PRA FRENTE BRASIL 🇧🇷 — CAPÍTULO 11
Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Colaboração: Lukas Lima
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CENA 1. EXT — RUA — NOITE
Continuação imediata do capítulo anterior. ARTHUR e MARINA continuam se beijando. Depois de alguns instantes MARINA acaba dando um tapa na cara de ARTHUR que leva a mão ao rosto. MARINA com muita raiva para ARTHUR a e não consegue entender o motivo dessa atitude dela.
MARINA — (nervosa) O que você pensa que está fazendo? Como você se atreve a me beijar dessa maneira? (P) Não fique pensando que esse beijo vai mudar a minha opinião sobre o seu pai. Para mim lugar de corrupto é na cadeia.
ARTHUR — (sério) Eu não sabia de tudo isso que você acabou de dizer Marina. Eu não tenho culpa dos erros do meu pai. Eu também acredito que a justiça tem que ser feita acima de qualquer coisa. Nós não pensamos tão diferente assim.
MARINA — (firme) Eu não acredito em você. Nada que venha de sua família pode ser coisa boa. Eu sou uma pessoa determinada Arthur. Quando eu quero uma coisa eu não desisto tão fácil. Por culpa do seu pai muitas pessoas perderam tudo. Eu não posso ficar calada vendo essa injustiça ser feita.
MARINA dá as costas para ARTHUR, mas ele segura levemente em suas mãos. Logo depois ARTHUR faz um carinho no rosto de MARINA que deixa ela sem reação.
ARTHUR — Você tem todo o direito bde não em acreditar Marina. Assim que eu soube o que o meu pai estava envolvido eu voltei só Brasil. É inadmissível o que ele vem fazendo. Você pode até não acreditar, mas eu não sou como o meu pai.
MARINA — (séria) Eu queria acreditar em você Arthur. (P) Por culpa do seu pai eu perdi o meu emprego. E além disso ele mandou um homem para me matar. Eu fugi desse homem e foi por isso que eu atravessei a rua daquele jeito. Eu não queria morrer.
ARTHUR — (nervoso) Como o meu pai teve coragem? Mandar tebmayat por você buscar a verdade. Isso não vai ficar assim. (P) Eu quero te pedir desculpas por tudo Marina. Em momento algum eu quis te fazer mal.
MARINA — Eu sinto muito Arthur. Eu não nego que quando eu te olhei a primeira vez eu senti algo diferente… Algo especial. Mas o simples fato de você bater filho de um homem que quer me matar isso faz com que a gente não possa ficar juntos.
MARINA olha uma última vez para ARTHUR. Ligo depois a nossa protagonista vai entrando dentro de casa. ARTHUR fica olhando MARINA ir embora. O semblante dele é de revolta ao descobrir tudo que seu pai foi capaz de fazer.
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CENA 2. INT — BORDEL — QUARTO — NOITE
A câmera mostra que MÁRIO está na cama aos beijos com uma garota de programa. O clima entre eles vai ficando cada vez mais quente. Nesse momento SCARLET entra no quarto totalmente furiosa e ela parte para cima da garota de programa sem pensar duas vezes.
SCARLET — (gritando) Sai daqui agora sua piranha. (P) Eu não posso ficar longe nem um só dia que essa vagabunda vai se enfiando na sua cama não é mesmo Mário?
SCARLET pega a garota de programa pelos cabelos e vai levando ela para fora do quarto. MÁRIO sorri ao ver essa cena. Logo em seguida SCARLET vem em sua direção e ela está visivelmente nervosa.
MÁRIO — (sorrindo) O que foi que aconteceu com você gata? Eu estou percebendo nque você não está em seu juízo perfeito. O que foi que aconteceu?
SCARLET — (séria) Não vai ser tão fácil dar o golpe naqueles bacanas não michê. Eles são mais espertos do que eu imaginei. Nós precisamos bolar alguma coisa para eu ganhar a confiança deles o mais rápido possível.
MÁRIO — E eu sei exatamente o que fazer gata. (P) Vamos dar um susto naqueles bacanas que eles jamais vão esquecer. E ainda por cima vamos fazer com que você saia como heroína da história.
SCARLET sorri. Ela e MÁRIO ficam um muito próximo do outro. Eles se olham por alguns segundos.
MÁRIO — Você não precisa se preocupar gata. Depois que tudo isso acontecer esses bacanas vão se rastejar aos seus pés. E quando eles menos esperarem nós iremos dar um golpe que eles nem podem imaginar.
SCARLET — (ardilosa) E quando chegar a hora nós damos um fim na mulher do César Pellegrini, pois só assim o nosso caminho estará livre. (P) Aquela fortuna vai ser toda nossa custe o que custar.
SCARLET e MÁRIO voltam a beijar. Eles caem na cama que tem no quarto. Aos poucos MÁRIO vai tirando a roupa de SCARLET e o clima entre eles vai se tornando cada vez mais intenso.
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CENA 3. INT — CASA DE HIROSHI E FRANCESCA — QUARTO — NOITE
FELÍCIA está bsentada na cama aos prantos se lembrando dos poucos momentos que passou ao lado de RAÍ. As lágrimas vão caindo de seus olhos. Nesse instante FRANCESCA entra no quarto e fica preocupada ao ver FELÍCIA chorando. Ela se senta ao lado de sua filha né olha para ela com um olhar muito carinhoso.
FRANCESCA — (preocupada) O que aconteceu minha filha? Porque você está chorando desse jeito? Se tiver acontecendo alguma coisa você pode me dizer Felícia. Eu sou sua mãe. Eu estou aqui para te ajudar.
FELÍCIA — (triste) Não é nada mãe. Eu apenas quero ficar um pouco sozinha. (P) Não precisa se preocupar comigo. Eu vou ficar bem.
FRANCESCA — Pra quem você querendo mentir minha filha? Eu te conheço como a plana da minha mão. Eu sei que está acontecendo alguma coisa com você. Você pode confiar em mim minha filha.
FELÍCIA chora e FRANCESCA dá um forte abraço na filha. FELÍCIA olha para FRANCESCA que sem dizer nada já entende o que está acontecendo.
FELÍCIA — (magoada) Eu fui procurar o Raí mãe. Ele disse que gostava de mim e que queris ficar comigo. Mas tudo isso não passou de uma mentira. A Valéria me disse que o Raí quer apenas se divertir comigo.
FRANCESCA — (sensata) Você realmente acredita nisso minha filha? Pelo o que você está me contando você não deu a chance dele de se explicar. E tem mais uma coisa. Eu conheço muito bem a sua irmã. Ela sempre teve muita inveja de você. Não me surpreenderia nada se ela tivesse feito isso para afastar você e o Raí minha filha.
FELÍCIA — (sem acreditar) Eu não posso acreditar nisso mãe. A minha própria irmã não teria coragem de fazer isso comigo. (P) Ela seria capaz de fazer isso apenas para me prejudicar?
FRANCESCA — Eu não posso te dizer isso com toda a certeza minha filha. Mas de uma coisa eu sei. Se eu fosse você eu não deixaria o Raí escapar pelos seus dedos. Quando um grande amor aparece em nossas vidas temos que agarrar com todas as forças.
FRANCESCA sorri. Logo em seguida FRANCESCA vai saindo do quarto. FELÍCIA fica pensando em tudo que sua mãe disse e ela percebe o quanto foi injusta com RAÍ.
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CENA 4. INT — APARTAMENTO DE OLAVO — SALA — NOITE
A câmera mostra que OLAVO está em seu apartamento tomando um copo de whisky com toda a tranquilidade. Nesse momento a campainha do apartamento começa a tocar com muita insistência. OLAVO se levanta do sofá e vai indo direção da porta. Assim que ele abre a porta dela dá de cara com o EX-SEGURANCA do GRUPO PELLEGRINI e o seu semblante muda rapidamente. O HOMEM entra no apartamento.
OLAVO — (furioso) O que você pensa que está fazendo aqui? Eu deixei muito claro que ninguém pode nos ver juntos. Eu não quero o meu nome envolvido nessa história.
HOMEM — (sério) Eu preciso de mais dinheiro. Eu preciso fugir do Rio de Janeiro o quanto antes. Eu não posso continuar aqui se não a polícia vai me prender. Eu preciso sumir o quanto antes. E o dinheiro que você me deu não dá nem para começar uma nova vida longe de tudo isso.
OLAVO — (nervoso) Isso não é problema meu. Eu te avisei muito bem pelo serviço que você deveria ser feito. (P) Porque eu estou com a sensação de que você não matou aquela jornalista?
O HOMEM fica em silêncio. A cada segundo que passa OLAVO vai ficando cada vez mais fora de si. O vilão segura o homem pela gola da camisa.
HOMEM — Eu fiz o que você mandou Olavo. Eu apontei a arma para aquela tal jornalista, mas ela acabou correndo e depois foi atropelada. Eu não quero mais me envolver nos seus crimes. (P) Você acha que eu não sei que você está envolvido até o pescoço com esse esquema de corrupção da construção do shopping? Eu sei de todos os seus podres Olavo.
OLAVO — (gritando) Você acha que pode vir em meu apartamento e me ameaçar? Você não é nada perto de mim seu imbecil. Eu posso muito bem fazer você sumir de uma vez por todas.
HOMEM — (sério) Eu não tenho medo de você Olavo. Eu não quero mais me envolver com os seus crimes. Esquece que eu existo. Se algo acontecer comigo você e o César Pellegrini irão se arrepender amargamente.
O HOMEM dá as costas para OLAVO. Nesse momento o vilão pega um garrafa de whisky e acerta na cabeça do HOMEM que cai no chão. Logo depois OLAVO pega o corpo do HOMEM e joga pela janela sem nenhum remorso. A câmera mostra que OLAVO olha para o corpo do HOMEM morto no chão nada rua com muito desprezo.
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CENA 5. INT — JORNAL — REDAÇÃO — NOITE
Todos os funcionários do jornal vão indo embora e o único a ficar é GREGÓRIO que está na frente do computador que está terminando de escrever uma matéria. Nesse momento uma MULHER se aproxima dele bem devagar.
MULHER — (preocupada) Você não vai embora para casa Gregório? Já está tarde.
GREGÓRIO — (sério) Eu vou sim. Mas antes eu preciso terminar essa matéria para que amanhã de manhã os nossos leitores vejam a verdade sobre a corrupção que envolve o poderoso César Pellegrini.
A MULHER vai indo embora deixando GREGÓRIO sozinho. Depois de alguns minutos GREGÓRIO começa a perceber que tem alguma coisa errada. Nesse momento GREGÓRIO percebe que a redação do jornal está pegando fogo. Ele tenta sair dali o mais rápido possível, mas percebe que todas as saídas da redação do jornal estão trancadas por fora.
GREGÓRIO — (desesperado) Meu Deus do céu…. Eu preciso sair daqui. Eu não posso ficar aqui no meio desse fogo. (P) Isso só pode ser coisa do César Pellegrini.
GREGÓRIO tenta sair a todo custo da redação do jornal, mas não consegue. O fogo começa a tomar conta de toda a redação do jornal. Depois de algum instante GREGÓRIO acaba desmaiando no meio do fogo, e o pior acontece: Uma explosão acaba matando GREGÓRIO.
A imagem congela no fogo destruindo a redação do jornal, e aos poucos um efeito com as cores azul, verde e amarelo tomam conta da tela.
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