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EM SEU LUGAR - CAPÍTULO 37 (ÚLTIMAS SEMANAS)



 

Capítulo 37 (Últimas Semanas)

 

Cena 01 – Mansão Assumpção [Interna/Tarde]

(Após despedir-se dos enfermeiros, Amália ouviu os gritos de Amanda e subiu a escada apressadamente).

 

AMÁLIA: (Entra no quarto correndo) Senhorita Amanda, o que houve? Eu ouvi gritos!

AMANDA: Ela... Ela... (Gagueja enquanto rastejava para trás, afastando-se da cama).

AMÁLIA: O que tem ela? Eu não entendo... (Questiona).

AMANDA: Ela... Ela abriu os olhos, eu vi! (Responde).

AMÁLIA: (Olha para Marion e percebe que ela permanece de olhos fechados, igual como ela a havia deixado minutos antes) Mas eu não entendo o que a senhora está dizendo, a dona Marion permanece igual, de olhos fechados.

AMANDA: Olhos fechados? Não é possível, eu vi... Ela abriu os olhos, ela abriu! (Grita, completamente fora de si).

AMÁLIA: Creio que está muito confusa depois dos últimos meses de tensão, veja, ela continua do mesmo jeito!

AMANDA: (Levanta-se e se aproxima da cama, percebendo que Amália tinha razão e que Marion permanecia igual).

AMÁLIA: Viu? Ela está dormindo, como sempre!

AMANDA: (Deixa o quarto nervosa).

 

Cena 02 – Castro & Rios, Advogados Associados [Interna/Tarde]

Música da cena: Suit & Tie - JAMZ

(Imagens externas mostram as grandes avenidas da cidade, entre elas a Avenida Paulista, Avenida São João e Avenida Ipiranga. Com a transição de cenas, surge a fachada do escritório de Ulisses e André).

 

ULISSES: (Abre a porta do arquivo e acende a luz. Em seguida começa a vasculhar pastas e procurar documentos) Aqui... Aqui está! Cristina da Silva e Amanda Santos! (Responde ao encontrar as fichas dos dois casos).

 

Cena 03 – Casa de Marina e Antônio [Interna/Noite]

Música da cena: Because You Loved Me – Cláudia Rezende

(Imagens aéreas percorrem a cidade, em seguida surgem as ruas do bairro do Bixiga e a fachada da casa de Marina e Antônio).

 

ANTÔNIO: Não dá para acreditar no que a Amanda se transformou. Ela virou um monstro!

MURILO NETO: E o pior é que ela está ignorando a todos nós, não nos recebe, não permite nossa entrada na casa e agora que a minha avó está em casa novamente, teremos que recorrer à justiça para vê-la.

MARINA: Creio que não seja para tanto, a Amanda não seria capaz de proibirem você de ver a Marion. Ela não pode fazer isso!

MURILO NETO: Acho que existe um outro lado da Amanda que a senhora insiste em não acreditar que existe, minha tia. A Amanda não gosta de ninguém, a não ser dela mesma. Se ela gostasse de vocês, ela viria visita-los, mas ela nem isso faz! A senhora precisa cair na real, titia... Eu sinto muito! (Responde consolando a tia).

 

Cena 04 – Apartamento de André [Interna/Noite]

(Sozinha, Letícia caminhava de um lado para o outro no apartamento, grávida aos sete meses de gestação. De repente, André chega em casa completamente amarrotado, após um jantar com outras mulheres).

 

LETÍCIA: Onde é que você estava? (Pergunta visivelmente aborrecida).

ANDRÉ: Por aí, não é da sua conta! Eu já disse que não gosto de ninguém no meu pé. Detesto mulher ciumenta! (Reclama).

LETÍCIA: Detesta, é? E eu detesto que você esteja me fazendo de idiota todo esse tempo, que esteja rejeitando a mim e ao seu próprio filho. Você é um covarde, uma canalha! (Avança em cima de André).

ANDRÉ: Eu já te disse a verdade, eu nunca te escondi nada. Eu estava por aí, me divertindo. Sabe como é, eu tenho as minhas necessidades. Agora me largue, se não eu acabo com você... (Empurra Letícia com violência).

(Letícia se desequilibra e bate as costas contra a parede, caindo no chão).

LETÍCIA: (Começa a sentir dor) Meu filho... Eu estou sentindo uma dor aqui na barriga, me ajuda... Me ajuda! (Pede socorro ofegante em meio às fortes pontadas que sente na barriga).

ANDRÉ: Viu o que você me obrigou a fazer? A culpa disso é sua, só sua! (Reclama).

LETÍCIA: (Olha para a calça e percebe que está sangrando) Isso é sangue... Eu estou sangrando, eu estou perdendo o nosso filho, me ajuda André, me Ajuda! (Estende as mãos trêmulas).

ANDRÉ: (Nervoso, observa Amanda caída no chão e com sangramento).

 

Cena 05 – Donna Sô (Café Bar) [Interna/Noite]

Música da cena: Adivinha – Os Travessos

(Daniel havia aproveitado o intervalo do show para namorar um pouco com Tiago e os dois trocavam beijos apaixonados).

 

KAREN: Vocês não ficam enojados com essa representação bizarra de afeto em público? (Grita em meio aos clientes).

DANIEL: Que show é esse, Karen? Você perdeu o juízo de vez?

SOFIA: O que está acontecendo aqui? (Questiona ao se aproximar).

TIAGO: Nada mãe, volta lá pra dentro que a senhora não pode se aborrecer. Pode deixar que eu resolvo tudo. (Diz tentando acalmar Sofia).

KAREN: Resolver? Logo você? A falta de resolução em pessoa? Se enxerga criatura esquisita! (Ironiza).

ANDRÉ: Onde você pretende chegar falando tanta asneira, Karen?

TIAGO: Lugar nenhum, ela está sendo movida exclusivamente por um recalque desmedido.

KAREN: Será? Eu não diria isso da conversa que eu ouvi outro dia!

SOFIA: Mas de que conversa essa garota está falando?

TIAGO: (Nesse momento, começa a ficar nervoso pois temia que Karen estivesse se referindo sobre sua conversa com Sofia).

KAREN: E então, eu conto ou você conta? (Questiona com frieza enquanto olha para Tiago).

DANIEL: Olha, já chega! Eu e todo mundo aqui já se cansou dessa sua perseguição. Saia daqui agora mesmo, saia! (Grita).

TIAGO: É melhor você ir embora de uma vez, garota. Supera essa história de uma vez.

KAREN: Eu vou, mas antes eu vou te desmascarar. O Daniel precisa saber com que tipo de aberração ele está se envolvendo. (Começa a gritar). – Para quem não sabe, essa criatura aqui não é um homem completo. Aliás, nem homem é de verdade. Isso aqui não passa de uma mulher vestida de homem! (Diz sorridente na frente de todos).

 

Cena 06 – Hospital Paulo Toledo [Interna/Noite]

(Sangrando e com muita dor, Letícia era levada em uma maca pelos corredores do hospital pela equipe médica).

 

LETÍCIA: Doutora, salve o meu filho por tudo o que há de mais sagrado, por tudo o que a senhora mais ama. Salve o meu bebê, eu não quero perder o meu filho! (Diz aos gritos e lágrimas).

MÉDICA: Faremos todo o possível, Letícia. Precisamos checar a origem desse sangramento primeiro e assim, cuidar de vocês dois. O importante é salvar a vida de vocês dois! (Conclui).

(A equipe médica entra na sala de exames e em seguida, André surge na recepção e os observa de longe).


Cena 07 – Hospital Paulo Toledo [Interna/Noite]

(Após cruzarem o hall principal do hospital, Marina, Antônio e Murilo Neto correram até a recepção em busca de notícias de Letícia).

 

ANTÔNIO: Boa noite! Nós estamos procurando a minha filha, ela está grávida e deu entrada nesse hospital. Gostaríamos de saber o que está acontecendo! (Explica).

RECEPCIONISTA: Claro! Qual o nome da paciente?

ANTÔNIO: Ela se chama Letícia Medeiros, procure aí no seu computador...

MARINA: (Ao olhar para o lado, Marina percebe a presença de André sentado na recepção) O André está ali, vejam... (Corre até ele, em seguida Antônio e Murilo Neto a seguem). – André, o que foi que aconteceu com a minha filha? Eu não entendo, ainda faltam quase dois meses para ela dar à luz.

ANDRÉ: Eu não sei, na realidade! Ela começou a sangrar de repente e sentir fortes dores e daí eu chamei uma ambulância...

MARINA: Sangramento? (Preocupa-se). – Que perigo, meu Deus!

ANDRÉ: A médica a levou lá para dentro e disse que precisava fazer alguns exames para identificar a origem do sangramento e até agora não voltou. (Responde como se nada tivesse acontecido).

 

Cena 08 – Apartamento de Ulisses [Interna/Noite]

Música da cena: Tudo De Novo – Negra Li

(Imagens externas mostram vários pontos turísticos da cidade, tais como o Parque Ibirapuera, MASP e Avenida Paulista. Em seguida, surge a fachada do edifício onde Ulisses morava).

 

JOAQUIM: (Entra em casa após chegar da rua e avista Ulisses vendo TV, acompanhado por Janice. Ambos em silêncio e com olhares distantes) Ih... Já vi tudo!

IRMÃ JANICE: Viu? Viu o quê, vovô?

ULISSES: Deixa pra lá, Janice. Tenho certeza que é implicância do nosso avô! Responde).

JOAQUIM: (Senta em uma poltrona) Eu sei o que estou dizendo e mesmo que vocês neguem, eu vejo a verdade... Vocês dois estão sofrendo por amor! Por mais que neguem, eu vou dar um conselho mesmo assim. Não deixem para amanhã, o que vocês podem fazer hoje. Há muitos eu fiquei assim, sentado no sofá esperando a vida passar, bem diante dos meus olhos e o amor se foi, eu não pude fazer nada. Pensem nisso! (Levanta-se e deixa os dois pensativos).

 

Cena 09 – Donna Sô (Café Bar) [Interna/Noite]

(Com a transição de cenas, surge a fachada do bar de Sofia. Todos estavam prestando atenção na discussão entre Karen, Tiago e Daniel. Enquanto isso, visivelmente constrangido, Tiago começou a chorar).

 

KAREN: E aí, vai se atrever a negar na minha cara? Nega, nega que você é um homem incompleto.

DANIEL: Há muito mais falta de preenchimento e definição dentro de você do que qualquer outra coisa, Karen. Esse foi o real motivo que me afastou de você, você é vazia. O que importa se ele tem ou não o que você considera ser um “homem completo”? Ele é o cara de quem eu gosto e com quem decidi ficar, independente de qualquer coisa, independentemente mesmo do mundo lá fora, eu vou ficar ao lado dele. (Seca as lágrimas nos olhos de Tiago e o beija novamente).

KAREN: Não, não! Você tem que gostar de mim, que sou mulher pra você e não esse esquisito. É comigo que você tem que ficar!

SOFIA: Já chega, sua atrevida! Você já falou demais, eu não permito que você ofenda o meu filho e agora você vai para o lugar que te convém... (Segura o braço de Karen com força e a carrega pelo bar). – Tá aqui o seu lugar, a rua, sua ordinária! (Diz ao empurrar Karen para fora do bar).

(Satisfeitos com o desfecho da história, os clientes do bar aplaudem Sofia, enquanto outros começam a vaiar Karen).

KAREN: Isso não vai ficar assim, não vai! (Reclama furiosa e em seguida vai embora).

TIAGO: A gente precisa conversar, você tem que me ouvir... Eu ia te contar, eu juro! (Diz tentando se explicar).

DANIEL: (Coloca o dedo na boca de Tiago, silenciando-o) Eu já disse que não precisa! Nada do que a Karen disse aqui com tanta maldade, muda o que eu sinto por você. Pelo contrário, só me faz te admirar e amar cada vez mais, pelo cara forte que você é. Eu escolhi a pessoa certa e não vou te perder por nada.

(Os dois se abraçam e se beijam apaixonadamente em seguida).

 

Cena 10 – Hospital Paulo Toledo [Interna/Noite]

Música da cena: Seu Lugar – Lucas Mennezes

(Imagens aéreas percorrem a cidade de São Paulo e mostram as ruas movimentadas com o fluxo de veículos. Em seguida surge a fachada do hospital. Na recepção, Marina, Antônio e Murilo Neto aguardavam por notícias aflitos, enquanto André parecia pouco se importar).

 

MARINA: Meu Deus, que demora! O que será que está acontecendo com a minha filha e o meu neto? Ainda não estava na hora dele nascer, porque isso foi acontecer?

ANTÔNIO: A vontade de Deus, Marina. Não podemos ir contra ela! (Responde tentando acalmar a esposa).

MURILO NETO: Eu também não sou como uns e outros aí, que são sangue frio. Vou tentar conseguir alguma informação na recepção, alguém tem que nos dar notícia! (Levanta-se da cadeira da recepção).

(Nesse momento, a obstetra que atendeu Letícia se aproxima).

MÉDICA: Os familiares da paciente Letícia Medeiros Rios?

ANTÔNIO: Somos os pais dela! Onde está a minha filha, o que está acontecendo?

MARINA: A minha filha e o meu neto estão bem? (Questiona).

MÉDICA: A paciente está com um severo descolamento de placenta e isso está ocasionando uma hemorragia, vim avisá-los que ela entrará em cirurgia agora. Vamos antecipar o parto! (Explica).

MURILO NETO: Antecipar o parto? (Repete preocupado). – Mas isso não é perigoso?

MÉDICA: (Fica séria e em silêncio por um breve momento) Devo alertá-los que todo procedimento é arriscado e que o quadro da paciente requer muito cuidado, mas se não operarmos a Letícia, mãe e filho correrão risco.

MARINA: (Chora) Meu Deus, salve os dois!

MÉDICA: Voltarei assim que tiver notícias, com licença. (Retira-se).

(A médica adentra em uma sala e todos permanecem apreensivos na sala de espera).

 

Cena 11 – Ruas de São Paulo [Externa/Manhã]

(Após descer para a garagem de seu prédio, Ulisses deixou o elevador e tirou o celular do bolso enquanto caminhava em direção ao seu carro).

 

ULISSES: Murilo Neto, eu estou te deixando esse recado, tentei te ligar, mas você não atendeu. Eu estou indo em Campinas, vou visitar o presídio onde a Amanda esteve presa junto com a Cristina, tentarei conseguir alguma informação

 

Cena 12 – Indústrias Assumpção [Interna/Manhã]

Música da cena: Vício – Glória Groove

(Com a transição de cenas, imagens internas da fábrica começam a ser veiculadas. A produção de molhos de tomate é apresentada e logo em seguida surge a recepção. Quando Vavo se aproximava da área onde estava a diretoria acabou encontrando Jacqueline).

 

JACQUELINE: Você aqui, de novo! (Afirma ao constatar que Vavo estava ali procurando Amanda).

VAVO: Oi, minha preta! Sabe o que foi? É que...

JACQUELINE: (Interrompe) Não adianta tentar mentir para mim, Vavo. Não ofenda minha inteligência! Eu sei muito bem que você está envolvido até as orelhas com aquela cobra, mas eu não vou continuar nesse mar de indecisão, entendeu? Eu não sou mulher para ter um homem pela metade! Essa mulher não vale nada, será que você ainda não percebeu? Ela está te afundando e vai te levar junto. Acorde pra vida, Gustavo... Caso contrário, você vai ficar sem ela e sem mim. (Conclui e deixa Vavo sozinho na recepção).

VAVO: (Fica em silêncio, completamente desconsertado com a fala de Jacqueline).

 

Cena 13 – Mansão Assumpção [Interna/Manhã]

Música da cena: Jura Secreta – Lucinha Lins

(Carregando algumas roupas de cama limpas, Amália entrou no quarto de Marion, que continuava dormindo em estado vegetativo. Em seguida ela colocou as roupas de cama no closet e abriu as cortinas para que Marion tomasse um pouco de sol).

 

AMÁLIA: Bom dia, Dona Marion! Como amanheceu hoje? Espero que descanse bastante e abra logo esses olhos. A senhora faz muita falta aqui, sabia? (Diz acariciando os cabelos de Marion).

(Nesse momento, observamos o rosto empalidecido de Marion).

MARION: (Abre os olhos e os arregala com pavor. Em seguida tenta erguer uma de suas mãos, que está trêmula).

AMÁLIA: (Surpreende-se) Dona Marion!

Cena 14 – Presídio Feminino Santa Luzia [Interna/Tarde]

(Quando surgiu a fachada do presidio, ouviam-se duas vozes conversando, tratava-se de Ulisses e Alba, a nova diretora do presídio após a morte de Carmen).

 

ULISSES: Desde já, eu gostaria de agradecer pela recepção, diretora. Acabei me atrasando um pouco, peguei um pouco de trânsito ao chegar aqui.

DIRETORA ALBA: Não se preocupe com isso, doutor. Não é sempre que recebemos um advogado com tanto prestígio aqui. Bem, mas devo confessar que algo que me disse, fez com que eu aceitasse o convite instantaneamente. (Diz enquanto conversava caminhando pelo corredor).

ULISSES: E o que seria? (questiona curioso).

DIRETORA ALBA: A antiga diretora desse presidio, a Carmen, que Deus a tenha... Morreu de uma forma mal explicada. Na verdade, é como se ela tivesse tido um mal súbito, mas acontece que esse mal súbito aconteceu justamente após uma briga com a Amanda. A Carmen descobriu que a Amanda estava desviando dinheiro. (Diz ao abrir a porta de sua sala e entrar acompanhada por Ulisses).

ULISSES: Entendo! Bem, eu soube que houve um incêndio há alguns meses atrás e suponho que vocês tenham perdido muita coisa. Eu gostaria de conseguir mais informações sobre as detentas. Amanda dos Santos e Cristina da Silva, será que a senhora conseguiria me ajudar? (Diz ao se sentar em uma cadeira na sala de Alba).

DIRETORA ALBA: De fato perdemos muita coisa após o incêndio, mas felizmente estávamos passando por um período de transição para computadores e conseguimos armazenar bastante coisa. Agora me diga, porque tanto interesse nessas duas detentas? (Questiona ao se sentar em sua cadeira).

ULISSES: Porque se as minhas suspeitas estiverem corretas, a Amanda continua cometendo os mesmos crimes e ela precisa ser freada, (Explica).

DIRETORA ALBA: Entendi, bem... Eu vou checar os arquivos armazenados no computador e já te falo!

(Alguns instantes depois, podemos ver Alba imprimindo algumas páginas e entregando para Ulisses, que começa a ler os arquivos).

ULISSES: (Lê os arquivos silenciosamente) Amanda dos Santos, nascida em 08 de fevereiro de 1994, filha de Kátia dos Santos e pai desconhecido. Filha de Kátia dos Santos? Mas a Amanda não foi registrada como órfã? (Pega os outros papeis e começa a ler o dossiê de Cristina). – Cristina da Silva, nascida em 19 de setembro de 1995, filha adotiva de Marilú da Silva. A menor foi abandonada na casa da mãe adotiva pela a avó materna, sob cuidados de uma antiga empregada da família. Consta nos autos, que a menina foi deixada na casa da mãe adotiva pela a avó de nome Marion Prado Assumpção... (Atordoado com a informação que acabara de descobrir, a sua própria voz começa a ecoar). - Consta nos autos, que a menina foi deixada na casa da mãe adotiva pela a avó de nome Marion Prado Assumpção...

DIRETORA ALBA: (Nota o advogado com uma expressão aterrorizante) O que houve, sente-se mal, doutor?

ULISSES: Não pode ser... A Cristina... A Cristina é a verdadeira filha da Marina e não a Amanda. (Responde atordoado).

 

CONTINUA!

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