio, não posso continuar debaixo do mesmo teto que a minha avó e o meu pai depois de tudo isso. (Conclui).

 

Cena 09 – Indústrias Assumpção [Interna/Tarde]

(Marion, Murilo e Amanda se trancaram na sala de reuniões da empresa e haviam deixado ordens restritas para não serem incomodados).

MURILO: E então, Amanda? Como foi com os seus pais?

AMANDA: Muito emocionante, titio! O problema está relacionado a vocês dois...

MARION: Isso eu já imaginava iria acontecer, principalmente depois da visita da sua mãe. Ela estava furiosa, esteve a ponto de me esbofetear.

MURILO: Nem se ela desse todas as bofetadas do mundo, seria o suficiente para pagar os anos de sofrimento que nós proporcionamos pra ela.

MARION: Você vai ajudar ou atrapalhar, Murilo? Pare de ser fraco como o seu pai e me ajude a resolver o problema. Falando desse jeito, até parece que você já está se vendo atrás das grades.

AMANDA: Não, isso eu não vou permitir. Eu já disse que se eles continuarem com essa ideia, eu desapareço de uma vez por todas e não irei perdoá-los.

MARION: Convença-os, Amanda. Convença-os que nós estamos arrependidos, eu não posso parar na cadeia, isso traria mídia negativa para a família e eu não posso permitir. Não posso!

AMANDA: Pode deixar, vovó. Pode deixar! (Sorri com uma expressão angelical).

 

Cena 10 – Pensionato Santa Cruz [Interna/Noite]

Música da cena: Bandida - Cleo

(A noite chega e apresenta as grandes avenidas da cidade. Ônibus percorrem as ruas e o trânsito segue normalmente. Em seguida, surge a fachada do pensionato onde Vavo estava hospedado).

 

AMANDA: Você tinha que ver, foi um chororô de um lado para o outro. E a casa? Horrível, tudo de muito mal gosto, decoração fora de moda, colchão duro e parecia estar cheio de pulgas, fiquei até com coceira. (Falava enquanto se observava no espelho).

VAVO: Nossa, você falando desse jeito, nem parece que está feliz por ter reencontrado os seus pais. Qualquer um diria que você não é filha deles! (diz, deitado na cama).

AMANDA: (Muda de expressão rapidamente e vira-se para encarar Vavo) Não diga besteiras, Vavo. Eu apenas estou comentando, só isso. Agora eu quero que você cuide de outro servicinho.

VAVO: Qual, aquele do seu primo? (Questiona ao se sentar).

AMANDA: (Mexe no celular) Não, o meu priminho vai ter que ficar para depois. Agora eu preciso tirar do meu caminho, pelo menos provisoriamente, alguém que está xeretendo demais sobre a minha vida. Essa daqui, ela se chama Cristina! (Diz ao mostrar uma foto da amiga).

VAVO: (Surpreende-se ao ver a foto) Cristina? (Repete visivelmente nervoso). – Sinto muito, mas eu não posso fazer nada com essa moça e não me pergunte porque.

AMANDA: Ué, como não pode? Porque não pode, Vavo? (Estranha a reação de Vavo).

VAVO: Eu já disse que não posso e não vou fazer nada. Assunto encerrado!

AMANDA: Espera... (De repente, Amanda se recorda de uma conversa que teve com Cristina na cadeia).

FLASHBACK

AMANDA: Livre? Mas isso é maravilhoso, amiga! (Abraça Cristina empolgada).

CRISTINA: Eu sei, eu não estou cabendo em mim mesma de tanta felicidade. Eu sonhei com isso durante tantos anos. Eu vou poder refazer a minha vida, estudar, ser alguém e construir a minha própria família. Eu vou te ajudar a sair daqui também. Ficaremos juntas, você é como a minha irmã.

AMANDA: (Se entristece e vai até sua cama, onde se senta) Ah, não se preocupe comigo. Nossos casos são bem diferentes, Cris! Você serviu basicamente como piloto de fuga do seu ex-namorado canalha que sumiu no mapa, por isso você acabou pagando a culpa sozinha pelo assassinato daquela grã-fina. Eu fui pega com a mão na massa!

CRISTINA: (Vai até onde Amanda está sentada e fica ao seu lado) Não senhora! Pare de falar assim, você errou, mas você mudou e eu sou prova disso. Você aplicou golpes, mas se redimiu e se esforçou. Eu acompanhei sua evolução nos últimos anos, enquanto eu trabalhava no administrativo, você se dava muito bem na contabilidade. Ninguém é melhor com números, como você...

AMANDA: (Sorri sem jeito) Eu vou sentir a sua falta, sabia?

CRISTINA: Eu nunca vou te deixar, você faz parte da minha família, Amanda. (Abraça a amiga novamente para consolá-la).

AMANDA: E você pretende reencontrar o seu ex?

CRISTINA: Não, isso nunca! Eu não quero reencontrar o Vavo nunca mais. (Responde com ressentimento).

FIM DO FLASHBACK

AMANDA: Eu já entendi tudo! Você e a Cristininha foram noivos no passado. Você foi o cara com quem ela se envolveu e a colocou na cadeia por um crime que você cometeu, não foi? Ela me falou sobre você!

VAVO: Eu não sei do que você está falando... (Tenta disfarçar para que Amanda mude o rumo da conversa).

AMANDA: (Senta-se ao lado de Vavo na cama) Sabe, mas é claro que você sabe, eu não sou nenhuma idiota, Vavo. Eu acho bom você me ajudar ou se não, um passarinho vai contar a Cristina o seu rastro e ela vai te colocar na cadeia por assassinato. (Sussurra no ouvido de Vavo).

 

Cena 11 – Apartamento de Ulisses [Interna/Noite]

(Quando a campainha do apartamento tocou, Ulisses logo se prontificou para atendê-la. Era Cristina, ela havia ido até lá para jantar em família).

 

CRISTINA: Demorei? (Pergunta ao se deparar com Ulisses).

ULISSES: Uma eternidade! (Sorri ao vê-la e em seguida a beija). – Vem, entra... Todo mundo está te esperando!

CRISTINA: Todo mundo? Todo mundo quem? (Questiona ao entrar).

ULISSES: Cristina, essa daqui era a pessoa que faltava você conhecer, minha irmã, Janice.

CRISTINA: Ah, muito prazer em conhecê-la. (Diz ao cumprimentar Irmã Janice).

IRMÃ JANICE: É uma satisfação imensa te conhecer. Agora eu entendo porque o meu irmão está tão apaixonado. Você é linda, parece um anjo! Ele falou muito de você, estava ansiosa para te conhecer. (Responde).

Música da cena: A Primera Vista – Pedro Aznar

CRISTINA: Ah, ele falou foi? Quero saber tudo o que ele falou, não me esconda nada. (Sorri ao olhar para Ulisses).

ULISSES: (Olha para Cristina, apaixonado).

 

Cena 12 – Casa de Marina e Antônio [Externa/Noite]

Música da cena: Tudo De Novo – Negra Li

(Com a transição de cenas, imagens aéreas mostram os grandes edifícios da cidade. Em seguida, surgem as ruas do bairro do Bixiga. Um táxi se aproxima na avenida e estaciona em frente a casa de Marina e Antônio. Amanda paga ao motorista e desce do veículo).

 

AMANDA: (Observa a fachada da casa) Coragem, Amanda. Só mais alguns dias e logo você estará longe daqui! (Pensa em voz alta).

(De repente, a mesma mulher misteriosa que costumava observar Amanda, sai da penumbra e se revela).

AMANDA: (Aterroriza-se ao ficar cara a cara com a mulher) Você?

KÁTIA: O que foi, Amanda? Não vai dar um abraço na mamãe? (Ironiza ao se aproximar).

CONTINUA!


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