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QUEM É O ASSASSINO? - ÚLTIMO CAPÍTULO

 Quem É O Assassino? - Último Capítulo 





CENA 1 CASA DE GLÓRIA/ INT./ SALA/ DIA



Glória pega em seu peito. A mulher começa a cair e sangrar. Ao fundo, ouve-se gritos de pessoas diferentes chamando por Dona Glória. 


Glória ( gritando ) - Socorro, me ajudem. Ai meu Deus. 


Um homem entra na sala e se depara com Glória caída no chão. 


Homem ( assustado ) - Dona Glória? Jesus amado. Vou chamar a ambulância. Aguente firme, você não irá morrer.

Glória - Foi a Paulínia ( T ). Foi a Paulínia. 


Corta rapidamente para/


HOSPITAL/ INT./ CORREDOR/DIA


Glória é levada por uma maca em um corredor extenso. Close na mulher deitada sendo levada.


Corta para/


CENA 2 AEROPORTO/ INT. / DIA


Cristina está caminhando rápido em direção ao embarque. Muitas pessoas indo e vindo no lugar. A mulher está com várias malas de rodinhas. Chegando no local onde entrega a passagem, a mulher se depara com vários policiais. Ela se vira e tenta se esconder, fingindo que algo caiu no chão. Um policial se aproxima e toca no ombro de Cristina.


Policial - Dono Cristina Buarque. Venha conosco, por favor.


Cristina se levanta rapidamente.


Cristina - Eu? 

Policial - A senhora mesma. Venha conosco, por favor.

Cristina ( Ri ) - Meu querido, não tá vendo que estou indo viajar? Se for droga, pode olhar nas minhas malas e se encontrar, juro que pode me prender pelo resto da minha vida.

Policial - Não estamos de gracinha. Temos um mandato de prisão contra a senhora. Venha conosco por livre vontade ou teremos que usar a força?

Cristina ( Nervosa ) - Está bem. Eu vou, mas eu não fiz nada de errado.


Cristina e os policias andam em direção oposta ao embarque e desembarque. Close em Cristina tentando se esconder com o cabelo.


Corta para/


CENA 3 CASA DE ADRIANO/ INT./ SALA/ DIA


Adriano entra na sala, assobiando. O homem percebe uma xícara de café sobre a mesa, ele vai até ela e vê, também, um bilhete com um desenho de um coração. 


Adriano ( Ri ) - Nossa, ela fez esse cafezinho para mim? Como ela é romântica! 


Adriano bebe o café. O homem senta ao redor da mesa e começa a comer uns biscoitos que estão sobre a mesa. Ele começa a respirar fortemente e tossir.


Adriano - Meu Deus ( T ) esse café  ( T ) estava envenenado  ( T ).


Adriano cai no chão.


Adriano ( gritando ) - Socorro. Alguém me ajude.


Corta rapidamente para o lado de fora da casa/


Danilo bate na porta. Ouve-se a voz de Adriano pedindo socorro.


Danilo  ( preocupado ) - Adriano? O que está acontecendo?


Danilo da um chute na porta e põe abaixo. Danilo entra na sala e se depara com Adriano caído no chão. 


Danilo - Adriano, aguenta firme. Eu vou te salvar. 


Corta para/



CENA 4 HOSPITAL/ INT. / QUARTO DE LEONARDO E JULIANO



Leonardo e Juliano estão deitados nas camas. O médico sai e o investigador Fernando entra.


Fernando ( sério ) - Espero que já estejam bem. 

Leonardo - Eu estou um pouco melhor. 

Juliano - Investigador, isso que aconteceu foi uma tentativa de homicídio?

Investigador - Provavelmente sim. E tudo indica que foi por causa das informações que vocês sabem sobre os crimes e as ligações de um sobre o outro.

Leonardo - Investigador, descobrimos que a Paula e a Paulínia querem matar a minha mãe. 

Juliano - E que a minha mãe teve um caso com José. 

Investigador ( surpreso ) -  Não sabíamos disso. Muita coisa muda agora na nossa investigação. 

Leonardo ( surpreso ) - Investigação? Então realmente estão a fundo nesta investigação?

Investigador - Estamos sim ( cortado )

Juliano - Por qual motivo não nos avisaram?

Investigador - Me perdoe mas vocês não são da polícia. Por esse motivo que não dizemos nada. Mas continuando o assunto sobre os assassinatos: vocês se lembram do carro, da placa ou se viu alguém?

Leonardo - Eu não anotei nada pois estava dirigindo. Mas o Juliano anotou.

Juliano - Eu deixei tudo anotado em um caderninho que está debaixo do banco. Mas mesmo se pegou fogo, eu me lembro mais ou menos das características do carro.

Investigador - Já olhamos o carro e as anotações não pegaram fogo. Já identificamos um carro do mesmo estilo caído em um precipício na saída para o Rio de Janeiro. 

Juliano - Pode ter sido o mesmo carro. 

Leonardo - O assassino deve ter feito isso para despistar a polícia. 

Investigador - Amanhã alguém de vocês poderá ir vê se é o mesmo carro?

Juliano - Eu posso ir.

Leonardo - Eu também quero ir. Quero saber quem é o assassino. 

Investigador - Está bem.


Corta para/



CLOSES ALTERNATIVOS EM SÃO PAULO ANOITECENDO, DURANTE A NOITE E AMANHECENDO. 



Corta para/


CENA 5 HOSPITAL/ INT./ DIA/ QUARTO DE GLÓRIA 


Glória está deitada em uma cama. Uma enfermeira e um policial entram no local. 


Policial - A senhora está melhor?

Glória - Graças à Deus estou bem. O seu policial, sabe alguma notícia do meu filho? O Leonardo. Ele não veio desde ontem ( T ) sabe alguma notícia?

Policial - Vim aqui avisar sobre isso mesmo. O seu filho, o Leonardo, e o Juliano sofreram um grave acidente.


Close em Glória. 


Glória ( aflita ) - Meu Deus. Eles estão vivos? Onde estão? Eu quero vê o meu filho ( cortada ).

Policial - Calma. Eles estão vivos e aqui no hospital.


Ela se levanta da cama e começa a andar na direção da porta.


Glória - Me leve agora lá. Quero ficar perto do meu filho. Meu filho, oh meu Deus.


Corta rapidamente para o quarto onde Leonardo e Juliano estão. Glória avista Leonardo deitado na maca.


Glória - Meu Filho!

Leonardo - Mãe? O que aconteceu com a senhora?

Juliano - Dona Glória, minha mãe tentou te matar?


Glória vai até a maca de Leonardo rapidamente e o abraça. 


Glória ( pegando nos cabelos de Leonardo ) - Meu querido, você está bem? Quem tentou matar vocês?

Leonardo ( assustado ) - Antes de tudo, mãe o que aconteceu com a senhora? Por qual motivo a senhora está assim? Levou um tiro, alguém tentou te esfaquear?

Glória - Ah meu querido, eu sofri um atentado.

Juliano - Mas contra quem? 

Glória - Foi a Paulínia ( T ) foi horrível. Mas o mais importante é que estou bem mas e vocês?

Leonardo - Estamos melhor.

Juliano - O acidente foi muito irreal. Um carro preto começou nos seguir e depois começou bater no nosso carro, até batermos em um paredão de preta. 

Glória - Confio em Deus que esse assassino vai mofar atrás das grades.

Leonardo - Mãe, mais tarde iremos no local vê se foi o mesmo carro que nos atingiu.


Um policial entra no quarto.


Policial - Leonardo e Juliano, vamos?

Glória  ( assustada ) - Mas já? 

Leonardo - Sim, mãe. Temos que resolver esse segredo o mais rápido possível. 

Juliano - Então vamos.


Corta para/


CENA 6 CLÍNICA MÉDICA/ INT. / SALA/ DIA


Adriano está sentado em uma poltrona. Ouve-se bater na porta.


Adriano - Pode entrar.


Um médico e um policial entram na sala. O médico segura uma caderneta, ele olha e assina algo nela.


Médico  ( Ri ) - Seu Adriano, o senhor já pode ir embora.

Adriano ( Ri ) - Graças a Deus! Quase morri de medo! Pensei que eu era a última vítima. 

Médico - Vítima?

Policial - Pode sair, doutor.


O médico sai falando sozinho. Close em Adriano.


Adriano - Onde está a minha querida Cristina? Chorou muito? ( Ri ) Ela deve ter gastado lágrima por um ano inteiro.

Policial - É sobre isso mesmo que eu vim aqui. Sua mulher é suspeita de ter te envenenado. 

Adriano ( chocado ) - Não pode ser. Nós nos amamos. 

Policial - Ela foi pega no aeroporto. Ela estava fugindo. Também é suspeita de ser o assassino que matou os outros sócios. 

Adriano - Isso é mentira ( T ) isso é MENTIRA!


Corta rapidamente para/


ABERTURA



Corta para/


CONTINUAÇÃO IMEDIATA DA CENA 6


Policial - Conversamos com ela. Ela nega tudo e disse que queria conversar com você. 

Adriano ( chorando ) - Onde ela está?

Policial - Está aqui no hospital. Trouxemos. Cristina, pode entrar.


Cristina entra na sala, com a cabeça baixa. 


Policial - Vou deixar vocês dois aqui. Conversem e quando acabar, estarei no corredor esperando.


O policial sai e fecha a porta.


Adriano ( chorando ) - Antes de qualquer outra pergunta, eu tenho que te  perguntar: você me amou um dia?


TRILHA SONORA: INSTRUMENTAL TENSÃO 


Cristina - No começo, eu tinha ódio de você e o meu plano era matar você e os outros sócios. Mas o tempo passou e eu comecei a te amar mas toda a vez que eu me lembrava de meu pai a raiva entrelaça no meu sangue. Eu pensei e pensei e decidi fugir com boa parte de seu dinheiro. 

Adriano - Mas o veneno que eu bebi hoje, foi você?

Cristina - Não. Eu juro, não foi eu. 

Adriano - Eu te peço mil perdões por ter ajudado o seu pai naquele dia. ( cortado )

Cristina - Eu te entendo. Eu não tenho ódio de você, só um pouco de raiva e tristeza. Mas também amor. Eu te amo mas ainda tenho que ter um tempo para pensar.

Adriano - Não pense, age.


Adriano se levanta e beija Cristina.


Corta para/


CENA 7 HOSPITAL/ INT. / QUARTO ONDE GLÓRIA ESTÁ/ DIA


Glória está deitada na maca, recebendo remédios na veia. A porta se abre, sem fazer barulho. Paulínia entra. Close nas mãos da mulher, que está de luvas. Glória acorda.


Glória ( assustada ) - Paulínia? 

Paulínia - Ah minha querida. Tudo bem?

Glória ( assustada ) - Pare de ser cínica. Você tramou contra a minha vida. E eu também sei que você tramou contra a vida do meu filho. Você fez tudo o que pôde para acabar com a minha vida e ainda pergunta como eu estou? Ah, seu nível de decência está enterrado a mais de mil quilômetros abaixo do mar.

Paulínia - Eu? Eu não tramei contra ninguém. Ah amiga, realmente as traições do Paulo não deixaram você com um psicológico tão normal como antes. O seu nível de estresse está fazendo com que a sua cabeça crie fantasias. 

Glória - O tiro que eu dei no Paulo, tinha que ter sido em você. Você é baixa, rancorosa, cínica e ainda tenta me matar. Ah. 

Paulínia - Você não está bem. Literalmente não está bem. Você precisa ser internada logo. Em um hospício, bem longe daqui, acho que um lá na Amazônia.

Glória - PARA! Eu vou gritar e os médicos vão te prender aqui. Eu já falei para a polícia que você me deu aquele tiro.

Paulínia ( Ri ) - Você não conhece, Glória. Este andar todo está trabalhando pra mim. Pode gritar o mais alto que quiser mas não vai funcionar. E como está sedada, eu vou te matar.


Glória tenta se levantar mas não consegue. 


Paulínia - Viu, querida? Nem para levantar você presta. 


Paulínia pega um travesseiro e caminha na direção de Glória. Paulínia põe o travesseiro sobre a cabeça de Glória e começa a sufocar a mulher. No momento, um policial entra no quarto. 


Policial - Pare o que você está fazendo agora. 


Paulínia solta o travesseiro e anda um pouco para trás. 


Paulínia ( assustada ) - Eu só estava ajeitando o travesseiro da minha amiga. 

Glória - É mentira, ela que deu o tiro em mim. Pode prender ela. 

Policial - Você está presa, dona Paulínia de Albuquerque. 


Close em Paulínia nervosa. 


Corta para/


CENA 8 CLÍNICA MÉDICA/ INT. / DIA


Adriano e Cristina beijam.


Cristina ( surpresa ) - Isso significa?

Adriano ( alegre ) - Sim, sim e sim. Eu te perdoou e quero te namorar, quem sabe, até casar.

Cristina - Oh meu amor. Eu te amo e sempre te amarei. 

Adriano - Promete que nunca vai me largar?

Cristina ( beija Adriano ) - Prometo.


Os dois se beijam.


Corta para/


CENA 9 RODOVIA BR-116/ EXT./ TARDE|DIA


Juliano, Leonardo e diversos policias estão olhando um carro todo quebrado. O carro está irreconhecível. 


Leonardo ( estranhando ) - Eu não tenho certeza que foi esse o carro.

Policial - Realmente. Irreconhecível. Ele arrancou a placa. 

Juliano - Já sei. Olhem o número do sachi. Lá encontraram. 


Outro policial se aproxima, com um tablete na mão. 


Outro policial - Pela placa informada, o carro que bateu em vocês vieram nesta direção mesmo. 

Leonardo - Então esse é o carro. Verifiquem quem é o dono e descobriram o assassino. 


Corta para/

1 SEMANA DEPOIS 


Corta para/


CENA 10 AEROPORTO/INT./ DIA


Uma multidão de pessoas, dentre elas repórteres, policias, curiosos e viajantes cercam uma pessoa. Alguns policiais pedem para as pessoas se afastarem e se afastam. No fim do caminho, José caminha em direção a saída. Com óculos no rosto e uma mala mão, o homem sai do aeroporto.


Corta rapidamente para a delegacia/ Int./ dia


Na sala estão José, sentado em uma cadeira, um escrivão mais ao fundo e o investigador Fernando de pé. 


Fernando ( sério ) - Seu José, seu José. O senhor nos enganou direitinho. 

José ( Ri ) - Neste país, com todo respeito, pode-se enganar até mesmo a polícia. Mas o senhor me descobriu e me chamou aqui. 

Fernando - Isso mesmo. Eu não ô chamei aqui para jogarmos conversa fora. 

José - Antes de qualquer pergunta feita por você, como que me encontrou ou até mesmo descobriu que eu estava vivo?

Fernando - Não foi fácil. Encontramos por acaso.

José - Acaso? Então foi por sorte ou um chute ?

Fernando - Não. Estamos investigando as duas únicas pessoas que sabem que você está vivo: a Paulínia e a Paula. Grampeamos os celulares das duas e por acaso descobrimos ligações e mensagens. O nome era outro... Carlos mas investigamos ao fundo e descobrimos que o Carlos é na verdade o José. 

José ( Ri ) - Estou impressionado como vocês foram fundo na investigação. 

Fernando - A polícia agradece. Vamos ao que realmente interessa: por qual motivo você fingiu a sua própria morte, como fugiu, o motivo e quem te ajudou?

José - Tudo começou no dia em que eu visitei o Paulo.


Closes alternativos no escrivão escrevendo e no José contando a história. 


José - Ele me mostrou a caixinha, que tinha em destaque a foto de todos nós sócios da Construtora. Tempo depois o Paulo foi morto por um carro preto que até agora a polícia não encontrou o carro e nem o dono. Dias depois eu recebi a mesma caixa, com as mesmas coisas. Eu não pensei duas vezes: comecei a bolar um plano para fugir do país e fazer com que todos pensassem que tinham me matado. Eu falei com a Paulínia e com a Paula, separadamente e as duas me ajudaram a comprar o hospital. As duas me ajudavam com dinheiro, hospedagem e por aí vai e foi assim que eu fugi do país e não fui morto, até agora, né?

Fernando - Sua história bate com a nossa conclusão sobre a Paula: ela desviava dinheiro da Construtora, tentando ajudar um garotão, que no caso, era você. 

José - Seu investigador, eu fiz tudo isso por medo de ser morto por alguém. Entende?

Fernando - O medo nos faz fazer coisas que até nós mesmos duvidamos. Mais tarde voltamos para a reunião geral, com todas as suspeitas dos assassinatos.

José - E eu sou suspeito? 

Fernando ( Ri ) - Você só ficará sabendo na hora certa.


Corta para/


ESTAMOS APRESENTANDO 


QUEM É O ASSASSINO?


TERÇA FEIRA EM PÁGINAS DO AMOR:


Fabiana e Larissa têm uma briga feia, causando um acidente.


Fabiana dá uma bofetada em Larissa, que revida. Então elas começam a se atracar, até que Miguel aparece e a segura. 


Miguel (Irritado) - O que está acontecendo aqui?


Larissa - É essa mulher que veio aqui me incomodar... Essa Fabiana só aparece para me incomodar, essa traidora!


Furiosa, Fabiana dá um passo para trás, porem se desequilibra e cai com a barriga no chão, começando a sentir fortes dores. 


Fabiana (Com a mão no ventre) - Maldita!


Percebendo a cena, Antonio aparece, e encara Larissa.


//

AMANHÃ EM...

O ENCONTRO:


[TV]


Jornalista - Hoje pela manhã começam as buscas por duas garotas que desapareceram há alguns dias!


Miguel - (Susto) O quê?


Ele pega o celular e olha as notícias do dia


Miguel lê uma notícia sobre as buscas das meninas


Miguel - Caramba!


SÓ AQUI NO RW 


VOLTAMOS A APRESENTAR 


QUEM É O ASSASSINO?


Corta para/ 


CLOSES DE SÃO PAULO ANOITECENDO


Corta para/


CENA 11 DELEGACIA/ INT./ SALA DO INVESTIGADOR FERNANDO/ NOITE


Na sala estão Glória, Leonardo, Juliano, Paulínia, Paula, José, Adriano, Cristina, Bruno, Danilo, o investigador Fernando e dois policiais. Todos de pé. 


Fernando - Eu chamei todos aqui para resolvermos estes crimes que aconteceram com o pai, o marido, o amigo, a esposa, conhecido ou até mesmo o companheiro de boate.

Danilo - Seu investigador, eu não fiz nada! Por qual motivo eu estou aqui?

Fernando - Danilo, você foi a última pessoa que conversou com a Yoná e salvou o Adriano. Ninguém mais que uma pessoa tão amiga dos sócios como você queria saber quem é o assassino.

Danilo - Verdade. Eu quero muito justiça. 

Fernando - Vamos começar lá atrás, quando a Glória descobriu que o Paulo traía ela com a Paulínia. A Glória quis fazer justiça com as próprias: atirou no marido infiel. 

Glória ( nervosa ) - Atirei sim mas agora eu percebo que o Paulo era uma marionete nas mãos dessa psicopata da Paulínia. 

Paulínia - Eu sou psicopata? Você atira contra seu marido, grita aos quatros ventos que iria matar cada um dos sócios e ainda diz que eu sou psicopata? 

Glória - Você...

Fernando - Acalmem. Depois de tudo se resoover vocês podem discutir. ( T ) Como a Paulínia disse, a Glória afirmou essa frase aos quatros ventos. E logo em seguida várias mortes começaram a acontecer. A Paulínia também tentou contra a vida da Glória diversas vezes. A Paula roubava dinheiro da Construtora e logo quando descobriram, ela ameaçou e tentou matar a Sílvia. O José sumiu sem deixar pistas e as mortes continuaram a acontecer. O Bruno brigou com a Sílvia um dia antes da morte dela. Danilo é filho de um homem condenado por causa dos sócios. A Cristina criou um plano para acabar com a construtora e seus sócios, por vingança. E o Fábio tentou matar todos da construtora mas ao se encontrar com o assassino das vítimas, foi morto. Exceto o Leonardo e o Juliano, todos vocês são as suspeitas para os crimes. 


Todos que estão na sala ficam em choque.


Paulínia - A Glória tem todos os motivos do mundo para querer matar todos os sócios. 

Danilo ( nervoso ) - Eu salvei o seu Adriano e sou suspeito de ser o assassino? 

Cristina - Eu jamais mataria alguém!

Paula ( P/ Cristina ) - Se enxerga querida, você tava fugindo do país com o dinheiro do bobão do Adriano. Se toca. 

Cristina ( P/ Paula ) - Falou a santa que matou a própria mãe. 

Fernando - Por favor, gente, fiquem quietos. 

Bruno - Todos sabem que eu sou verdadeiro. Se eu tivesse matado a Sílvia, diria na lata.

Fernando - Continuando. Cada morte ocorreram em um mês de diferença e mais: cada um que estava na foto foi morto da esquerda para a direita. O primeiro a ser morto foi o Paulo. Ele foi atingido por um tiro disparado pela Glória e foi parar em um hospital, recebeu a caixinha e no outro dia foi morto por um carro preto. A Yoná já desconfiava que existia um assassino, tentou fugir mas o assassino descobriu primeiro e a matou, também por um carro. A Sílvia brigou com a Paula e com o Bruno, que descobriu que a mulher o traía com o empregado, no outro dia apareceram mortos a Sílvia, o empregado e o Fábio, que era a principal suspeita da suposta morte do José. Já neste mês, Adriano bebeu um café e foi envenenado, por sorte o Danilo o salvou. Só faltou contar sobre a suposta morte do José. Ele fingiu estar se morrendo e pagou médicos e policiais para que o José Galisteu esteja morto e o Wagner Monter estar vivo, o motivo? Medo de ser a próxima vítima. Ele fugiu do país com ajuda da Paulínia e da Paula. Ele enganou as duas fazendo as acreditar que fugiria com ambas mas que no fim deu o golpe nas duas.

Paula ( nervosa ) - Você não me amava?

Paulínia ( nervosa ) - Eu fiz tanta coisa por você e vocês dois planejavam dar um golpe em mim?

Paula - Vocês também queriam da um golpe em mim. Falsa, interesseira. 

Paulínia - Falou a santa. Entre eu e você, você é muito mais hipócrita. 

José - Investigador, precisava realmente revelar isso?

Fernando - Precisava sim. Temos que terminar este caso e não sobrará pedra sobre pedra. O dono do carro sabia que o Leonardo e o Juliano sabiam quem eram as próximas vítimas e que também estavam a procura dele. Então ele tentou matar o Juliano e o Leonardo e ainda jogou o carro em um precipício. 

Danilo ( sério ) - Seu investigador, eu vi, antes do seu Paulo ser morto, o seu José conversando com alguém num carro preto, do lado de fora da construtora. 

José ( surpreso ) - Eu? Eu jamais...

Fernando - Isto mesmo, verificamos nas câmeras de segurança que o José realmente conversou semanas antes com esta pessoa. Mas não era o assassino.

Danilo - Mas como pode afirmar com tanta certeza?

Fernando - Fomos atrás e descobrimos que o carro não era o mesmo. ( P/ todos ) O verdadeiro carro não era daqui de São Paulo. O número do sachi nos ajudou muito. O verdadeiro dono do carro está aqui nesta sala.


TRILHA SONORA: INSTRUMENTAL REVELAÇÃO 


Todos que estão na sala se chocam.


Fernando - Pelo assassinato de Paulo Rodrigues, Yoná Ribeiro, Sílvia Soares e pela tentativa de matar Adriano da Mata, você está preso... Danilo Mendes.


Todos se chocam com a revelação. Dois policias seguram Danilo.


Danilo ( surpreso ) - Eu não matei ninguém. 

Fernando - Matou sim! Por vingança por serem testemunhas contra seu pai. 

Leonardo  ( nervoso ) - Eu sempre confiei em você! Você é um monstro.

Fernando - Você mentiu para o Adriano, disse que tinha crescido em um orfanato e que tinha sofrido muito mas foi pura mentira! Ele cresceu no meio da família, desde pequeno com sede de vingança. Ele trabalhou, antes de ir para a construtora, em um ferro velho e foi lá que comprou este HB20, com intuito de se vingar de todos, com exceção do Adriano, pois foi o único que não testemunhou contra o Sebastião, passou anos conseguindo informações contra todos e no momento certo em que a Glória da um tiro no Paulo, ele começa o seu plano, deixando a principal suspeita como a Glória. O veneno que o Danilo colocou na bebida do Adriano era bem mais fraco e nem causava morte.

Glória - Você é um monstro! Fez tudo isso por uma vingança. 

Danilo ( nervoso ) - Por causa do testemunho mentiroso de vocês, que o meu pai se matou na cadeia. Eu odeio vocês. 

Fernando - Meu caro Danilo, seu pai não se matou... ele foi morto por alguém. Descobrimos que o policial que foi comprado para deixarem matar o seu pai, foi morto misteriosamente. Após a morte do Paulo, conversamos com todos os sócios vivos, com exceção do Adriano e descobrimos que todos foram pagos com 200 mil dólares. 

Adriano ( surpreso ) - Eu não sabia disso, José isso é verdade?

José - É verdade. Você acha que como fundamos uma construtora tão rápido? E mais: você era o único rico do nosso grupo. Um homem veio até nós e nos deu este dinheiro pedindo para testemunharmos contra o Sebastião Mendes.

Fernando - Seu Danilo, seu pai foi morto por alguém que supostamente, pagou os sócios. Você está preso. Podem levar. Dona Paulínia e senhorita Paula, ambas também estão presas por tentarem matar a Glória. 


Paulínia e Paula se chocam. E os policias seguram as duas.


Fernando - José, você também vai responder por falsidade ideológica e Bruno, você está livre. Glória, você vai responder por tentativa de matar o seu Paulo Rodrigues. 


Glória ( decepcionada ) - Está bem. Eu confirmo que atirei mas não matei.


Leonardo abraça Glória. 


Leonardo - Eu nunca vou te deixar, mãe.

Glória ( beija a cabeça de Leonardo ) - Está bem, meu amor.

Fernando - Vamos investigar agora quem pagou e quem matou o seu Sebastião Mendes.


Corta rapidamente para fora da delegacia/


Vê-se uma enorme explosão. Toda delegacia pega fogo. A imagem congela na explosão. Racha e trinca.






Palavras do autor : Queria agradecer a todos por lerem e me ajudarem a concluir esta obra. Obrigado ao blog e aos autores. Obrigado ao Jair Vargas, que fez este belíssimo trabalho da abertura, encerramento e logo. Nesta última cena faço uma pergunta a todos: Quem explodiu a delegacia ? 

Ah esta resposta só será respondida na próxima temporada, beijos e até a próxima.

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