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Por que, Pai? - Episódio 07

 

Por que, pai?




Continuação a partir do fim do último episódio: Casa de Stéfany/Quarto de Kika/Interior/Tarde


STÉFANY - Kika, presta atenção. A mamãe precisa que você vá lá na casa da tia Marlene. Aí você fala com ela que eu estou chamando ela aqui, que eu preciso que ela venha aqui. Entendeu?


KIKA - Sim. Pra chamar a tia Marlene aqui, porque você quer falar com ela.


STÉFANY - Isso filha, vai lá, com cuidado, faz esse favor!


Kika sai para chamar Marlene


Stéfany sorri esperançosa



Episódio 7


Cena 01: Casa de Marlene/Sala/Interior/Tarde


Kika chega à casa de Marlene, que a atende.


MARLENE - Oii Kika! Tudo bem?


KIKA - Eu estou bem!


MARLENE - Sua mãe está precisando de alguma coisa?


KIKA - Ela me pediu pra vir aqui e te falar assim que ela falou que está te chamando lá na minha casa.


MARLENE - Pra eu ir lá na sua casa?


KIKA - Isso. Pra senhora ir lá na minha casa, pra ela falar com você.


MARLENE - Mas ela poderia ter vindo aqui. Por que ela não veio? Ela falou?


KIKA - Não falou não. Mas ela tá presa no meu quarto, que meu pai trancou ela lá com a porta fechada.


Marlene se assusta


MARLENE - Presa? Vamos lá então. Meu Deus!


Marlene sai e fecha a porta


MARLENE - Vem Kika, dá a mão pra tia.


Cena 02: Casa de Stéfany/Quarto de Kika/Interior/Tarde


Marlene chega à casa de Stéfany e Kika a leva até a porta do quarto. Marlene bate na porta


MARLENE - Stéfany! Sou eu, Marlene!


Stéfany se levanta do chão e chega perto da porta


STÉFANY - Marlene, me ajuda! Conrado me trancou aqui. Me ajuda a sair daqui.


MARLENE - Ajudo. Mas como? Não tem chave aqui.


STÉFANY - O Conrado deve ter levado a chave.


Stéfany pensa


MARLENE - O que eu faço Stéfany? E se ele me pegar aqui querendo te ajudar? Que horas ele chega do serviço? 


STÉFANY - Vai chegar só mais tarde.


Marlene pensa


MARLENE - Eu vou tentar empurrar a porta, não fica atrás não.


Marlene tenta empurrar com força, mas não consegue.


STÉFANY - Melhor parar Marlene, você pode acabar se machucando.


Stéfany pensa


STÉFANY - Tive uma ideia, Marlene. Vai na despensa que lá tem muitas ferramentas do Conrado. Pega uma ferramenta pesada e tenta derrubar a porta. Pode derrubar, Marlene.


MARLENE - Tá bom.


Marlene vai na despensa.



Takes com imagens de Juliano, Fernanda e Marina perguntando sobre o pai de Juliano para caminhoneiros.



Cena 03: Lanchonete da Dona Líria/Tarde


Juliano, Fernanda e Marina se encontram para falar sobre as buscas por informações do pai de Juliano.


JULIANO - Perguntei para vários caminhoneiros, em vários postos, mostrei foto, ninguém conhece meu pai.


FERNANDA - Também não consegui nada.


MARINA - Eu também não. Mas ainda tem mais postos. A gente não pode desistir. Vamos tentar de novo.


JULIANO - Vamos tentar.


Cena 04: Casa de Stéfany/Quarto de Kika/Interior/Tarde


Stéfany está no quarto e Marlene chega do outro lado da porta com uma ferramenta.


MARLENE - Stéfany, peguei uma marreta grande e pesada, vou usar pra bater na porta.


STÉFANY - Tá bom.


MARLENE - Sai de trás da porta.


Stéfany sai de perto da porta


STÉFANY - Pode bater Marlene.


Marlene bate na porta com a marreta, acertando a maçaneta e o meio da porta.


STÉFANY - E aí?


MARLENE - Pera aí. Acho que já vai.


Marlene se cansa


MARLENE - Nossa, isso cansa.


Marlene volta a bater. Marlene faz muita força, acertando a porta em cheio, fazendo com que a porta caia. Stéfany se protege, e a porta não a acerta.


Stéfany consegue sair do quarto


STÉFANY - Obrigada, Marlene! Muito obrigada!


Stéfany se apressa


STÉFANY - Eu tenho que ir embora daqui, agora.


MARLENE - Você vai pra minha casa.


STÉFANY - Vou pegar tudo meu e da Kika e vou embora.


MARLENE - Eu te ajudo.


Stéfany pega suas coisas e de Kika, e vai pra casa de Marlene.


Cena 05: Casa de Marlene/Quarto de Juliano/Interior/Tarde


Marlene hospeda Stéfany e Kika


MARLENE - Vocês vão ficar aqui no quarto do Juliano. Podem ficar à vontade.


STÉFANY - O Juliano não se incomoda não?


MARLENE - Não, pode ficar à vontade.


STÉFANY - Marlene, eu vou arrumar um emprego. Aí eu vou arrumar uma casa pra mim e pra Kika.


MARLENE - Isso. Mas o tempo que você precisar, pode ficar aqui na minha casa.


STÉFANY - E, Marlene… eu não quero que o Conrado saiba que eu estou aqui. Eu quero ficar longe dele. Não quero ele perto de mim.


Marlene aconselha Stéfany


MARLENE - Olha, você deveria denunciar ele. Liga no 180 e denuncie. Eu vi na TV que quando a mulher é vítima de violência constante é melhor que ligue para o 180; mas se a violência está acontecendo no momento pode ligar para o 190.


STÉFANY - Eu vou denunciar ele, não tem outro jeito. Vou pedir medida protetiva.


MARLENE - Isso, faz isso.


Cena 06: Sorveteria/Noite


Gustavo e Lizandra estão terminando de tomar sorvete


GUSTAVO - Bom né?


LIZANDRA - Sim.


Eles terminam o sorvete, saem da sorveteria e caminham pelas calçadas.


Gustavo repara Lizandra preocupada


GUSTAVO - Você não quer contar o que te aconteceu?


LIZANDRA - Eu não quero falar sobre não.


GUSTAVO - Tá bom. Quando você se sentir à vontade pra falar, eu estarei disponível pra te ouvir.


LIZANDRA - Você, sempre atencioso.


Gustavo sorri


Silêncio


Gustavo olha nos olhos de Lizandra e questiona


GUSTAVO - Você ainda gosta de mim? Porque eu te amo. Te amo muito.


LIZANDRA - Eu gosto. Eu te amo também.


Gustavo pega na mão de Lizandra


GUSTAVO - Se a gente se ama, por que não ficamos juntos?


LIZANDRA - Minha mãe não acha que daria certo. Ela não apoia. Não gosto de contrariar ela.


GUSTAVO - Meu pai não te conhece, mas pelo que sei, ele não vai apoiar também nosso relacionamento, mas eu estou disposto a lutar pra ficar com você.


Lizandra se encanta, mas prefere não se envolver.


LIZANDRA - Eu vou indo.


Lizandra sai andando e deixa Gustavo sozinho.


Gustavo se entristece.


Lizandra já está longe, quando de repente ela para, se vira para Gustavo e corre em sua direção.


Gustavo corre de encontro à Lizandra.


Eles vão se aproximando, se olham apaixonados e se beijam intensamente.


Lizandra diz, após o beijo


LIZANDRA - Já que é assim, vamos lutar juntos contra tudo o que tentar nos separar.


Cena 07: Casa de Danilo/Sala de Jantar/Interior/Noite


Acontece o jantar da família de Danilo com a família de Lorena


IVONE - Você já pensou, Carolina? Nós, com essa idade, sendo chamadas de vovó? Pensa bem.


Carolina ri


CAROLINA - Somos jovens, não é mesmo? (Risos) Mas aconteceu né. Agora, seremos avós. O que mais pesou pra mim é que eles são muito jovens. Eles vão ter que criar muita responsabilidade.


DONA WILMA - Eles vão conseguir. Apesar da idade, a maternidade e a paternidade vão chegar e eles vão sentir.


RODRIGO - E eles terão nosso apoio também.


Rodrigo questiona a Carolina


RODRIGO - E o pai da Lorena? Nós não conhecemos ele.


CAROLINA - Eu me separei dele quando a Lorena tinha uns 10 anos. Ele tem outra família. Não se envolve muito na vida da Lorena. Ela costuma visitá-lo nas férias.


RODRIGO - Entendi. Eu, como pai do Danilo, pretendo ser um bom avô.


Lorena e Danilo se levantam


DANILO - Então, é sobre isso que queríamos falar.


LORENA - A gente gostaria de agradecer por todo apoio que vocês têm nos dado.


DANILO - Isso. A gente sabe que foi uma gravidez precoce, que nós poderíamos ter evitado, mas aconteceu, e hoje agradecemos a Deus pelo nosso filho.


LORENA - E tudo tá sendo muito mais fácil com a ajuda e o amor que vocês têm demonstrado.


DONA WILMA - É uma gravidez precoce sim. Por isso temos que apoiar muito mais. Nós não podemos deixar que vocês se virem sozinhos, o apoio familiar muda tudo. Nossa família é a nossa base.


RODRIGO - Vamos brindar?


Todos se levantam


IVONE - Um brinde a essa criança que está vindo.


CAROLINA - Um brinde à vida.


RODRIGO - Um brinde a nossa família.


Eles brindam


Cena 08: Casa de Bárbara/Sala/Interior/Noite


Bárbara está sentada no sofá, falando com Juliano ao telefone:


BÁRBARA - Aí amanhã você vai de novo com essas meninas procurar sobre seu pai?


JULIANO - Eu não vou com elas. Enquanto eu vou num posto, a Fernanda vai em outro e a  Marina em outro.


Bárbara se irrita


BÁRBARA - Eu estou nervosa com essa história. Você não vê que elas estão te ajudando só pra ter chance de ficar com você?


JULIANO - Nada haver Bárbara.


BÁRBARA - Tudo haver. Você deve está gostando, já deve até ter me traído com elas.


JULIANO - Você está percebendo como esse ciúmes está te mudando?


Silêncio


JULIANO - Depois a gente conversa, não quero falar com você assim.


Bárbara encerra a ligação


Sabrina chega na sala


SABRINA - Prima, se controla.


BÁRBARA - Dá um tempo, Sabrina.


SABRINA - Estou saindo, tenho um cliente daqui 30 minutos.


BÁRBARA - Tchau.


Cena 09: Casa de Juliano/Sala/Interior/Noite


Marlene, Kika e Stéfany estão na sala, quando alguém bate na porta.


Marlene olha pela janela e vê Conrado.


MARLENE - É o Conrado.


Stéfany se aflige


STÉFANY - Vou para o quarto.


Stéfany vai para o quarto com Kika


STÉFANY - Fica quietinha, filha.


Marlene abre a porta


MARLENE - Oi Conrado.


CONRADO - A Stéfany tá aqui? Cheguei e ela não estava em casa, e nenhuma roupa dela, e nem da Kika.


MARLENE - Não. Mas aconteceu alguma coisa?


Conrado mente


CONRADO - Não. Estava tudo bem. Quando saí de casa, ela e Kika estavam dormindo juntas.


Marlene finge que acredita


MARLENE - Ué? Aqui elas não estão.


CONRADO - Tá bom.


Conrado sai e Marlene fecha a porta.


Marlene avisa a Stéfany que Conrado já foi.




Takes de imagens:


Gustavo e Lizandra transam, e dormem juntos na casa dele.


Fred dorme com Marina na casa dela.


Sabrina faz programa com o cliente.


Stéfany dorme com Kika.


Bárbara chora de ciúmes de Juliano.




4 DIAS DEPOIS



Cena 10: Casa de Lorena/Sala/Interior/Manhã


Lorena e Carolina vão sair pra buscar André no aeroporto.


LORENA - Vamos mãe, daqui a pouco dá a hora e a gente tá aqui ainda.


Carolina fala do seu quarto


CAROLINA - Estou terminando.


LORENA - Demora não, meu irmão vai chegar cansado do vôo, imagina ter que ficar esperando no aeroporto.


CAROLINA - Tô doida pra matar a saudade do André.


LORENA - Eu também. Depois de tanto tempo que ele tá na Irlanda.


Carolina termina


CAROLINA - Pronto. Vamos lá.


Lorena e Carolina saem


Cena 11: Casa de Marina/Quarto de Marina/Interior/Manhã


Marina fala por chamada de vídeo com Juliano e Fernanda:


MARINA - Gente, vamos tentar mais uma vez.


JULIANO - Marina, eu desanimei. Já procuramos esses dias todos e não conseguimos nada.


FERNANDA - Eu também desanimei, mas acho que a gente pode tentar de novo.


JULIANO - Eu desanimei mesmo, meninas. Não sei nem como que achei que isso fosse dar certo.


MARINA - Só hoje, Juliano. Se não der certo a gente para. Eu penso que talvez pode ser hoje que a gente consiga.


Juliano pensa


JULIANO - Beleza então. Só mais hoje.



Marina, Fernanda e Juliano saem às buscas novamente.



Cena 12: Casa de Bárbara/Quarto de Bárbara/Interior/Manhã


Bárbara liga para Juliano e ele não atende.


Bárbara liga de novo. Juliano atende.


Conversa por telefone:


JULIANO - Oi.


BÁRBARA - Por que você demorou para atender?


JULIANO - Eu estou naquela mesma missão, de procurar sobre meu pai. O telefone estava no silencioso, eu só percebi a ligação na segunda vez.


Bárbara se irrita


BÁRBARA - Poxa, Juliano. Você só está vacilando comigo. Você não percebe?


JULIANO - Eu não percebo, porque eu não estou fazendo nada. Você está vendo coisas onde não tem. Eu não estou aguentando seu ciúmes.


Silêncio


BÁRBARA - Eu sei muito bem o que estou vendo.


JULIANO - A gente precisa conversar sério. Eu vou na sua casa hoje a noite.


BÁRBARA - Você deve está querendo se livrar de mim por causa daquela Fernanda ou daquela Marina.


JULIANO - Nada haver. Hoje a noite a gente se fala.


Bárbara desliga.


Cena 13: Aeroporto/Manhã


André desembarca e é recebido por Lorena e Carolina.


CAROLINA - Bem-vindo de volta ao Brasil.


Carolina abraça André


LORENA - Quanta saudade irmão.


Lorena abraça André


ANDRÉ - Não imaginam o prazer que é estar de volta. Quanta saudades do meu Brasil.


Eles caminham para fora do aeroporto


CAROLINA - E como que estava lá na Irlanda? Estava namorando?


ANDRÉ - Estava tudo bem. Eu estava namorando aquele menino que mandei foto aquela vez, mas terminei com ele já tem um tempo.


CAROLINA - E conta mais, e a Irlanda? Como é lá?


André conta sobre a Irlanda para Lorena e Carolina


Cena 14: Lanchonete da Dona Líria/Tarde


Marina, Fred e Juliano conversam


JULIANO - Consegui informação nenhuma hoje, de novo.


MARINA - Agora vamos parar né? Vamos ter que pensar em outro jeito de achar seu pai. Esses dias todos e nada.


FRED - E a Fernanda?


MARINA - Fernanda ainda não voltou.


Cena 15: Posto de Gasolina/Tarde


Fernanda procura informações do pai de Juliano num posto.


Fernanda liga para Marina:


FERNANDA - Marina.


MARINA - Pode falar!


FERNANDA - Já acabei aqui no último posto, não consegui nada.


MARINA - Uma pena.


FERNANDA - Fala com o Juliano. Vou desligar. Vocês estão na Dona Líria?


MARINA - Vou falar com ele. Estamos na Dona Líria.


FERNANDA - Tá bom, vou pra aí.


Fernanda encerra a ligação


Fernanda repara um grupo de caminhoneiros


FERNANDA - Não perguntei para aqueles caras. Vou lá.


Fernanda caminha até eles


FERNANDA - Com licença. Vocês conhecem esse homem?


Fernanda mostra a foto


FERNANDA - O nome dele é Antônio de Lima, de São Paulo. Ele era caminhoneiro. Essa foto é antiga, dele mais novo.


Os caminhoneiros respondem que não conhecem


FERNANDA - Obrigada!


Fernanda se vira pra sair do posto, quando um caminhoneiro a chama


CAMINHONEIRO - Ô moça! Eu conheço esse cara.


Fernanda se anima


FERNANDA - Conhece?


Fernanda caminha até ele


CAMINHONEIRO - Conheço. Mas não conheço como Antônio de Lima, conheço como Tony. Mas parece muito com o cara da foto.


FERNANDA - Só pode ser ele. Deve ser Tony de Antônio.


CAMINHONEIRO - Deve ser, provavelmente, Tony é o apelido.


FERNANDA - Quais informações você pode me passar sobre ele?


CAMINHONEIRO - Eu sei onde a família dele mora em São Paulo. Anota aí.


Fernanda anota


FERNANDA - Você poderia me passar um contato seu?


O caminhoneiro parece incomodado


FERNANDA - É que no caso de precisar falar de novo com você, eu tenho seu contato.


O caminhoneiro passa seu número de telefone


CAMINHONEIRO - Meu nome é Ricardo.


FERNANDA - Anotei aqui! Muito obrigada, moço! Vai ajudar muito um amigo.


O caminhoneiro sorri.


Fernanda sai do posto e liga para Marina:


FERNANDA - Marina! Fala para o Juliano que eu consegui. Se estiver certo, eu consegui o endereço da família do pai dele.


Fernanda sorri


A cena congela


Fim do episódio

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