Capítulo 4 Carlinhos e Diogo
24 de junho 1938
Diario do Diogo
Oi tudo bem! Sou o Diogo, um dos
melhores amigos do Daniel. Depois do meu amigo se embrenhar naquela floresta
negra assombrosa, deixamos uma Carta naquela madrugada para o vovô Miguel. Na
manhã seguinte o Daniel ainda não havia retornado para casa e o Vovô dele
estava muito preocupado e choroso quando eu e Carlinhos chegamos lá para
visita-los. Então fizemos um chazinho calmante de erva cidreira pro senhor
Miguel e sentamos ele numa cadeira de balanço. O velho então acendeu seu
cachimbo e estava a se preocupar com todos os misterios e lendas que rondavam
tal floresta e as quais poderiam ser um perigo para a vida de Daniel.
Levantamos a hipotese de que o tempo dentro da floresta pode passar um pouco
diferente do tempo de fora. Lembrei disso pois quando estava la, lembro de ter
entrado as 7 da noite e ter saído as 10 da noite. Sendo que la dentro nem
demoramos tanto. O vovô Miguel prontamente admitiu minha hipótese como
possobilidade e se levantou para pegar o lâmpião no seu quarto. Então batemos
pé com o Vovô e falamos:
Diogo: Seu Miguel, você não vai a lugar
nenhum. Prometemos ao Daniel que iriamos cuidar do senhor e não permitiriamos a
sua entrada naquela floresta escura.
Carlos: Por favor seu Miguel, melhor o
senhor ficar em casa. Olha a gente vai com o lampião ate a floresta e você fica
aqui nos aguardando. Cuida um pouco de suas vacas. Elas precisam do senhor la
no pasto. Tenho certeza que traremos o Daniel a salvo para cá.
Vovô Miguel: Estou muito preocupado com
meu netinho. Temo pelo pior, por favor encontrem-no e tragam-no em segurança.
Ele é meu unico tesouro precioso que tenho na vida. Não permitam que aquela
maldita floresta lhe faça mal!
Diogo: Conta com a gente seu Miguel.
Então tomamos um cafezinho com pão e
nos dirigimos para aquela floresta assombrosa. Eu e Carlinhos entramos com o
lampeão na mão e a coragem nos pés. Ao entrarmos, notamos que a floresta tinha
mudado. Entramos em um bosque fechado com varias samambaias grandes e uma
especie de maquina de metal com asas que lembravam um passaro. Dentro dessa
maquina havia caveiras sentadas em cadeiras feitas de um tecido liso e escuro.
Talvez aquelas pessoas tenham caído naquele matagal e por la mesmo morreram...
Ao sair de dentro dessa maquina, demos de cara com 2 criaturas de outro mundo.
Uma tinha pele clara e olhos verdes marcantes e a outra tinha pele humana
morena. Ambas abriram a boca e dava de ver suas presas bem grandes iguais as de
um vampiro. Então eu naquele momento gritei:
Diogo: FOGEEEEEE CARLOOOOSSSS!
Eu e Carlos saimos correndo pela trilha
de volta, no entanto acabamos nos perdendo pelas trilhas na volta. Eram todas
muito parecidas e tinha uma neblina que atrapalhava a nossa visão.
Carlos: E agora para onde vamos?
Diogo: Atras de você Carlinhos!!!!!
Eis que de repente um daqueles vampiros
estranhoa atacam o Carlinhos. E quando fui me virar, levei uma rasteira do
outro vampiro e caí no chão. Nós dois entramos numa briga com aqueles vampiros
e o resultado fora desastroso. Nós levamos uma mordida de cada um deles em
nossos lindos pescoços. E caímos desmaiados no chão. Até escutarmos barulho de
tiros de espingarga.
Vovô Miguel: Saiam de cima desses
meninos seus vermes!
Carlos: Seu... seu... Mig..
Diogo: valeu senhor Miguel.
Vovo Miguel: Eu fiz uma trilha usando
pedaços de pão. Nâo dar pra vacilar nessa floresta maldita. Vamo embora rapido
antes que apareça algo pior. Vocês tiveram sorte de eu vir seguindo vocês dois
de longe sem vcs perceberem. Imagina se eu ia deixar os 2 melhores amigos do
meu netinho sozinhos com essas criaturas aterrorizantes. Levantem e vumbora pra
fazenda rapido. Terei de fazer um curativo em vocês dois e explicar muita coisa
sobre o que vai acontecer com os dois moçoilos daqui em diante!
Então seguimos para a fazenda fracos e
ensanguentados não apenas preocupado com o Daniel, como tambem com o nosso
futuro no vilarejo daqui em diante. E como eu havia previsto, entramos as 9 da
manhã e saímos daquele bosque as 9 da noite. O tempo naquele lugar realmente
passa diferente do tempo do nosso mundo terreno!
Obrigado pelo seu comentário!