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PARTES DE MIM - CAPÍTULO 17



 PARTES DE MIM

CAPÍTULO  17


Criada e Escrita por Thiago Celestino


Escrita com: Ezel Lemos e Andie Araujo


Produção Executiva: Ranable Webs



CENA 01.SALA DE REUNIÃO. INT. DIA.


Continuação da cena 10, Capitulo anterior. Gael e Genésio adentram a sala de reuniões espantados. Eduardo e outros acionistas já por ali.


GAEL surpreso, gagueja: Que isso?! Eu…?!


ACIONISTA: Conseguimos descobrir a tempo que seu filho tem desviado dinheiro de nossa empresa.


Eduardo com um ar triunfante. Genésio incrédulo. Gael surpreso, enquanto os acionistas estão revoltados.


GAEL em desespero: Isso é mentira, gente! Não fiz nada disso.


EDUARDO: Fez sim. Você roubou a empresa do próprio pai.


GAEL: Cala a boca!


EDUARDO debocha: Você é ridículo, tão amador.


GENÉSIO enérgico: Chega, vocês dois! Vou me reunir com o conselho para tomar uma decisão.


GAEL aflito: Pai… Não fui eu, não fiz nada disso!


GENÉSIO amigável: Vamos averiguar, Gael. Fique calmo e tudo será resolvido.


EDUARDO: A única solução que existe…


GENÉSIO: Vá para sua sala, Eduardo.


Eduardo sai raivoso. Gael também. Genésio fica ali com com os acionistas.

Corta para:


CENA 02. JARDIM BOTÂNICO SP. EXT. DIA.


Continuação da cena 09, capítulo anterior. Leona e Lucas surpresos. Lucas incomodado.


LEONA: Não esperava te ver de novo… Quanto tempo!


LUCAS: Muito tempo mesmo. Como você está?


LEONA: Bem. Eu soube que casou.


LUCAS: Sim.


Carla se aproxima da dupla.


CARLA: Lucas!? Leona?!


Carla indignada. Lucas sem saber o que fazer. Leona age naturalmente.

Corta para:


CENA 03. SALA DE GAEL/ EMPRESA. INT. DIA.


Gael impaciente, agoniado. Ele anda de um lado para outro. Ele deixa lágrimas caírem.


GAEL: Eu não fiz nada disso! Eu não… 


Ele saca o celular do bolso e disca para celular de Enrique.


Do lado de fora da sala, Eduardo está próximo tentando ouvir algo. 


Volta para o interior da sala de Gael. Ele ao celular.


GAEL: Amor, preciso te ver. Preciso de você!


ENRIQUE em off: Que voz é essa, Gael? Tá tudo bem?


GAEL: Quero te ver, agora!


ENRIQUE em off: Vamos nos encontrar naquele restaurante.


GAEL: Tô indo!


Gael desliga o celular, põe no bolso e sai. Gael acaba esbarrando em Eduardo, que finge fazer algo por ali.


EDUARDO provoca: Já tá fugindo?


GAEL: Não enche meu saco, Eduardo!


Gael sai mordido. Eduardo ri provocador.


CENA 04. JARDIM BOTÂNICO SP. EXT. DIA.


Continuação da cena 02. Carla se mostra indignada. Leona age naturalmente, sem entender.


CARLA: Eu não esperava por isso!


LUCAS: Não esperava o quê?


CARLA irritada: Ah! (Dá meia-volta): Arthur, Vamos embora! Acabou a brincadeira!


Carla volta à mesa e sai puxando Arthur. Ela sai andando apressada com o menino. Lucas vai atrás.


LUCAS: Não seja patética, Carla!


CARLA: Patética?! Volta para sua amante, Lucas!


LUCAS: Que amante? Você… Em casa, a gente conversa.


Carla e Arthur apressados andando na frente. Lucas logo atrás.

Corta para:


CENA 05. RESTAURANTE. INT. DIA.


Gael impaciente, sentado à mesa, esperando. Enrique adentra o estabelecimento e Gael vai a seu encontro. Gael o abraça.


GAEL: Só me abraça, por favor!


ENRIQUE: Calma, Gael.


Os dois ficam ali em um abraço, mas Enrique se desvencilha.


ENRIQUE: Vamos nos sentar e você me conta tudo!


Enrique acompanha Gael até a mesa e se sentam. A conversa segue em off.

Corta para:



CENA 06. HALL/SALA DA PRESIDÊNCIA. INT. DIA.


A secretária Aline sentada à sua mesa. Organiza alguns papéis. A CAM foca em Catarina saindo do elevador, toda altiva, poderosa.


CATARINA: Poderia anunciar minha chegada, por favor?


ALINE: Bom dia, Dona Catarina. Sinto-lhe informar, mas o Doutor Enrique não se encontra. (t) Sem querer ser fofoqueira, mas ele foi se encontrar com um tal Gael.


CATARINA: Gael? OBrigada!


Catarina vai adentrando a sala de Enrique. Abre e fecha a porta. A pose simpática sai e ele se enfurece.


CATARINA enfurecida: Inferno! Essa viadagem precisa ter um fim. Ficar de “planinhos” com Helena não está adiantando, terei que agir e o mais depressa possível.


Catarina ali pensativa.

Corta para:


CENA 07. RESTAURANTE. INT. DIA.


Continuação da cena 05. Garçom acaba de servir bebidas para Gael e Enrique. Eles já em conversa iniciada.


ENRIQUE: Obrigado!


Garçom se retira. Gael nervoso.


GAEL: Foi isso: desviaram uma grana alta da empresa. Eu nem sei o que fazer, meu amor! Você é o único porto-seguro que tenho.


ENRIQUE:  Se acalma. Nós vamos dar um jeito para que isso seja corrigido, Gael. Mas quem faria uma coisa dessas?


GAEL: Eu sinto que o Eduardo está por trás disso! Ele quer acabar comigo. Ele desviou essa grana alta para me acusar de ladrão, me deixar desacreditado perante o papai e os acionistas, só pode.


ENRIQUE: Se esse cara fez isso, querido, ele vai pagar! Eu vou te ajudar a descobrir toda essa verdade.


GAEL: O pior de tudo que isso foi com a minha assinatura. Foi uma abertura de conta legal. Eu posso ser preso por isso!


Gael aflito. Enrique para acalmá-lo põe sua sobre a de Gael e o acaricia. Fica um tempo no carinho.

Um grupo de executivos adentra o restaurante e rapidamente Enrique se desvencilha, ele sem jeito.


GAEL: Que foi?


ENRIQUE: Lembrei que tenho uma reunião com a minha mãe, agora. Nós vamos provar a verdade, Gael.


Enrique sai pouco apressado, Gael fica ali, nervoso, aflito, um misto de sentimentos.

Corta para:



CENA 08. SALA DE REUNIÃO/ EMPRESA. INT. DIA.


Genésio sentado à mesa, na cabeceira. De um lado, Eduardo com um tom desafiador, e de outro, Gael angustiado. Genésio não esboça reação.


GENÉSIO em tom formal: Foi feita uma auditoria interna nas contas da empresa. A situação, como sabem, foi de extrema urgência, grave! Nesse levantamento rápido descobrimos que foi feita uma transferência, um desvio de 500 mil reais para a conta do senhor Gael.


Gael e os acionistas surpresos. Alguns acionistas murmuram e outros ficam indignados.


ACIONISTA: Isso que dá colocar filhos para se trabalhar aqui dentro. Acham que pode tudo!


GENÉSIO continua: Essa transferência foi feita entre algumas outras transferências de prestação de contas. E o conselho decidiu demitir você, Gael; e outra, pagará danos materiais à empresa.


Eduardo esboça um sorriso vitorioso. Gael estático, lívido.

Corta para:


CENA 09. QUARTO DE LUCAS E CARLA/ MANSÃO. INT. DIA.


Clima tenso. Carla terminando de dobrar uma peça de roupa e põe na mala, que já está cheia de roupas. Ela fecha o zíper da mala, nesse exato momento, Lucas adentra o quarto, surpreso.


LUCAS: Que malas são essas, meu amor?


CARLA emocionada: São minhas e de Arthur. Eu vou para a casa dos meus pais.


LUCAS: Como assim? Não vejo o porquê disso, Carla.


CARLA: É para o nosso bem.


LUCAS: “Nosso bem”? Nós estamos ótimos! Eu não vejo necessidade nisso. Você está pirando, Carla!


CARLA: Não me chama de maluca, Lucas. Eu preciso de um tempo, nós precisamos de um tempo.


LUCAS: Oi? Não pode ser! Você está jogando nossa família para escanteio por causa de um ciúme bobo, um medo bobo, uma insegurança tua?


CARLA: Por favor, Lucas, não quero conversar. Quero me afastar agora, dar um tempo.


Carla pega as malas e vai saindo. Lucas fica sem reação, mas logo deixa cair lágrimas. Carla se vira e olha para Lucas e acaba desavando em lágrimas.

Corta para:


CENA 10. APART. DE EDUARDO. INT. DIA.


Eduardo contente, esfuziante. Com uma taça de champanhe em mãos.


EDUARDO: Viva Dudu! Viva Dudu!


Batidas na porta. Eduardo vai até a porta e abre. Lucrécia adentra com uma bolsa a tiracolo.


LUCRÉCIA: Filho!


EDUARDO: Veio visitar o filho do mal?


LUCRÉCIA: Vim te ver e trouxe aquele bolo de banana que você adora!


Lucrécia retira da bolsa um pequeno bolo de banana.


LUCRÉCIA: Pedi para Dalva fazer.


EDUARDO: Dessa vez tu acertou, mãe! Ótimo para a comemoração!


LUCRÉCIA: Comemoração? Comemorar o que?


EDUARDO: Teu maridinho não re contou? O filho amado dele foi demitido.


LUCRÉCIA: Do que está falando? Gael demitido? O que você aprontou, Eduardo?


EDUARDO: Eu? Tudo agora é culpa minha?! Aff. Olha aqui: eu não sou santinho, mas não sou criminoso.


LUCRÉCIA: Abaixa esse tom, moleque!


EDUARDO: (risos) Vai bancar a mamãe, agora? Sempre viveu a sombra daquela mulher, Lilian. Casou com o meu pai, mas ele nunca deu a atenção que a senhora merece! Se tornou a esposa detetive dele! Sempre foi assim.


LUCRÉCIA repreende: Eduardo.


EDUARDO: É a verdade. Meu pai sempre ficou atrás daquela Lilian. E depois aquele filho bastardo! Mãe, a senhora sabe que sempre tive razão: meu pai nunca deu a verdadeira atenção pra gente. Ele nunca me deu atenção e sim dinheiro, presentes e mais presentes e agora diz que fez tudo para eu ter o bom e o melhor, e o melhor é dinheiro? Me diz?


Lucrécia fica sem reação, sente as palavras de Eduardo e não rebate.


EDUARDO frio: Eu vou fazer o possível e o impossível para acabar com o Gael.


Lucrécia fica perplexa com as palavras de Eduardo.


A Cena escurece.

FIM DE CAPÍTULO.




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