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Saramandaia - Capítulo 31 | Últimos capítulos

  

SARAMANDAIA


Capítulo 31 ��️ Últimos Capítulo

Criada por: Dias Gomes

Adaptada e escrita por: Luan Maciel

Produção Executiva RanableLWebs


CENA 01. DELEGACIA. CELA. INTERNA. NOITE

A câmera mostra que João Gibão está andando de um lado para

o outro sem acreditar no que está acontecendo. O Delegado

Tavares está em sua frente querendo respostas. João Gibão o

encara sem entender o que foi que aconteceu.


DELEGADO TAVARES (questionando): - Me explica como o

prefeito eleito de nossa cidade pode estar envolvido nesse caso

de assassinato. A sua situação é muito delicada, João.

JOÃO GIBÃO (sério): - Eu juro que não foi eu, Tavares. Por mais

que o Carlito fosse difícil eu jamais faria uma coisa dessas.

DELEGADO TAVARES: - Eu quero acreditar em você, João. Mas

as provas estão contra você. Me diz que você não fez isso.


João Gibão agarra as barras da cela. Ele fica mais sério.


JOÃO GIBÃO (respirando fundo): - Eu já te contei tudo que eu

sei, Delegado Tavares. Não fui eu que matei o Carlito Prata.

DELEGADO TAVARES: - Sinceramente eu espero que isso seja

verdade, João. Mas enquanto esse caso não for solucionado

você é a minha principal testemunha. Você vai ficar detido.


O Delegado Tavares vai embora deixando João Gibão sozinho.

O nosso protagonista fica totalmente sozinho.

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CENA 02. CASA DE LEOCÁDIA. SALA. INTERNA. NOITE

Marcina anda de um lado para o outro da sala inconformada

com a prisão de João Gibão. Ela e Leocádia se olham ainda sem

acreditar que isso possa estar acontecendo. Marcina vai ficando

cada vez mais incomodada com toda essa situação.


MARCINA (nervosa): - Nós precisamos fazer alguma coisa,

Leocádia. Não é justo o João ter que passar por isso sendo

inocente. Eu sei que d eve haver alguma explicação para isso.

LEOCÁDIA (se lamentando): - E o que nós podemos fazer,

Marcina? Todo mundo dessa cidade sabe que o meu filho e o

Carlito Prata eram desafetos públicos. Isso só vai piorar aainda

mais a situação dele. Eu não sei o que fazer.


MARCINA: - Eu não posso ficar aqui parada sem fazer nada,

Leocádia. Alguém matou o Carlito e estava querendo jogar a

culpa no João. Isso não vai ficar assim. Eu prometo.


Marcina vai na direção da porta e a abre. Leocádia vai na

direção de Marcina e a confronta de uma forma bem sensata.


LEOCÁDIA (falando baixo): - Onde é que você vai, Marcina? Eu

sei que você está preocupada com o meu filho, mas você não

pode se deixar levar pela preocupação. Precisamos estar

calmas.

MARCINA: - O que você está me pedindo é algo que eu não

posso fazer, Leocádia. O João está preso por algo que eu sei que

ele não fez. O mínimo que eu posso fazer é tentar tirar ele de lá.

LEOCÁDIA: - Eu entendo o que você está querendo fazer,

menina. Mas eu não vou deixar você fazer isso sozinha. Nós

vamos precisar de ajuda para provar a inocência do meu filho.


Marcina concorda. Ela sai aflita. Leocádia observa.

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CENA 03. CASA DE MARIA APARADEIRA E SEU CAZUZA.

QUARTO DE MARCINA. INTERNA. NOITE


Algum tempo depois. Marcina vai vasculhando todo o seu

armário em busca de algo que a ajude. Nesse momento Maria

Aparadeira e Seu Cazuza entram no quarto e percebem a aflição

estampada no rosto de sua filha. O clima fica mais tenso.


MARIA APARADEIRA (séria): - O que você veio fazer aqui,

Marcina? Depois da nossa última briga eu achei que você não

iria aparecer novamente. (P) Pode não ser a melhor hora, mas

eu quero dizer que eu estou arrependida de tudo o que eu fiz.

MARCINA (cortando o assunto): - Depois a gente conversa

sobre isso, mãe. Agora o João precisa de mim mais do que

nunca. O Carlito foi assassinado e estão achando que foi o João.

Vocês precisam acreditar em mim. O João não faria isso.

SEU CAZUZA: - É claro que a gente acredita na inocência do

João, minha filha. Mas a pergunta que fica é: Quem teria

interesse em matar o Carlito! Isso está muito estranho.


Marcina fica pensativa. Maria Aparadeira se lembra de algo.


MARIA APARADEIRA (ponderando): - Da última vez que eu fui

confrontar o Carlito pelo seu sequestro, minha filha. Ele estava

com aquela quenga do bataclã. Eles estavam bem misteriosos.


MARCINA (respirando fundo): - Eu sei exatamente de quem

você está falando, mãe. É aquela fulana que o Carlito tentou

usar para me separar do João. Eu vou tirar essa história a limpo

agora mesmo. Se ela souber de alguma coisa ela vai ter que me

contar.

SEU CAZUZA: - Toma cuidado, minha filha. A gente nunca sabe

do que esse tipo de pessoa é capaz de fazer. Se cuida, por favor.


Marcina esboça um sorriso. Ela dá um abraço em Maria

Aparadeira e Seu Cazuza. Os três se olham aflitos.

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CENA 04. SARAMANDAIA. RUA. EXTERNA. NOITE

Zélia e Lua Viana ainda estão tensos com o bilhete que

receberam. Para a surpresa deles, Leocádia vem caminhando na

direção deles o que deixa o casal ainda mais nervoso. Leocádia

olha para Lua Viana e ela se desmancha em lágrimas.


LUA VIANA (preocupado): - Mãe…. O que foi que aconteceu

com você? Não me diga que não foi nada, pois eu sei que é

mentira. Diz de uma vez o que está acontecendo. Eu te suplico.


LEOCÁDIA (angustiada): - É o seu irmão, meu filho. Ele foi

preso pela morte do Carlito Prata. Mas eu sei que ele não fez

isso. Isso só pode ser um mal entendido. Me ajuda.

ZÉLIA: - É claro nós vamos te ajudar, Leocádia. Essa história

não está certa. O João é um bom homem. Isso não é justo.


Zélia pega nas mãos de Leocádia de um jeito fraternal. Elas

olham para Lua Viana que está bem sério.


LUA VIANA (sério): - Vocês não conseguem realmente ver o que

está acontecendo. Isso tudo não passa de uma armação do Zico

Rosado. Ele é a única pessoa que iria querer ver o meu irmão

atrás das grades. Essa é a verdade.

LEOCÁDIA (dando um basta): - Chega, Lua!!!! Essa sua

rivalidade com o Zico Rosado chegou longe demais. Eu estou

cansada de ver você se humilhar dessa forma. Acabou.

ZÉLIA: - A sua mãe está certa, Lua. Eu sei porque você está

fazendo isso, mas tudo tem que ter um fim. (P) Vamos, dona

Leocádia. Nós temos que tirar o João da cadeia.


Zélia e Leocádia vão caminhando pelas ruas de Saramandaia.

Lua Viana fica parado muito pensativo.

��️



CENA 05. CASA DE SEU ENCOLHEU. COZINHA. MANHÃ

Amanhece. Seu Encolheu e Dona Bitela estão tomando o café da

manhã em total harmônia. Nesse momento para a surpresa

deles Dona Pupu entra na cozinha demonstrando estar com

muita raiva ao ver Seu Encolheu e Dona Bitela juntos.


DONA PUPU (irritada): - Então é aqui que essa fulana está

entocada? Porque será que eu não estou surpresa? (P) Você não

deixou nem a memória da Dona Redonda esfria hein,

Encolheu.

SEU ENCOLHEU (sério): - Eu posso saber do que você está me

acusando, Dona Pupu? Ao contrário do que você possa estar

pensando eu não estou dando em cima da Dona Bitela. Ela e a

Redondinha são irmãs. O que você acha que eu sou?

DONA BITELA: - Eu sei exatamente o que está acontecendo

aqui, Encolheu. A Dona Pupu é apaixonada por você. Isso

explicaria essa crise de ciúmes que ela está tendo agora.


Dona Pupu olha para Dona Bitela com raiva. A beata tenta

partir para cima de Dona Bitela. Seu Encolheu a impede.


SEU ENCOLHEU (enérgico): - Chega, Dona Pupu. Você não

pode vir em minha casa e dizer como eu devo tratar os meus

convidados. Agora por favor saia da minha casa.

DONA PUPU (morrendo de ciúmes): - Você está cometendo um

terrível engano, Encolheu. Essa mulher pode se parecer a Dona

Redonda, mas ela nunca será ela. Você ainda verá isso.

DONA BITELA: - Você já ouviu o que o Encolheu disse. Vá

embora antes que essa humilhação só piore. Tchau, querida.


Dona Pupu vai embora se sentindo muito humilhada. Dona

Bitela sorri com muito deboche. Seu Encolheu fica atônito.

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CENA 06. BATACLÃ ARCO-ÍRIS. SALÃO PRINCIPAL.

INTERNA. MANHÃ

Close em Ana Maria que está lendo algumas revistas, mas ela

parece estar muito impaciente. Podemos ver que Belezinha está

no segundo andar do bataclã só observando Ana Maria. Sem

nenhum tipo de aviso, Marcina entra no bataclã e vai na direção

de Ana Maria e lhe dá um tapa. A vilã fica sem entender.


ANA MARIA (nervosa): - Eu posso saber porque você me deu

essa tapa, sua infeliz? Eu exijo uma resposta agora mesmo.


MARCINA (esbravejando): - Como você é cínica, garota. Você

sabe muito bem porque eu fiz isso. (P) Foi você que matou o

Carlito não foi, sua quenga? Vai ter coragem de mentir?

ANA MARIA: - Do que é que você está falando? Eu nem sabia

que alguém tinha matado o Carlito. Mas ainda bem que

fizeram, pois se não eu mesma teria que fazer isso.


Marcina vai ficando cada vez mais nervosa. Ana Maria sorri

maliciosamente enquanto Marcina ferve de ódio.


MARCINA (séria): - Eu sei que você sabe quem matou o Carlito.

Você vai me dizer agora mesmo. Eu não vou deixar o homem

que eu amo na cadeia somente por um capricho da sua parte.

(T) Anda…. Comece a falar.

ANA MARIA (debochada): - Mesmo se eu soubesse eu não iria

dizer. Tudo o que eu quero é ver você e aquele corcunda sofrer o

máximo possível. E ainda será pouco. Vocês merecem isso.

MARCINA: - Você é uma infeliz, sua quenga. Mas isso não vai

ficar assim. A justiça pode tardar, mas ela não falha.


Marcina vai embora se sentindo derrotada. Ana Maria continua

sorrindo debochada. Ela não percebe que está sendo vigiada

por Belezinha que percebe tudo que está acontecendo.


��️


CENA 07. CASARÃO DA FAMÍLIA ROSADO. SALA DE ESTAR.

INTERNA. MANHÃ

A campainha do casarão toca. Uma empregada abre a porta e

Vitória entra parecendo um verdadeiro furacão. A câmera

mostra que Zico Rosado vem descendo as escadas do casarão. A

troca de olhares entre eles é inevitável. O clima fica tenso.


VITÓRIA (sem acreditar): - Então os boatos eram verdade? Você

está vivo, Zico. Mas como foi que você conseguiu fugir da

explosão daquela bomba? Isso é surreal demais para acreditar.

ZICO ROSADO (sorrindo): - Eu sempre consigo o que eu quero,

Vitória. Mas o que você veio fazer aqui? Não vá me dizer que

você se preocupou comigo? Não adianta mentir. Eu sei a

verdade.

VITÓRIA: - Como você é convencido, Zico. O homem que eu

amei morreu há muito tempo. Eu fiquei preocupada com o pai

da minha filha. Mas nem para isso você serve. Você é uma peste

na minha vida, Zico.


Zico Rosado termina de descer a escada do casarão. A

empregada sai de cena. O vilão aponta uma arma para Vitória.


ZICO ROSADO (ameaçador): - Parece que você gosta de

tripudiar dos meus sentimentos, Vitória. Se você me pedisse eu

largaria tudo por você. Mas você é orgulhosa demais para isso.

VITÓRIA (séria): - Eu queria realmente acreditar nisso, Zico.

Mas eu sei que você jamais desistiria do poder que você sempre

exercer sobre essa cidade. Eu te conheço melhor que você

mesmo. O que você vai fazer agora né matar?

ZICO ROSADO: - Não me provoque, Vitória. Você não sabe do

que eu sou capaz de fazer. É melhor você não me provocar.


A imagem congela em Zico Rosado apontando arma para Zico

Rosado. Aos poucos a imagem vai ganhando um efeito como se

transformasse em uma moldura.


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