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Amor Astral - Capítulo 39 (Últimos Capítulos)


Capítulo 39 (Últimos Capítulos)

- No capítulo anterior:

ALBERTO: Claro que não, você é o meu único irmão, eu jamais faria mal a você.

CADU: E porque será que eu não consigo acreditar nisso? Desde pequeno, você sempre teve inveja da atenção que os nossos pais me davam, por mais que eles insistissem em te mostrar que o amor pelos dois era igual, mas você continuava fazendo de tudo para que eles não me notassem. Quem me garante que você realmente não se envolveu nessa história sórdida com a Carolina?

ALBERTO: (Fica surpreso com o que acabara de ouvir) Espera, como você sabe de tudo isso? A não ser que você... Você recuperou a memória?

CADU: (Começa a aplaudir) Parece que você não é o único esperto por aqui não é meu irmão? Você falhou, eu estou aqui, vivo e na sua frente. Você nunca vai conseguir me derrubar, Alberto.

ALBERTO: Você estava fingindo esse tempo todo? Você nos enganou? (Cai na gargalhada). Você é muito otário mesmo, eu vou te deixar na sarjeta!

CADU: Vai? E eu posso saber como?

ALBERTO: (Abre a gaveta do criado mudo e retira um papel do interior) Esqueceu disso aqui? Eu tenho uma procuração assinada por você, eu vou te depenar e depois eu me livro de você.

CADU: Você acreditou mesmo que eu seria tão inocente em te confiar os meus bens? Essa procuração foi revogada no mesmo dia em que foi assinada, o Cerqueira, advogado da nossa empresa sempre esteve a par de tudo. A casa caiu, Alberto!

ALBERTO: O que você quer dizer com isso? Você me passou a perna? Você me deu um golpe.

CADU: Um dia é da caça e o outro do caçador, você perdeu Alberto.

ALBERTO: Não, eu ainda não terminei! (Alberto saca uma arma da cintura). Eu errei antes, mas dessa vez eu não vou errar. Eu não vou falhar, dessa vez nada!

CADU: Ah, então você vai me matar?

ALBERTO: Pode começar a implorar, porque dessa vez eu vou te mandar para o inferno.

CADU: Eu entendi, mas antes você me permite chamar alguns convidados?

ALBERTO: Convidados?

CADU: Ô delegado, o assassino aqui precisa de ajuda!

(Almeida, Carina e outros policiais invadem o quarto).

DELEGADO ALMEIDA: Solte a arma e levante as mãos para o alto, o senhor está preso por tentativa de homicídio confesso! (Diz com a arma apontada para Alberto).

CADU: Fim da linha, Alberto! (Conclui).

- Fique agora com o capítulo de hoje!

Cena 01 – Cobertura Montenegro [Interna/Noite]
(Percebendo que está cercado, Alberto encara o irmão e joga sua arma em cima da cama).
ALBERTO: Está bem, eu vou me entregar! (Levanta as mãos).

INSPETORA CARINA: (Algema Alberto).

DELEGADO ALMEIDA: O senhor tem direito a acionar um advogado quando chegar na delegacia. Podem levá-lo.

ALBERTO: (Antes de sair, ameaça o irmão) Eu vou, mas eu volto e nós iremos acertar as nossas contas, isso eu te garanto.

CADU: Você vai para a cadeia, Alberto. Eu faço questão de te deixar lá por muitos e muitos anos!

(Delegado Almeida conduz a operação. Na sala, Doralice e Rangel acompanham a cena usando pijamas).

RANGEL: Será que esse rebuliço todo foi por conta do seu vídeo?

DORALICE: Meu vídeo? Que vídeo?

RANGEL: Vai dizer que não sabe? Você gravou a confissão dos dois, exatamente no momento em que a dona Carolina e o seu Alberto afirmam que tentaram matar o seu Cadu.

DORALICE: Eu postei? (Doralice desbloqueia o celular novamente e vai em seus vídeos. Ao adiantar a última live que publicou, percebe que publicou o vídeo da confissão dos dois).

BEATRIZ: Meu amor, você está bem?

CADU: Sim, agora estou... Falta só a outra bandida agora, mas o que é dela está por vir...


Cena 02 – Cabaré de Dona Cissa [Interna/Noite]
(Completamente bêbada, Carolina continua dançando no palco do cabaré).

DONA CISSA: Seguranças, seguranças... Tirem essa maluca de cima do palco imediatamente!

CAROLINA: Me soltem seus brutamontes... (Diz ao ser retirada do palco só de lingerie).

DONA CISSA: Saudades dos velhos tempos, Cacau? (Diz ao se aproximar).

CAROLINA: Eu sou a melhor que já existiu aqui, fala pra eles, Cissa... Fala!

DONA CISSA: Foi, foi sim... Até cuspir no prato que comeu e desapareceu sem deixar rastros. Até outro dia, você fingia que não me conhecia na rua e agora não só me reconhece como também quer que eu relembre do passado?

SERENA: Hoje não é dia de TBT não, viu Cacau?

DONA CISSA: Levem essa bêbada de volta pelo mesmo caminho que ele entrou, eu não quero gente desclassificada aqui no meu estabelecimento.

(Carolina é jogada na rua pelos seguranças).

CAROLINA: Me solta, infeliz! Avisa a sua patroa, essa cafetina de quinta e mal amada, que ela vai me pagar caro por essa humilhação, ela vai me pagar caro... (Carolina entra em seu carro e sai em disparada pela cidade).

Cena 03 – Cobertura Montenegro [Interna/Noite]
(Na cozinha do apartamento, Rangel serve um café para ele e Doralice).

RANGEL: Quem diria, o seu Alberto preso e aquele vídeo que você publicou na internet... Ele e a dona Carolina!

DORALICE: Eu juro pela luz que me ilumina que eu não sabia o conteúdo completo da live, quero cair aqui durinha se eu estiver mentindo.

RANGEL: Pelo bem ou pelo mal, a confissão dos dois já está se alastrando pela internet, daí eu me pergunto: Por onde anda a surucucu?

(O carro de Carolina se aproxima do prédio onde ela mora, mas logo ela percebe que algo está acontecendo de errado, pois existem duas viaturas de polícia paradas logo em frente).

CAROLINA: Polícia? Será que isso é mais uma obra da jornalista linguaruda? Por via das dúvidas, vou tirar a prova! (Carolina pega o celular e faz uma ligação).

RANGEL: Alô? (Diz ao atender).

CAROLINA: Rangel, é a Carol... Está tudo bem por aí?

RANGEL: Bem não está, eu pensei que a senhora estivesse na delegacia. Seu Alberto foi preso, tem polícia cercando o prédio todo.

CAROLINA: (Desliga) Eu preciso me esconder, não vou para a cadeia. (Carolina dá ré e o carro segue por outro percurso).

(No apartamento de Dinho).

DINHO: A casa caiu e você veio buscar abrigo no meu cafofo? (Pergunta ao abrir a porta).

CAROLINA: Você precisa de mim tanto quanto eu preciso de você. A essa altura o Alberto já deu com a língua nos dentes e você está tão sujo nessa história quanto eu! (Diz ao entrar).

DINHO: Eu tô de boa, já vocês... Que ideia foi essa de confessar tudo em vídeo? Perderam o juízo?

CAROLINA: Vídeo? Que vídeo, garoto? Ficou doido? (Pergunta ao se acomodar no sofá).

DINHO: Vai dizer que não sabe do vídeo que está bombando na internet?

CAROLINA: Eu já disse que não sei de inferno de vídeo nenhum, você usou drogas?

DINHO: Como não? Esse vídeo aqui... (Diz ao mostrar o celular a Carolina).

CAROLINA: (Observa o vídeo incrédula) Doralice... Empregada de quinta! Eu vou matar aquela galinha preta ciscadeira. Eu preciso fugir e você também, a polícia logo, logo bate aqui.

DINHO: Pra fugir eu preciso de grana e você tem que arrumar, afinal não lhe convém que a polícia saiba do que eu sei.

Música da cena: Garganta – Antônio Villeroy

CAROLINA: Calma garoto, eu já tenho um plano em mente que vai nos render muito dinheiro... (Carolina tira os sapatos e com os pés, acaricia o abdômen de Dinho). Para que eu te ajude, você tem que me ajudar... Você vai ser um bom menino, não vai?

DINHO: (Entende o que Carolina quis dizer e sorri).

CAROLINA: Tá quente, não? Que tal você tirar essa camisa?

Cena 04 – Delegacia [Interna/Noite]

ALBERTO: Eu já disse que só falo na presença do meu advogado, enquanto ele não chegar, eu não abro a boca. Não vou te dar o gostinho de me acusar, seu Delegado de merda!

DELEGADO ALMEIDA: Acho bom você me respeitar, ou para a sua lista de crimes vai o de desacato. Você confessou que tentou matar o seu irmão, eu e mais três agentes ouvimos. O seu advogado pode até chegar, mas você está muito encrencado.

INSPETORA CARINA: (Entra na sala rapidamente) Você não vai acreditar no vídeo que está bombando na internet, você tem que vê! (Diz ao estender a mão com o celular para Almeida).

DELEGADO ALMEIDA: Deixe-me ver! (Pega o celular e assiste o vídeo da discussão entre Alberto e Carolina, onde os dois comentam sobre os assassinatos cometidos e os planos contra Cadu). É seu Alberto, vejo que o seu advogado vai ter que suar muito para conseguir te deixar em liberdade, tem certeza de que não quer tentar um acordo, confessar tudo e entregar onde estão os seus cúmplices?

ALBERTO: Está bem, eu vou falar tudo, como tudo realmente aconteceu!



Cena 05 – Apartamento de Dinho [Interna/Noite]
(Na cama e despidos, Carolina e Dinho comentam sobre os planos da vilã).

DINHO: Deixe-me ver se eu entendi, você quer sequestrar o menino?

CAROLINA: Sequestrar não, o menino também é meu filho. Digamos que é uma forma de conseguir dinheiro para desaparecer dessa maldita cidade, fugiremos juntos e seremos uma dupla e tanto. É o plano perfeito, só precisamos repassar bem as etapas para que nada dê errado. Além disso, em algumas semanas começa o carnaval e naquele fim de mundo eles costumam fazer uma festa e um bloco, período perfeito para isso.

DINHO: Eu não sei se isso é uma boa ideia.

CAROLINA: Qual foi, Dinho? Vai amarelar agora? Você está metido nessa história tanto quanto eu e o traste do Alberto. Relaxe, vai dar certo! Primeiro passo, eu preciso que você se livre do meu carro e arrume outro, podem rastrear ele e nos encontrar e isso não é conveniente, entendeu?

DINHO: Entendi!

CAROLINA: O segundo passo consiste em... (Carolina continua a narrar seus planos, tópico por tópico para que Dinho compreenda bem a sua ideia).

Cena 06 – Hospital Geral [Interna/Manhã]
Música da cena: Encantada – Rafael Cortez e Sabrina Parlatore
(O dia amanhece movimentado na capital de Pernambuco, as pessoas andam de um lado para o outro, carros seguem seus destinos e surge a fachada do Hospital Geral da cidade).

BEATRIZ: Eu não estou acreditando no que eu estou vendo! É tão bom te ver acordado e se recuperando. Esse daqui é o Cadu, aquele de quem eu te falei antes, lembra? (Diz ao conversar com Guilherme que está internado).

CADU: Como vai Guilherme? A Beatriz sempre fala muito sobre você, sem dúvidas deve ser um grande amigo. Eu espero que você se recupere logo e possa sair desse hospital!

GUILHERME: Eu vou ficar bem, obrigado! (Fala pausadamente e com um pouco de dificuldade, ainda por conta dos meses que passou em coma).

DANIEL: O médico-co-co disse que vo-você não pode-de-de abusar!

GUILHERME: Eu já soube de tudo o que lhe aconteceu nos últimos meses, quero depor para poder te inocentar. Carolina Montenegro é muito perigosa!

BEATRIZ: É melhor esperar mais um pouco, você precisa recuperar as suas forças antes de depor.

GUILHERME: Eu estou pronto, não quero mais esperar.

BEATRIZ: (Olha para Cadu e Daniel antes de responder) Você tem certeza de que quer fazer isso agora?

GUILHERME: Tenho!

BEATRIZ: Está bem, eu vou lá fora e vou chamar a polícia, pedirei ao Delegado Almeida para vir até aqui. (Beatriz pega a bolsa, mas antes de se afastar, Guilherme segura sua mão). O que foi? (questiona).

GUILHERME: A pasta! Você viu o que tinha na pasta que o Daniel te entregou? Eu preciso que você veja o que tem na pasta, lá você encontrará as respostas que tanto buscou.

BEATRIZ: (Estranha o comentário) Está bem, eu vou olhar. Procure descansar enquanto isso, eu vou falar com o delegado, o mais importante agora é a sua saúde.

(Algumas horas depois, o delegado chega ao hospital e encontra com Beatriz e Cadu).

BEATRIZ: Delegado, que bom que veio! O meu amigo quer depor sobre o que aconteceu com ele, é bom que tudo fica esclarecido de uma vez por todas e para que ninguém mais duvide da minha inocência.

DELEGADO ALMEIDA: Bem, eu entendo os seus motivos para estar chateada por ter sido presa, mas naquele momento os indícios indicavam que você era culpada, mas não precisa mais se preocupar em provar a sua inocência, Alberto Montenegro acaba de confessar seus crimes e os de Carolina Montenegro.

CADU: Enfim aquele miserável terá o que merece!

BEATRIZ: Então é muito importante que o senhor converse com o meu amigo, a lista de crimes dos dois irá aumentar, pode apostar.

Cena 07 – Ruas de Correntes [Interna/Manhã]
(Na hora do recreio, Coruja e seus amiguinhos brincam no pátio da escola sem perceber que está sendo observado).

CAROLINA: O menino é aquele ali... Grave bem o rosto dele, não podemos errar. Entendeu? (Diz dentro de um novo carro arrumado por Dinho e do outro lado da rua).

DINHO: Pode deixar, eu vou gravar bem o rosto do moleque. Logo, logo vamos colocar a mão nessa grana!

Cena 08 – Hotel Royal [Interna/Tarde]

Atenção leitor(a): A partir de agora faremos uma viagem no tempo e regressaremos algumas décadas e vidas passadas, as próximas cenas serão ambientadas na década de 50.

Correntes, 1953
Música da cena: Chega de Saudade – João Gilberto
(Após ouvir algumas batidas na porta de seu quarto, Alberto vai até a porta abri-la).


ALBERTO: Pode entrar, eu espero que enfim você tenha arrumado o meu dinheiro. Quero sumir dessa maldita cidade de uma vez por todas.

CAROLINA: (Entra no quarto sem dizer uma palavra).

ALBERTO: E aí, você vai ficar calada? Porque não diz nada? Afinal, você trouxe ou não trouxe o meu dinheiro?

CAROLINA: (Tira um revólver da bolsa) Eu trouxe a sua passagem para o inferno só de ida. Você vai me pagar por tudo o que me fez, por ter desgraçado a minha vida e matar o homem que eu amava...

ALBERTO: Baixa essa arma, não faça nenhuma besteira... Não faça nada do que você vá se arrepender depois.

CAROLINA: Eu não vou me arrepender de nada, a não ser de não acabar com você. Eu te encontro no inferno! (Carolina atira no peito de Alberto, que cai ao lado da cama sem vida).

(Após matar Alberto, Carolina caminha pelas ruas até perceber que algo não está certo).

CAROLINA: Que droga, agora não, agora não... (Diz ao perceber água entre as suas pernas, percebendo que sua bolsa estourou).

(Carolina então caminha até chegar num beco, sujo e sem movimento de pessoas).

CAROLINA: (Senta-se no chão e começa a sentir as dores do parto).

Cena 09 – Casa da Família Grimaldi [Interna/Noite]
(Orlando chega em casa da rua e encontra Beatriz caída no chão ao pé da escada).
ORLANDO: Beatriz, o que aconteceu? (Diz ao se aproximar da esposa).

BEATRIZ: Não foi você, você não foi o culpado pela morte dele... Foi ela, foi a Carolina...

ORLANDO: Do que você está falando? Você precisa se acalmar, eu vou chamar uma ambulância! (Orlando vai até o telefone ligar para a emergência).

(O espírito de Orlando da vida presente assiste todo o desenrolar da cena e Adelaide o acompanha).

ADELAIDE: Está entendendo que existem ódios, mágoas e rancores que duram mais que uma vida?

ORLANDO: Eu não entendo porque eles dois nos fizeram tão mal, mas eu não tive culpa, a Carolina que armou tudo isso.

ADELAIDE: O seu irmão só entrou naquela briga para te defender, você não foi uma boa pessoa na outra vida, isso causou o derramamento de sangue. Ao voltar na vida atual, continuou com muitos erros. Você precisa evoluir, percebe que os rumos da história caminham para que a mesma tragédia volte a acontecer?

ORLANDO: Então para evoluir, eu preciso evitar que tudo isso se repita? Como?


Cena 10 – Ruas de Correntes [Externa/Tarde]

Atualmente, 2020.
Música da cena: Anjo – Roupa Nova
(Imagens da cidade são apresentadas. Os moradores da cidade de Correntes começam a enfeitar as ruas e a fachadas da casa em virtude do carnaval que se aproxima).

Cena 11 – Feira [Externa/Tarde]
(Benedito atende os últimos clientes enquanto se prepara para fechar a sua barraca).

MULHER: (Pega a sacola entregue por Benedito com frutas) Obrigada Seu Benedito, até a semana que vem.

BENEDITO: Eu que agradeço, estarei esperando a senhor aqui na próxima semana, até lá! (Despede-se. Em seguida, Benedito sente um arrepio). Vai acontecer, sangue irá se espalhar nessa cidade...

ORLANDO: Podemos tentar evitar? (Questiona ao se aproximar).

BENEDITO: Eu não acho que iremos conseguir...

ORLANDO: Eu não vou carregar a culpa de ter sangue derramado novamente.

Cena 12 – Escola Municipal [Externa/Tarde]
(Na rua, Coruja se despede de seus amiguinhos na saída da escola).

DINHO: Oi garoto, beleza? (Diz ao se aproximar de Gael).

CORUJA: Quem é você?

DINHO: Eu sou um velho amigo do Tobias, ele pediu para eu vir te buscar e te levar lá no haras. O meu carro está logo ali... Vamos? (Diz ao apontar para a direção onde seu carro está).

CORUJA: Eu acho melhor não... Vou esperar a professora!

DINHO: Qual foi? Não me diga que você está com medo? Você acha que se eu não estivesse falando a verdade saberia de tantas coisas?

CORUJA: (Olha para Dinho e depois para o carro) Está bem, eu vou.

DINHO: Assim que se fala, vamos lá! (Dinho acompanha Gael até o carro e abre a porta para o menino).

CORUJA: Você? (Tenta correr ao ver Carolina no interior do carro, porém Dinho coloca um lenço umedecido com clorofórmio no rosto do menino, que logo desmaia).

CAROLINA: Me dá ele aqui, vai, anda logo! (Dinho coloca o menino no banco traseiro, com a cabeça apoiada no colo de Carolina). Vamos embora!

(Dinho entra no carro e em seguida acelera e sai cantando pneu, até o carro sumir no fim da rua).

A câmera foca no carro de Dinho, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul da cor do céu.


Trilha Sonora Oficial, clique aqui.

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