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A Razão de Amar - Capítulo 43 (Reprise)

  

 

 


                                                         Capítulo 43

A RAZÃO DE AMAR

 

Novela de João Marinho

 

Escrita por:

João Marinho

 

Personagens deste capítulo

    Otavio Duarte                                                                                  Atendente               

Afonso Correria

Celso Correia                                          Lola

Jorge Correia.                                         Afonso Valadares

Madalena Correia.                                    Miro                        

Marta Correia                                           Carmen

Olímpio Vasconcelos.                              Pablo

Radialista.                                                

Letícia Fernandes

Cecília Valadares

José Jacinto – Carcará

Débora Valadares

CENA 01/ PALMEIRÃO DO BREJO/ CIRCO/ INT./ NOITE

Continuação imediata da última cena do capítulo anterior. Carcará entra no picadeiro. Em seguida, ele se prepara para começar a apresentação. Observa que na plateia estão presentes Cecília, Otávio e Eduardo. Ele se emociona ao ver sua amada, mas se entristece ao ver que ela beijando Otávio. Por alguns segundos Carcará fica paralisado. Miro chega próximo à Carcará.

MIRO (Sussurra) – Aconteceu alguma coisa?

CARCARÁ (Sussurra) – Não. Vou começar o número de mágica.

Miro se afasta para que Carcará comece o número. Todos acompanham o número com apreensão. Cecília não reconhece Carcará, devido à máscara que ele está usando. Carcará coloca um baralho em suas mãos. Ele vai à plateia e acena para que alguém se voluntarie para ajudar no espetáculo. Otávio se voluntária a participar da mágica. Carcará lhe entrega o baralho para que ele escolha uma carta. Otávio escolhe uma carta e mostra ao . É o 3 de paus. Coloca a carta novamente no baralho e entrega ao “Mascarado”. Carcará embaralha e abre o baralho em formato de leque. Ele retira e mostra ao público o 3 de paus. O público aplaude. Otávio fica assustado com o número. Ele volta a se sentar na plateia ao lado da namorada.

OTÁVIO (P/Cecília) – Esse Mascarado é muito bom.

CECÍLIA (P) Otávio) – Eu sempre fico curiosa para saber identidade desse povo. Eles são muito talentosos. Admiro muito. Poderíamos vir mais vezes. Estou encantada com tudo isso.

Carcará sobe numa plataforma onde tem uma caixa grande e preta. Carcará é amarrado por seus assistentes. Ele se deita na caixa. Os assistentes fazem diversas movimentações com a caixa. Depois de alguns segundos, eles abrem e mostram que o Mascarado não está mais dentro da caixa. Todos ficam assustados com a mágica. As luzes se apagam e se acedem. O Mascarado aparece na frente da plateia com os pés e as mãos desamarradas. Todos, de pé, aplaudem.

Corta para:

CENA 02/ MANSÃO DE FAUSTO/ QUARTO DE DÉBORA/ INT./ NOITE 

Débora está sozinha no quarto. Ele olha pela a janela a lua cheia. A noite está fria. A filha de Fausto tenta se agasalhar. Ela olha para as estrelas.

DÉBORA – Ah, pai, como eu queria que você estivesse aqui. (Passa a mão na barriga). Você ia apoiar. Se a criança que eu estiver esperando for um menino, irei colocar seu nome. É uma forma de continuar revivendo o seu legado.

Débora sai da janela e se deita na cama. Ele continua pensativa. Ela relembra os últimos momentos que esteve com Álvaro. Inserir o Flashback da cena 01 do capítulo 41:

Álvaro deixa o sorriso dá lugar a uma expressão séria. Neste instante, Débora fica intrigada com a reação de Álvaro.

DÉBORA – O que foi? Você não está feliz?

ÁLVARO (Frio) – Não, não estou feliz. Eu tenho um grande futuro pela frente. Um filho agora só faz atrapalhar.

Débora fica alguns segundos em silêncio, sem acreditar no que o noivo acabara de dizer. Ele vai andando vagarosamente até Álvaro. Com os olhos fixos nele.

DÉBORA (Nervosa) – Repete! Eu acho que eu não entendi direito o que você falou

ÁLVARO (Frio) – É isso mesmo que você escutou. Eu não quero esse filho. Você vai ter que fazer uma escolha. Ou eu ou ele? Caso você escolha ele, o nosso relacionamento acaba aqui.

Débora dá um tapa no rosto de Álvaro.

Fim do insert.

Débora olha para a barriga.

DÉBORA – você não está sozinho, meu bebê!

Neste instante, Tereza entra no quarto.

TEREZA – Você não quis ir ao circo?

DÉBORA – Não, mãe, eu não estava com vontade. A Cecília me chamou, mas eu não quis ir.

TEREZA – Você ainda está pensando em Álvaro?

DÉBORA (Séria) - Não, eu até já esqueci que ele fez parte da minha vida.

TEREZA – Mas você voltou a pensar no Eduardo. O caminho está livre. Ele está viúvo

DÉBORA – Eu não quero falar disso, mãe.

Tereza sai do quarto e deixa Débora sozinha.

Corta para:

CENA 03/ FAZENDA VALADARES/ EXT./ NOITE

Alguns minutos depois.

Cecília e Otávio saem do carro. Eles se abraçam e se beijam. Neste instante, Eduardo entra na fazenda, enquanto o cunhado e a irmã continuam no lado de fora da fazenda. Cecília e Otávio se beijam.

OTÁVIO – Amanhã, eu venho te buscar para a gente ir ao circo novamente. Ele vai a semana toda aqui na cidade.

CECÍLIA – A noite hoje foi maravilhosa!

Eles se beijam novamente. Cecília entra na fazenda, enquanto Otávio entra no carro e parte.

Corta para:

CENA 04/ PALMEIRÃO DO BREJO/ CIRCO / INT./ NOITE

Carcará tira a máscara e se senta em cima de uma pedra. Ele está triste. Lágrimas caem de seus olhos. Neste instante, Miro e Carmem se aproximam dele.

MIRO – Por que você está tão triste?

CARCARÁ – O grande amor da minha vida voltou para o seu antigo amor. Estou muito triste.

MIRO – A vida dela continua. Você acha que ela vai ficar te esperando para sempre?

CARCARÁ – Ela não poderia ter feito isso comigo. Voltar para o Otávio.

MIRO – Quem é Otávio?

CARCARÁ – Aquele que participou da mágica do baralho. Me deu vontade de voar em cima dele na hora, mas consegui me conter. Ele é um chantagista que faz de tudo para conseguir o que quer.

Caracará se levanta espumando de raiva.

MIRO – Você tem que se acalmar. Não pode fazer nada neste momento.

CARCARÁ – Você tem razão.

Carcará para um pouco e relembra o momento que viu Cecília. Inserir o Flashback da cena 1 do capítulo 43:

Carcará entra no picadeiro. Em seguida, ele se prepara para começar a apresentação. Observa que na plateia estão presentes Cecília, Otávio e Eduardo. Ele se emociona ao ver sua amada, mas se entristece ao ver que ela beijando Otávio.

Fim do insert.

Inserir o Flashback da cena 18 do capítulo 32:

Elias e Carcará já estavam entrando na pensão quando escutam um grito. Tocar a música “Deusa da minha rua”

CECILIA (Gritando) – Carcará! 

Carcará se vira e vê que é Cecília. A sequência é mostrada em slow motion. Eles correndo para abraço. Eles estão muito felizes. 

CECÍLIA – Eu não consigo ficar longe de você, Carcará! Eu não consigo...Eu nunca consegui me abrir com você, mas a verdade é que eu te amo

Fim do insert.

Carmem e Miro confortam o amigo.

Corta para:

CENA 05/ FAZENDA VALADARES/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE

Coronel Afonso anda pela sala. Neste instante, Cecília e Branca entram na sala sorridente. O patriarca da família Valadares liga o rádio e se senta em sua cadeira.

AFONSO (P/Cecília) – Parece que a noite foi boa!

CECÍLIA – Sim, hoje eu, Otávio e Eduardo fomos ao circo que está montado no centro da cidade. Fiquei muito feliz e impressionada com o talento dos palhaços, do mágico. Tudo estava muito bonito.

AFONSO – Eu não gosto muito de circo, mas não vou negra que são bastante talentosos os artistas circenses.

BRANCA (Interrompe / Mudando de assunto) – Eu estou com muita pena da Débora. Tão jovem e já passando por um grande desafio na vida. Cuidar de uma criança sozinha não vai ser fácil.

CECÍLIA (P/Branca) – Por ela, eu fico muito triste. O Álvaro foi muito covarde.

Neste instante, Eduardo desce as escadas e se depara com a família reunida na sala. Ela para por um segundo.

AFONSO (P/Eduardo) – Estamos falando de Débora.

CECÍLIA (P/Eduardo) – Lembra-se, meu irmão, que a Débora era apaixonada por você?

EDUARDO – Lembro. O tempo passa rápido mesmo. Hoje, as nossas vidas caminharam para caminhos totalmente diferentes. Eu me apaixonei por Olga e agora estou viúvo; ela se apaixonou por um rapaz e agora está gravida e solteira. Eu não queria está na pele dela. Irá viver para sempre como uma sirigaita!

CECÍLIA (P/Eduardo) – Bem que você poderia confortá-la.

EDUARDO (P/Cecília) – Vou ver o que posso fazer.

Eduardo sai, em seguida.

Corta para:

CENA 06/ MANSÃO DE FAUSTO/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE

Tereza está sozinha na sala. Uma chuva forte começa a cair. Alguém bate na porta. A matriarca abre e Eduardo entra. Ele cumprimenta a tia.

EDUARDO – Eu queria falar com Débora.

TEREZA – Sente-se, querido, que eu já vou chama-la.

No instante em que Tereza sobe as escadas, Débora desce. Tereza então volta.

TEREZA – A minha filha já está vindo.

Eduardo fica de pé, vendo a prima descer as escadas. Eles se cumprimentam. Ele beija a mão dela.

DÉBORA – Não esperava você aqui por essas horas.

Neste instante, Tereza sai da sala. Eduardo e Débora se sentam no sofá. A filha de Tereza abre um sorris. Eduardo passa a mão em seu rosto.

EDUARDO – Você está a cada dia mais bonita!

DÉBORA – E você continua educado como sempre. Atencioso, carinho. Lembra-se da gente brincando aqui na sala. Eu com 4 anos; você com 14.

Eduardo observa os lábios de Débora se mexerem. Ela fica um pouco nervoso.

EDUARDO – Vim te convidar para ir ao circo amanhã!

DÉBORA (Sorridente) – Eu aceito!

Os lábios de Eduardo e Débora se encostam eles acabam por se beijar. Tocar a música “Eponina”, de Ernesto Nazareth.

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CENA 07 PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ MANHÃ

Tocar a música “Escorregando”, de Ernesto Nazareth, Mostrar as pessoas andando pelas ruas lendo o jornal. Pessoas sentadas na praça. Pessoas indo à igreja. Crianças indo à escola. Pessoas saindo e entrando no hotel. Crianças soltando piano na rua. Carros passando pelas ruas.

A música para por aqui.

Corta para:

CENA 08/ MANSÃO DA FAMÍLIA VASCONCELOS/ QUARTO DE ÁLVARO/ INT./ MANHÃ

Álvaro tira algumas roupas do guarda-roupa e coloca em algumas malas. Em seguida, ele se senta a uma escrivaninha, pega uma folha, um lápis e começa a redigir uma carta. Lê, enquanto escreve.

ÁLVARO – “Débora, meu amor, você tem que entender que tudo que eu estou fazendo é por amor. Queria muito não está fazendo isso, mas me vi obrigado a não aceitar essa situação delicada. Espero que você me entenda que será bom para todos nós tudo. Desejo a você toda a felicidade do mundo. Estou viajando hoje para Portugal e deixando uma boa quantia em dinheiro para você cuidar da nossa criança. Amo-te! ”

Em seguida, ele coloca a carta em um envelope e lacra. Pega as malas e sai.

Corta para:

CENA 09/ MANSÃO DA FAMÍLIA VASCONCELOS/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHÃ

Inês e Olímpio estão na sala ouvindo o rádio, no instante em que veem Álvaro descendo as escadas com rapidez.

OLÍMPIO (P/Álvaro) – Já vai viajar, meu filho?

ÁLVARO – Sim. Primeiro, eu irei para recife e dá parto para Lisboa.

Olímpio e Inês dão um abraço no filho. Em seguida ele sai.

Corta para:

CENA 10/ PALMEIRÃO DO BREJO/ CIRCO/ INT./ MANHÃ

Miro, Pablo, Carmem e Carcará estão arrumando o picadeiro. Carcará varre o chão, enquanto cantarola. Miro comenta.

MIRO (P/Carcará) – O seu número foi o mais elogiado da noite. Todo mundo gostou das suas mágicas.

CARMEM (Interrompe) – E foi o melhor número da noite mesmo.

Carcará, tímido, abre um sorriso.

CARCARÁ – Estou gostando bastante de fazer parte da companhia.

Enquanto varre o chão, Carcará encontra um jornal, em que na manchete tem a sua foto.

CARCARÁ – “Três meses da morte de Olga Duarte Valadares. Um crime bárbaro que abalou a cidade. O culpado, José Jacinto Vieira, conhecido como Carcará, acabou morrendo em um acidente trágico, enquanto fugia da prisão”. Eu estou sendo dado como morto?

Focar na expressão de surpresa de Carcará.

Corta para:


CENA 11/ PALMEIRÃO DO BREJO/ CIRCO/ INT./ MANHÃ

Continuação imediata da última cena do bloco anterior. Caracará não acredita no que vê no jornal.

CARCARÁ (P/Miro) – Estão achando que eu morri!

Caracará mostra o jornal para Miro, que lê a manchete.

MIRO – “Três meses da morte de Olga Duarte Valadares. Um crime bárbaro que abalou a cidade. O culpado, José Jacinto Vieira, conhecido como Carcará, acabou morrendo em um acidente trágico, enquanto fugia da prisão”. Você está sendo dado como morto mesmo. Mas você não pode revelar que está vivo, porque senão você vai preso. Você matou essa moça.

CARCARÁ – Eu não matei ela. Eu fui vítima de uma emboscada.

MIRO – De toda forma, eu aconselho que você espere um pouco para revelar.

Carcará pensa por alguns segundos e concorda com o que o amigo disse. 

Corta para:

CENA 12/ MANSÃO DE FAUSTO/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHÃ

Débora observa que tem um envelope próximo à porta de entrada. Ela pega o envelope e abre. Vê que tem uma carta dentro. Ela lê então o que está escrito nele.

DÉBORA – “Débora, meu amor, você tem que entender que tudo que eu estou fazendo é por amor. Queria muito não está fazendo isso, mas me vi obrigado a não aceitar essa situação delicada. Espero que você me entenda que será bom para todos nós tudo. Desejo a você toda a felicidade do mundo. Estou viajando hoje para Portugal e deixando uma boa quantia em dinheiro para você cuidar da nossa criança. Amo-te! ”

Ela relembra o último encontro entre eles dois. Inserir o Flashback da cena 01 do capítulo 41:

Álvaro deixa o sorriso dá lugar a uma expressão séria. Neste instante, Débora fica intrigada com a reação de Álvaro.

DÉBORA – O que foi? Você não está feliz?

ÁLVARO (Frio) – Não, não estou feliz. Eu tenho um grande futuro pela frente. Um filho agora só faz atrapalhar.

Débora fica alguns segundos em silêncio, sem acreditar no que o noivo acabara de dizer. Ele vai andando vagarosamente até Álvaro. Com os olhos fixos nele.

DÉBORA (Nervosa) – Repete! Eu acho que eu não entendi direito o que você falou

ÁLVARO (Frio) – É isso mesmo que você escutou. Eu não quero esse filho. Você vai ter que fazer uma escolha. Ou eu ou ele? Caso você escolha ele, o nosso relacionamento acaba aqui.

Débora dá um tapa no rosto de Álvaro.

Fim do insert.

Débora amassa a carta, enquanto se treme de raiva.

DÉBORA (Nervosa) – Como um cafajeste daquele ainda tem a coragem de mandar uma carta dessa para mim. É muito cinismo.

Débora joga a carta no chão.

Corta para:

CENA 13/ FAZENDA VALADARES/ QUARTO DE CECÍLIA/ INT./ MANHÃ

Cecília está penteando o cabelo em frente ao espelho, no instante em que Eduardo entra.

EDUARDO (Feliz) – Eu me encontrei com Débora. É.... nos beijamos.

CECÍLIA (Sorridente) – Eu sabia que um dia isso ia acontecer. Ela é apaixonada por você.

EDUARDO – Eu estava com pena dela. Eu vou cuidar do filho, ou filha, dela como se fosse meu, como se fosse o filho que eu teria com Olga se não tivesse acontecido aquela tragédia.

CECÍLIA – Estou muito feliz por você, meu irmão, e por ela também. Eu sempre achei que vocês fossem feitos um para o outro.

Eles se abraçam.

Corta para:

CENA 14/ FAZENDA CORREIA/ EXT./ MANHÃ

Celso e “Edgar Lopes” caminham pela plantação de algodão.

CELSO – Nós produzimos um dos melhores algodões da região. É da mais alta qualidade.

OTÁVIO “Edgar Lopes” – Estou vendo que o algodão é bom mesmo. Nós poderíamos fazer algumas modificações para aumentar a produção de algodão. Mas aí você terá que desembolsar amis algum dinheiro.

CELSO (Rindo) – Mas aí o senhor vai me levar a falência.

OTÁVIO “Edgar Lopes” (off) – Mas a intenção é essa mesmo!

Eles continuam andando pela fazenda.

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CENA 15/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ TARDE

Tocar a música “Disfarçando”. Mostrar as ruas da cidade movimentada. Carros passeando pela a cidade. Pessoas sentada na praça. Mulheres indo à modista. Igreja movimentada.

A música para por aqui.

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CENA 16/ PLAMEIRÃO DO BREJO/ PRAÇA/ INT./ TARDE

Eduardo está no palanque. Ao seu lado está Débora. Ele fala as suas propostas no microfone.

EDUARDO (Gritando) – Eu vou construir mais dois hospitais, vou construir mais duas escolas, áreas de lazer e muito mais porque eu amo esta cidade, eu amo o povo palmeironense.

Todos aplaudem e gritam.

POVO (Gritando) – Eduardo! Eduardo! Eduardo!

O povo caminha junto com Eduardo em passeata pela cidade.

Corta para:

CENA 17/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ NOITE

Tocar a música “Escorregando”. Mostrar as pessoas andando pela cidade segundando guarda-chuva devido à chuva forte que cai. Mostrar pessoas saindo e entrando do hotel, do bordel.

A música para por aqui.

Corta para

CENA 18/ PALMEIRÃO DO BREJO/ CIRCO/ INT./ NOITE

Algumas horas depois. Cecília e Otávio, Eduardo e Débora estão sentados na plateia. O espetáculo se encerra. Os quatro se preparam para sair. Neste instante, uma criança se aproxima de Cecília com um bilhete e entrega a ela, que faz uma leitura silenciosa.

CECÍLIA (off) – “Te espero amanhã, próximo ao rio Mocoroca”. (P/Otávio / Mente). É o dono do circo me agradecendo por estar prestigiando o espetáculo.

Ela guarda o bilhete. Em seguida, eles saem.

Corta para:

CENA 19/ PALMEIRÃO DO BREJO/ EXT./ MANHÃ

Cecília caminha vagaroso por uma região próxima ao rio. Ela avista uma pessoa toda de preto e usando uma máscara sentada em uma pedra. Ela vai se aproximando dele.

CECÍLIA (P/ “Mascarado”) – É você que está me esperando?

O mascarado se vira e retira a máscara lentamente, até que se revela ser Carcará.

CECÍLIA (Surpresa e emocionada) – Carcará?!

Focar na expressão de surpresa de Cecília.

Congelamento preto e branco emoldurado como um retrato.











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