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Caramelo das Paixões - Capítulo 15 - Últimos Capítulos (Reprise)


 CARAMELO DAS PAIXÕES - Capítulo 15
(ÚLTIMO CAPÍTULO)

Uma novela de
EZEQUIEL

Supervisão e edição
RAMON FERNANDES

EDIÇÃO: Capítulo 44 + Capítulo 45 (SEM CORTES) 



CENA 01: MANSÃO /// SALA /// 10H23
Sol e Albert chegavam na mansão de mãos dadas. Janaína, Valentina, Anita, Gilberto se surpreendiam ao ver Albert vivo.

Gilberto - Meu sobrinho, mas você não morreu?
Valentina - Eu vou ter um infarto aqui com essa cena.
Albert - Estou mais vivo do que nunca, gente.
Sol - Cadê o Amaral, Anita?
Anita - Ele está na empresa, mas a qualquer momento deve chegar.

Amaral aparecia antes de Anita terminar de falar.

Amaral - Cheguei, ué? 
Janaína - Estavámos falando de você, querido.
Gilberto - Temos uma notícia pra lhe contar.

Amaral ficava bastante surpreso ao ver Albert.

Sol - Amaral, meu filho, dá um abraço no seu pai.
Amaral - Quer dizer então que esse homem é meu pai?

Amaral se emocionava e abraçava Albert.

Sol - Eu rezei primeiramente a Deus e a mim mesma pra que esse momento tivesse acontecido.
Anita - Sem querer atrapalhar o clima, mas acabei de preparar um prato cheio de lasanha, alguém vai querer?
Gilberto - Estou a disposição desse prato.

Todos começaram a rir e Anita serviu todos na mesa. Aquele dia havia sido perfeito pra todos.

CENA 02: MATA /// 10H48
Luke e Antônio estavam escondidos numa mata bem longe da cidade.

Luke - Eu deveria ter jantado antes de sair de casa ontem a noite!
Antônio - A policia não vai desistir até achar nós dois.
Luke - Está começando a ficar quente aqui nessa mata, melhor não voltarmos ao carro?
Antônio - A gasolina acabou, não lembra? Se fomos empurrando o carro até o poste de gasolina a policia pode nos encontrar por lá.
Luke - Você tem toda a razão, ficamos a noite inteira dirigindo em alta velocidade desses malditos.

Os dois ficaram parados por alguns minutos, até que Antônio lembrou de uma coisa.

Antônio - Tenho uma notícia pra lhe contar.
Luke - Que notícia?
Antônio - Ontem a noite estava lendo o jornal e li sobre a empresa Caramelo, e adivinha?
Luke - Fala logo, odeio suspenses.
Antônio - A Sol agora é uma Villa Real.
Luke - Villa Real? Não é aquela Mansão milionária? 
Antônio - Ela mesmo!
Luke - Eu vou ser preso, mas antes quero acabar com essa história a limpo!

Luke ia andando.

Antônio - Aonde cê pensa que vai?
Luke - Eu lembro que eu deixei uma arma guardada no carro, vou ir até lá, precisamos ir escondidos até a mansão sem a policia perceber. Vou matar aquela desgraçada antes de tudo.

CENA 03: CASA DE CARMEM /// SALA 
Carmem ficava horrorizada ao saber que Felipe havia matado Alice.

Carmem - Eu ainda não consigo acreditar nessa história. Deus que me perdoe...

CENA 04: CASA DE BERNARDA /// SALA /// QUARTO /// MANHÃ /// 11H19
Elzimira e Rita apareciam na casa de Bernarda que ficava surpresa.

Bernarda - O que cês pensam que estão fazendo aqui?
Rita - Nós conseguimos fugir da prisão.
Elzimira - Precisamos de uma arma, lembro que você tinha uma lá no quarto.
Bernarda - Era pra casos de emergências.

Rita ia até o quarto e pegava a Arma.

Rita - Precisamos de oculos e dois daqueles lenços pra cobrir a cabeça.
Bernarda - Tenho lá no meu quarto.
Rita - Ótimo, vem Elzimira, quero fechar o xeque-mate com aquela ordinária.

CENA 05: MANSÃO /// SALA /// QUARTO /// TARDE /// 15H42
Sol estava no quarto arrumando seus documentos na gaveta. 

Sol - Amanhã preciso marcar uma consulta com o doutor e preciso levar meus documentos.

Sol deixava seus documentos caírem no chão e ajuntava, logo naquele instante em câmera lenta ela notava que Luke era seu pai.

Sol - Que nada... eu só posso está delirando, deve ser outro Luke. 

Sol checava o nome da empresa de Luke e via que era o mesmo nome. 

Sol - Não faz sentido o Luke ser meu pai...

CENA 06: MANSÃO /// SALA /// TARDE /// 15H58
Sol descia ás escadas e surpreendia com a presença de Luke e Antônio. Luke estava com uma arma apontando pra ela.

Luke - Adeus sua desgraçada!
Sol - Espere!!!! Tenho algo a lhe dizer.
Antônio - Luke, não acha melhor nós deixamos ela falar primeiro?

Gilberto, Janaína e as empregadas da casa ficavam assustadas com tudo o que estava acontecendo. Luke apontava uma arma pra todos.

Luke - Qualquer passo eu atiro! Eu tenho uma arma nas mãos e não tenho medo de usar.

Sol caminhava até Luke, Luke tentava atirar e via que a arma estava sem bala. Albert e Amaral desciam as escadas.

Albert - Eu ouvir alguns gritos lá de cima, o que está acontecendo aqui?

Luke continuava tentando atirar, Albert percebia e dava nele um soco.

Sol - Albert, para!!! por favor. 
Luke - Eu levo esse soco em troca pelo resto da vida.
Albert - Leva seu desgraçado, foi você que infernizou a vida da Sol?
Luke - E infernizaria de novo .
Sol - Então é assim dessa maneira que você fala pra sua própria filha?
Luke - Filha??? filha??? me fala qual é a droga que você está usando em sua ordinária?
Albert - Amor, eu vou quebrar a cara desse desgraçado.
Sol - Não é necessário.

Sol se aproximava de Luke e dava nele 2 tapas.

Sol - Isso é pelas coisas grotescas que você acabou de me falar! Mas apesar de tudo, eu tenho dó de você, Luke.

Luke começava a chorar caído no chão e percebia que Sol era mesmo sua filha.

Luke - Eu sinto muito.... muito mesmo. 

Sol se ajoelhava e tocava suas mãos nos ombros de Luke.

Luke - Eu não queria dá esse tipo de exemplo pra uma filha minha, não queria que uma filha minha me visse dessa maneira, como um canalha.

Sol tentava acalmar Luke.

Sol - Tudo bem...

Rita e Elzimira apareciam na mansão armadas.

Albert - Rita? 
Rita - Albert? não acredito que você esteja vivo!
Albert - Eu estou mais vivo do que nunca, mas ver uma mulher como você assim... Rita, que feio.

Rita ficava furiosa e apontava a arma pra Sol.

Rita - E tudo é culpa de quem? dessa maldita!!!

Rita atirava e Albert se jogava e caia no chão.

Sol - Albert!!! AAAAA, o que você fez com ele?
Gilberto - Meu sobrinho!!! Anita, vá chamar a policia e a ambulância.
Sol - Sua desgraçada! Desgraçada, você vai ter o que você merece sua piranha.

Sol pegava Rita pelos braços e dava nela 3 tapas.

Rita - AAAA não me machuca pelo amor de deus, estou tão arrependida de tudo.
Sol - Isso ainda é pouco, pois você merece muito mais que isso.

CENA 07
Mais tarde... a policia levava Luke, Elzimira e Rita direto pra prisão, todos algemados. Sol estava no hospital esperando alguma notícia.

Sol - E ai doutor, você tem alguma notícia do Albert por acaso? Estou irregular com o que aconteceu.
Doutor - Não precisa se precipitar, o paciente está bem. Você é mulher dele?
Sol - Sou, nós estavámos casados há tanto tempo mas algo não necessário nos separou durante esse tempo, graças a Deus eu não o perdi de novo.
Doutor - Fico muito feliz pela senhora. 
Sol - Se não for incomodo será que eu posso até a sala vê como ele está?
Doutor - De maneira alguma, pode sim, ele está reagindo bem.

Sol foi andando até lá, na sala exatamente ela foi até Albert e olhou bem pra ele que estava em coma.

Sol - Você logo, logo vai sair dai e nós voltaremos a ficar juntos, lado a lado.

CENA 08
Dias se passaram...
Antônio havia sido libertado da prisão.

Guarda - Você está livre, sorte sua que você só manteve ele imune em sua casa, podia ter sido pior se fosse outro caso.

Antônio saia da prisão e observava os raíos de Sol em sua volta, ele olhava pra trás e depois pra frente de cabeça erguida.

Antônio - Luke, pode crer que eu não vou desisti de você.

CENA 09
Felipe ficou sabendo que seu pai Luke havia sido preso há alguns dias.

Felipe - Depois das nossas brigas e de tudo o que aconteceu eu acho melhor eu não ir até lá.
Carmem - Você precisa ir, ele é seu pai. E tem mais, esse será o meu último desejo nessa terra, ver você e seu pai unidos.
Felipe - Tá bom, mas eu só irei fazer isso como promessa de um último desejo.

CENA 10
Albert e Sol chegaram na mansão juntos.

Janaína - É um milagre ver esses dois juntos, não é Valentina?
Valentina - Fico muito feliz pelo seu retorno, patrão. Preparei um jantar especial em comemoração disso.
Albert - Obrigado Valentina haha!
Anita - Sol, aonde está o Amaral?
Sol - O Amaral foi fazer uma viagem lá pra Dubaí.

CENA 11
Amaral e Capitu tomavam um suco de manga na praia numa tenda após ter salvo ela de um afogamento na praia de dubaí.

Capitu - Obrigada, eu devo você minha vida, eu considero hoje meu nascimento depois de ter sido salva daquele mar das profundezas.
Amaral - Foi um prazer em ter salvo você daquele mar...

Amaral e Capitu não conseguiam resistir um ao outro e se beijaram.

CENA 12
Luke estava sendo levado pelos guardas até o estabelecimento e surpreendeu com a visita de Felipe.

Luke - Pensei que nunca mais iria ver você de novo.
Felipe - Eu confesso que eu também não esperava por uma ocasião dessas. Mas eu vim aqui, porque eu estava (tava) precisando ter uma conversa de pai pra filho.
Luke - Pode falar, estou aqui pra lhe ouvir.
Felipe - Tudo aquilo que você me falou em um dos nossos últimos encontros há bastante tempo me afetou, eu decidir virar um homem e seguir meu caminho que meu coração estava me pedindo.

Luke segurava as lágrimas naquele momento.

Luke - Eu nunca pensei em toda minha vida que diria isso, mas estou muito orgulhoso que você tenha virado mesmo esse homem. Você é o filho que eu tanto sonhava ter.
Felipe - Vai ficar muito mais orgulhoso de mim. Mas e essa parada que a Sol é minha irmã, é real?
Luke - Eu não esperava por isso... 

CENA 13
Malu estava na fila do refeitório do presidiário e ao pegar a comida ela murmurou.

Malu - Eu não posso comer isso! Isso vai fazer mal pro meu estômago.

Malu derrubava a comida no chão, as cantineiras e as outras presidiárias não gostaram e começaram a bater em Malu.

Malu - Sai de cima de mim sua asquerosa!

As guardas separaram a briga e levavam Malu pra solitária depois daquele desaforo. Malu observava que tinha uma porta detrás da solitária, ela abria a porta que levava ela pra torre do presidiário.

Malu - Bem, é melhor eu voltar... 

Malu escorregava da torre de quase 80 metros de altura e caia em cima da cerca elétrica e morria ali.

CENA 14
Dias se passaram... 

Rita e Elzimira haviam conseguido escapar da prisão, as duas estavam escondidas numa casa abandonada, quando ouviram alguns barulhos de rachadura, Rita observou que a casa estava desmoronando. Elzimira e Rita tentaram correr, mas já era tarde.

CENA 15
Sol e Albert estavam na sala aguardando, o policial aparecia trazendo o resultado.

Albert - Pode falar o resultado...
Policial - A cadeira elétrica...

CENA 16
Luke foi levado em direção a cadeira elétrica, na sala estavam todas as mulheres que Luke havia abusado no passado. Sol e Albert estavam juntos. Antônio ficava o banco observando.

Antônio - Por favor Luke, não se vá...

Sol abraçava Albert.

Sol - Dá uma pena bem lá no fundo... olha só o que o Luke transformou a vida dele.

O Policial apertava a alavanca, Luke começava a ser eletrocutado e acabava morrendo. Antônio chorava, e o clima ficava em silêncio.

Policial - Podem voltar pras suas casas e tenham um bom dia!

CENA 17
Dias se passaram...
Felipe foi até o enterro de sua tia Carmem e jogou flores em cima do túmulo dela.
Felipe se virou e encontrou uma moça chorando no túmulo do marido, os dois ficaram um tempo se olhando, até que Felipe fazia um charme pra ela.

Felipe - Não quero saber se o marido dela está morto ou não, quero essa mulher pra mim... 

CENA 18
Capitu e Amaral foram para o Brasil e se casaram.

Padre - Em nome do pai, do filho e do espirito santo de Deus eu os declaro marido e mulher.

Capitu e Amaral se beijaram.

CENA 19
Felipe encontrou Sol na rua do outro lado da rua e os dois ficaram um tempo se olhando, até que Felipe atravessou e foi em direção até ela.
Na mente da Sol vinha aquele momento em que havia sido abusada no ginásio do colégio.

Felipe - Uma pena o que tenha ocorrido... eu garanto que eu daria um bom marido.
Sol - No final das contas você acabou perdendo sua oportunidade.

Sol ia embora antes de Felipe responder*

CENA 20
Dias se passaram...

Albert e Sol estava na praia celebrando seu amor. Várias chamas de fogo foram se multiplicando. Albert pegou duas taças e um champanhe.

Albert - Quero dedicar os últimos e segundos dias da minha vida perto de você, meu amor. 
Sol - Até o último dia. (Levantou a taça de vidro)

Os dois brindaram e se beijaram.

Narrador: Devemos transbordar o amor, a ética, as viradas que a vida nos dá, porque na vida também há escolhas, e quando você vai de um lado, o outro fica para trás. Há caramelos de amor, doces e paixões, e isso está em Caramelo das paixões.

FIM!


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