Type Here to Get Search Results !

Marcadores

O Troco - Capítulo 16

  






O Troco


CAPÍTULO 16


Produção: Ranable Webs


Criada e escrita por: EZEL LEMOS

Direção artística: WANDERSON ALBUQUERQUE 



PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO

BRUNA MARQUEZINE - MAYA/LIS

CAIO PADUAN - RODOLFO 

SÉRGIO MALHEIROS -; ANTHONY

CLAUDIA RAIA - ELVIRA

ALEXANDRE BORGES - CÍCERO

FERNANDO PAVÃO - WALTER

SOPHIA ABRAHÃO - KÁTIA

MAURÍCIO DESTRI - KAÍQUE 

ADRIANA LESSA - GRACINHA

SILVIA PFEIFFER - CASSANDRA DHEMERSSON

JUAN ALBA - HERMES DHEMERSSON

JULIANA PAIVA - DAFNE DHEMERSSON 

ANA BEATRIZ NOGUEIRA - NEIVA

RODRIGO SIMAS - MAX

THAIS MELCHIOR - PÂMELA

PALOMA DUARTE - ARIANE 



CENA 1 - EXT. MANHÃ, RODOVIA 

O sequestrador vai em alta velocidade no veículo. Uma viatura da polícia segue o carro alguns metros atrás.


HOMEM - Não vão me alcançar! Não vão! Eu vou dar um jeito de isso não acontecer! Preciso pensar em algo, vamos lá…


O sequestrador intercepta um veículo ao lado e provoca um acidente, que acaba fechando a rodovia, com isso a viatura da polícia é obrigada a parar. O carro do sequestrador segue em alta velocidade.

O homem faz o movimento dando banana para os policiais.


HOMEM - Toma, polícia! Achava que tava lidando com quem? A gente é profissa! 


CENA 2 - EXT. RUA DESERTA

O segundo sequestrador, leva Cassandra amarrada e encapuzada no veículo. Ela está apavorada.


CASSANDRA - Onde estão me levando? Onde estão? Me falem seus covardes! Seus desgraçados! 


HOMEM - Cala a boca, madame! 


CASSANDRA - Eu vou começar a gritar se não responder!


HOMEM - Se gritar eu vou tapar sua boca com bala! 


O sequestrador estaciona o veículo em um local isolado, abre a porta e retira Cassandra amarrada, ele a puxa com agressividade. 


CASSANDRA (irritada) - Você tá me machucando! Você vai pagar caro por isso.


HOMEM - Agradece por não morrer, madame! Já vi muita gente chata, abusada, entojada, mas igual a madame não tem! 


Ele solta Cassandra encapuzada no chão, a deixando no local.


CASSANDRA (assustada) - Onde eu tô? O que vai fazer comigo? Vai me deixar aqui?


HOMEM (irritado) - Para de ser abusada! Que madame chata! Me deixa em paz! 


O criminoso  entra no veículo e vai embora do local. Cassandra fica em pé amarrada e encapuzada. 


CASSANDRA - Socorro! Socorro! Alguém me ajuda.


Casandra anda sem saber para onde ir.

Una mulher vai passando e ver Cassandra, ela se aproxima.


MULHER - O que aconteceu?


CASSANDRA - Eu fui sequestrada! Me ajuda, por favor! Tira esse capuz.


A mulher se assusta ao saber o que houve.


MULHER - Eu vou chamar a polícia!


A minha retira o celular do bolso e liga para algué. 


CENA 3 - INT. CASA DE GRACINHA E CÍCERO/ COZINHA 

Elvira e Gracinha estão em vara a cara. Gracinha limpa às lágrimas dos olhos, enquanto Elvira está surpresa.


ELVIRA - Como eu poderia imaginar que você era aquela namorada do Cícero.


GRACINHA - Claro que não, você nunca deu bola para os empregados. Sempre foi uma grande metida.


ELVIRA - Eu era rica, meu bem.


GRACINHA - Sua irmã era rica. Você não passava de uma encostada naquela casa. 


ELVIRA (chateada) - Olha como você fala comigo!


GRACINHA - Ou o quê? Vai contar para o Cícero o que aconteceu entre eu e o Samir? 


ELVIRA - O que você acha que eu sou?


GRACINHA - Você não vai gostar se eu falar. 


ELVIRA - Você não deveria falar assim comigo.


GRACINHA - Vocês me humilharam quando me flagraram com o Samir.


ELVIRA - Eu sei. Eu peço desculpas. Mas você tava errada também,você sabe disso.


GRACINHA - E claro que você vai falar tudo para o Cícero, não é mesmo?


ELVIRA - Gracinha, eu não tenho nada haver com sua vida. Você não precisa se preocupar, eu não vou falar nada para o Cícero! 


GRACINHA (desconfiada) - Você tá falando sério? Você não vai falar nada?


Elvira encara Gracinha. 


ELVIRA - Eu só faria algo se você fizesse mal a minha filha. 


Gracinha olha desconfiada para Elvira. As duas voltam para a mesa.

Cícero olha chateado para Gracinha. 

Anthony e Kátia se beijam.


GRACINHA - Anthony, Kátia… eu queria pedir desculpas para vocês. Sei que não fui muito simpática.


KÁTIA - Tá tudo bem, Gracinha.


GRACINHA - Mas eu quero que saiba que vocês saibam que eu faço muito gosto nessa união.


Anthony olha feliz para a mãe. Cícero também sorri feliz.


ANTHONY - Eu sabia mãe, você não iria se opor a minha felicidade.


Gracinha olha para Elvira.


GRACINHA - Claro que não, filho.


IMAGENS DO RIO DE JANEIRO 


CENA 4 - INT. MANSÃO DE CASSANDRA/ SALA 

Lis está abraçando Dafne que está preocupada, chorando. 

Rodolfo e Hermes estão inconformados.


DAFNE - Eu não quero perder minha mãe.


MAYA/ LIS - Fica tranquila, amiga. Não acontecer nada de ruim.


DAFNE - Tomara que você tenha razão, Maya. Mas minha mãe pode estar sendo maltratada.


Rodolfo está pensativo, olhando para DAFNE chorando.

Hernes olha irritado para Rodolfo, ele se aproxima do filho. 


HERMES - Sabia que envolver a polícia não ia dar certo. Você é um inconsequente! Não pensa nas coisas. Não pensa no que pode acontecer!


RODOLFO - Mas era o certo a se fazer. O dinheiro não se seu, pior isso não vai entender.


HERMES - Você só pensa no dinheiro. Não pensou na sua mãe? Eles podem ter feito mal a ela. Não se brinca com bandido. Eles não se importam com nada.


RODOLFO - Eu pensei sim. Eu amo a mãe.


Cassandra chega acompanhada pelos policiais, ela está visivelmente abalada, com cabelos bagunçados.

Dafne fica feliz ao vê a mãe chegando, ela vai em sua direção, mas a mãe passa por ela e chega até Rodolfo, ambos se abraçam felizes, enquanto Dafne olha chorosa. 


POLICIAL - Bom, eu vou precisar do depoimento da senhora. Mas se preferir antes pode tomar um banho e descansar. 


Cassandra e Rodolfo terminam o abraço. Cassandra olha com desprezo para Maya/Lis.


CASSANDRA (chateada) - Se eu pudesse eu ia agora. Quero ver os desgraçados responsáveis presos! Mas eu preciso me recompor. Estou suja, com fome e uma dor de cabeça terrível.


POLICIAL - Bom, então vamos indo. 


RODOLFO - E o bandido que recebeu o dinheiro. Conseguiram pegar ele?


POLICIAL - infelizmente não. Um pequeno incidente acabou o beneficiando.


CASSANDRA (chateada) - Que pena!


Os policiais vão embora. Casandra olha mal humorada para Maya/Lis, que encara com a cabeça erguida.


CASSANDRA - E você, o que faz aqui?


MAYA/ LIS - Eu estava confortando a Dafne. Sua família sofreu bastante com seu sequestro.


CASSANDRA (mal humorada) - Não precisa mais ficar. 


Dafne olha chateada para Cassandra. 


DAFNE - Mãe!


HERMES (chateado) - Cassandra! 


MAYA/ LIS - Eu acho que realmente já era é hora de eu ir embora. Com licença!


Maya/Lis vai embora.

Rodolfo, Dafne e Hernes olham chateados para Cassandra.


CASSANDRA - O que foi?


HERMES - Nem no pior momento você tira a pose, Cassandra?


RODOLFO - Sabia que ela se ofereceu para pagar o resgate?


CASSANDRA (irônica) - Ah, que bondosa a Maya.


DAFNE - Ela esteve o tempo todo nos apoiando.


Cassandra olha supresa para os filhos que a encaram chateados.


CENA 4 - INT. TARDE, MANSÃO DE LIS/ SALA

Lis anda de um lado para outro, esperando que atendam suas ligações. Ela está apreensiva.


MAYA/ LIS - Não, não, não! Eu não posso ter sido passada pra trás!.


Lis digita no celular e  liga outra vez, o telefone toca e ninguém atende.


MAYA/ LIS - Aqueles infelizes me roubaram!


Neiva chega na sala.


NEIVA - A senhora conseguiu falar com eles?


MAYA/ LIS - Não! Eles me passaram pra trás, Neiva! 


Neiva olha assustada.


NEIVA - Não posso acreditar! Dona Maya, me perdoa, eles eram de confiança. Eu jamais iria imaginar que dariam isso!


MAYA/ LIS (chatey) - Eu lamento que não tenha conseguido recuperar o meu dinheiro. Eu precisava desse dinheiro. Contava com ele.


NEIVA - Fez milhões é muito dinheiro. Eles devem ter ficado loucos com tanto dinheiro.


MAYA/ LIS - Eu me esforcei tanto. Fiquei dia e noite naquela casa, me arrisquei ouvindo conversa. 


CENA 5 - INT. TARDE, ACADEMIA DO CONDOMÍNIO 

Pâmela faz agachamento na academia, utilizando peso. Max olha se longe, ele observa por um tempo e vai até ela.


MAX - Quer ajuda, Pâmela?


PÂMELA - Não, Max. Obrigada.


MAX - Assim você vai sofrer uma lesão, deixa eu te ajudar.


PÂMELA - Tá bom, então.


Max instrui Pâmela e ajuda no agachamento, ele a toca expressando como ela deve se portar durante o exercício.

Ariane está observando enquanto luta você, ela olha o tempo todo para Max e Pâmela. 

Neste momento Maya/Lis chega até ela.


MAYA/ LIS - Oi, é box?


ARIANE - Sim. Quer aprender?


MAYA/ LIS - Adoraria.


ARIANE - Pega as luvas ali.


Maya/ Lis coloca as luvas e começa a praticar o esporte com Ariane, que a instrui como praticar.

Pâmela e Max vai saindo da academia e Maya/ Lis os observa.


ARIANE - Você os conhece?


MAYA/ LIS - Não.


ARIANE - Ele é Max, personal daqui. Ela é namorada do amigo dele, o Rodolfo Dhemersson. Mas ao que tudo indica eses dois têm um caso.


MAYA/ LIS (surpresa) - Sério?


ARIANE - Ele fica babando por ela. Pode até ser que ela não corresponda, mas que ama a namorada do amigo, isso sim.


MAYA/ LIS (feliz) - Isso é perfeito!


ARIANE (sem entender) - O quê?


MAYA/ LIS - O box, eu gostei.


ARIANE - Perfeito mesmo seria eu encontrar um casal para fazer una orgia. A propósito, você é casada?


MAYA/ LIS - Não. 


ARIANE - Nos aceitamos sexo a três também.


Maya/Lis fica constrangida.

Ariane olha olha sorridente.


CENA 6 - INT. CASA DE GRACINHA E CÍCERO/ QUARTO 

Gracinha chega apressada no quarto, ela abre o guarda-roupa, revira algumas coisas e tira uma bolsa. Ela pega a bolsa, senta na cama e abre a bolsa.

Ela retira a foto de um homem jovem e olha fixamente para o retrato.


GRACINHA - Samir! A gente se gostava tanto. Eu até ia deixar o Cícero por você. Mas quem iria imaginar que sua família ia nos separar?


Gracinha levanta olhando o retrato.


GRACINHA -  Quem iria imaginar que sua irmã acabaria vindo morar aqui nos fundos. E eu achando que ela lembrava de tudo que aconteceu. Eu fui idiota! Ela agora sabe tudo. Eu não confio nada nessa mulher! Mas meu segredo ficará salvo, ninguém nunca vai saber que nós tivemos um caso. O Cícero nunca vai saber que eu trai ele e muito menos que o Anthony não é filho dele.


Gracinha rasga a foto lentamente.


CENA 7 - MANSÃO DE LIS/. QUARTO 

Neiva está no quarto de Maya/Lis bisbilhotando algumas coisas. Ela abre várias gavetas da cômoda.Na sequência olha o móvel criado mudo e na gaveta encontra uma arma, ela se assusta. Neste momento Maya/ Lis entra no quarto, deixando ela mais assustada ainda.

 

MAYA/ LIS - Neiva, o que faz mexendo aí?


NEIVA - Dona Maya, o que é isso aqui?


MAYA/ LIS - Precaução. Você não tinha nada que mexer nas minhas coisas. Deveria demitir você.


NEIVA - Por favor, não me demita. Eu preciso desse emprego.


MAYA/ LIS - Pois você pare com essas coisas. Se você quer saber a verdade, eu quero sim me vingar dos Dhemersson. Tenho uns conta mal resolvida com eles. 


Neiba fica cabisbaixa.


MAYA/ LIS - Agora você fale qual seu verdadeiro interesse em trabalhar aqui, fala! Vamos!


Neiva olha preocupada.


CENA 8 - INT. ESCRITÓRIO DE WALTER

Walter está em sua sala, sentando à mesa e trabalhando no computador. Ele olha algo e se mostra preocupado.


WALTER - O que fez para gastar todo esse dinheiro. Tô preocupado com aquela menina. Ela gastou muito, fez cirurgia, alugou casa. Preciso alertar ela. As fazendas não prosperam como antes.


Alguém bate na porta da sala.


WALTER - Pode entrar.


Kaique entra no local.


WALTER - Oi Kaique, o que foi? Tá tudo certo com os documentos que mandei?


KAIQUE - Sim, tá tudo certo com eles. Walter, eu queria saber quem é Maya Camilo?


Walter muda de expressão, ficando preocupado.


WALTER - Maya Camilo?


KAIQUE - Sim. É que eu vi que alguns bens da Lis foram transferidos para ela. 


Walter olha preocupado.


CENA 9 - INT. OFICINA DE CÍCERO 

Anthony e Cícero trabakhan em um veículo na oficina. Os dois conversam enquanto fazem o serviço mecânico.


ANTHONY - Pai, você brigou com a mãe hoje cedo? Porque ela tava muito mal humorada. Quase não falava com a Kaká.


CÍCERO - Não, meu filho. Sua mãe tá muito esquisita. Não sei se é ciúmes da Elvira. 


ANTHONY - Mas você e a dona Elvira…


CÍCERO - Não meu filho. Eu não tenho nada com ela. Olha, você não se importe com sua mãe. Viva sua vida. 


ANTHONY - Eu tô pensando em pedir a Kaká em casamento.


CÍCERO - E porque não pede?


ANTHONY - Eu queria tá bem financeiramente. 


CÍCERO - Meu filho, você pode tentar empréstimo. Investir numa oficina no Rio. Sabe que muita gente de lá tem vindo aqui. Aí vocês casam e moram lá. Eu vou ficar com saudade, mas lá a oficina renderia mais. 


ANTHONY - Eu não sei. Também ten outras coisas aí


Cícero olha surpreso para Anthony.


CÍCERO - Não me fala que é Lis?


Anthony para um pouco o trabalho, Cícero o observa.


ANTHONY - Eu não consigo esquecer ela.


CÍCERO - Essa mulher tá morta. Você precisa esquecer ela 


Anthony olha triste para Cícero.


CENA 10 - INT. MANSÃO DE CASSANDRA/ QUARTO 

 Rodolfo e Pâmela estão nus na cama, eles estão abraçados acariciando um aí outro. É possível ver o bumbum de Rodolfo, que está em cima de Pâmela.

Pâmela sai de baixo de Rodolfo e ele fica zen entender. 


RODOLFO - O que foi? 


PÂMELA - Vamos fazer algo diferente hoje. Hoje você que vai provar das coisas, já que geralmente sou eu.


RODRIGO - Ah, não!


PÂMELA - Deita aí vai.


Rodolfo deita de barriga para cima. Pâmela monta no pescoço dele, em seguida encaixa o rosto dele em suas pernas.


PÂMELA - Vai. Sen besteira, tá? Quando é eu faço direitinho. 


CENA 11 - INT. MANSÃO DE CASSANDRA 

Dafne está na sala, olhando o celular, quando Hernes chega com ar de cansado, ele tira a grava e em seguida o terno.


DAFNE - Papai, não consegue nem chegar no quarto pra tirar a roupa.


Hermes senta no sofá ao lado da filha.


HERMES - Você não imagina o cansaço que é trabalhar todo dia naquela empresa.


DAFNE - Se eu gostasse do ramo, juro que te ajudaria.


HERMES - Tá tudo bem, minha filha. E sua mãe, cadê? 


DAFNE - Ela saiu, não disse onde ia.


HERMES - Quero falar com ela. Vou precisar dar um jantar para os sócios.


DAFNE - Comemoração?


HERMES - Sim. Comemorar a boa fase da empresa. A recuperação. Para Isso todos os sócios serão convidados.


DAFNE - Eu vou convidar a Maya também.


HERMES - Meu amor, é um jantar de negócios.


DAFNE - Mas a Maya é tão legal. Eu gosto muito dela, pai. 


HERMES - Tá bom, então convide.


Dafne vai até o pai e o beija no rosto.


DAFNE - Ah, pai, obrigada! 


CENA 12 - INT. MANSÃO DE LIS/ QUARTO 

Maya/ Lis está encarando Neiva, que está nervosa. 


MAYA/ LIS - Fala, Neiva. Eu sei que tem algum mistério.


Neste momento a campainha toca. Neiva vai saindo.


NEIVA - Eu vou atender.


MAYA/ LIS - Eu atendo, pode deixar.


Maya/ Lis vai saindo do quarto, ela passa no corredor, desce as escadas e chega até a sala, onde vai abrir a porta.


Ao abrir a porta, Maya/ Lis se depara com Cassandra.


CASSANDRA - Posso falar com você, Maya?


Maya/ Lis olha sério.


A cena termina com Maya/Lis olhando sério para Cassandra.




Tags

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.